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História O deus da nova revolução - O amor muda-nos


Escrita por: Lost_in_the_sky

Notas do Autor


Vou ser franca, acho que este é o melhor capitulo que já escrevi. Vai ser uma viajem de sentimentos por isso preparem os lenços.

Capítulo 12 - O amor muda-nos


Fanfic / Fanfiction O deus da nova revolução - O amor muda-nos

Continuação.
-O quêeee?
-Vamos mudar-nos os dois, por isso faz as malas-exclamou, tão entusiasmada que quase se engasgava no chá.
-Mas como uma coisa dessas acontece tão rápido e porque é que eu tenho que ir? -perguntei pasmado.
-Os meus pai deram me autorização para me mudar, lá condição que arranjasse um agente do secret service.
-E quem é o teu agente?
-Tu, lógico.
Agora foi a minha de me engasgar.
-Porque eu?
- Tu és um Deus! Que melhor proteção podia haver, além disso, o meu pai queria ver como te comportavas comigo e segundo ele, passaste o teste-disse fazendo um "Ok "com o dedo.
Não sei se devia estar zangado com o seu pai por me ter enganado ou com ela por não me ter dito nada.
-Não tenho opção, pois não?
-Nem por isso- sorriu.
No dia seguinte, com as malas prontas, lá nos mudamos.
A Mansão Ayakashi era bem melhor do que eu pensava e bem mais avançada para aquela época.
No hall de entrada, um homem negro de expressão dura entregou me um par de luvas negras para eu usar. Segundo ele, era para provar que eu fazia parte do "Secret service" e depois estranhamente bateu com a cabeça na parede, assustando Lady Kaori.
-Não se preocupe, ele só faz isso quando está nervoso com pessoas novas- um jovem de terno, nos abordou. -Sou Miketsukami Soushi, e vôces devem ser os novos residentes.
- Prazer, sou Kaori Miyazono- Lady Kaori apresentou-se, apertando mãos com ele- Vês Satoshi, era assim que imaginava o meu secret service.
-Lamento não ter alcançado as suas preferências, Sou o Satoshi, do secret service- Apresentei-me.
-Bem, acho que devem querer ir aos vossos quartos- disse, afastando-se.
-Espera! Não podemos ir ainda, temos que ir ao Shopping!
-Shopping?
-Claro, há muitas coisas que ainda me faltam- disse, pegando na minha mão e me puxando.
E assim estivemos 3 horas no shopping! , e eu, como o burro de carga tive que levar tudo.
-Não há melhor coisa, do que ir ao shopping num sabádo, não achas Satoshi? - Disse, me encanrando.
-Claro que não! -respondi num tom sárcastico.
-Olha, tantos patos! -exclamou, quando passavamos por uma ponte.
-Parece que nunca viste patos!- disse, aborrecido pela sua falta de elegancia.
-Por acaso, nunca.
-O quê, como?
-Sabes as familias descedentes dos demonios, guardam os seus youkais como um tesouro, fora dos olhares de todos e bem, em isolamento.-respondeu com alguma tristeza- Sinto me priveligiada por ter nascido numa familia tão respeitada, mas também quero ver as coisas como os outros, por isso fiquei bastante feliz por ter um secret service como tu.
-Como eu?
- Sim, tu és uma pessoa muito viajada. Viste tantos lugares e tantas pessoas. Como eram? -perguntou-me, um brilho nos seus olhos.
-Isso foi há muito tempo, mesmo que me recordasse, tenho a certeza que já mudaram muito. Mas não perigoso ir contra as ordens da tua familia?
- Não me importo, estou farta de ter que ser o modelo que eles querem. Quero ser eu mesma, fazer coisas éstupidas como...saltar de uma ponte.-disse, subindo para a borda.
-Estás louca?
-Vê só, Satoshi- disse, saltando para água. A primeira pensei que ela tinha se afogado, mas depois voltou a superficie.
-A água está ótima.
Sem opção, saltei também, provando a água gelada de Fevereiro.
-Satoshi-kun! -ela começou a rir-se. Olhando para a minha cabeça, notei que tinha um pato em cima dela.
A partir de aí, começei a vê-la com outros olhos. Kaori apesar de estar presa, a maldição da sua familia, agia como ela mesma,desafiando o seu destino e lutando por ele. Coisa que eu nunca fui capaz.

Lentamente a nossa relação passou para o Romance. Coisas como ir ao cinema ver um filme terror e dar-lhe a mão para a assegurar ou aninhar-se em mim quando tinha frio, tornaram-se mais frequentes. Fiquei contente por ela me admitir como seu amante e servo, embora ás vezes fossem dificil controlar as duas.
-Como foi o seu dia, Lady Kaori?-perguntei, enquanto caminhavamos de volta para a mansão.
-Bom, sabes ouvir dizer que a escola vai ter um festival de desporto, vais me ver, não é? -perguntou, instusiasmada.
-Claro que sim-respondi.
De repente, uma lamina vinda de nada tentou atacar-nos, com sorte pude proteger a Lady Kaori antes que se a acertasse.
-O que foi isso? -perguntou no chão.
Ao nosso lado estava um bilhete com um estampo em forma de gota de sangue. Peguei no bilhete e li-o:
"Se queres que a tua Dama Kaori viva, vêm ter comigo ao telhado da Mansão Ayakashi, não te atrases Deus". Tremi ao lê-lo.
Na mansão Ayakashi:
-E foi isso que aconteceu- disse, explicando ao Miketsukami a nossa situação.
- Uma gota de sangue disses,-murmurrou pensando. -Têm cuidado, essa é marca de assinato de um grupo de mercenários que assinam pelo dinheiro da cabeça.-avisou-me.
-Não me interessa, não vou deixar que eles toquem na Lady Kaori.
-Satoshi, espera não vás. Deixa-me ir contigo, eu posso transformar-me num leão e derrotar-lo - implorou, referindo-se a sua forma de youkai, em que ela podia ser transformar em tudo o que quissese.
-Não! É muito arriscado, fica aqui. Eu já volto são e salvo, prometo. -disse, beijando-lhe a bochecha.
Ela tentou me seguir mas, Miketsukami agarrou-a, pedindo que ficasse ali.
No telhado:
-Então mercenário, acorvadaste-te.
- Nem por isso- disse, aparencendo detrás de mim.
Rapidamente defendi a sua espada, segurando-a contra ele.
-Porque procuras a Lady Kaori?
- perguntei em fúria.
- A sua cabeça têm um belo preço e se conseguir a tua terei um aumento ainda melhor- respondeu sem qualquer sentimento.
Ele era um bom lutador, a cada ataque parecia que a sua velocidade aumentava.
Exausto, cai a meio do combate.
-Que pena, esperava mais de um Deus. Parece que sem regalias, eles não valem nada mesmo- riu-se, levantando a lámina, pronto para me exectutar. Fiquei a espera da dor fatal, mas não veio em vez um som de dor de alguém que eu conhecia demasiado ouvi-se por todo o telhado.
-Lady Kaori! -gritei, segurando no seu corpo ensaguentado. -Porque fizeste isto, idiota?
-Não te podia deixar assim, idiota- gemeu no meu braço.
-Mas e os teus sonhos comk querias viajar e conhecer o mundo tudo?- gritei-lhe, a minha vox quase rouca.
-Esse sonhos não valem nada se não estiveres comigo. Satoshi, a culpa não é tua. Tu próprio sabes como o mundo é cruel e duro e eu acredito que um dia conseguias mudar-lo com o teu poder.-respondeu, um pequeno sorriso no seu rosto.
Chorei,Chorei pela primeira vez em tantos séculos. Aqueles sentimentos, raiva, que guardei por tanto tempo, a sair de cada lágrima. O corpo de Kaori já não se mexia mais. "Não te vás ainda não te pude dizer-te a verdade, que eras única que eu amava" pensei.
-Não vales a pena matar- O mercenário disse, saindo daquele telhado.
No meio daquela chuva, levantei-me, limpei as lágrimas e gritei:
-Eu prometo que vou mudar este mundo todo, vou recolher o maior número de ragalias e ninguém me vai parar, ouviste? - disse apontando para o céu.
Nesse dia sai da mansão Ayakashi com a minha nova missão, por ela eu vou viver.


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