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História O engravatado - Sem tempo para se adaptar


Escrita por: Natsukurosaki

Notas do Autor


Os próximos capítulos vão acompanhar os acontecimentos de Fairy Tail, mas se modificando para seguir a minha história

Capítulo 18 - Sem tempo para se adaptar


Atsuya e Asia conseguem se enturmar rapidamente, já que Asia é uma pessoa muito carismática e Atsuya acaba sendo levado nesse ritmo, mas para ele as pessoas se aproximam dele porque ele é mais fraco, tecnicamente. Depois de alguns dias, Asia se tornou amiga de todo mundo da guilda, e Atsuya se tornou amigo de poucas pessoas, já que ele sempre tenta evitar falar sobre seu poder. 

— Atsuya, venha na minha sala agora! Grita Makarov.

 — Por que você tá sendo chamado? Pergunta Erza.

 — Finalmente não sou eu, diz Natsu. 

— Você fez alguma coisa amor? Pergunta Asia. 

— Tenho que admitir que não faço ideia. Diz Atsuya.

Atsuya sobe as escadas e entra na sala de Makarov, e senta na cadeira.

 — Você sabe porque eu te chamei aqui? 

— Pra falar a verdade, não. 

— Eu te chamei aqui para ter certeza que você não vai mostrar seu poder para todos aqui.

 — Mas eu não mostrei, você tá falando besteira. 

— Eu percebi que você ficou levemente chateado com o fato de sua namorada ser amiga de todos, e você ter pouquíssimos amigos aqui, seis para ser mais especifico. 

— Eu até fiquei chateado, mas agora eu penso que isso é algo bom, é melhor ter menos amigos, mas eles serem para sempre, do que ter apenas conhecidos. 

— Entendi, isso faz sentido, meus parabéns. 

— Mais alguma coisa? 

— Sim, ontem chegou um pacote para você.

 — O que é? 

— Não sei, mas foi enviado por um tal de Jin, lá da Grand Chase.

 — Legal, Jin já foi meu mestre, mas agora somos amigos, por que ele me mandaria um presente? 

Makarov entrega o pacote para Atsuya, que o abre rapidamente. Jin havia enviado um par de manoplas, sendo que elas pareciam luvas normais sem dedos e um fogo em cristal em volta. Atsuya lê a carta enviada, e vê que aquelas manoplas servem para amplificar as habilidades de punhos de fogo, arte marcial ensinada por Jin.

 — Incrível, isso vai ser muito útil.

 — Mas volto a dizer, não deixe o terceiro ser mais forte do mundo surgir nessa guilda, aqui você é o Atsuya, não O engravatado. 

— Tá tudo certo, isso não vai acontecer. 

Atsuya se levanta da cadeira já com as manoplas nas mãos, e sai da sala. Quando sai ele é pressionado na parede. 

— Que papo é esse de terceiro ser mais forte do mundo? 

Atsuya reconhece aquela voz, é a voz da Erza.

 — Do que você tá falando? Fala Atsuya, desviando do assunto. 

— Não tente desviar do assunto, eu ouvi claramente o mestre dizer que você é o terceiro ser mais forte do mundo. 

Quando Atsuya percebeu que não iria conseguir mudar de assunto ele diz, 

— Venha comigo, eu vou contar.

 Atsuya leva erza para fora da guilda e começa a explicar. 

— Sim, eu sou o terceiro ser mais forte do mundo. 

— Isso é impossível, seu poder mágico é muito baixo.

 — Se você precisa de provas lá vai. 

Atsuya faz um selo de mão rápido, e revela os sete limitadores de poder que ele está utilizando.

 — Isso é incrível, o que você fez para conseguir esse poder todo?

 — Bom, falar isso me deixa desconfortável, mas o fato é que eu matei Lúcifer. 

— Sério? Eu achei que ele não existia.

 — Isso é normal, a muito tempo foi feita uma magia para retirar a existência dele da cabeça das pessoas de gerações futuras. 

— Mas como você sabe sobre ele? 

— Infelizmente não posso contar isso, só digo uma coisa, Dimensão Zero. 

— O que é isso? 

— Não posso dizer, mas te peço uma coisa, nunca diga nada disso para ninguém. 

— Pode deixar.

 Os dois voltam para a guilda e começam a conversar com os outros. Depois de um tempo de conversa, Erza sai um pouco de lá e vai para a sala de Makarov. Ela abre a porta calmamente e entra na sala. 

— Mestre, preciso perguntar uma coisa pra você.

 — O que é, Erza?

 — O que é a Dimensão Zero?

 Makarov para por um instante, e até deixa a caneta cair da mão, mas ele pergunta, 

— Onde você descobriu esse nome? 

— Quando eu tava na biblioteca eu achei um livro extremamente antigo, e nele falava esse nome. 

— Sei, mas infelizmente não posso falar nada sobre isso, é algo que ninguém deveria saber que existe.

 — Entendi, obrigada mestre.

 — De nada Erza. 

Ela se levanta e sai da sala. Assim que ela sai, Makarov pensa, 

“Eu queria nunca ter descoberto alguma sobre essa dimensão maldita”.

 Já de volta ao salão central da guilda, Erza volta a conversar com o pessoal. Depois de um tempo, Atsuya decide pegar alguma missão, já que ele precisa mostrar para os outros que precisa fazer missões, mesmo isso não sendo verdade. Ele vai até o painel de missões, e encontra uma relativamente fácil, ele só precisa apenas derrotar alguns goblins, mas ele vê um problema, ele não tem o direito de matar os inimigos, apenas desmaia-los. Isso é algo diferente para Atsuya, já que na Grand Chase era sempre necessário matar o inimigo, porque eles eram fortes demais e deixa-los vivos seria um problema. Mesmo com esse impecilho, ele aceita a missão. Todos da guilda acham muito bom o novato estar pegando uma missão. Atsuya avisa a Asia que vai sair para fazer essa missão e sai. Quando ele chega no local e vê seus inimigos, Atsuya puxa a Zangetsu, e ataca utilizando o cabo da espada, já que sua habilidade era extremamente alta. Atsuya voltou para a guilda em apenas duas horas, deixando todo mundo surpreso. Ele senta no banco e dorme na mesa mesmo. Ele só acorda quando Mirajane avisa que precisa fechar a guilda, pois já estava de noite. Atsuya sai dali e vai para uma área escondida da guilda, e começa a treinar suas habilidades com as manoplas que Jin tinha dado. Ele treina até o amanhecer, e ele já estava se acostumando com aquelas armas diferentes. Quando ele entra na guilda, vê que todos estão festejando, e ele pergunta para a Levy o porquê de tanta festa. Ela diz que o festival da Fairy Tail estava começando. Ele acha interessante, mas pergunta porque todas as meninas estão indo para o banheiro juntas. Ela diz que o desfile de belezas da guilda vai começar, então todas estão indo se trocar. Atsuya acha interessante, mas acha desnecessário já que a Asia irá derrotar todas. Levy ri um pouco e acompanha as outras.

Depois de um tempo todas elas saem do banheiro e começam literalmente um desfile, confirmando para Atsuya que aquele lugar é muito diferente da Grand Chase. Depois de alguns minutos algo estranho começa a acontecer, todas as garotas começam a se transformar em pedra. Rapidamente todas elas viram estátuas de pedra. Nesse momento já começam a dizer que aquilo é obra de Evergreen. 

— O que tá acontecendo? Pergunta Atsuya. 

— Parece que o grupo do Laxus decidiu fazer alguma coisa, responde Makarov.

 Nesse momento, uma mensagem de voz é propagada por toda a guilda.

 — Vocês estão vendo o que eu sou capaz de fazer, se quiserem que elas voltem ao normal lutem entre si, e o vencedor venha me enfrentar. Seu campo de batalha é toda a cidade de Magnólia. 

Nessa hora todos saem correndo da guilda, em direção a cidade. Makarov, Natsu e Gajeel tentam sair dali, mas algo impede eles. 

— É a magia do Freed, ele fez alguma regra que impede que a gente saia. 

Do outro lado da cidade, dentro da catedral, Laxus espera pacientemente seu adversário enquanto o circo pega fogo do lado de fora. 

— Muito bem senhor Laxus, isso deve funcionar. 

— Certo Kizaru, eu já te ajudei agora te vira. 

— Claro, com a mulher dele petrificada Atsuya deve se expor.

 — Agora sai daqui.

 — Obrigado Laxus, boa sorte. 

Assim, Kizaru sai da catedral e se dirige a uma área montanhosa do lado da cidade. Dentro da guilda, Atsuya tenta tirar o Makarov, Natsu e Gajeel da guilda, mas parece ser um caso perdido. 

— Cara, isso é impossível. Diz Natsu. 

— Que maldito, se eu encontrar esse Laxus eu vou encher ele de porrada. Fala o Gajeel. 

— Não se preocupem, nós vamos dar um jeito de sair daqui. Diz Makarov tentando acalmar os dois. 

Depois de uma hora, os quatro estão arrancado os cabelos para saírem dali, até mesmo Atsuya, mesmo ele não tendo problema nenhum em sair. Eles vão dar uma olhada nas meninas para tentar soltar elas sozinhos, então Natsu começa a tentar quebrar a pedra que envolve o corpo da Erza. Ele tenta por alguns minutos até que a pedra começa a rachar, liberando ela da proteção. Assim que ela se liberta automaticamente ela sai correndo para fora da guilda. Atsuya decide sair para ver se consiguia fazer alguma coisa para ajudar, mesmo com o poder limitado. Quando ele atravessa a porta Makarov fala, 

— Atsuya, não faça nenhuma besteira. 

— Vou tentar. Diz Atsuya.

Atsuya sai correndo e como seu poder mágico limitado ele decidiu dar a volta na cidade, passando por uma região meio montanhosa, já que assim ele consegue evitar lutas desnecessárias. Quando ele estava andando ele é surpreendido por uma voz calma e lenta,

 — Então você realmente saiu de lá, isso prova que você é um idiota.

 — Quem tá aí?

 — Você deveria saber, já que você fez amizade com aquele chapéu de palha. 

— Eu não faço ideia de quem é você. 

— Ele tirou o nosso controle sobre os mares, logo um pirata, isso é um ultraje.

 — Quem é você seu maluco?

 — Eu me chamo Kizaru, mas isso não importa, você vai morrer. 

Assim, Kizaru aparece imponente, e com um sorriso idiota no rosto. 

— Eu vou derrotar você, não importa. Diz Atsuya. 

— Quero ver você me derrotar com esses limitadores de poder, Atsuya. 

“como ele sabe que eu tô com o poder limitado”, pensa Atsuya.

 Os dois se preparam para uma luta intensa.



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