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História O destino e suas fases - Capítulo Único


Escrita por: howlthemagician

Notas do Autor


Oi!
Bem, estou tentando unir algumas crenças sobre espírito, a idéia de almas gêmeas, destino e algumas outras coisas, em um universo alternativo, então espero que venha alegrar quem chegar a ler!

Boa leitura

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

Abri meus olhos sem saber onde estava. Era escuro, mas estranhamente havia uma pequena estrela luminada sobre minha cabeça que me permitia enxergar meus próprios passos.

Eu não sabia onde estava, ou o porquê de estar ali, eu somente sentia que estava indo pelo caminho certo, passando por corredores e escadas, magicamente sem tropeçar ou cair.

Mal percebi quando alguém dirigiu a palavra a mim, pois estava ocupado a pensar quem raios eu era? Não me lembrava.

“Olá, pequena estrela.” O desconhecido me disse, fazendo com que eu reparasse que estava em minha frente, usando as roupas como as de um piloto da aeronáutica, com um pequeno planeta acima de sua cabeça. Como aquilo era possível? Eu não sabia, mas não me importava, o que havia chamado minha atenção foram os dois grandes olhos acizentados a me olhar com ternura.

“Vamos, você não pode se atrasar.” Chamou abrindo a porta, deixando a claridade invadir meus olhos e me fazer segui-lo. 

Um corredor branco enorme apareceu, com grandes quadros pendurados em sua parede.

“Argentina, Japão, Itália ou Gabão? Talvez na França, ou então na Holanda?” Parecia pensativo a dizer enquanto caminhava graciosamente pelo chão, fazendo ecoar alguns barulhos de seus sapatos, até emitir o som do estalo de sua língua, como se tivesse se decidido. 

“A Inglaterra é um bom lugar.” Sorriu “Deve ser perfeito dessa vez, não posso falhar.”

Curioso pelas palavras confusas e poéticas vindas do homem, tentei falar, mas de minha boca não saiu voz.

“Estrela, você sabe o que é a felicidade? Eu sempre quis a conhecer, eu ganhei dele a oportunidade, por isso essa sensação de euforia não irá perecer.”

Não compreendi, assim como não compreendi suas últimas frases, mas entendi que deveria entrar pela porta de tom azul claro quando ele para mim a abriu.

“Deixe-me ver, deixe-me ver.” Pegou algumas folhas acima de uma pequena mesa a qual ficava ao lado da porta, sorrindo ao ler o conteúdo, “Está tudo anotado, ele realmente sempre pensa em cada um dos detalhes.”

Caminhou pegando um pincel, que parecia ter algo especial… não sabia explicar. 

“Cabelos amarelos, olhos vermelhos, boca pequena, voz serena.” De alguma forma ele parecia criar forma, tonalidade e traços a meu rosto e corpo, checando em suas anotações se estava realmente o fazendo corretamente. 

“Sorria.” Pediu, e obedeci instantaneamente, o vendo também sorrir ainda mais.

Me levou até um outro corredor, este possuindo quadros em branco. 

“Engenharia, Pedagogia, Psicologia ou então Medicina?”

Conforme passávamos pelos quadros, imagens iam aparecendo nos mesmos, pareciam-se com… memórias? Sim, realmente parecia.

“São nove meses, de sensações diferentes, quatro estações, muitas emoções, são doze signos, qual deles você será digno?”

Ouvi alguns gritos e me assustei, recuando alguns passos. Preocupado, o homem colocou a mão sobre meu ombro me tranquilizando. 

“Não fique com medo, vai dar tudo certo, agora você precisa ir, não desista de ir, por favor.” Pediu me encorajando. “Quando alguém desiste, o paraíso se cala em luto.”

Relutante acabei por observar seu olhar tristonho, parecendo esperar pelo pior.

“Que lugar é esse? Quem é você?” Consegui dizer.

“Hum… qual seria sua religião? Talvez espírita, talvez cristão?” Pareceu pensar. “Eu não sei se posso te dizer com clareza, ou lhe dar alguma certeza, mas aqui é onde se cria, onde é memorizada toda sua vida.” respondeu. “Quem eu sou? Quem eu seria? Se estou aqui é porque faço parte de sua vida, mas agora vá, um dia voltaremos a nos encontrar.”

“Por que você tem um planeta sobre sua cabeça?”

“Ah, isso?” apontou para o pequeno planeta. “A Terra é a base, a estrela é a guia, devem estar juntas para possuir harmonia.”

Olhou com um tom preocupado. 

“Ande, não há muito tempo.” abriu a porta fazendo com que eu decidisse logo se iria entrar. 

“Não se esqueça, nós somos a morte, nós somos a vida, nós... Somos humanos.”

oOo

Acordei um pouco confuso, não me lembrando direito com o que havia sonhado. Olhei para o relógio vendo estar atrasado.

Rapidamente me arrumei, vestindo a roupa de meu trabalho, a de comissário de bordo.

Consegui surpreendentemente chegar no horário, vagando pelo aeroporto até chegar na aeronave certa, cumprimentando meus colegas de vôo, e chegando até o diretor do aeroporto que estava na cabine de comando. O que não entendi direito, havia acontecido algo?

— Bom dia, Kurapika.

— Bom dia, senhor Freecs.— Fiz uma breve reverência. — Está tudo bem por aqui?

— Mais do que ótimo, apenas estou aqui para apresentar seu novo superior, o piloto Chrollo Lucilfer.
 


Notas Finais


Nos vemos em breve!


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