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História O dia em que o pinguinzinho ficou dodói - Pinguinzinho, tia Bete e um resfriado


Escrita por: sayan-girl

Notas do Autor


GENTE ME PERDOA mas esse plot foi tão lindo que não deu
E eu queria dedicar ele à Adria, porque ela anda meio jururu e eu quero vê-la bem feliz <3
Um beijo especial à Lívia, à Kamis, à Vitória, às Laris e à mozão <3


EU NÃO AGUENTO MINSEOK CRIANÇA VESTIDO DE PINGUIM, NÃO DÁ

Boa leitura <3

Capítulo 1 - Pinguinzinho, tia Bete e um resfriado


Fanfic / Fanfiction O dia em que o pinguinzinho ficou dodói - Pinguinzinho, tia Bete e um resfriado

Chanyeol estava nervoso.

Era quarta-feira, um dia em que conseguira uma folga do escritório para poder curtir um pouco em casa. Dispensara a babá e ficara encarregado de tomar conta do filho, já que não vinham passando tanto tempo juntos. No entanto, Minseok acordara todo molinho, reclamando de uma dor forte na cabeça e, ao colocar a mão na testa do pequeno, o pai constatara a alta temperatura da pele da criança. O termômetro marcando 38º só confirmava suas suspeitas.

- Eu tô dodói, papai? – E Minseok também parecia ter percebido sua situação, porque encarava o mais velho com um biquinho chateado. Naquela tarde, tinham combinado que o menino deixaria de ir à escola para poder sair com o pai. Com aquele imprevisto, não poderiam ir ao parque como era o planejado.

- Infelizmente sim, meu anjo. – Chanyeol respondeu, acariciando os cabelinhos lisinhos do filho, que choramingou, fungando baixinho.

- Mas e o nosso passeio, papai? A gente ia jogar bola e brincar de pique-esconde...

- Eu sei, amor, mas vai ter que ficar para outro dia. – O Park sentia o coração se partindo, porque ver seu pequeno à beira de lágrimas era doloroso. Buscou pelo celular no bolso da calça, apertando o número do marido na discagem rápida.

- Eu vou ter que ir no hospital, papai?

- Acho que sim, pequeno, mas eu vou ver com o seu papai o que a gente faz, ok?

Minseok assentiu, ainda com aquele bico todo amuado nos lábios, enquanto abraçava o pinguim de pelúcia que nunca saía de seus braços, enroladinho nas cobertas como um rolinho primavera. Chanyeol achava aquela cena sempre tão adorável que até entendia ser chamado de pai coruja, afinal, tudo que seu filho fazia era lindo demais a seus olhos.

O barulho da ligação em chamada já estava deixando-o agoniado, porque não sabia exatamente o que fazer, já que, na grande maioria das vezes em que Minseok ficara doente, Baekhyun estava por perto e tomava as rédeas. Quando já estava a ponto de desligar para tentar novamente, ouviu a voz do mais velho do outro lado da linha, fazendo-o suspirar aliviado.

- Amor? O que aconteceu? – Baekhyun parecia confuso, afinal, Chanyeol quase nunca ligava quando estava no trabalho, por saber que raramente poderia atender.

- O Minnie ficou doente, Baekkie. O que eu faço? – Tentou não soar desesperado a fim de não deixar o marido nervoso, porque com certeza era algo como um resfriado bobo, mas virava impossível a partir do momento que Minseok era sua maior preciosidade e o Park ficava nervoso com qualquer possibilidade de ver seu filho adoecido.

- O que ele tem?

- Febre, dor de cabeça e tá todo mole, fraquinho.

- Pode ser uma dessas viroses loucas que vêm pegando todo mundo por aí.  – O menor suspirou do outro lado da linha, se esforçando para manter a calma e não ficar preocupado demais com o filho. Chanyeol estava com ele, acabaria tudo bem. – A carteirinha do plano de saúde dele ‘tá numa pastinha rosa, no nosso armário, escrita Minseok. Tenta dar um banho frio nele, mas, se não conseguir, morno já ajuda um bocado. Depois leva ele ao hospital, eu encontro com vocês lá, vou pedir dispensa hoje.

- Tudo bem, amor. Obrigado. Até mais tarde.

Encerrou a chamada, vendo o filho com os olhinhos a ponto de se fecharem. Acariciou as bochechas cheinhas, sorrindo doce para ele, antes de afastar as cobertas e a pelúcia para pegá-lo no colo. Minseok abraçou seu pescoço e escondeu o rostinho ali, choramingando algo sobre estar com soninho.

- Você dorme no caminho, tudo bem, meu anjo? Papai me falou para te dar um banho geladinho e te levar ao médico. – Chanyeol sussurrou com toda a calma do mundo, porque sabia que o pequeno relutaria quanto ao banho frio e precisaria ter muita paciência para convencê-lo.

- Geladinho, papai? Mas eu ‘tô com frio... Não quero banho geladinho, quero banho quentinho.

- Eu sei, Minnie, mas é para amenizar essa febre, pequeno. Juro que vai ser muito rapidinho, papai vai estar lá com você. – Beijou a bochecha do filho quando ele o encarou com uma carinha chorosa. Achou que o pequeno fosse tentar contra-argumentar, mas sentiu-o voltando a esconder o rosto em seu pescoço enquanto se deixava ser levado para o banheiro.

Com calma, Chanyeol tirou o pijama do corpinho pequeno e entrou com ele no box. A primeira coisa que Minseok fez ao sentir a água fria em suas costas foi abraçar o pai, pedindo para sair dali, mas o mais velho se manteve firme, entrando debaixo da ducha gelada junto com o filho, de roupa e tudo. No entanto, nem ficou muito tempo com o pequeno ali, porque também não era fã daquela tortura e tratou de retirá-lo depois de alguns minutos quando achou que já estava bom.

Enxugou-o com carinho e ainda conseguiu arrancar uns risinhos dele quando brincou de esfregar a toalha nos cabelos molhados, os dois fazendo um pequeno pique-esconde: Minseok se escondia debaixo da toalha e Chanyeol fingia procurá-lo, divertindo-se com a gargalhada gostosa do filho que caçoava do pai por não tê-lo achado.

Enrolou-o no roupão, levando-o para se vestir no quarto, aliviado por ver o pequeno um pouquinho menos abalado.

- Papai... Eu posso ir com a minha roupinha de pinguim?

- Claro, meu anjo.

- Mas... Você sabe que a fantasia tem que ser completa, não é, papai?

- Como assim, bebê? A roupa tá direitinha...

- Não, você tem que se vestir de tigre também. – Minseok tinha aquela expressão de cachorrinho que caiu da mudança e Chanyeol achou que fosse desmaiar de tanto que seu coração de pai coruja se derreteu diante dos olhinhos pidões. O espertinho já se preparara para a possibilidade de ter o pai negando seu pedido, por isso usava se suas melhores artimanhas na hora da chantagem.

- Mas, meu amor, papai não pode sair na rua vestido de tigre. – Chanyeol até tentava argumentar, mas contra o biquinho do pequeno Park não havia qualquer chance de vitória.

- Pode sim. E fala pro papai Baek colocar a roupinha dele de esquilinho também. Se não o Minnie vai ficar mais dodói.

E lá estava Chanyeol, após muitos de seus pedidos negados, vestido de tigre branco com um Minseok em roupa de pinguim no colo a caminho da entrada do hospital. O maior tentava não corar ou morrer de vergonha com os olhares e as risadas que recebia, mas seu filho estava tão feliz por ter o pai trajando aquela fantasia que sequer dava para se arrepender.

O sorriso largo de seu bebê sempre fazia tudo valer à pena.

Sentados na sala de espera, aguardavam o chamado do médico. O Park em miniatura brincava com os dedinhos nos botões da roupa do pai, sentindo-se ainda mais molinho do que antes por ter o mais velho ninando-o nos braços e lhe fazendo um ótimo cafuné. Os olhos ameaçavam fechar a qualquer momento e só não pegou definitivamente no sono porque teve seu nome anunciado por uma enfermeira.

Passaram por todos aqueles procedimentos usuais e Chanyeol se sentiu bem mais aliviado quando o doutor revelou que era apenas um resfriado, culpa do tempo louco de Seul, com todo aquele frio. Receitou alguns remédios, já dando os essenciais ao paciente ali na hora, liberando-os em pouco tempo até. E Minseok estava um pouquinho mais animadinho, pedira até para ser posto no chão, e só assim pode disparar em uma corrida tortinha sobre as perninhas gorduchas quando, ao chegarem à recepção, avistara o papai Baekhyun, vestido de esquilo, sorrindo todo amoroso para o pequeno.

- E aí, como o meu pinguinzinho está? – Baekhyun questionou, após beijar a testa do filho e os lábios do marido. O trio seguiu para fora do hospital, ignorando os olhares tortos e as risadas pelas roupas. Colocaram o pequeno na cadeirinha no banco de trás do carro  e ligaram o rádio em uma daquelas músicas de desenho que Minseok tanto adorava cantarolar enquanto brincava.

- O médico me fez abrir a boca que nem um leão, papai!

- Sério?! – Baekhyun fez cara de espanto e Minseok riu, assentindo freneticamente – E você abriu, amor?

- Sim, papai! Que nem eu faço quando os papais me dão comida!

- E o que mais, meu pequeno?

- Ele perguntou de uma tal de tia Bete... – O pequeno batucava o dedinho gordinho na bochecha, pensativo.

- Como? – Chanyeol riu da cara confusa do marido, colocando o cinto quando Baekhyun pôs o carro na rua.

- É, papai! Ele perguntou se eu tinha uma tal de tia Betes... Aí eu falei que o nome da minha professora é tia Bete sim. Mas como será que ele sabia, papai?

Chanyeol silabou “diabetes” em silêncio quando Baekhyun o encarou, o que o fez segurar uma gargalhada e continuar dando corda à tagarelice do filho.

- Eu não sei, esses médicos são muito espertos, Minnie.

- Verdade né? – Minseok parecia convencido sobre a tal história da tia Bete, pois logo começou a falar sobre o palito doce que o doutor colocara em sua boca, sobre o ‘caledoscópio’ geladinho – e os pais nem tentaram corrigi-lo, porque era, de fato, uma palavra difícil – e sobre as coceguinhas que sentiu quando teve a barriguinha apertada, mas que se controlou porque era um rapazinho comportado. E como prêmio, ficou todo sorridente por ganhar beijinhos dos pais orgulhosos do meninão deles.

Quando voltaram para casa, Minseok não pôde ficar mais feliz. Seus padrinhos estavam lá e haviam levado bolo, biscoitos e refrigerante, assim como também usavam roupas de bichinhos. Porque quando o pequeno Park adoecia, era toda uma comoção na família para fazê-lo melhorar o quanto antes, e isso envolvia muito mimo dos pais e dos dindos, Kyungsoo e Yixing.

- Dindo Soo, dindo Soo! – O pequeno chamou, correndo para o colo do mais velho, que, também vestido de pinguim, o pegou em um abraço apertado, não segurando a risada com os beijos molhados que ganhou na bochecha. Kyungsoo e Minseok eram um grude só e chegava a ser muito fofinho ver os dois juntos.

- Por que só o dindo Soo ganha essa recepção calorosa? – Yixing, vestido de carneirinho, tinha um bico falsamente magoado nos lábios, enquanto fitava o noivo com o afilhado no colo. Mas a expressão chateada logo foi substituída por risos escandalosos dos dois, porque Minseok pulara para seus braços e ficara mordendo-o, naquele jeitinho bem Minseok mesmo de dar carinho.

- Você sabe que eu te amo também, dindo Xing.

- Eu sei, meu fofinho. Eu te amo muito de volta.

- Muito quanto?

- Do tamanho do universo.

- Ao infinito e além? – Minseok estendeu o mindinho para o padrinho, todo sério na promessa.

- Ao infinito e além. – Yixing enganchou o mindinho no do pequeno, recebendo um sorrisão abobalhado de volta.


 

Chanyeol e Baekhyun deixaram Minseok na sala com o casal, só para irem ao quarto matar um pouquinho da saudade. E era até um pouco cômico, porque dois homens vestidos de animaizinhos trocando beijos acabava por ser uma cena engraçada.

- Senti sua falta... – Chanyeol sussurrou, tendo os lábios mordidos pelo marido. Baekhyun arrastava os dentes por seu inferior, sugando a carne macia em seguida, para então voltar a repetir o processo só para ouvir o mais alto suspirando todo manhoso.

- Eu também. E olha que a gente se viu de manhã. – O menor riu ao pé do ouvido alheio, embrenhando os dedos longos nos cabelos macios do Park mais novo, fazendo um carinho ali tão bom que Chanyeol ronronou, se curvando para afundar o rosto no pescoço cheirosinho do outro. Beijaram-se mais uma vez, devagar e com amor, os corpos grudados e as línguas se tocando com ternura, ficando até meio ofegantes ao se separarem.

E permaneceram ali por mais alguns minutos, trocando beijos carinhosos e risinhos, até decidirem que era melhor voltar. Quando chegaram à sala, foi impossível não serem contagiados com as risadas, porque Minseok estava em cima de Kyungsoo, atacando o padrinho com cócegas e ambos gargalhavam sem controle, enquanto Yixing filmava tudo com um sorriso divertido no rosto.

Em meio à brincadeiras, os casais fizeram a tarde seguir, trabalhando para que Minseok sentisse-se sempre muito amado, porque aquilo com certeza ajudaria em uma melhora mais veloz. Entupiram-se com as guloseimas que os futuros Do trouxeram e assistiram muitos filmes da Pixar, repetindo até as falas com o pequeno, de tanto que faziam aquilo juntos. E o Park mirim terminara a noite com muito mais disposição do que iniciara o dia, só reforçando que o amor de seus pais e padrinhos – além dos remedinhos que ele sequer relutara em tomar – era tudo que precisava para ficar bem.

Foi um chororô na hora da despedida de Yixing e Kyungsoo, mas os mais velhos foram embora com a promessa de que, no final de semana, levariam Minseok ao parque aquático e agora o rapazinho, ainda com a roupinha de pinguim, estava sendo embalado pela canção de ninar que o papai Chanyeol tocava no violão, enquanto papai Baekhyun o segurava no colo e lhe acariciava os cabelinhos. Os olhinhos pesavam, mas ele queria ouvir a música até o final, então se fez de forte, causando riso nos pais, porque seu biquinho manhoso era muito adorável.

- Boa noite, pinguinzinho, papai ama você. – Baekhyun sussurrou, enchendo o rosto de bochechas gordinhas com muitos beijinhos, sentindo seu coração aquecido pela risada gostosa que Minseok sempre soltava com o carinho. O pequeno segurou seu rosto com as mãos cheinhas e beijou a pontinha de seu nariz.

- Amo você papai, dorme com os anjinhos.

Quando foi a vez de Chanyeol dar ‘boa noite’, Minseok abraçou-o bem apertadinho pelo pescoço, mordeu as bochechas do pai e brincou com os dedinhos nos cabelos dele, deixando os fios todos bagunçados. E então caiu na gargalhada quando o mais velho fingiu estar bravo e apertou seu nariz.

- Eu amo você, papai. – O sorrisinho desdentado e largo estava lá, aberto em toda a sinceridade de criança que fazia o coração de Chanyeol ficar que nem manteiga dentro do peito.

- Amo você, anjinho.


 

No fim, acabou que Minseok nem ficou muito tempo na própria cama. Pouco depois de os pais pegarem no sono, o pequeno juntou seus paninhos e se meteu na cama dos dois, entre eles, todo cheio de manha porque queria muito mais carinho do que já havia recebido. E Chanyeol e Baekhyun só riram e abraçaram o pinguinzinho que tanto amavam, porque acabava sempre sendo a melhor noite de sono quando dormiam os três juntinhos, no maior chamego. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, eu amei escrever essa fic, sério UHEIQHWUEHQIWHE
Nos vemos amanhã, provavelmente (tananan)

Beijos no coração, amo vocês <3


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