História O errante e seu caminho - O errante e seu caminho

Estou com sede, fome e estou incapacitado fisicamente para continuar minha jornada, mas não existe lugar onde eu possa buscar refúgio, pouquíssimos ionianos não me querem morto então na hora de buscar abrigo, minhas opções são bem limitadas. Estava pensando em me abrigar em Shurima numa guilda de tecelões, conheci uma jovem que pertencia a essa tribo pacífica, a viagem seria mais longa, porém com certeza iria encontrar refúgio lá, pois os shurimanes não tem total conhecimento de minha ''traição''; Mas isso me afastaria demais de meu destino principal que acredito estar no Grande Vale de Targon, geralmente refugiados, fugitivos e exilados se escondem nesse vale e o verdadeiro assassino de meu ancião pode estar se escondendo nele.

No caminho, encontro uma pequena vila com poucos habitantes, poderiam ser hostis mas eu não tinha escolha, se eu não buscasse abrigo nessa vila, provavelmente ficaria a mercê da noite cruel de Ionia e principalmente : a fome.
Resolvo entrar em um bar para saciar minha sede, peço duas rodadas de hidromel ioniano, eu já ouvi falar que o hidromel shurimane não tem comparação, um dia farei uma visita a Shurima apenas por esse motivo, mas é claro assim que eu tiver terminado meus negócios aqui em Ionia.
Por mais que procurasse, não havia lugar para mim na cidade, então simplesmente resolvi passar a noite em uma grande cerejeira próxima.

Ao acordar de manhã, recolhi minha espada e voltei para a cidade.
Ao entrar no bar, eu estava prestes a pedir um bom café da manhã, quando de repente noxianos entraram as pressas dentro do bar, rendendo todos os comerciários que frequentavam o lugar.
Após os soldados entrarem, um ''homem'' muito grande que mais parecia um cadáver ambulante entrou no bar, ele portava um machado do tamanho de seu enorme corpo, ele se dirigiu até mim, que estava debruçado na mesa do bar, com a tentativa de não me reconhecerem.

Sion : Ele me observa atentamente, como se estivesse procurando por alguém, mas que novidade...

Ele me observa atentamente, como se estivesse procurando por alguém, mas que novidade...

Sion : SAIA DAQUI E JUNTE-SE AS OUTROS !

Ele me empurra para perto dos comerciários rendidos, essa passou perto.
Ele então se dirige ao proprietário do bar, que estava horrorizado com tudo isso.

Sion :EU PROCURO UM HOMEM PORTADOR DE UMA LENDÁRIA TÉCNICA DO VENTO, SABEMOS QUE ELE ESTÁ AQUI E SE NÃO O ENTREGAR A NÓS, SUA VILA SERÁ QUEIMADA E TODOS OS SEUS HABITANTES SERÃO MORTOS !

Eu apenas escuto vagamente a mensagem do possível general noxiano.

Proprietário : Queira me perdoar grande senhor, mas até onde sabemos, não abrigamos um homem com tal técnica.

Sion : RESPOSTA ERRADA !

O general então levanta seu machado e parte o proprietário em dois, não havia nada que eu poderia fazer para ajudar, O exército de Noxus estava a porta do bar, se eu decidisse impedir a morte desse homem, com certeza ambos morreriam, então sou forçado a ficar em silêncio, pelo menos por enquanto.

Sion : EU QUERO QUE MATEM TODOS ELES ! E INCENDEIEM A CIDADE, NÃO QUERO REMANESCENTES !

O general então sai do bar, eu e todos os comerciários somos guiados pelos executores para fora do bar também, e nesse momento eu decido agir.
Ao sair do bar eu rapidamente me desfaço dos 5 executores que estavam guiando a mim e os comerciários, isso faz com que o general virasse para trás.

Sion  : (risada) Eu sabia que estava aí o tempo todo, Ya...SUO !

Yasuo : Não permitirei que mate essas pessoas, Vocês vieram aqui por mim, Você quer minha cabeça Sion? Então venha pegar !

Sion : Não se preocupe Yasuo, Isso só vai doer....MUITO !

O general salta em minha direção, fazendo um tremor no solo, porém graças a minha técnica de equilíbrio, eu continuo de pé.
Aparentava ser uma luta fácil, o general era muito lento e um alvo fácil, após um breve momento finquei minha espada bem no meio do seu abdômen, isso teria sido um golpe fatal para um homem, mas infelizmente, o general não era um simples homem, ele me socou para uma parede, onde sofri com o impacto, e com o que deveria ser muita dor, o general apenas riu.

Sion : PATÉTICO !

Eu uso o vento para recuperar minha espada, enquanto o general vinha na minha direção algo ficou claro : Ele não sentia dor, porém podia ser ferido;
Ciente disso eu mandei ao encontro do general, uma brisa carregada de folhas e poeira, cegando-o brevemente e nesse meio período eu risquei suas duas pernas com minha espada, fazendo-o ficar de joelhos e eu estava me preparando para executá-lo quando eu ouvi o estalar de uma besta ao meu lado, os noxianos estavam esperando uma desculpa para me matar.

 Sion : Aceite Yasuo......é um homem morto.

Yasuo : Talvez eu seja, mas não pelos noxianos.

Após dizer essas palavras, um noxiano ao meu lado foi atingido por uma flecha em seu pescoço e tombou morto ao chão.
Eu olho para o topo da colina e vejo o exército demaciano, pronto para defender os ionianos.

Jarvan IV : EM FRENTE HOMENS ! ATÉ-A-MORTE!!!

Aproveitando a distração dos noxianos, retirei minha espada da bainha e comecei a matar todos eles a minha volta, enquanto os demacianos faziam sua parte nos flancos e no centro do conflito.
Ao cair da tarde, a batalha que em breve ficaria conhecida como A Batalha das Duas Colinas, chegou ao fim com a vitória de Demacia, o general foi capturado por meio de duas redes com correntes, fiquei surpreso com isso.
Eu não poderia agradecer ao demacianos pois como mencionei anteriormente, muitos me querem morto, então ao fim do conflito eu saio furtivamente da vila.

Percebo que uma longa jornada se iniciaria, quando estava diante do início do Grande Vale de Targon, percebo que ao lado de uma pedra, estava repousando o que aparentava ser uma espada quebrada.

Yasuo : Ao que aparenta, alguém nesse vale está em busca de redenção.....quem será?