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História O diário de um caçador - A caverna de ossos


Escrita por: CarolineMmarti

Capítulo 4 - A caverna de ossos


Fanfic / Fanfiction O diário de um caçador - A caverna de ossos


Janeiro de 1990

Trecho do caderno de Thomas Nealy 

14 de agosto de 1989
      Sul da Geórgia cidade de Hinesville estou dirigindo pra lá há quase uma hora e meia, talvez eu seja um sortudo e encontre essa tal caverna   dos ossos mesmo sendo um perigo ir lá sozinho e acabar por não voltar pra casa mesmo se eu me perder ou ser mais uma vítima dessa  coisa eu quero que saiba Will seu pai te ama mais que tudo neste mundo e a Jack só tenho a dizer sinto muito irmão, mas preciso fazer isso.               

Narrador on- 

Deixei uma carta aos meus familiares não dando pista de onde estou... Apenas me despedindo caso algo der errado, também me despedi de Hannah nós nos beijamos novamente me desculpe Nancy não está sendo nada fácil ficar sem você e se eu encontrar minha filhinha ela vai ficar muito feliz em saber de mim e Hannah ás coisas estão mudando se tornando diferentes os meus dias tem sido assim cada dia era uma descoberta a mais e eu soube que Nicolas foi internado em uma ala psiquiatra depois daquele dia na minha casa ele não quis me contar o que viu ainda fico tentando descobrir esse caderno que tenho em mãos me ajudou bastante.
Tive de parar pra abastecer estranho! Não havia ninguém no posto de gasolina mesmo assim desci do carro olhei ao redor do lugar caminhei até uma loja que tinha só um cara trabalhando por lá.
-O que está fazendo aqui a essa hora?
Perguntou o rapaz Jim ele era barbudo pelos meus cálculos devia pesar uns sessenta quilos.
-São só duas da manhã...
-Eu sei camarada mais ninguém viaja por aqui uma hora dessas.
-E por quê?
-Ás pessoas dizem que esse lugar da Geórgia é mal assombrado...
-Como assim mal assombrada?    
-É uma aparição fantasmagórica eu não entendo muito disso mais eles dizem ser um homem essas pessoas que o viram só os vê no meio da estrada já aconteceu muitos acidentes por conta disso...
-Mais elas já descreveram como ele é?
-Eu tenho um monte de desenhos... Tommy é um velho amigo meu ele tem visto essa tal aparição por aqui... E ele também é bom nos desenhos.
Jim colocou o caderno sobre a mesa me mostrando os desenhos de Tommy e vejo que ele desenhava realmente bem.
-É seu primo é muito bom nisso.
Disse enquanto virava ás páginas e cada desenho me surpreendia.
-Olha eu não quero ser grosseiro nem nada... Mais tenho de fechar a loja antes das três.
-Sem problema antes eu preciso de vinte garrafas de água e umas barras de cereais...
-São doze dólares.
-Aqui.
Deixei o dinheiro em cima da banca e antes que eu saísse Jim me chamou novamente.
-Senhor...
Parei já quase perto do meu carro.
-Seja o que for fazer não vá pra aquele lado.
Jim apontou exatamente para onde eu iria.
-Valeu por avisar.
Entrei no meu carro e comecei a dirigir e Jim veio correndo atrás de mim. 
-Não, não vai pra esse lado! Espere!
-Sinto muito Jim.
Eu não podia parar a força do hábito estava gritando de mim só lembrei das pessoas que fazem parte da minha vida mais mesmo assim eu fui para o lado Norte da Rota 66 mesmo que aquilo me custasse a vida talvez conseguisse provas para que a polícia acreditasse em mim.
Muito bem o relógio marcava exatamente três e trinta e três da madrugada dirigindo no meio da estrada esperando alguma coisa acontecer parei o carro e fiquei ali só esperando aquele desgraçado... Três e trinta e quatro meu carro continua estacionado a rota 66 e nada fiquei mais um tempinho aqui, liguei o rádio e coloquei na estação que Will costumava ouvir no momento passava Kansas uma das bandas favorita do meu garoto. Droga! Cochilei agora já são quatro e meia acordei com um chiado no radio bati umas duas vezes e aquele som irritante estava ficando mais desconfortável foi quando eu consegui desligar dando um soco no velho aparelho. Muito bem Thomas hora de dirigir legal agora o carro foi inventar de não querer ligar no meio da estrada mais que inferno! Ta respire fundo campeão chegamos até aqui... Há alguns segundos tentando ressuscitar o meu carro e ele não funcionava pra nada olhei para trás e contei os quilômetros para andar até o posto no mínimo era como ir da minha casa até a escola de Jéssica. 
Fiquei um pouco pensativo lembrando-me do que Jim me avisou antes gritando daquele jeito e eu nem dei bola peguei uma velha lanterna de quando era estagiário da delegacia muito antes de Jéssica nascer e foi lá que conheci minha Nancy ela era surpreendente inteligente em tudo o que fazia Nancy era uma detetive do FBI tinha os olhos azuis, o cabelo vermelho ela era a ruiva mais linda de toda aquela pequena cidade nós começamos a namorar durante o último ano da faculdade ainda me lembro do jeito em que nos conhecemos... Muito bem chega de recordações do passado aliás não tem porque lembrar, dele agora... Há quase quarenta minutos de caminhada até o posto de gasolina eu notei uma coisa muito estranha quando cheguei lá pensei que talvez Jim ainda estivesse ali, me enganei... Ao chegar na entrada ás luzes da loja estavam piscando, a banca do Jim ainda não havia fechado ele me disse que não passaria das três horas ali e já são quase cinco e meia... Andei até lá e não tinha ninguém.
-Jim.
Chamei e ninguém respondeu. Tudo ali estava uma bagunça daquelas, alimentos jogados pra todo lado, inclusive o telefone dele peguei o telefone só pra ter uma noção de que á hora estava correta quando aquela droga de aparelho resolveu tocar.
-Alô? Querido?
Talvez fosse a mulher dele mais eu não respondi a deixei falando sozinha enquanto encarava uma coisa do lado de fora da vidraça ela não estava por perto e sim tentando se aproximar da banca havia um jardim ao redor do posto de gasolina e lá que aquela criatura horrenda estava no meio das árvores esperando que eu fizesse algo... Fiquei paralisado por um tempo não conseguia me mover ou emitir algum som era como um daqueles pesadelos horríveis em que você não consegue fazer nada, não consegue sair do lugar, não consegue mexer nem o próprio corpo para se salvar e isso é horrível... Quase dez minutos encarando aquilo por um segundo de distração o telefone tocou mais uma vez...
-Querido você está ai?
Eu não conseguia falar e quando olhei lá pra fora a coisa já havia sumido foi quando eu pensei em voltar ao carro e me apressei tentei chegar ao meu veículo correndo... Mas quanto mais eu corria parecia que meu carro estava longe demais e o meu corpo já estava cansado parei pra descansar e poder pegar um pouco de fôlego... Alguns segundos depois eu já estava perto do meu veículo que estava estacionado em baixo de uma árvore... Ainda pegando fôlego eu comecei a ter aquela sensação ruim... Tentei caminhar normalmente sem nenhum espanto mais minha consciência me dizia pra que eu voltasse ao posto de gasolina, mesmo com medo não voltei para lá.
Liguei o meu carro para continuar a viagem, e não demorou nada pra que eu perdesse o posto de vista virei ao norte daquela rodovia e segui viagem.
Quando a noite chegou eu ainda dirigia tentando achar aquela fazenda dos Hayes onde supostamente foi encontrado corpos de crianças desaparecidas... O rádio começou a dar defeito de novo... Parecia alguma coisa tentando falar algo quando tentei desliga-lo pra tentar parar aquele barulho insuportável olhei para estrada novamente para não tirar minha atenção foi quando pensei ter atropelado alguém.
-Merda! ... Disse enquanto ainda estava dentro do carro desci para ver o que era e não havia ninguém lá. Voltei ao meu carro novamente... Mais uma vez ele não estava funcionando... – Qual é? Vamos liga, liga.
Eu não tive a mesma sorte de antes e não havia nenhum posto de gasolina por perto ainda faltava quarenta e seis quilômetros até a fazenda dos Hayes... Não dava pra ir andando até lá.
Eu tinha algumas ferramentas dentro do porta malas talvez elas iam me ajudar a consertar o carro. Abrir o motor que aparentemente soltava muita fumaça... Peguei uma lanterna pra tentar enxergar foi quando fui surpreendido por alguma coisa que rodeava ás árvores era como se fosse um morcego enorme daí me dei conta de que Jim talvez teria razão bom com o sem coragem eu tinha de continuar o que comecei fiquei ali tentando concertar aquela droga de motor estava concentrado e bastante distraído até aquela sensação horrível voltar a me perseguir só que desta vez eu estava sozinho e não havia ninguém ali pra me ajudar... Fiquei procurando por alguém ou a pessoa que estivesse me zoando mais pensando bem quem estaria numa rodovia com a neve pairando no ar, uma hora dessas? Pois é ninguém, a não ser que fosse um maluco fugindo de um hospício.... Muito bem Thomas volte a realide que no momento não era uma das melhores coisas a se viver. Indo até o banco da frente pegar uma maleta de ferramentas levei um susto ao ver todas ás luzes dos postes que iluminavam o local durante aquele inverno infernal, iam se apagando de um jeito estranho uma por uma, quando ficou verdadeiramente escuro meu coração estava acelerado pois o medo começou a me consumir e o único lugar seguro que eu tinha pra voltar era o meu carro... Sai correndo em direção ao meu veículo, mais não conseguir abrir a porta de forma alguma como eu ia me defender sendo que ás minhas armas estavam todas dentro do carro? Nem ao menos conseguia enxergar algo até que a lanterna foi uma ótima ajudante... Achei tão estranho quando tudo começou a ficar quieto, quieto de uma forma nada confortável comecei a ouvir rugidos, não rugidos comum de lobos, ou qualquer animal que emita esse som mais era diferente e insuportável ao som dos meus ouvidos.
Parado ao lado do veículo alguma coisa se aproximava de mim, senti isso quando comecei a ouvir meu carro sendo arrando por algo, tentei me distânciar dele e tive uma surpresa nada agradável meu carro foi virado de cabeça pra baixo.... Meu coração começou a bater mais rápido porque pensei no meu Will no Jack e principalmente na minha Jéssica era por causa dela que eu estava ali entre a vida e a morte.
Eu só tinha uma coisa a se fazer naquele momento. Pensei então em correr até o posto de gasolina não estava tão longe assim, mais era impossível de enxergar qualquer coisa, mais mesmo assim aquela era a melhor idéia e a única saída que eu tinha.
-Muito bem, muito bem você só está a dez minutos do posto de gasolina.... "Comecei a contar meus passos e tentei fazer menos barulho simplesmente por não saber o que estaria atrás de mim" .... 1, olhei pra trás só pra ver se alguém me vigiava não vi nada então continuei andando, 2 nada ainda, 3 tudo estava quieto, 4 a pilha da lanterna começou a falhar, mesmo assim continuei, 5 comecei a ouvir o estalo do galho das árvores, 6 me desesperei totalmente quando a luz da lanterna acabou, 7 continuei correndo mesmo sem enxergar nada, 8,9,10,11,12 eu comecei a me sentir exausto demais pra continuar foi quando cai no chão sentindo o gelo da neve por todo o meu corpo. Ainda caido ao chão me dei ao luxo de desmaiar acordei ainda no mesmo lugar que desmaiei mais quando acordei eu não estava verdadeiramente preparado pro que estava me encarando ele chegou perto de mim e apaguei novamente... Horas depois acordei num lugar estranho ainda não estava me sentindo bem comecei a pirar quando vi que o chão que pisava era de ossos humanos.
 



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