1. Spirit Fanfics >
  2. O Diário do Apocalipse - A Vida após o Fim. >
  3. O Distúrbio na Cidade

História O Diário do Apocalipse - A Vida após o Fim. - O Distúrbio na Cidade


Escrita por: GabrielFarre

Notas do Autor


Espero que vocês gostem do conteúdo.

Capítulo 2 - O Distúrbio na Cidade


Ao longo da noite, todos seriam recolhidos para uma área que havia sido criada. Disso eu sabia, pois no meio da noite durante minha insónia, eu fiquei ouvindo o rádio do lado de minha suposta cama.

Junto com meu gato que estava em meu colo ronronando com minhas carícias em suas orelhas, eu ouvia as rádios. Pouco a pouco, todas anunciavam áreas seguras para a população se dirigir lá.

Havia mortos, feridos e pessoas com mordidas horríveis. Quando um dos infectados morria por conta da suspeita doença, que estava contagiando cada vez mais pessoas, eles levavam embora e davam um tiro no meio da cabeça, exatamente na zona cérebro.



Conto isto meio nauseado, já que muitos estão morrendo e eu suspeito ouvir alguns tiros atrás da rua da minha casa.

Logo outra noite chegava. Eu ouvi mais carros. Desta vez parando de casa em casa, recolhendo cada pessoa que estava em minha vizinhança.

Fiquei desolado, somente eu restava nessa cidade que havia sido dada como um "ponto quente", durante toda a recolha dessas pessoas.

Alguém bateu, esmurrando a minha porta. Não atendi e por sorte a luz estava desligada da área da frente. Fiquei quieto e calado em meu porão, ouvindo eles apressadamente indo embora.

Liguei meu rádio portátil, novamente, e ouvi eles dizendo aquelas "coisas": — Já chegaram na cidade, o que vamos fazer? — Entre outros murmúrios. Desliguei o rádio.

De repente na calada da noite, somente ouvia os "gemidos" de alguma coisa lá fora.

Apressadamente, eu subi na parte de cima da casa e tranquei tudo, sem esquecer de blindar a porta.

Enquanto ouvia tudo, eu abri uma janela e vi uma coisa que me fez temer. Fiquei quieto, olhando aquelas coisas em marcha frenética em busca de algo pela noite. Soltavam "gemidos" e arrastavam os pés como "monstros" cambaleantes.

Suspeitei que aquilo não era nenhuma história de quadrinho ou ficção científica e tudo aquilo era real.

Como de costume deixei o gato "trancado" no porão, para não correr o risco de perdê-lo.

Fiquei horrorizado com aquela situação estranha. Eu via pessoas que de alguma forma tinham "morrido" e voltaram à vida, mas não como ela mesma como alguma criatura.

Em desespero, apaguei e desliguei tudo o que fazia barulho. Em minha casa não usava de forma alguma a televisão.

Me tranquei no porão com mantimentos e junto ao meu gato ouvia aquelas coisas caminhando cambaleante pela minha rua.

Ouvi aquilo que agora chamo de Errantes ou não mortos, como preferir, batendo na porta da vizinha. Ela era bonita, olhos verdes, cabelos louros e branca, 20 e poucos anos. Foi embora junto com o resto de minha vizinhança que agora estava infestada com essas coisas.

Aguardei quieto, pensando que iria enlouquecer.

Aqueles errantes sabiam de alguma forma que havia uma presença humana, que viva por perto, pois estavam a esmurrar minha porta principal a cada 5 minutos.

— Blam. Blam... BLAM!

Fiquei meio assustado, mas sabia que a porta iria aguentar. Em meio à loucura da cidade, naquele caos, eu tinha reforçado as minhas portas e minhas janelas. Elas iriam aguentar bem as pancadas.

Apaguei todas as luzes e desliguei a lanterna. Virei para o lado, tentando dormir e ignorando aquelas criaturas.

Só queria que tudo aquilo acabasse logo e eu voltasse a minha vida normal. Antes de todo esse caos acontecer, já havia me antecedido e pedi alguns dias no trabalho (imagino agora ninguém indo trabalhar e se escondendo por aí neste momento).


Notas Finais


Se quiser deixar suas sugestões, sejam muito bem vindos.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...