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História O Destino nos aguarda - Hiatus - Família


Escrita por: denaili e tinocadosbts

Notas do Autor


Desculpa a demora pra postar e pelo capítulo ser curto pessoal!
Agora é com a @TinocadosBTS!!!

[Reescrito e revisado, 2018]

Capítulo 3 - Família


[Pedro]

Depois de um tempo, ela dormiu em meus braços. Sorri, dei um beijo na sua testa e sai com cuidado. Me despedi de meus "novos pais" e fui para casa.

Já eram nove horas da noite quando cheguei em casa e fui direto tomar banho para dormir.

Me deitei ainda com uma sensação boa, que não me deixou desde quando sai da casa de Sophie. Dormi assim, ansioso para vê-la no dia seguinte.

Dito e feito, a busquei em casa como todos os dias. Fomos para a aula e o dia passou normalmente até irmos embora.

- Então hoje é na sua casa? - me deu uma cotovelada.

- Sim senhorita! Finalmente vou te mostrar minha batcaverna - rimos e seguimos para o carro que nos levou para casa em dez minutos.

Chegamos e ela ficou boquiaberta.

- Você mora aqui? - quase gritou.

- Não, eu te trouxe para uma casa aleatória e agora a gente rouba ela - falo irônico e ela fica realmente confusa, me fazendo rir. Fui até o portão e coloquei a senha. Dei alguns passos, mas ela ficou parada. - O que foi? Não quer entrar?

- Nessa mansão? ‘Está de brincadeira com a minha cara? Eu vou quebrar alguma coisa - deu um passo para trás e eu fui até ela.

- Não veio aqui à toa. Entra, te garanto que não vai quebrar nada - Rio e ela não se mexe. - Se não vier, eu vou te carregar até lá dentro.

Estava óbvio que ela não gostou da ideia então correu para o meu lado.

- Por que estuda numa escola pública se pode pagar uma melhor? - Foi sua primeira pergunta.

- Porque não aguento pessoas mimadas e isso tem aos montes nas escolas particulares - reviro os olhos. - Além disso, eu tenho amigos de verdade agora. 

Sorri e passei o braço por seus ombros e ela grudou em mim. Eu sei que sua vida é bem mais simples que a minha, por isso não a trouxe aqui antes. Queria ganhar e dar confiança primeiro. 

- Vamos deixar ates coisas no meu quarto e a gente pode almoçar depois, o.k.? - ele concorda com a cabeça, olhando ao redor. Não conseguiu tirar os olhos da casa por um segundo sequer.

Achei suas reações engraçadas ao chegar no meu quarto. Confesso que só ele já era quase do tamanho de sua casa inteira, mas já estava acostumado e foi hilário vê-la sem palavras, até que se jogou na cama.

- Isso é tão macio! - gritou com a cara no travesseiro. - Parece que estou nas nuvens!

Ri e me sentei ao seu lado.

- Depois a gente fica aqui e faz o que você quiser, mas vamos comer primeiro - a puxo pelo braço, mas ela não solta meu travesseiro. - Por favor!

- Posso roubar seu travesseiro? - disse sem se mexer.

- Não! Agora a gente vai comer - com muito esforço, a puxo e separo do travesseiro, o que fez com que eu caísse com ela em cima de mim.

- O.k., eu vou comer! Mas me solta - riu e virou o rosto tentando olhar para mim. Fiquei com vergonha da situação e a soltei na hora, logo levantamos.

Fomos comer e não me surpreendi quando ela ficou boquiaberta com o cozinheiro e a comida que ele fazia.

O almoço foi muito engraçado, principalmente pelas caras que ela fazia comendo, falando que estava muito bom a cada pedaço que colocava na boca.

Fomos para o meu quarto e antes que pudesse fechar a porta, ela já estava em minha cama.

- Ei! Vai me trocar pela minha cama? - fingi estar ofendido.

- Claro! Ela é bem melhor - riu e se sentou, sem soltar o travesseiro.

- Assim você me magoa - passo por ela. - Eu jogo ping pong sozinho então. 

- Você tem uma mesa de ping pong? - gritou e largou o travesseiro, correndo até meu lado. - Me ensina a jogar? Por favor? - fez bico na minha frente.

- Promete não me trocar pela minha cama? - ela concordou. - Então eu ensino. Você vai ficar ótima porque vai ter o melhor professor do mundo!

- Haha - revirou os olhos, mas sorriu e me puxou. - Onde é? Onde é? 

- Aqui - foi minha vez de puxa-la.

Seus olhos brilharam ao ver a mesa e ela pulou de alegria. Ensinei como se jogava, mas ela errava tudo, até que fui para o seu lado.

- Escuta aqui. Não se segura a raquete assim. Eu já disse - pego em seu pulso. Arrumo seus dedos e arrumo sua mão na raquete, colocando a minha sobre a sua. - Aqui. Faz assim que você acerta. Entendeu?

- Entendi... - falou baixo.

- Vai, tenta.

- Mas...

- Tenta! - sorrio e pego a bolinha.

- O.k., o.k.... - joguei a bolinha e a ajudei a acertar.

- Viu? É fácil. 

- É mesmo... - falou mais baixo ainda. Ia perguntar o motivo, até que percebi que estava colado nela. Soltei sua mão e me afastei, meio rápido.

- Desculpa, eu nem percebi - rio fraco.

- Não tem problema - já estava no seu tom normal.

Depois daquilo, resolvemos desistir e ir assistir alguma coisa. Era de terror, mas acho que eu me assustei mais do que ela. Passamos o tempo com várias coisas aleatórias e sua reação para minha casa era cada vez mais engraçada. Decidimos colocar música num volume não tão baixo, mas não esperávamos que a consequência seria aquela.


Notas Finais


Desculpa os erros de escrita e a demora pra postar!
E como sempre, um beijo pra quem quiser!
Falouuuuuuu


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