História O deus da nova revolução - Capitulo 2: O começo de uma nova journada

Corri como uma desvairada pelas ruas escuras de Novembro.Sempre odiei o Inverno, o frio e a escuridão,ainda me assustam apesar de já ter uns 20 anos.Mas eu sabia que teria de passar por isto quando me tornei enfermeira,mesmo assim,continuo a odiar os turnos da noite.

Perdida nos meus pensamentos,não notei a figura que me seguia,até que um estrondo me tirou do meu transe. Institivamente, encostei a um candeiro,como se aquela luz fosse o meu único réfugio.
-Quem...quem está ai?-perguntei com a pouca coragem que tive. Ninguém respondeu.Fiquei parada,a esperar por um sinal que me disse que podia avançar. Quando me mexi, o meu preseguidor mostrou-se. Um monstro enorme,verde, com braços musculados,também verdes, e o mais aterrorizante, o seu corpo coberto por olhos.Corri,corri até que o meu corpo não pudesse mais,mas era inutíl o monstro estava cada vez mais próximo.Depois como nos filmes de terror,cai,ficando cara a cara com ele.
-Vou morrer!-pensei enquanto choramingava por ajuda.
Naquele momento,como se fosse um raio, só pude ouvir outro estrondo e um grunhido de dor do monstro. Abrindo um olho vi diante de mim,um rapaz com uns 12 anos e como ide de explicar? .
Ele tinha uma aura tão...gloriosa. Parece estranho mas era como se ele emitesse uma luz própria.
-Com que então, têns estado aqui todo este tempo?-disse sem perder a postura.
Vaguei com olhar à procura do monstro, descobrindo que ele tinha sifo atirado para o outro lado do quarteirão!
O monstro levantou-se e tentou,ataca-lo mas ele desviou-se.
-Não fiques parada,corre!- gritou-me.

Talvez pelo choque,talvez por causa do medo, o meu corpo recusou-se a andar então só pude ficar alí a contemplar a luta.
O monstro mandou-lhe um golpe fortissímo,fazendo aterrar a minha frente.Pela primeira vez, ele virou-se e olhou para mim de alto a baixo,juro que por um segundo,pude ver um sorriso na sua cara. Não sei que tipo de efeito aquele olhar teve sobre mim que começei a sentir-me tonta e a minha visão a desaparecer.
-Hás de servir.- foram as ultimas palavras que ouvi,antes de desmair.