História O digiescolhido da luz! - Arco 1 - Pedido de ajuda!

Era um grande salão, espaçoso, com as paredes altas e feitas de pedra, algumas tochas iluminavam o local que era ocupado por um simples e bagunçado laboratório. O digimon com forma de gato desceu correndo as escadas que levavam para o local. Obviamente um porão.

Tailmon: Tentomon! Tentomon cadê você!?

Tentomon: Estou aqui... - Aparece saindo de baixo de um pilha de projetos - O que você quer?

Tailmon: Eu não quero nada, mestre Myotismon me mandou perguntar se você conseguiu o que ele te pediu!

Tentomon: Bem... - Da alguns passos até uma grande máquina com vários botões e um antena, ligada por grandes cabos a um grande círculo vazado feito de metal - Eu consegui ligar a máquina e mante-la ligada por alguns segundos, enviei alguns digimons para o mundo humano, mas a máquina pifou outra vez!

Tailmon: De novo!? Consegue falar com os digimons que enviou?

Tentomon: Não, é impossível me comunicar com um digimon naquele mundo sem ser um digiescolhido!

Tailmon: Mestre não vai gostar disso...

Tentomon: Acha que eu não sei?!

Tailmon: Você é inútil Tentomon!

Tentomon: E você? Não devia estar atrás de novos recrutas?

Tailmon: Não encontrei ninguém a altura...

No fim de semana anterior Júnior e Lorena haviam feito uma maquete para um trabalho de Geografia. Agora, quarta-feira, o garoto foi até a casa dela para ajudá-la a levar a maquete até a escola.

Carolina: Já vai! - Grita de dentro do apartamento. Anda até a porta e abre - Oi Junior! Entra, a Lorena falou que você vinha.

Junior: Oi – abraça a garota – Ela está no quarto?

Carolina: Sim, pode ir lá.

Carolina é a irmã mais velha de Lorena, é idêntica a garota, só é um pouco mais alta e tem o corpo mais desenvolvido uma vez que já é adulta. Os pais das garotas morreram em um acidente de carro a seis anos.

Júnior: Lorena! - Diz batendo na porta do quarto.

Lorena: Quem é?

Junior: Sou eu o Junior.

Lorena: Ah, entra! - Junior entra no quarto, Lorena está de costas pra ele ainda enrolada na toalha, tinha acabado de sair do banho.

Lorena: Bom dia! – se vira pro garoto, mas a toalha cai.

Junior: Ai meu deus! Lorena!– Cobre os olhos com as mãos e se vira de costas.

Lorena: Ai! Desculpa! – Pega a toalha do chão e se cobre de novo. – Pronto pode olhar agora!

Junior: Melhor não! Vou te esperar lá fora!

Algumas horas depois no intervalo do colégio Junior e Breno estavam sentados juntos em uma das mesas do pátio:

Junior: O que fez com a renamon?

Breno: Bem ela ficou em casa, escondi ela no meu quarto!

No quarto de Breno, espremida dentro do guarda roupa:

Renamon: Ela ainda vai me pagar por isso! – Se meche um pouco pro lado – Ai! Acho que sentei em um cabide! Oh meu deus! Nunca pensei que um dia ia dizer algo assim... esse garoto tem que aprender a arrumar as coisas!

De volta no colégio:

Junior; Ah que bom, lembre-se que ninguém pode ver ela!

Breno: Sim eu sei disso, ninguém vai ver ela até porque eu... - Lorena chega.

Lorena: Oi! Do que estão falando?

Júnior: De nada... E então, como vão as aulas de violão?

Lorena: Vão bem... - Encara os garotos - Vocês dois estão estranhos!

Breno: Quem? Nós?! Imagina! Nós somos bem normais!

Lorena: Breno você nunca foi normal!

Catarina: Oi! - Aparece atrás de Lorena.

Junior: Catarina!? Mas como? Você não tava na Turquia!? – Grita. A garota tampa a boca dele com as mãos.

Catarina: Quieto seu idiota! Não grite... ta todo mundo olhando agora, e é Hungria e não Turquia!

Breno: O que está fazendo aqui?

Catarina: Eu moro aqui agora. Meus pais me mandaram pra passar um tempo.

Junior: Vai ver eles se cansaram de você! - Catarina serra os dentes.

Lorena: Oi! Meu nome é Lorena! - Entra na frente da garota.

Catarina: Aaa... Oi! Sou Catarina! Muito prazer!

Lorena: O prazer é meu! Então, como vocês três se conhecem?

Breno: Bem...

Catarina: Sabe...

Júnior: Facebook! - Breno e Catarina caem pra trás.

Lorena: Facebook?! Sério?

Júnior: Aham! Nunca viu aquela página, "Encontre um amigo na Turquia!"

Catarina: Hungria!

Lorena: Não... Ah, tem tanta página maluca hoje em dia! - Ri.

Breno: Está no terceiro ano?

Catarina: Não no segundo, eu tenho dezesseis! - O sinal da escola toca.

Lorena: Mas já!?

Breno; Vamos voltar pra sala...

Júnior: Até mais tarde então!

Catarina: Até!

Após o termino das aulas Junior vai pra livraria.

Junior: Oi Lívia! - Diz entrando no local. Não era muito grande. A porta de entrada ficava ao lado de uma vitrine. Haviam quatro prateleiras cheias de livros. Um balcão com dois computadores, um era o caixa. Mais ao fundo havia uma porta. O estoque, uma pequena cozinha e um banheiro ficavam ali.

Lívia: Olá Junior! Tudo bem? - Estava tirando o pó de alguns livros.

Júnior: Tudo sim. - Entra atrás do balcão - Teve muitos clientes pela manhã?

Lívia: Não muitos. Quero que conheça uma pessoa, venha aqui! - Vai para a cozinha e Júnior a segue.

Júnior: O que!? Catarina!?

Catarina: Oi! Você sempre me recebe com espanto! Por que em!? - Estava almoçando sentada numa pequena mesa.

Livia: Já se conhecem?

Júnior: Nos conhecemos na escola!

Lívia: Entendi... - Seu telefone toca - Alô? - Sai da cozinha.

Júnior: Então você é a neta dela?

Catarina: Sim! É muita coincidência né?

Júnior: Muita mesmo! - Lívia volta.

Lívia: Meninos, parece que deu problema com algumas faturas do banco, vou ter que ir até lá resolver!

Júnior: Nossa que chato!

Livia: Acho que eu vou fechar a loja então, Júnior, você pode levar Catarina pra conhecer a cidade?

Júnior: Pode ser!

Catarina: Ok... Já volto! - Sai correndo e logo volta com Pyomon nos braços - Vamos?

Júnior: Certo!

Livia: Você pode levar ela até minha casa depois? Ela não conhece muito bem a cidade.

Júnior: Posso sim! Eu levo ela!

Lívia: Ok, obrigada! - Júnior e Catarina saem da livraria.

Catarina: Onde vamos?

Júnior: Pra minha casa! Podemos ir pro digimundo de lá!

Catarina: Pode ser, tenho umas coisas sérias pra falar!

Júnior: Vou ligar pro Breno e chamar ele pra ir junto!

Catarina: Você sabe que não é seguro ficar levando ele pra lá não sabe?

Júnior: Mas ele é um escolhido agora!

Catarina: Sério!? Porquê qualquer vagal vira um escolhido em!?

Júnior: Ele não é vagal! Ele é lerdo, só isso!

Já era final de tarde e o sol estava se pondo em Roma, Itália. Um garoto alto, pele branca, cabelos negros e olhos azuis estava com seu digimon em uma praça da cidade enfrentando outro digimon. As pessoas do local corriam apavoradas.

Tony: Vamos Falcomon! Acabe com ele!

Falcomon: SHURIKENS! - O digimon em forma de ave vestido com uma roupa ninja ataca lançando desenas de shurikens no inimigo.

Golemon: Seu ataque é muito fraco! Irei destruir vocês! - Golemon é um grande digimon com forma humanóide feito totalmente de pedra -PUNHO DE PEDRA! - Acerta Falcomon com um soco.

Tony: Falcomon você esta bem?

Falcomon: Estou sim Tony! Mas ele é muito forte pra mim!

Tony: Ok, então digivolva! - Seu digivaice brilha.

Falcomon: FALCOMON SHINKA... PECKMON! - Digivole para um grande digimon com forma de avestruz também trajado com roupas ninjas.

Golemon: Digivolveu? Bem, ainda vou te dar uma surra! PUNHO DE PEDRA! - Ataca, mas Peckmon se esquiva.

Peckmon: Muito lento Golemon! CHUTE ESPIRAL! -Rodopia e acerta um chute em Golemon o jogando alguns metros pra trás.

Tony: Isso Peckmon! Derrote ele!

Golemon: VAPOR SULFÚRICO! - Lança uma rajada de vapor vermelho sobre Peckmon.

Peckmon: VENTANIA KUNAI! - Agita as asas criando uma rajada de vento que carrega varias kunais afiadas. Os ataques colidem. O vento destrói o vapor e as lâminas atingem Golemon criando várias rachaduras nas pedras que formam seu corpo.

Golemon: Não! Você me deixou todo rachado! Maldito!

Peckmon: CHUTE ESPIRAL! - Chuta novamente e destrói Golemon em vários pedaços que se desintegram.

Tony: Conseguimos!

Peckmon: Rápido, vamos sair daqui! As pessoas estão vindo!

Já na casa do Júlio, Breno e Renamon haviam chegado e todos estavam no quarto do garoto.

Breno: O que a Catarina tinha de sério pra falar?

Júnior: É mesmo, eu tinha esquecido!

Catarina: Bem, a algumas semanas vários digimons começaram a aparecer no nosso mundo e não sabemos o porquê!

Breno: Isso é ruim, certo?

Catarina: Muito ruim! Primeiro que um digimon não pode entrar no mundo humano se não for junto de seu parceiro humano, ou seja, agora tem digimons que não são de escolhidos entrando no nosso mundo!

Júnior: E pelo visto nenhum deles é passifico!

Catarina: Sim, todos eles geraram problemas!

Patamon: Isso não vai ser fácil!

Renamon: Mas de que tipo de digimons estamos falando exatamente?

Catarina: Eu falei com o Viktor hoje de manhã, ele está investigando e descobriu que tivemos um dobermon no Canadá, um estegomon na Argentina, shelmon na Austrália, o picodevimon que atacou o Júlio, o gesomon em Budapeste aquele dia e um snnimon no Japão!

Júnior; São muitos digimons!

Catarina: Sim, por isso temos que resolver logo e... – O digivaice dela emite um sinal sonoro – Nossa um pedido de ajuda! - Pega seu digivaice.

Junior: Um pedido de ajuda?!

Catariana: É, um pedido de ajuda, você pode enviar uma mensagem de um digivaice a outro se quiser, basta ter o codigo do digivaice salva no seu!

Breno: Como se fosse um sms?

Catarina: Sim, quase isso... - Lia a mensagem.

Junior: Mais de quem é esse pedido de ajuda?

Catarina: De uma garota chamada Alissa eu a conheci ela quando me tornei escolhida, ela é sul-africana! Nos somos bastante amigas e... – Junior a interrompe.

Junior: Se é um pedido de ajuda não temos que ir logo?

Catarina: Temos sim... Me desculpem! Você pode ligar o computador?

Júnior: Claro! - Liga o computador.

Pyomon: De que lugar é o chamado Rina?

Catarina: Do vilarejo das Pyomons!

Pyomon: Ai não!

Júnior: Tudo pronto! Vamos lá! Vamos para o digimundo!

Continua...