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História O DOJÔ DA BARRAGEM DO RIO DE PRATA - O DOJÔ DA BARRAGEM DO RIO DE PRATA


Escrita por: r4f43lg4r0u

Capítulo 1 - O DOJÔ DA BARRAGEM DO RIO DE PRATA


CÉU FECHADO. Chovia tanto que não sabiam mais que horas eram. O chão já havia sido lavado mais com sangue do que com chuva. Perdas graves dos dois lados. De um lado, os que almejam tomar o dojô da Barragem do Rio de Prata. Do outro, a família Ishikawa e algumas aliadas, para que não fosse tomado. Na batalha, jardins e templos já destruídos. Já então pouco pelo que lutar, mas nenhum dos lados arredaria o pé enquanto não vitorioso de fato. As forças de conquista já cercavam os que recuavam lutando ferrenhamente para se manterem em posição.

Logo então, já fora da vista de todos, um garoto levantou-se. Magro, corpo de quem nasceu trabalhando em arrozal e que morreria o fazendo. Corpo curvado sobre si, braços jogados, joelhos curvos, pé ante pé foi até eles. “Não”, ele sussurrou – e todos ouviram.

Quando um dos soldados viu – e percebeu de fato – o que o rapaz fazia, jogou a arma ao chão e correu na direção oposta. “Foda-se”, gritou. “Morrer em batalha é uma coisa, isso é putaria!” Os generais e outros soldados estavam tão ocupados e curiosos em saber que jutsu seria realizado que não se incomodaram com a deserção.

– Pai, venha conosco! – Hōjō gritou.

– Eu não posso – disse Ishikawa-sama –, ainda sou o senhor desta casa. E morrerei com ela. Vão!

– Não! – Hiroko gritou, parando, virando-se para o dojô e depois para ele – Se o centro do dojô for destruído, não teremos mais como vencer!

Ouviram o trovejar destruidor que seguira direto ao coração do templo. Quando o vento enfim rugiu, se foram floresta adentro, sem ver a poderosa imagem dos totens animais que cediam seus poderes aos jutsus de todos os ninjas se formando antes de consumir uma montanha inteira em fogo.

 

“E ESSA, CRIANÇAS” – O VELHO DISSE – “ESSA FOI A HISTÓRIA DO DOJÔ DA BARRAGEM DO RIO DE PRATA”, as crianças olhavam atentamente para o senhor.

– Ah, Hito-kun – ele disse após as crianças já terem ido. A voz já era baixa, olhos quase fechados, mãos nos joelhos, posição de reverência. – Ah, quem me dera ver aqueles jardins novamente. E aquele dojô... – cabeça baixa – O nosso dojô...

– Eu também, pai... – o homem feito tinha lágrimas nos olhos, uma das mãos nas dele. – Eu também.



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