Notas do Autor
Estou tentar postar o maior número de capítulos possiveis antes dos testes,por isso aqui está.
Capítulo 4 - Capítulo 4- Os deuses são cruéis.
Fui para casa de cabeça abaixada, a oba chan ainda tentou convencer a comer alguma coisa, mas eu não tinha apetite para nada. Um deus e eu,sou a sua arma?. Como era isto tudo possível? e como vou eu contar isto ao irie-kun?. Não, não eu vou ter com ele amanhã e resolver isto tudo, até ai só tenho de impedir que o irie-kun veja esta marca no ombro.
Então no dia seguinte, levantei- me e preparei me para ir para o hospital. Quando chegamos despedi-me do Irie-kun (como ele é médico,nós os dois trabalhamos no mesmo hospital). Ao chegar fui recebida por um monte de caras preocupadas, que me rodearam.
- kotoko,hoje o que se passou ontem. Estás bem?- perguntou-me o moto chan, um amigo do curso de enfermagem.
-Sim, não te preocupes foi só um acidente- disse tentando assegura-lo
-Irie san - chamou-me a chefe de enfermagem- Vaí ao piso 3 e prepara o quarto 200,para o novo paciente.
-Sim- disse dando um "tchau" para o moto chan.
Subi ao piso, abri a porta do quarto, e começei a fazer a cama de lavado. De repente veio uma corrente de ar,que levou o lençol a voar.
- Aqui têns, tem mais cuidado- disse uma voz,esticando-me o braço com o lençol.
- Ah obrigado- disse pegando no lençol,dando de cara com O Satoshi.
- Ah como é que entraste aqui?, os quartos são podem ser abertos por cartão eletrónico-berrei-lhe
- Um dos enfermeiros posou o cartão no balcão, então eu peguei- respondeu
-Tu sabes que isso é roubar?- perguntei, incrédula
- Eu ia devolver-lhe mais tarde-Disse
- De qualquer jeito,ainda bem que estás aqui, quero pedir-te algo- afirmei lembrando do que prometi hoje.
- O que?
-Quero que me livres de ser a tua regalia- disse de um jeito arrogante
-Não- disse diretamente
- E porque não?
- Porque eu não quero.
Que tipo de resposta era esta!
- Ainda por cima, se consegui uma regalia tão rara porque haveria de largar- disse friamente.
*toc toc* - Enfermeira irie,está ai-
- Ah já vou,só um minuto- respondi- Esconde-te ninguém pode saber que estás aqui!- sussurei-lhe
- ah estou a ver que já preparaste tudo- disse o meu outro colega keita, entrando pelo quarto com a paciente- Bem ela esteve a fazer quimioterapia durante estas horas por isso, precisa de descansar, ajudas a pó-la na cama?
Deitamos-la cuidadosamente na cama e cobrimos-la.
- Ainda está fraca, conto que possas dar-lhe um traquilizante para dormir,certo?- perguntou-me,sorrindo
-Claro que sim, não te preocupes- assegurai-lhe
Uma das coisas que odeio também, é dar injeções,nunca fui boa por muito mais que tentasse.
- Precisas de ajuda? -perguntou-me o satoshi, saindo do seu esconderijo.
- E o quê,que tu sabes sobre dar injeções-disse sentindo me superior.
- Acredita,consiguo fazer um melhor trabalho que tu.
Sem dar conta, ele tirou-me a agulha da mão e com um rápido movimento, injetou-lhe o tranquilizante. O mais incrível é que apesar da rapidez, ele fez apenas uma pica mínuscula, como se fosse um sugerião.
- Estás mais convencida, da minha divindade-perguntou- me
- Um golpe de sorte- disse cruzando os braços.
O resto do dia passou depressa, ele ia me seguindo e ajudando-me. Tenho que admitir, mas ele têm muito jeito, sem falar da sua intelegência, ele até poderia vir a ser um médico.
Por volta das 17: 00,ele foi embora,dizendo que tinha alguns assuntos por resolver.
As 21:00,sai e dirigi-me a casa, a passar pelo parque,notei uma menina sentada num banco triste. Aproximei- me e ajoelhei-me para ficar da mesma altura.
- Então, que fazes aqui,está muito frio, devias voltar para casa,aposto que os teus pais devem estar preocupados- disse num tom gentil.
A menina levantou- a cabeça e aí é que notei. Ela tinha os mesmos olhos que aquela criatura.
-Eles não veêm,não é- ela disse , vai começando a transformar-se.
A menina,já, monstro pegou em mim, e á primeira pareceu querer me engolir, mas depois largou-me , deixando me cair do alto. Quando estava quase no chão, algo apanhou-me,por aquele odor eu já sabia quem era
- O que se está a passar-perguntei, apertando os meus braços ainda mais volta do seu pescoço.
-Ela foi contaminada pelo "Phantom- respondeu ollhando a criatura.
Possou me e depois disse:
-Preparada!
- Espera o quê?
-Sekki, kotoko!
Antes que pudesse reagir,senti o meu corpo desintergou-se e tomo uma nova forma. Estava presa uma éspecie de dimensão, de cor azul.
-Onde estou?
-Estás dentro da regalia- pede ouvir a voz do satoshi, distante.
- A regalia,um escudo
Satoshi começou atirar o escudo ao monstro, que não se conseguia desviar pelo seu peso. O monstro, estava ficar magoado e cansado pelos ataques.
-Espera, se continuares assim vais mata-la - gritei, estava presa na dimensão,mas podia ser tudo,como se fosse os olhos do Satoshi- Ainda a podemos salvar!
-Não podemos, ela já foi consumida, a única maneira de acabar com isto é destroir o Phantom
Aí Satoshi saltou, ganhando muita velocidade, foi contra ele, senti o escudo começar a brilhar.
- Não! -gritei- o escudo tinha passado pelo meio,cortando o monstro em pedaços.
-Reversa! Kotoko- ele disse, tirando me daquela dimensão e voltando para o meu corpo. Viu o monstro em pedaços na terra, juntamente com a menina. Senti lágrimas a escorrerem pelo meu rosto.
-Kotoko.-ele disse,calmamente,pondo a mão no meu ombro.
- Não me toques-gritei-lhe, tirando a mão do meu ombro-Como pudeste fazer isto, ela era só uma menina,podias ter la salvo!-mais lágrimas escorriam dos meus olhos.
-Acreditas mesmo, que é possível salvar toda a gente?- disse sem qualquer emoção.- Isso é apenas uma ilusão, neste mundo nem sempre todos sobrevivem e,é assim que é.
.- Mas...- incesti
- Nao há mais, os " Phantoms" tem de ser eliminados e não outra maneira,se não matar também os seus possuidores- aquela última frase parecia ter uma raiva especial dentro de si.
Ele virou costas e caminhou para longe. Aí só pude pensar, os deuses são todos tão crueis?