História O deus da nova revolução - O Deus servo e a sua mestre

Flashback on:
Ano de 1980

A praticamente 6 anos que trabalho nesta mansão, pertencente a familia Usami, uma poderosa familia da alta classe japonesa. Faço as principais atividades da casa: comando os chefes da cozinha tal como as empregadas da limpeza e sou o mordomo pessoal e braço direito do dono da casa, Fuyuhiko Usami. Ele era o único que sabia da minha...condição especial e quando me mudei para o Japão recebeu-me de braços abertos.
-Menino Ahikiko, posso entrar? -perguntei, tocando a porta do seu quarto.
Silêncio.
-Tipico-pensei.
Abri a porta do quarto e possei o tabuleiro com o pequeno almoço.
-Por favor menino,têm comer pelo menos o pequeno almoço.
-Não tenho fome- respondeu friamente,enquanto escrevia no caderno.
-Oiça, aconteceu alguma coisa com o menino Haruhiko?- Insunei, servindo-lhe o café.
Os dois eram meios-irmãos,sendo Haruhiko o mais velho. Pelo que entendi, O senhor Usami traiu a sua esposa ( a mãe de Ahikiko) com outra senhorita. Os dois são como o rato e o gato, sempre se metendo em brigas. Maior parte das vezes, Ahikiko era o passivo e deixava as coisas passar, como roubar brinquedos entre outras.
-Não, não foi isso-respondeu.
Uma mentira, eu sabia.
*Toc, Toc*
-Satoshi-san, o senhor Usami requere a sua presença no escritório-informou-me a empregada da mansão.
-Já vou.- disse.
Aqui estou novamente, neste escritório.
- Senhor Usami, porque razão me chamou?
-Vá la Satoshi, conheço-te há tanto tempo chama-me apenas Fuyuhiko.- riu-se -Mas a razão pela qual te chamei é porque tenho um assunto importante para discutir contigo.
-E o que será?
-Eu adorei ter te aqui, mas infelizmente terás que te mudar.
Engoli a seco, nervoso.
-Não stresses séras enviado para o sítio melhor- disse, levantando-se e olhando pela janela.
-Para onde?
- Uma familia economicamente estável e mais poderosa que a nossa-terminou.
No dia seguinte, despedi-me de todos os funcionários e dos meninos Ahikiko e Harukiko.
Um táxi veio me buscar e levar-me para a minha nova "casa".
Agradeci ao taxista, e ao chegar ao portão fui recebido por duas empregadas da mansão:
-Bem vindo, Senhor Satoshi-disseram em coro, pegando nas minhas malas e guiando me pela casa.
Era uma mansão tipicamente japonesa, com quartos e corredores largos e a tradicional sala de chá.
-Satoshi-san, ainda que bem que aceitou o meu convite- cumprimentou me com uma vénia.
- Obrigado,por me receber- agredeci o jeito mais cortês que consegui.
-Bem, acho que melhor ires diretos aos assuntos- disse,sentando-se.
-Não se preocupe, não me importo de começar a servir hoje- respondi imediatamente, habituado a mesma pergunta de outros mestres.
-Pois Satoshi-san, mas sabes não me irás servir a mim-respondeu um pouco embarassado.
-Então a quem?
-Como sabes a familia Miyazono, guarda o youkai de familia, aquele que em cada geração nasce com o sangue de humano e demonio. Quando soube das tuas habilidades achei, que pudesses proteger a minha filha-explicou.
- Entendo- respondi.
-Bem, então acho que a devias cohecer.
Ao me aproximar podia ouvir uma melodia suave. O mestre abriu a porta.
-Satoshi-san esta é a minha filha, Kaori Miyazono- disse apontando para um rapariga sentanda no piano.
A rapariga tinha uns 13 anos, cabelo loiro que lhe dava pelas costas, uns olhos azuis e uma pele branca reluzente.
Ela levantou-se e dirigiu-se a mim, olhou me de alto a baixo e finalmente disse:
-Pai. é ele suposto ser o meu secret service- perguntou.
-Sim.
-Mas, ele é da mesma idade que eu! Pensava que os secret service eram homens mais maduros.
-Kaori-chan, não sejas rude- exclamou. -Bem vou vos deixar a sós para ser conhecerem- disse, saindo do quarto.
-Em minha justificação Kaori-san, também pensava que iria servir alguém mais adulto- respondi com um pouco de malicia.
-Estás a torçar de mim? -exclamou irritada.
-É melhor preparaste, vai ser um desafio duro-disse, saindo também.
Fiquei encarregue de toda a educação de Kaori-san. Apesar do corpo de lady dela, Kaori-san era completamente desastrada e um pouco cabeça tonta.
-Ah estou exausta- disse, esticando as pernas na mesa de chá.
-Por favor, não deu nem para suar.
-Baka! -respondeu, pondo a língua de fora.
-Não precebo o que a Lady Kaori têm talento para.
-Essa é facil, o que eu gosto mais é da música.
-Música- perguntei pestanejando.
- Claro, se eu podesse a única coisa que eu faria era tocar. As outras coisas que tenho que aprender não me interessam muito- respondeu, bebendo o chá.
Não tinha nada a dizer,apesar de só a ter ouvido a tocar uma vez, acreditava que a sua música era algo....especial.
Passei assim os meus dias, cuidando dela como seu mordomo e professor.
Um dia na hora do chá, Lady Kaori entrou de repentante no salão com uma expressão de felicidade.
-Satoshi, faz as malas. Nós vamos mudar-nos para a Mansão Ayakashi Hall.
-O quêeeee?