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História O Direito De Ser Amado (Taekook) - Segundo


Escrita por: mazigoo e gukthx

Notas do Autor


oi meu bem, tudo bem? espero que sim
tá aqui mais um cap de o direito de ser amado
quem ja leu, sabe que não havia algumas partes, como as compras, mas como estou reescrevendo, não quero pular nada.

fiquem a vontade:

Capítulo 2 - Segundo



Me remexi desconfortável sobre a cama, eu sentia Taegu mexer dentro de mim com muita vontade, quase me rasgando de dentro para fora. 

— Guk? — chamei em um resmungo, cutucando suas bochechas. Jungkook estava de frente comigo e dormia de boca aberta, respirando pesado. — Que horas deve ser? 

— Eu não sei — ele murmurou, se abaixando um pouco e escondendo o rosto na junção do meu pescoço com o meu ombro. O pai do meu filho colocou a mão por debaixo do travesseiro pegando meu celular e o levantando na altura do meu rosto. 

— São oito e meia — falei, acariciando seu cabelo enroladinho. — Já, já minha mãe aparece por aqui. 

Jungkook resmungou como um moribundo preste a morrer, deixando um selinho no meu pescoço, o que me fez sorrir largamente.

Era tão bom receber esse tipo de carinho dele sem nenhum aviso. 

Jungkook no seu dia a dia era tão grosseiro e sempre me cortava quando eu ia atrás do seus carinhos, mas ali e agora, no meu quarto apenas nós dois, me dava uma esperança de que ele finalmente iria subir o meu cargo de melhor amigo para namorado. 

Eu era uma pessoa esperançoso e meu irmão mais velho sempre me dizia para não sonhar tão alto com esse nosso relacionamento de amigos que comentará um erro. 

Bom, eu não esperava engravidar assim que perdi minha virgindade com o meu melhor amigo bêbado, mas não considerava o meu Taegu um erro.

Meu filho era a coisa mais preciosa do meu mundo. 

— Taehyung eu nem escovei os dentes ainda — Jungkook disse e virou o rosto quando tentei lhe dar só um beijinho. 

— Jungkook, eu já te vi vomitar, me dá só uma bitoquinha? — apertei suas bochechas entre minhas mãos forçando um biquinho nos lábios tão desejosos por mim. 

Me aproximei por fim e puxei seu rosto para terminar a distância entre nós e finalmente selar nossos lábios. Um beijo calmo, sem língua, que me fez encolher os ombros. 

Jungkook foi quem se afastou de mim, colocando uma mecha do meu cabelo para trás da orelha e beijando minha testa. Fechei os olhos e voltei a me aconchegar em seus braços. 

Era tão raros ter esses momentos com ele, que eu me apegava demais nos que acontecia com reciprocidade. A balança pesava por igual em relação ao afeto de nós dois quando só. 

Jungkook com seus recém dezessete anos, parecia ter a bipolaridade fluindo de sua pele branquinha. Não sabia quando podia lhe abraçar, nem quando segurar sua mão em público. 

Todas as vezes ele não demonstrava se importa comigo ou com o nosso bebê, mas ontem havia sido tão diferente... 

Um diferente bom.

Ele havia trazido minha melancia, era meu desejo e mesmo altas horas da noite, ele veio me ver. 

Abracei mais o seu corpo, ali era tão quentinho.

De repente, a porta do meu quarto foi aberta.

 Era minha mãe.

— Jungkook? — perguntou confusa e surpresa, mas sem parecer incomodada. — Não te vejo faz alguns dias já — ela ergueu a sobrancelha, dei uma leve beliscada na cintura fina do pai do meu filho, como forma de repreensão. — Dormiu aqui? 

— Dormi sim tia — ele sorriu e aquilo pareceu amolecer o coração da minha mãe que já havia entrado e começado a dobrar várias das roupas espalhadas pelo meu quarto. — Taehyung ficou com desejo e me ameaçou, não tinha como negar. 

— Tsc, jovens  — ela estalou a língua no céu da boca retirando o grosso edredom dos nossos corpos. — Vão lavar o rosto, o seu pai já chegou Taehyung — sorri com aquilo e me sentei na cama. — O café já está na mesa. 

— Mamãe, você pode pedir para o meu pai fazer um pouco de arroz 'pra mim? 

— Essa hora? 

— Eu quero muito comer arroz com melancia mãe, é desejo de grávido. 

— Desejo de louco isso sim — Jungkook franziu o nariz. Ele já estava de pé procurando alguma coisa para vestir no meu guarda roupa. 

— Comi coisas piores, acredite — mamãe disse em um riso, saindo do quarto.

— Não vai levantar? — Jungkook perguntou subindo encima da cama, ficando sobre as mãos e os joelhos, seu rosto bem pertinho do meu. 

— Vou, só estou um pouco enjoado — falei, mordendo meu lábio quando Taegu se mexeu com força dentro de mim. 

— Está tudo bem? — perguntou. 

— Tá sim — me apoiei nele para finalmente sair da cama. — Vai tomar banho? 

— Aham — ele foi me seguindo até o banheiro, onde ele começo a se despir e logo depois entrou no box, enquanto eu ia para a pia escovar os dentes. — Como está as coisas com seus pais? 

— Normal, eu acho — me sentei na tapa do vazo enquanto via ele esfregar o cabelo com o meu shampoo de bebê, era o único que não estava me deixando enjoar, afinal, era sem cheiro. — Quer dizer, o Taemin ainda pergunta porquê o papai não dorme mais com a mamãe e ela diz que ele anda trabalhando muito. Papai vem nos ver dia sim e dia não. 

— E sua mãe 'tá bem com isso? — voltou a pergunta. 

Jungkook era um fofoqueiro.

— Eu não sei — suspirei e comecei a acariciar minha barriga. — Depois que o hyung foi embora e o papai também, ela se fechou sabe? De casa pro trabalho, do trabalho pra casa e só para perguntar se eu e o Taemin está precisando de algo. 

— Talvez ela sinta falta do seu pai, ou do seu irmão — lhe entreguei a toalha quando ele desligou o chuveiro. 

— Pode ser — respondi apenas. 

Deixei Jungkook se trocando no quarto e fui para a cozinha, passando pela sala onde meu irmãozinho estava. Desviei do meu caminho e me sentei ao seu lado, lhe acariciando o cabelo para receber sua atenção. 

Taemin era o mais novo entre os meu irmãos, eu era o do meio e o Baekhyun era o mais velho. Meu hyung havia saído de casa cinco anos atrás, quando ele engravidou da minha sobrinha. 

Eu não entendi muito bem o porquê dele ir embora e não gostava de chatear meus pais para saber. 

— Hyung, oi — Taemin sorriu de um jeito fofo. Ele tinha sete anos e era a coisa mais lindinha. 

— Dormiu bem? — perguntei gentil. 

— Sim, sonhei que brincava com todos os meus brinquedos em um dia só — ele comentou feliz. — Como o Taegu, 'tá? 

— Se mexendo muito, quer ver? — ele concordou alegre, se aproximando mais de mim. 

Levantei a roupa que vestia dando duas batidinhas com o meu indicador bem no topo da minha barriga. Como resposta, Taegu chutou com força. 

Agressivo. 

— Isso é tão legal — sua voz era animada. 

— É estranho — ouvi a voz de Jungkook atrás de mim, me virei e vi que ele ainda estava de cabelos molhados. 

— Não é estranho, é lindo — falei apaixonado. 

— Dói? — perguntou, colocando Taemin em seu colo para se sentar ao meu lado.

— Às vezes — ele tentou levar a mão até minha barriga, lhe dei um tapinha na mão abusada. — Ei, o que eu disse sobre tocar nela?

— Taehyung — ele revirou os olhos. — Você está de cinco meses, não vou poder tocar sua barriga nunca? 

— Não gosto que toquem nela, é um momento pai e filho, entende? — abaixei minha roupa. 

— Só que adivinha, você não fez ele sozinho — disse óbvio, Taemin já nem prestava mais atenção em nós. — Sou pai também, aliás, graças à mim você é pai. 

— Isso tudo por que você quer tocar minha barriga? — ergui a sobrancelha, vendo ele bufar e desviar os olhos para a tevê ligada em um desenho. — Quer tocar minha barriga Guk? 

— Não! — disse grosseiro. 

— Eu fui egoísta, me desculpe — peguei sua mão e coloquei sobre meu abdômen estufado, Jungkook parecia surpreso com a minha ação. — Pode sentir ele, Guk...

— Ele chutou — falou abobado. Sorri, acariciando seu cabelo como um incentivo que ele poderia continuar ali. Jungkook tirou meu irmão do seu colo para se aproximar mais de mim, colocando sua bochecha em minha camisa. — Oi coisinha.

— Ya, não diga isso — repreendi dando um leve puxão em sua orelha. 

— Acho que ele está com fome — Jungkook riu quando minha barriga roncou. 

Ele me ajudou a levantar e fomos para a cozinha, onde eu podia ver meu pai arrumando a mesa e o cheirinho de arroz invadir meu olfato. 

— Que cheiro gostoso! 

— Bom dia TaeTae. 

— Bom dia pai, como você 'tá? — perguntei tranquilo retirando a melancia da geladeira. Ela estava geladinha e o arroz quentinho, seria uma bela combinação. 

— Bem, e a gravidez como vai? 

— Legal — dei de ombros me sentando ao lado do pai do meu filho, que colocava uma xícara cheia de café quente para si, mordendo um pedaço da torrada com requeijão.

— Muitos desejos? 

— Nah, quase nada. Ei, não toque na minha fruta — fiz cara feia para Taemin, quando ele tentou roubar minha melancia. 

— Chato — me mostou a língua e eu fiz o mesmo. 

— Sem brigas crianças — mamãe cantarolou passando por trás da cadeira que eu estava e roubando dois pedaços da minha fruta e entregando para o meu irmão. 

Choraminguei com aquilo. 

— Não seja egoísta Taehyung — papai falou, observando como minha mãe estava bonita para o trabalho. — Quer uma carona? 

— Vou de carro — mamãe balançou as chaves enquanto conferia se estava tudo dentro de sua bolsa. — Você vai levar o Taehyung ao shopping e o ajudará nas compras, né?

— Hm, não precisa — falei colocando mais uma porção de arroz na boca. — Jungkook vai comigo. 

— Vou? 

— Vai sim — mordi a melancia. — Você é o pai, Taegu te quer por perto, sinto isso. 

— Coisa de grávido? — fez uma cara confusa. 

— Aham. Enfim, pai você leva a gente e eu te ligo quando for pra vim embora, pode ser? — perguntei terminando a última porção de arroz com a melancia.

— Certo, pode ser — ele coçou a cabeça. 

— Levem o Taemin para a escola — mamãe disse saindo pela porta. 

— Eu vou me trocar — falei, e sai da mesa, deixando meu pai, meu irmão e o pai do meu filho para trás. 

Não queria me demorar pois estava tão animado que finalmente poderia comprar as coisas do meu Taegu. Já conseguia sentir os cheirinhos de bebê nas roupas, as coisinhas dele enfeitando o quarto. 

Ficaria tudo perfeito. 

Antes do meu pai nos levar ao shopping, deixamos Taemin em sua escolinha. Papai foi embora depois de perguntar pela terceira vez se estava tudo bem. 

— São tantas coisas bonitas — comentei assim que entramos na primeira loja de bebê. 

— Você parece animado — Jungkook comentou simples, as mãos dentro dos bolsos do moletom, observando por cima as roupinhas. — Aliás, como você vai pagar tudo? 

— Juntei minha mesada quando descobri a gravidez — falei pegando três chupetas transparentes com a cor bem fraquinha; uma azul, vermelha, e uma roxa; colocando elas dentro do carrinho. — Seus pais também me deram um dinheirinho. 

— Meu pais? 

— Aham, disseram que era o presente deles para o Taegu — coloquei sete pares de meia pequeninas, e coloridas. 

 Tão fofa! 

— Hum — disse apenas.

— Não vai escolher nada? — cruzei os braços, Jungkook não havia pegado nada para o nosso bebê, ele apenas empurrava o carrinho. 

— Você tá escolhendo bem, não sou uma pessoa recomendada para compras de crianças.

— Mas é o seu filho — choraminguei, dando a volta no carrinho e entrelaçando nossas mãos. — Vem, é só pegar o que você achar de mais fofo. 

— Tá — respondeu com tédio. 

Andando mais pra frente, Jungkook me ajudou a pegar os produtos de higiene como shampoo, sabonetes neutros, algodão, talco, lenços umedecidos, cotonetes.

Eu me interessava mais nas roupinhas que era uma mais linda que as outras. Peguei vários conjuntinhos de frio, assim como peguei body. 

— Guk, olha só — me estiquei para pegar uma touca laranja que tinha como par luvas e sapatinhos de crochê.

— Legal — deu de ombros e eu suspirei, pegando mais quatro conjuntinhos como aquele. O laranja — que havia roubado meu coração —, um verde, um amarelo, e um azul claro; os colocando dentro do carrinho.

— Temos que escolher o berço, você me ajuda? 

— Posso escolher a cor que quiser? — perguntou  com uma sobrancelha levantada. 

— Pode, mas tem que ser uma cor bonita pra combinar com o quarto. 

— Aliás, onde vai ser esse tal quarto da coisinha? — perguntou enquanto íamos para o lado onde ficava os berços.

— Não chame ele assim Jungkook — briguei, dando um beliscão na sua cintura. — No apartamento da minha mãe só tem três quartos, o dela, o do Taemin e o meu. Como o quarto da minha mãe tem o closet, eu vou trocar com ela, assim vai caber as coisas do bebê. 

— Nossa, é verdade — disse como se aquilo fosse uma grande idéia. — O quarto da sua mãe tem parede de isolamento, né? 

— Tem sim.

— Bom, pelo menos ninguém vai escutar o coisinha chorar — Jungkook riu de um jeito tão gostoso que eu nem pude brigar com ele, de tão encantado que eu estava. — Que foi? — questionou quando percebeu que eu lhe encarava.

— Ahn, é que você é muito bonito quando ri assim — respondi simples, andando um pouco mais a frente.

Havíamos chegado onde estava os berços. 

— Ei, você fala essas coisas assim do nada e já vai saindo? — Jungkook correu um pouco com o carrinho, deixando ele de lado para abraçar minha cintura. 

— Ué, o que você queria que eu fizesse? 

— Nada, eu acho — ergui a sobrancelha para a sua carinha fofa. De repente, Jungkook me deu um estalar nos lábios e se afastou, me deixando todo bobo parado no lugar. — Você vai ficar ai parado? Vem me ajudar a escolher o berço do coisinha. 




Notas Finais


e então?
até o próximo ~


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