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História O Direito De Ser Amado (Taekook) - Terceiro


Escrita por: mazigoo e gukthx

Notas do Autor


err oi?

Capítulo 3 - Terceiro



— Eu vou te matar Taehyung! 

— G-Guk — minha voz saiu trêmula. Me afastei um pouco mais dele com medo; medo de Jungkook e medo de cair sobre as tintas espalhados pelo chão.  — Pensa no Taegu, sim? 

— Não, eu vou pensar em como esconder o seu corpo depois que te matar — ele disse maldoso se aproximando de mim com aquela... coisa nas mãos. 

— Foi sem querer! — gritei desesperado. 

— Não foi, você fez porquê quis! 

— Me desculpa! Guk, eu não vou fazer mais — choraminguei notando que ele não estava parando de vim até mim. 

— Que raios está acontecendo aqui?! — minha mãe entrou no quarto de repente e eu corri até ela, me protegendo com seu corpo. — Eu consigo escutar os gritos de vocês da cozinha!

— Mãe, Jungkook vai me matar.

— Tia! Olha o que ele fez na minha camisa branquinha — Jungkook choramingou mostrando sua blusa com respingos de tinta verde escuro. 

Segurei o riso. 

— Como isso aconteceu? — mamãe me olhou por cima do ombro com a sobrancelha arqueada.

— O pincel escorregou da minha mão e bateu no balde de tinta — falei simples. 

— O que eu falei sobre você fazer esforço para pintar? — fiz bico quando mamãe puxou minha orelha para sair de trás dela. — Você já está de sete meses Taehyung, essa bolsa pode estourar a qualquer momento. 

— Mas eu queria ajudar o Jungkook e é o quarto do Taegu, eu preciso fazer algo!

— Vem me ajudar a fazer o almoço então — fiz uma careta. Eu não sabia cozinhar nada. — Jungkook querido, tire sua camisa, tenho um produto que tira manchas. 

Assim ele fez, tirando a blusa branquinha e deixando seu corpinho nu da cintura para cima, jogando o pano sujo para minha mãe.

 Babei com a imagem. 

Jungkook era tão....

— Sexy... — sussurrei sem querer. 

— O quê? — mamãe intercala seu olhar entre mim e o pai do meu filho. 

— O que, o quê? 

— Eu vou terminar o almoço — ela disse desconfiada. — Você pode ficar, mas não quero ouvir gritaria. O Taemin está assistindo no quarto, fiquem quieto. 

Minha mãe saiu e eu me sentei na cadeira que estava no canto da parede já seca da tinta, observando melhor o corpinho do meu melhor amigo.

O peito e o abdômen trincado, me fazendo ficar com inveja já que eu estava todo inchado e gordo. Mas eu não ficava com neuroses já que aquele meu corpinho era para o bem do meu bebê. 

Jungkook  se aproximou de mim, ficando na minha altura para acariciar meu cabelo e depois, levantar minha blusa beijando minha barriga. 

— Ele 'tá calmo — sussurrou, deixando sua bochecha encostada em mim notando que Taegu não se mexia muito naquele dia. 

— Você está indo tão bem que...— acariciei seu cabelo. — Estou com tanto medo disso. De você se afastar de repente.

Jungkook ficou em silêncio. 

— Você deixa esse medo crescer em mim Jungkook, e ele fica cada vez pior por que eu não sei o que esperar de você — confesso com o nó na garganta me sufocando. — Eu digo o quanto gosto de você e o que eu recebo em troca são palavras vazias e sem sentido. 

— Eu preciso te dizer algo...

— Não quero te ouvir, eu sei o que vai dizer e eu não quero te ouvir — me levantei e abaixei minha blusa. Jungkook suspirou e voltou a pintar a última parede. 

— Você diz que eu te dou palavras vazias mas quando eu realmente tenho algo pra te dizer você me ignora, quando eu realmente me cansar disso tudo e explodir...

— Vai fazer o quê? — me aproximei e virei seu corpo para mim. — Diga, o que vai fazer quando explodir?

— Me deixa — se soltou do aperto que eu fazia em seu braço — Não vai gostar de saber e eu não vou me sentir bem vendo você acabado. 

— Mas eu já estou acabado, esgotado com todo esse seu descaso comigo e com o seu filho. 

Jungkook riu de um jeito seco. 

Não disse nada.

Ele veio até mim segurando meu rosto entre as mãos. — Eu amo você, me entendeu? — balancei a cabeça, mesmo não acredito em sua palavras.

 Elas pareciam entrar em minha cabeça e flutuar como grãos de poeras. 

— Vai ficar sentado 'tá? — fechei os olhos quando Jungkook beijou minha testa. — Eu termino isso aqui. 

[...]

Afastei o brócolis do purê de batata  com o garfo. Empurrei o arroz e as ervilhas também.

— O que houve Taehyung? — minha mãe perguntou.

— O quê? Não aconteceu nada — respondi bebendo um pouco do meu suco de maçã. 

— Não tocou nem no seu purê — falou tristonha. Eu amava o purê da minha mãe. 

— Só não estou com fome — empurrei o prato na mesa e dei um sorriso para tranquilizar minha mãe. — Posso me retirar? 

— É, pode — respondeu sem saber muito o que fazer. 

Me levantei da mesa deixando meu prato intacto, indo me deitar um pouco no sofá. A conversa com Jungkook havia me deixado triste. 

Sem vontade de fazer nada. 

Havia feito o que ele me pediu e fiquei quieto vendo ele terminar de pintar a última parede do quarto que seria meu e do meu filho. 

O cheiro da tinta não me enjoava o tanto quanto era olhar para a cara do meu melhor amigo. 

Vomitei três vezes. 

O quarto havia ficado bonito naquela cor verde musgo. Havia sido a única que combinou com o berço preto que Jungkook escolheu de pirraça. 

Não dei minha opinião sobre aquilo já que eu disse que ele podia escolher a cor que quisesse. 

Estava perfeito, eu havia gostado e esperava que meu Taegu gostasse também. 

Me aconcheguei um pouco mais nas almofadas do sofá da minha mãe, colocando uma debaixo da minha barriga e fechando os olhos para tentar dormir. 

Não consegui. 

Sentia o cheiro do perfume de Jungkook próximo, como se ele estivesse bem na minha frente. 

E ele estava. 

— Tae — e lá vai Jungkook acariciar meu cabelo novamente. 

— Hm? 

— Por que você não vem comer um pouquinho? — abri meus olhos para encarar seu rosto. Sério como sempre. — Você vomitou bastante, deve estar vazio. 

— Estou bem — menti. 

Não, eu não estava bem emocionalmente. 

Não sei se Jungkook sabia disso e fingia não ligar, mas eu me sentia mal com aquele seu jeito... com suas atitudes. 

— Quer que eu te compre algo? Eu peço 'pro meu pai fazer o doce que você gosta.

— Por que você está aqui? 

— Oi? 

— Por que você está aqui? Comigo? 

— Eu sou seu melhor amigo Tae, vim pintar o quarto do Taegu com você. 

— Você não está entendendo — me levantei e tirei sua mão de mim. — Eu quero um motivo bom pra você continuar ao meu lado, não me diz que é porquê me ama pois eu não acredito em você. 

— Não acredita? — Jungkook riu irônico. — Quando eu não lhe respondo o que você quer, você não gosta e quando eu lhe respondo os seus "te amos" você fica desacreditado? Você nunca está satisfeito! Me diz o quer então!

— Que não seja forçado a me amar e nem ficar ao meu lado — deixei que minhas lágrimas rolassem livremente.

— Taehyung, eu te amo e fim — Jungkook secou meus olhos. — Não vamos brigar, 'tá bem?

— Tá — virei o rosto recebendo um beijo na bochecha quando ele tentou beijar minha boca.

— Eu não estou aqui forçado, estou por você e 'pra você, tudo bem?


Notas Finais


vix
até a próxima ~


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