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História O Diário da Groupie - Liam, o Gallagher


Escrita por: HMariaGabriella

Notas do Autor


Olá pessoal!
Hoje é dia 10 de Outubro. Isso significa que é o dia em que completamos um ano Julia <3 Mana, queria que você soubesse como você é precious kiwi! De verdade. Quero te agradecer por tudo. Tudo mesmo! Especialmente neste caso, pelo apoio. Acho que de um ano para cá minha escrita evoluiu muito e não sei se teria feito esse progresso se não fosse seu incentivo! E eu já dediquei milhares de coisas a você. Capítulos, poemas, vídeos, presentes engraçadinhos, etc e etc. Mas dessa vez eu estou te dedicando uma fic <3 Espero que você goste. Hoje, particularmente, a história é sua. Sinta-se a Lucy, ou o Liam, ou quem sabe? os dois (hauhauhauah -q). Ou então, sinta-se apenas alguém quem deu uma espiada no Diário da Groupie. Não importa, aproveite a leitura <3
Aos demais leitores, aproveitem também jujubas! :3

Capítulo 1 - Liam, o Gallagher


Fanfic / Fanfiction O Diário da Groupie - Liam, o Gallagher

—Então por que você não dá o fora daqui? Não sai da minha banda?

 Aquilo havia sido mais do que o suficiente para mim. Eu pensei em duas coisas, bater naquele rosto amassado com toda a força que meus punhos possuíam ou realmente dar o fora dali. Alguma coisa me fez fazer a segunda opção, para a sorte de Noel.

 Eu nem me recordava direito pelo que a gente tinha brigado daquela vez. As coisas estavam bem, o show tinha sido ótimo, no entanto o guitarrista encontrou algo pelo qual encher meu saco, como sempre. Ele quis dizer que minha voz estava rouca? Ou que eu parecia morto no palco? Acho que talvez eu nunca vá entender de verdade porque nós brigamos.

 Entretanto, eu bati a porta com força atrás de mim e saí com os passos fortes. Juro que pude ouvi-lo chamar “Liam!”, como em um suspiro de arrependimento, todavia nada no mundo me faria voltar o olhar. Atravessei o corredor “vagarosamente mais rápido que uma bola de canhão” e pedi, e um inglês bem preguiçoso, para que o taxista me levasse a qualquer lugar longe dali, porém que eu pudesse dormir por uma noite ou duas. Ele pareceu não me reconhecer, embora na rádio estivesse tocando “Supersonic”.

 Enquanto eu observava pela janela do táxi as pessoas na rua, os prédios e tudo o mais que havia para se observar, notei que um outro carro aparentava seguir o mesmo caminho. Se fosse quem eu imaginava, ele se arrependeria de ter vindo atrás de mim. Assim que fechei o vidro pude sentir o meu celular vibrar, era uma mensagem do Gallagher. Se ele estava me seguindo, por que perguntaria onde eu havia ido? Talvez não fosse ninguém no outro carro. E por que eu tinha que me importar com isso?

 Demorou algum tempo para que nós chegássemos, suficiente para que eu esquecesse qualquer preocupação que poderia surgir com relação ao que Noel Iria fazer. Desci do carro, pagando o taxista e entrando em um motel que tinha uma placa chamativa com os dizeres “Your Best Night in Ephemeral Motel” (Sua Melhor Noite no Motel Efêmero).

—Um quarto. —Pedi para a recepcionista, com a voz um pouco distraída, pensando sobre que horas eram e se eu deveria jantar.

 Na verdade, eu não fazia ideia de quanto tinha rodado naquele táxi ouvindo minha própria voz no carro. A única coisa familiar no meu campo de visão era de uma mulher com cabelo colorido (e incrivelmente linda) que estava na plateia do show feito antes da minha briga com o guitarrista. Ela estava entrando no Motel naquele momento e pareceu me reconhecer, ficou olhando-me pelo canto dos olhos.

—Boa noite e bom proveito. —Comentou a recepcionista enquanto eu arrancava-lhe a chave e caminhava até as escadas, observando o número “13” no chaveiro.

 Quantos quartos tinham naquele fim de mundo? Vinte? Trinta? Com certeza não mais que isso. Ao chegar no “13” passei as mãos nos cabelos e me joguei na cama, cansado. Meu celular voltava a vibrar enlouquecidamente no bolso, contudo eu sabia que era ele, ignorei. Ignorei até mesmo as possíveis mensagens de Patsy. Ignorei tudo. Só queria um tempo para dormir, uma noite longe disso. Da fama, das brigas, da música, das drogas.

 Observei que fora aquela cama grande e pouco macia, havia também uma espécie de escrivaninha com uma cadeira perto e uma porta que levava a um possível banheiro. O ambiente todo era muito escuro, até porque não havia nada no lugar onde se encaixa a lâmpada e as paredes eram todas azuladas ou alguma cor do tipo.

 E enquanto eu fazia uma avaliação mental com relação a qualidade do quarto, totalmente disperso da realidade, não tive tempo de ouvir alguém o adentrando e sentando-se em uma cadeira ao lado, que no caso, era a frente da escrivaninha.

—Seu celular está vibrando. —A voz fina interrompeu minha linha de pensamento— Não vai ver quem é?

 No início eu me assustei, levantando o olhar. Depois que reparei a mulher de cabelos coloridos só pude suspirar, imaginando se ela seria algum tipo de assassina em série que estava me perseguindo desde cedo. Aquele não era um bom dia para morrer.

—Não preciso te dar satisfações. Aliás, como você entrou no meu quarto?

—Também não preciso te dar satisfações, Gallagher. —Ela sorriu ironicamente. —Mas seria interessante se você soubesse que esse quarto é meu também.

 Sentei-me na cama com o olhar arregalado. Bem, talvez ela só estivesse tentando ter uma noitada comigo, o que não era nenhum crime, considerando-se a minha aparência e porte físico. Mas, por mais estranho que pudesse ser afirmar isso, quem não estava a fim era eu.

—Esse quarto é seu? —debochei com um riso cortado, balançando o chaveiro ganhado da recepcionista—Por acaso você pagou por ele ou recebeu as chaves?

—Não seja chato. —Arrumou os cabelos, que a propósito, eram castanhos no centro e iam descendo em mechas que começavam rosas e terminavam cada vez mais arroxeadas. Ela devia ter mais ou menos minha idade, isto é, vinte e seis anos. Não usava muita maquiagem, o mais notável era o batom vermelho —Venha, me ajude. —Balançou uma lâmpada— Seja cavalheiro uma vez na sua vida.

—Por quê? O quarto não é seu? —O sarcasmo transbordava pela minha boca— Então você que o arrume.

—Todos os quartos são meus.

—Ah, você é uma espécie de caseira? —Ela revirou os olhos, ouvindo-me rir— Então traga-me alguma coisa para jantar.

—Você é sempre burro assim, Gallagher? —Jogou a lâmpada em mim— Aposto que seu irmão é mais esperto. —Depois, saiu de cima da cadeira, insinuando que eu deveria subir nela para arrumar a luz. —Eu sou a neta da pessoa que fundou esse motel.

—E o que te leva a pensar que eu vou arrumar os defeitos desse lugar? Tenho cara de eletricista?

—Você vai arrumar a lâmpada para me ajudar. —Sorri enquanto ela caminhava lentamente até mim— E em troca eu posso te ajudar.

 Antes que eu pudesse declarar que não precisava da ajuda dela, que eu não tinha obrigação de fazer isso ou qualquer coisa do tipo, pude percebe-la pegando o meu celular agilmente e arremessando-o com força na parede. Meus olhos se arregalaram espantados e cheguei a abrir a boca para protestar. Contudo, qualquer espécime de voz que estivesse para surgir da minha parte, fora interrompida pela moça.

—Uma preocupação a menos. Essas pessoas são mesmo chatas. Quantos anos você tem que não pode passar uma noite longe deles? Quinze? Dez?

 Continuei imóvel por mais alguns momentos, manifestando várias reações em minha mente. No entanto, para espanto até de mim mesmo, minha única ação foi de recolher a lamparina e andar vagarosamente até a cadeira, subindo nela logo em seguida para encaixar o objeto no bocal.

 Foi aí que senti duas mãos gélidas nas minhas costas, por dentro da camiseta, me fazendo sentir um pequeno calafrio. E essas duas mãos desceram até eu brecá-las no início da minha calça.

—O que você pensa que está fazendo exatamente? —Indaguei de imediato— Pode tirar a mão daí?

—A direita ou a esquerda? —Deu um pequeno belisco na minha cintura que quase me fez cair da cadeira.

—Que engraçadinha, estou morrendo de rir.

 Ela se afastou um pouco para que eu pudesse terminar o serviço, entretanto, sua risada histérica juntamente de um pequeno balançar no assento onde eu estava em pé me fez perder o equilíbrio momentaneamente (de novo).

—Você é doida?! —Gritei com o coração acelerando de susto—Se eu caísse você ia apanhar!

—Que tipo de coisa você quer comer? —Ignorou completamente meu comentário, o que me aborreceu ainda mais e me fez franzir a testa.

  Sentei-me na cadeira, observando que a luz agora funcionava perfeitamente. Depois suspirei, coçando a cabeça com a ponta dos dedos. Que mulher mais esquisita com quem eu havia me metido. Cheguei à terrível conclusão que a coisa mais normal feita por ela até o momento tinha sido arremessar meu celular na parede.

—Você percebe que as coisas que diz não fazem nenhum sentido?

—Gallagher, preste atenção. —Por que ela me chamava pelo sobrenome? — Eu disse que ia te ajudar se você me ajudasse, você pediu para que eu te alimentasse. —Havia uma certa malícia no final da frase— O que você quer comer primeiro?

 A partir daí foi tudo meio sinistro, a mulher se esticou para cima de mim —que estava sentado na cadeira— de forma sensual, comprovando minha teoria anterior, de que ela queria ter uma noitada comigo. Existem maneiras mais plausíveis de se chegar em um Liam Gallagher e pedir para transar com ele, no entanto sou obrigado a admitir que aquela tinha sido extravagante o suficiente para que eu topasse.

  Sentada em cima das minhas pernas, ela retirou seu cropped e logo em seguida o sutiã, (me fazendo perguntar mentalmente como alguém conseguia suportar aquele frio sem blusas prévias) e eu pude perceber como seus seios eram perfeitamente redondos e fartos. Mordi o lábio inferior, contraindo as pernas e buscando tirar também minhas vestes.

 No entanto, tive minhas mãos paradas pelas dela, tendo também meus braços erguidos. Ela riu um pouco, malignamente, se deleitando com a minha situação. Contudo, levantou-se para retirar o short jeans que vestia e ficar totalmente nua, indo fechar a porta que por mim poderia ficar aberta. Foi tempo mais que o suficiente para que eu fizesse o mesmo com minhas roupas, sem sair da cadeira, sabendo inconscientemente que ela voltaria a sentar-se em cima de mim.

—Qual o seu nome? — Indaguei enquanto observava-a vir em minha direção provocativamente.

—Como?

—Preciso saber se nome. — Minha voz convicta, meus olhos fixos no par de peitos a minha frente.

—Lucy, pode me chamar de Lucy, Gallagher.

 

Y-Y-Y

 

 A mulher se inclinou de costas em cima do corpo do cantor, sentando-se no meio de suas pernas e ouvindo-o gemer suavemente em seguida. Enquanto balançava-se freneticamente para trás e para frente pôde sentir duas mãos macias, talvez até mesmo afeminadas, rodeando suas mamas, com os dedos praticamente brincando com os mamilos.

 William mordeu seu pescoço, enquanto puxava-a para si violentamente. A moça deu uma pequena risada abafada, notando que o Gallagher, mesmo sendo um pouco lerdo, possuía certa experiência, talvez prática. Continuou movendo-se repentinamente em ritmo acelerado, até que, inesperadamente, ergueu-se da cadeira, enfrentando dificuldade apenas para desvencilhar-se das mãos do músico.

—O que foi dessa vez, Lucy? — Liam demonstrava impaciência na voz e na expressão facial.

 O gesto sensual que a moça fez causou-lhe ainda mais excitação fazendo-o entender como única reação possível levantar-se e joga-la na cama, praticamente pulando em cima em seguida, demonstrando todo o desejo que literalmente transbordava de seu corpo.

—Não seja bruto.

 O pedido da mulher foi abafado pelos próprios murmúrios dela ao sentir-se ser penetrada pelo homem. Logo os dois corpos estavam colados, suor com suor, batimentos cardíacos no mesmo tom, secreções sendo misturadas com prazer por ambos. E talvez o mais anormal: William sabia onde ficava o clitóris. Pressionava-o com vontade, fazendo-a morder os lábios fortemente.

—Está tentando me engravidar?

 Foi momentaneamente ignorada, assim como as risadas que soltara junto com a frase. Entretanto, depois de algum tempo o rapaz parou de súbito. “Tentando me engravidar”, ecoou em sua mente.

—Vo... Você? —Gaguejou paralisado— Você...?

—Não, Gallagher. —Cortou— Eu sou estéril, não posso ter filhos. —Um sorriso debochado desenhou no rosto do cantor— É sério. E não tem graça.

 Por que seria sério, perguntou a si próprio. Não, ela estava fazendo-o de idiota. Só podia ser isso. No entanto a coisa toda estava boa demais para parar e de qualquer forma ele com certeza já havia lançado esperma para dentro daquela vagina. A besteira já estava feita.

 Sentiu seu corpo ser tirado de cima e as posições foram invertidas. Lucy remexeu-se um pouco em cima das pernas um pouco peludas, mas tratou de obriga-lo a mantê-las fechadas com as mãos, mantendo uma expressão sádica rapidamente detectada por William, que sentia-se cada vez mais instigado, agora sem poder fazer qualquer coisa. Em seguida, a moça de cabelos coloridos deitou-se mergulhando seus seios no rosto do jovem, sentindo-o mordê-los e chupa-los gentilmente, usando a língua para brincar com os mamilos quase fazendo cócegas.

  Apesar de ser bom, não durou muito tempo. O lado sadomasoquista de Lucy falou mais alto, fazendo ela se erguer e sair da cama mais uma vez, com satisfação expressa no rosto.

—Isso já é tortura. —Liam resmungou.

—Você ainda está com fome?

 O Gallagher observou-a fazer gestos pornográficos, reatando cada vez mais forte uma onda de desejo, um anseio quase incessável. Recebeu um sinal de que deveria sentar-se e assim o fez. Não se arrependeu, como imaginou. Pelo contrário, a mulher sentou-se novamente em cima dele, dessa vez, porém, não completamente. Fez questão de limitar-se a sentar-se e erguer-se consecutivamente, como se estivesse dançando ou algo do tipo, rebolando. Algum tempo depois questionou:

—De quanto estamos falando? A pensão. A gente pode negociar isso.

—Pensão? —Desdenhou— Não seja tolo, já disse que não posso ter filhos. E se pudesse não seria com você.

—E por que... Eu deveria acreditar... Nisso? —Continuo entre gemidos— Eu sou rico... Famoso.

—Eu não quero fama, deve ser horrível. E dinheiro? A grana não vai compensar o sacrifício de criar um Gallagher.

—Vai haver dinheiro e eu não vou desaparecer e só pagar a pensão. Não vai ser difícil criar a criança. —Arfou sentindo suor escorrendo por todo o corpo, os pelos arrepiados.

—Não estamos falando de uma criança normal, estamos falando de um Gallagher. —Arrancou algumas risadas— Cansei.

 A garota virou-se para ele com um rosto inexpressível, observando o corpo nu e relativamente macio a sua frente. Contraiu a boca, pensando no que mais poderia fazer. Depois de alguns minutos completamente silenciosos abaixou-se com os lábios erguidos, um esboço de sorriso. Metendo-se entre as pernas de William, mordeu sutilmente o genital do mesmo. De novo, com mais força, observando-o apertar o edredom da cama pelo canto dos olhos. Mais uma vez, com mais potência, até que ele gritasse algo contraindo os membros e ela pudesse sentir um pequeno rastro com gosto de ferro. Uma pequena ferida de nada, um corte de recordação.

—Para com isso, sua puta!

 Ignorou o comentário do cantor, rindo por dentro. Então, deitou-se ao lado do corpo másculo que agora também descansava sobre a cama. Os dois se olharam por alguns instantes, até arrancarem alguns beijos nitidamente exaustos. Os suores se misturaram lentamente, enquanto o peito de William batucava mais rápido até que o da mulher. Ambos mal terminavam de suspirar em uníssono quando Lucy fez-se demonstrar que queria ser aninhada. Um franzir de cenhos e uma redarguição foi, entretanto, tudo o que recebeu:

—Você é quem tem que me abraçar.

—Eu?

 O Gallagher virou-se para trás, segurando o braço da moça com cabelos coloridos de forma a fazê-la abraçar-lhe, mantendo aquela mãozinha feminina junto da sua, no peito que parecia saltitar, embora agora já estivesse mais calmo. Dali, para dormir foi pouco tempo. Os dois estavam tão sonolentos que a fome, o frio ou qualquer coisa parecia um passado distante. Patsy? Noel? Liam mal podia lembrar-se com clareza do rosto ou dos nomes dessas pessoas. Era como se estivesse protegido por uma bolha invisível, inconsciente, criada há poucos minutos por si e pela garota. Efêmera e singela, porém uma bolha suficientemente quente para manter-lhe aconchegado por aquela noite. Os olhos foram fechando naturalmente, sem chances de protesto, sem chances de nada. Até porque, naquele momento, o Gallagher não se sentia mais um Gallagher (que teria um milhão de motivos para não dormir ali, com Lucy), se sentia apenas um homem muito cansado, que não sabia de onde vinha nem para onde iria.

X-Z-Y

 Abri meus olhos devagar, observando por alguns momentos que estava acordando. Enquanto eu me virava um pouco confuso para saber se ainda havia alguém na cama, pude me acostumar à claridade fraca que vinha do banheiro e ao barulho de chuveiro. Cocei os globos oculares, havia sido sonho, Lucy e tudo o mais? Não, impossível: alguém estava tomando banho.

 Suspirei, procurando meu celular com os olhos. Eu não devia ter feito isso, simplesmente ignorado tudo. Noel devia estar furioso e Patsy preocupada. Eu havia traído ela? De novo? Onde eu estava com a cabeça ontem? Foi então que eu observei pela primeira vez que meu telefone não estava quebrado. O aparelho era bem resistente, só havia desligado com o impacto. Ao menos uma boa notícia.

 Fui até lá para recolhe-lo e guarda-lo no bolso, sem vontade de visualizar as mensagens que teriam me mandado durante a noite, enquanto eu dormia ou antes disso. Nesse movimento de abaixar, recolher e guardar, acabei encontrando também minhas vestes, das quais pus imediatamente.

 Sentei na cama pensando um pouco. O que eu iria fazer agora? Ir para casa, falar com Lucy, ir até o estúdio ou o hotel onde a banda estava? Sorri de canto de boca, talvez não tivesse sido tão ruim ter sumido nessa noite. Eu precisava disso, me revigorar um pouco, me afastar do rock e dessas coisas. Por mais incrível que possa parecer, às vezes, é bem cansativo ser vocalista do Oasis. Passei as mãos nos fios de cabelo e na barbinha rasa que ameaçava crescer, percebendo uma espécie de caderninho aberto na escrivaninha. Isso já estava aí? Não me lembrava com exatidão da noite anterior, com exceção dos momentos com a garota.

 Aproximei-me para lê-lo, notando que era manuscrito. Talvez fosse um diário que havia sido esboçado recentemente, considerando que a caneta ainda estava destampada e sua tinta não aparentava ter sido deixada no papel há mais que uma hora.

1998,

 

 Então, voltei. Foi uma noite mais ou menos, na realidade. O Gallagher não é ruim, nada disso. Ele só é meio lento demais, você tem que fazer o trabalho todo por ele. Mas é bom, preciso admitir. Talvez o forte dele seja na pressão com que ele faz as coisas. Nota? 8,7.

 Agora vamos ver como o irmão dele, Noel Gallagher, se sai.

 Lucy; falando de William.”


Notas Finais


Será que vai ter capítulo 2? Será que não vai? :')


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