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História O Dragão Esmeralda e seu Anjo - Genji e Angela - Dias Escuros se Aproximam


Escrita por: JohnReedfox

Notas do Autor


Mais um cap pronto meus queridos :3 Espero que gostem ^^

Capítulo 34 - Dias Escuros se Aproximam


Fanfic / Fanfiction O Dragão Esmeralda e seu Anjo - Genji e Angela - Dias Escuros se Aproximam

O dia recomeçava como qualquer outro, o sol aos poucos iluminando toda a base da Overwatch, soldados trocando de turno, um leve toque de blues vindo do quarto de Lúcio que aos poucos despertavam os outros agentes do dormitório. Incluindo Genji e Mercy que foram despertados pelo irritante toque do despertador ao invés do leve som do Dj.

- Bom dia, meu amor... – dizia Angela dando um beijo no rosto de Genji.

- Bom dia, minha querida. – dizia ele retribuindo o gesto. – Teve bons sonhos?

- Mais ou menos, foi meio confuso. Eu de frente com um espelho usando a valkyria, mas meu reflexo era bem estranho...

- Como assim? – pergunta o Shimada se espreguiçando com a loira apoiada em seu peito.

- Bom, as asas do traje são douradas e tem um comunicador semelhante a uma auréola. No espelho os pés do traje pareciam cascos...e no lugar da auréola haviam um par de chifres... isso sem contar que sorria para mim, expondo uns dentes bem pontiagudos. Odeio sonhos assim.

- Hm...será que meu anjo dourado tem um lado malvado? – dizia Genji brincando com ela. – Não me importaria de todo jeito, anjo ou demônio, meu coração lhe pertence.

Dizia o Shimada beijando e dando um abraço apertado em sua companheira, depois de uns poucos minutos deitados, eles começam a se arrumar para mais um dia de trabalho. Genji ainda tinha seu plano de ‘’redenção’’ em mente e com seu relacionamento com Mercy ficando cada vez mais sério, ele sentia-se na obrigação de contar o que planejava, a parte difícil era saber quando era a hora certa de contar a ela.

Genji estava na mesa tomando café, enquanto Angela estava no quarto se arrumando, a loira aparece ao lado da mesa, vestindo por baixo de suas roupas a malha que utilizava quando vestia a Valkyria.

- Hã? Por que está vestindo isso? Vai usar seu traje hoje? – pergunta Genji.

- Não recebeu nenhum aviso pelo comunicador ou celular?

- Não...Te mandaram numa missão?

- Sim...parece que precisam de auxílio médico em uma de nossas bases, feridos demais, médicos de menos. Devo voltar em dois dias meu amor.

- Okay...alguém irá lhe escoltar? Se houve algo errado lá...

-Sim, os dois novatos e D.va virão junto comigo.

Angela beija Genji na boca e o abraçando com força.

- Nada de deixar a casa bagunçada hein. Tracer vai me contar se fizer bagunça.

- Haha, que os dragões guiem seu caminho. Meu amor.

- Hm?

- Eh...era algo que meu pai dizia para mim e Hanzo. Minha família é...um tanto peculiar aos olhos de fora, haha.

- Eu amo você, seja normal ou peculiar.

Diz ela rindo e se referindo a como ele havia dito para ela mais cedo. Angela abre a porta e a luz entra como de uma maneira estranha, pelo menos para Genji.

- Angela, espere! – diz o ninja. – Quero que leve uma coisa com você.

Angela estava com pressa, mas decide esperar pelo que seu namorado estava para lhe trazer. Em poucos segundos ele voltava do quarto com a espada pequena que usava presa a cintura.

- Armas de fogo as vezes nos deixam na mão. Leve minha espada junto, tenho certeza que não irá precisar. Mas cuidado nunca é demais...

- Você fica lindo se preocupando comigo, meu amor... – diz ela pegando a espada com cuidado.

Os dois se abraçam, Genji decide acompanha-la até o hangar, no caminho encontram D.va saindo de fininho do dormitório de Lúcio, a gamer fica paralisada ao dar de topo com o casal, mas logo o foco muda, com uma Tracer grudada no pescoço de Genji e olhando com um sorriso para Angela.

- Hey,luv! Olha só quem voltou! – dizia ela abraçando Genji. – Senti sdds do meu irmãozinho...e da minha cunhada...

- Lena...eu já disse que sou pelo menos...

- Shh...bebês devem ouvir tudo que suas irmãs dizem. Indo em missão de novo Doc?

Angela estava rindo da cara de Genji, ele adorava Tracer, mas ficava nervoso dela o tratar como criança.

- Sim, haha. Ouve um incidente numa base perto da costa, eu, D.va e os dois novatos vamos lá cuidar das coisas.

- Pode deixar que eu cuido do seu ninja aqui. Estou pesada, luv?

- Não, na verdade está até mais leve que o normal.

- Angela, case-se com ele. Um homem que diz que uma mulher está leve é sempre difícil de achar. – dizia uma voz firme e conhecida para Mercy.

- Esta voz...*olha para trás* ANA?!

- Eu sei que está feliz e coisa do tipo, minha querida aluna. Mas temos muito o que conversar na viagem. Me empresta sua namorada, Sr.Shimada?

Genji acena positivamente, para Ana e ela sussurra algo no ouvido de Mercy. O Shimada olha para os outros buscando alguma resposta, mas ninguém ali sabia ao certo quem era a veterana, exceto Tracer que estava tão pálida quanto Mercy.

- Você a conhece? – pergunta Genji.

- Conhecer é meio demais...Mas sei que ela é a mãe da Pharah, aquela que nunca encontraram o corpo. Será que a Pharah já sabe disso?

- Não sei, mas ela sabe quem sou eu.

- É...e falou que a Doc devia se casar com você, luv! – dizia Tracer, feliz pelo amigo.

No avião Ana estava arrumando uma caixa cheia de bandagens e artigos que ajudariam na missão, ao seu lado havia uma prancheta onde ela ia riscando um item e outro. Angela observava ela, sentada próxima da veterana, não conseguia entender como Ana poderia estar viva, como pôde fazer tantas pessoas chorarem por um caixão vazio, pensava se a sua antiga mentora sequer havia pensado na dor que Pharah sentiu, fazendo a garota na época se fechar para o resto do mundo.

- Imagino que esteja se perguntando. Como eu pude fazer o que fiz...estou certa? Angela...

- Eu...capitã Amari, sei que sempre fez o melhor para nós, mas realmente não entendo o porquê de algo desse tipo.

- Olha minha menina...eu... digamos que tive meus motivos, motivos fortes o suficiente para me fazer deixar o homem que eu realmente amei, você e minha filha para trás. Durante todos estes anos agi das sombras, hora era uma assassina de aluguel e hora matava possíveis ameaças para vocês. Então pode deixar que irei lhe explicar tudo em seu devido tempo.

Angela tentava pensar friamente no que Ana lhe falava, era difícil, afinal, para ela, Ana era quase uma segunda mãe. Foram ela e Reinhardt quem acolheram Angela quando a encontraram.

- E Reinhardt? Ele já sabe sobre você? – pergunta Mercy.

Ana morde o lábio inferior.

- Rein foi o primeiro a saber...me encontrou em petição de miséria, mas foi muita sorte ele ter contrariado as ordens da Overwatch e ter ido ao meu resgate.

- Mas...poderia ter avisado pelo menos a Fareeha, meu Deus. Como ela reagiu?

- Do jeito que eu estava esperando, furiosa como uma leoa. Chorou, esbravejou, xingou, fez tudo que poderia ter feito com o braço que não estava quebrado... Mas fizemos as ‘’pazes’’ se é que pode chamar esse cessar fogo de paz.

Angela e Ana continuaram conversando por um bom tempo, a veterana contou a ela que Reinhardt lhe mantinha informada de tempos e tempos sobre o que acontecia com ela e Pharah. Também disse que ficou surpresa quando soube que Jesse e Fareeha eram casal. Mercy não pôde se conter acabou rindo do quanto sua tutora estava surpresa com a coisa. Ana parecia mais aliviada ao ver Angela mais leve com ela, as duas deixaram para conversar mais quando estivessem sozinhas, afinal o resto da equipe já estava chegando. Após se apresentar aos demais companheiros de missão, Ana foi até a cabine do piloto avisar que todos já estavam dentro da aeronave.

- Quando foi que começou a usar uma lâmina que não fosse um bisturi, Ziegler?- pergunta Ana sentando-se ao lado da loira.

- Ah, Genji me emprestou ela. Disse que armas de fogo não são confiáveis, emperram, podem superaquecer. Aí eu a trouxe, assim ele ficaria mais calmo.

- Hm...É muito bom ver minha aprendiz sem aquele olhar frio e sem vida. Com olhos tão lindos era um desperdício vê-los tão sem expressão.

- Eu me lembro bem dessa época, não tinha ninguém que...

- Fizesse esse lindo coração suíço fizesse bater mais rápido?

- Isso.

- Mas agora a Doc, tem alguém que acelera bastante o coração dela. – diz D.va se desprendendo do celular por um minuto. – Selfie!

Diz a gamer tirando uma bela foto junto com as duas médicas de batalha, que foram pegas de surpresa, apenas Angela teve tempo de esboçar um sorriso.

Na base Genji estava testando o novo simulador de treinamento, o novo modelo utilizava tecnologia de luz sólida para ‘’tecer’’ os inimigos, que atacavam com base em uma IA elaborada com base em inimigos reais. Genji optou por simular um Reaper de luz sólida, em poucos minutos um Reaper quase idêntico ao original estava frente a frente com Genji, ele saca as armas e sem aviso começa a disparar contra Genji.

O Shimada reflete os tiros e decide tomar distância do inimigo, mas o falso Reaper se transforma em sombra e desliza pelo cenário como uma serpente, se materializando no próximo de Genji e dando um tiro logo ao lado do elmo dele. O ninja agarra o braço da cópia e o arremessa contra a parede, atingindo-o com 3 pares de shurikens no peito. A cópia grita como se aquilo estivesse doendo. A ação da IA chega a surpreender Genji, mas não bastou um segundo para que o falso Reaper aproveitasse a brecha e atirasse no alvo. O Shimada sente o coice da bala em sua armadura, foi uma sorte tremenda ele estar numa distância em que a bala dispersasse. Agora alerta novamente, o ninja avança contra o encapuzado, a máquina saca duas novas espingardas de seu sobretudo e dispara a queima roupa, mas o que não esperava era que Genji ia refletir o disparo. O projétil abre um rombo no peito da IA e Genji aproveita esse meio tempo para contornar o inimigo.

- Ryuujin no ken wo kurae.

Um dragão Esmeralda envolve o corpo de Genji das pernas até o braço, ele toma impulso no chão colocando toda sua força nas pernas e braços. Ele mergulha em direção a Reaper e quando o ‘’inimigo’’ estava se recuperando, um faixo verde parte Reaper em dois num só golpe. A simulação é encerrada no momento em que o alvo foi abatido e apenas o som de palmas era ouvido do observatório, Tracer e Winston aplaudiam a performance dele, não apenas eles, mas também uma mulher estranha que estava ao lado deles. O Shimada embainha sua espada novamente e abandona o campo de treinamento, encontrando com Tracer do lado de fora.

- Querido! Aquilo foi incrível! – dizia a inglesa, já equipada para entrar logo em seguida. – O jeito que você partiu aquela coisa em dois, foi simplesmente incrível!

- Obrigado, Tracer. Acredite ou não esse equipamento realmente cansa um pouco, incrível o que se pode criar com a luz sólida.

- Né?! Bom, minha vez agora.

Trocando de lugar, o Shimada sobe até onde Tracer estava junto de Winston e da mulher desconhecida, ao chegar no observatório, o primata a apresentou como a nova ADM da base americana. Após uma leve conversa todos voltaram seus olhos para Tracer, a elétrica havia escolhido um inimigo semelhante ao Doomfist.

- Parece que Tracer quer aprender a enfrentar inimigos mais ‘’pesados’’. – dizia Genji.

- Hm... Todos fomos pegos de surpresa por aquele cara. Estudar uma cópia pode ajudar, irá nos dar uma noção maior de seus pontos fracos. – diz Winston.

- De fato. Quando lutamos contra ele, Tracer e eu fomos inúteis, minha espada podia cortá-lo, mas ele não é nenhum leigo em questão de combate corpo a corpo. E me preocupa que mantenham a existência de algo como a manopla dele.

- Deixando-a em um local público irá fazê-lo pensar duas vezes antes de pegá-la, afinal sem ela, nem mesmo o Doomfist pode lutar contra vários ao mesmo tempo.

- Hum, sabe que vencemos por que nossos estilos de luta eram diferentes e lutamos juntos, certo?

Winston limpava seus óculos e continuava observando Tracer, que diferente do normal estava séria e focada em cada movimento que a IA operava.

- Sim, eu sei... Mas com esse equipamento, podemos nos aprimorar. Tanto no individual, como no trabalho em grupo...

A elétrica londrina forçava o inimigo a erguer sua defesa, atirando contra ele aleatoriamente e teleportando em seguida. O enorme inimigo aos poucos se abaixava, Tracer mantinha uma distância segura o suficiente para que ele não pudesse agarra-la. A IA estava prestes a ceder, segundo os monitores, isso a leva a atacar, ignorando qualquer aspecto defensivo. Ele salta esmurrando o chão fazendo tudo dentro da arena tremer, Tracer já conhecendo esse tipo de ataque do inimigo, espera que ele avance, pronta para descarregar o pente de suas pistolas nele.

O falso Doomfist dispara contra Tracer, ela teleporta para trás dele, mais exatamente nas costas do perigoso inimigo e como havia planejado descarrega todo o pente na cabeça do falso Doomfist. Winston e Genji observam aquilo boquiabertos, a alegre inglesa exibia um sorriso largo no rosto por ter conseguido executar o treinamento com sucesso. Saindo da arena ela se reencontra com Genji e Winston, os dois ainda estavam espantados ao ver Tracer séria durante algo daquele tipo.

- Você foi incrível Tracer, um pouquinho assustadora, mas incrível. – dizia Winston baguçando os cabelos dela.

- Realmente, nunca pensei em vê-la com aquele olhar, entendo perfeitamente o como conseguiu ingressar na Overwatch tão nova.

- Não gosto de ter de matar, mas com alguém como ele ou Reaper...as vezes temos que fazer o que não queremos.

Dizia ela saindo e puxando os dois pelo braço.

Na hora do almoço, Genji preferiu almoçar sozinho, ele fez algo rápido para que pudesse tentar meditar e acalmar os nervos, sua cabeça estava longe da base. Hora pensava se Angela já havia chego na base a qual foi prestar ajuda, se estavam todos seguros, ainda mais pelo fato de dois ex-procurados estarem junto dela e de D.va. Apesar deles agirem como pessoas boas, o olhar de Junkrat mostrava que ele era um perfeito lunático e quando ao seu amigo obeso, a máscara escondia muito bem seu rosto.

- Espero estar me preocupando demais...

Outra coisa que lhe estava perturbando era pensar como ele poderia fala com Angela, se ela iria entender, se aceitaria tal tipo de coisa, afinal ele provavelmente ficaria alguns meses fora e seria algo doloroso para ele também já que não conseguia mais se imaginar sem ela. Era Angela sua alma gêmea e com quem queria formar uma família, mas isso apenas seria possível quando ele tirasse todo aquele rancor de seu peito. Ele se senta em frente à mesa de centro e de pernas cruzadas tenta meditar e se manter firme para a esperar antes de partir. Aquilo iria esmagar seu coração e ele estaria arriscando sua felicidade, mas aquilo faria bem para ela também. Afinal que tipo de felicidade alguém que estava parecendo uma panela de pressão prestes a explodir poderia trazer a sua amada? Por mais que pensasse a resposta era sempre a mesma, nenhuma...



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