História O Diário de uma Princesa - Sonhos podem se tornar real

(Sonho on)
Eu me encontrava no salão real, onde organizávamos nossas festas, e onde agora mesmo estava tudo muito organizado, havia várias cadeiras estofadas depositadas nas laterais do salão em filas de 5x10, também havia vários vasos que sem encontravam perto das janelas e um enorme tapete vermelho que ia da porta central até o... Trono? O que o trono estava fazendo ali? O que eu estava fazendo sentada nele? Então uma música começou a tocar, e um homem que estava de pé ao meu lado começou a falar, permaneci sentada me questionando o que estava fazendo ali, o que significa tudo aquilo. Foi então que percebi que esse homem era meu pai.
- Hoje é um dia muito especial para todos nos- dia especial?- Isabella White se tornara hoje a nova rainha de Clermont, onde governará com muita sabedoria e lealdade a seu povo – então percebi o que aquilo significava, eu estava sonhando com o dia em que seria coroada, isso era incrível. Então no meio daquilo tudo me lembrei de algo muito importante, se estava sendo coroada estão já tinha escolhido meu noivo, rapidamente olhei para o meu outro lado onde vi um menino de terno, muito elegante assim como meu pai, mas não conseguia enxergar seu rosto, era tudo um borrão, só podia sentir que ele estava feliz por estar ali. Notei  enfim que estava acordando, e a última coisa que vi foi meu pai erguendo a coroa a cima de minha cabeça, já o resto começou a ficar branco.

(Sonho off)

Acordei já sentada em minha cama, ofegante, mas feliz por sonhar no dia em que finalmente me tornaria rainha, e também por saber que encontraria alguém, onde não enxerguei seu rosto, mas pude sentir que estávamos felizes juntos.

Com toda alegria que estava sentindo, me levantei empolgada para começar o meu dia. Percebi que minha criada ainda não chegará, e elétrica como estava não dormiria novamente, resolvi então agilizar as coisas. Tomei um banho rápido e pus meu roupão, fui ao closet onde fiquei a maior parte do tempo procurando uma roupa que me agradasse, então finalmente a encontrei, (imagem no final) coloquei e sai dando de cara com Lissa, minha criada.

-Lissa!!

-Desculpa Alteza -disse fazendo uma reverência triste- não era minha intenção lhe dar assustar

- Foi nada Lissa- falei erguendo seu rosto- não me deu susto algum, somente estava feliz por te ver- o que era verdade- quero mostrar-lhe que hoje escolhi meu vestido- dei um passo para trás e mostrei-o – o que acha?

-Alteza!- seu rosto se iluminou – é perfeito!- então se entristeceu novamente- isso quer disser que não sou mais útil a senhorita?

- Ah Lissa, não é isso, você é mais do que útil aqui- Lissa estava comigo desde que eu nasci não tinha porque não amá-la – você mais do que ninguém sabe que eu não conseguiria viver sem você – disse isso a abraçando- só que hoje acordei disposta, muito na verdade- então a puxei para fora do closet- vem quero lhe contar meu sonho

Eu contava tudo a Lissa, e isso a fazia se sentir mais importante, ela também perdera a mãe, então Liss era como uma irmã mais velha para mim.

-Foi lindo Liss- terminei de contar meu sonho e Liss minha maquiagem, me olhei no espelho, estava perfeito como sempre, então a olhe no espelho, ela estava feliz com um sorriso encantador no rosto, e um brilho nos olhos. Levantei-me me virando para encará-la, e com um sorriso disse – esta ótima Liss, como sempre – a abracei novamente e disse em seu ouvido- não se preocupe, a alguém lhe esperando lá fora, você ira encontrá-lo

[...]

A escola se encontra ao norte e o palácio se localiza mais ao sul, entretanto a viagem era longa. Mas finalmente chegamos ao destino.
A escola continha armários, então se dirigi ao meu. Eles eram uma bênção, odiava ter que ficar carregando livros por aí. Quando fechei o mesmo percebi que estava sendo observada, onde de canto de olho vi que era um garoto, bem arrumado afinal. Deixando de lado o garoto observador, fui a minha sala.
Quando cheguei à mesma me dei conta de que o garoto tinha me seguido se virei para trás e olhei fixo em seus olhos. Arrependi-me, o garoto era lindo, olhos verdes e cabelo loiro escuro, perfeito.
- Com licença - disse ele com um sorriso malicioso. Quase desabei, mas eu era a princesa tinha que saber me manter firme.
- Desculpa já lhe conheço?- eu queria me lembrar dele, mas não sabia de onde.

-Acho que sim já que estudamos na mesma classe- mas é claro, devia ter o visto na aula passada, só não me lembrava.

-Céus, me desculpe- sorri- mas não me lembro de ter o visto na classe

-Como não- falou irônico- eu sou o garoto sozinho no canto da sala

-Ah verdade- menti, não fazia a mínima de quem ele era- como se esquecer do garoto solitário- bati na testa para mostrar minha ironia. Eu não reparara muito na sala, estava muito focada na aula, então é claro que não me lembrava de ter o visto.

-Para falar a verdade também não lhe conheço- falou dando a perceber sua ironia.

-Como ousa não conhecer sua Alteza- eu era boa com ironia, mas tinha que saber com quem usá-la, muitas pessoas levavam ela a sério. Ele felizmente entendera.

-Oh desculpe minha Alteza- riu e fez uma reverência. Então o sino tocou, para minha salvação, pois não queria que ele me fizesse ficar ainda mais vermelha.

Aquele garoto parecia legal. Nem sabia seu nome, mas felizmente estávamos na mesma classe, o que me dava tempo para conhecê-lo melhor.

A conversa com Carter fluiu. Ele além de ser muito gentil era bom ouvinte, então as aulas passaram rápido. Quando terminou, lamentei.

-Até amanhã Alteza- se despediu com uma reverência.

-Até garoto solitário- rimos juntos.

Adentrei o carro, e logo que o motorista ligou o mesmo, comecei a passar em minha mente tudo que havia se passado naquele dia. Desde o garoto desconhecido observador, até aquele sorriso malicioso elegante.

[...]

A meia hora de viajem pareceu curta, mas só por que tinha algo a se pensar. Logo que entrei no palácio vi mordomos e criadas correndo de um lado para outro com cadeiras e mesas. Corri escada acima entrando no escritório de meu pai sem bater.

-O que está havendo?- perguntei já sem fôlego.

-Calma minha filha, sente-se- meio que corri para a cadeira a seu frente- bom recebemos hoje uma carta da família Real da Alemanha- disse se apoiando sobre a mesa- informando que viram nos visitar amanhã á tarde- amanhã?- Por isso lhe pergunto se da conta de tudo, senão posso chamar um organizador se quiser

-Minha nossa, amanhã?- disse levando minha mão a boca- eu posso organizar tudo sozinha, só preciso escolher a decoração, a comida, os músicos- era muita coisa, mas eu iria conseguir- ira levar á tarde toda talvez á noite, será que o senhor pode me dispensar hoje?

-Claro querida- sorriu e me dispensou com um gesto.

Aquela seria uma tarde muito longa, eu tinha que descer e começar a organizar aquela festa, então foi o que eu fiz desci correndo e fui fazer o meu trabalho. Tudo tinha que estar perfeito no outro dia, então comecei o mais rápido possível.