Eu sabia que não estávamos sozinhos. Eu conseguia sentir a presença de algo, quando a poeira abaixou e os tiros cessaram.
Os tiros disparados tinham feito com que as criaturas estivessem no chão, num espetáculo horrendo de sangue putrefato e miolos.
Um grito daquele errante invasor ecoou, por todo o galpão. Seus gritos eram ensurdecedores, semelhantes a um cano que era arrastado.
Avisei o grupo, para voltarmos a recarregar as armas, naquele momento.
Quando deixamos de ouvir o grito, pensei que a criatura se tinha acalmado. Não podia estar mais redondamente enganado. O silêncio, que durara segundos, fora mais uma vez preenchido.
— SHRIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEK — Emitia o errante com toda sua voracidade, em busca de sangue.
Amy estava em estado de choque. Assim que a puxei, ela retomou a consciência e engatilhou a sua arma, tal como eu a ensinara. Ela disparou somente um tiro. O mesmo acertou diretamente na cabeça daquele ser, que somente gritava e deixava nossos sentidos desnorteados.
Mesmo após ter abatido aquele errante, outras começaram a surgir. Não havia poucos, mas sim milhares. Parecia que nunca mais teria fim.
Corremos para o fundo, com tudo o que podíamos carregar.
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