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História O erro mais perfeito - You killed her


Escrita por: modelxfuck

Notas do Autor


DID YOU MISS ME?

QUEM É VIVO SEMPRE APARECE, NÉ MORES?

OLÁ VADIAS BARATAS, COMO VOCÊS ESTÃO?

Depois de sabe lá deus quanto tempo, i'm back bitches. Bom, bloqueio a parte, eu tô tentando voltar a ativa. Isso não quer dizer que eu vou voltar a escrever, masss que eu tô voltando. Espero que entendam.

Capítulo de revelações, aproveitem e leiam as notas finais.

Capítulo 13 - You killed her


Fanfic / Fanfiction O erro mais perfeito - You killed her

Jasmine Bradshaw P.O.V

 

Era inevitável não sentir saudades do homem que estava, agora, próximo a mim. Eu poderia mentir falando que não sentirá falta do garoto, mas não faria isso. Obviamente, como previsto, ele não conseguia me encarar, e quando seus glóbulos pousavam sobre os meus, instantaneamente ele os voltava para algum outro lugar.

Ninguém sabia o que eu estava sentindo, mas todos presentes estavam preparados para objetos voando, xingamentos ou até mesmo incontroláveis lágrimas. Mas não, eu sempre fui inabalável, não seria agora, na frente de um tipinho desses, que eu me deixaria levar pela fúria, que por mais que a fúria estivesse nas minhas veias, como se alguém tivesse injetado em mim com uma seringa, meu rosto não transparecia nada. E eu tinha a plena noção disso, pois meu professor e minha melhor amiga me observavam com cautela.

 Me levantei do sofá, o vestido preto havia subido e percebi o olhar de todos sobre mim, eu não estava nas minhas melhores condições. A maquiagem, que estava impecável até eu encontrar o bastardo inglório, agora estava manchada, parecendo que eu havia saído do banho e esquecido de limpar o rosto. Caminhei, ainda em cima dos saltos finos, até o pequeno bar que era enfrente a gigantesca janela que mostrava a cidade cúmplice de todos os pecados capitais. Havia um fino sereno que molhava o vidro da sala, sendo assim perceptível.

Peguei o wisk e coloquei em meu copo, que já continha alguns cubos de gelo, devia ser a quarta dose que eu ingeria. Levei aos meus lábios, pintados ainda de preto, e beberiquei. A borda de todo copo estava manchada com meu batom. Enquanto o líquido refrescante e forte arranhava minha garganta, escutei um pigarreio masculino, que obviamente não vinha de meu irmão.

 — Eu já posso ir ou vou ter que dormir aqui? — Disse em tom de impaciência, que cá entre nós, ficava sexy em sua aparência serena. —

— A porta está aberta. — Falei desde a primeira vez que entrei no meu apartamento. Virei meu corpo, o encostando na bancada com bebidas e encarei os dois. Dave olhava suplicante para James, que por sua vez olhava diretamente para mim. — Meu assunto não é com você, é com ele. — Voltei até a poltrona de coro branco, qual eu estava a minutos atrás.

 — Que é meu melhor amigo. — Ele disse como se fosse óbvio o porquê da sua presença ali.

 — Que matou minha melhor amiga. — Disse com um gosto amargo na boca, como se cada letra tivesse sido vomitada. — Você sabia — direcionei meu olhar ao garoto cabisbaixo a minha frente. — Que eu tenho constantes pesadelos referentes às piores noites da minha vida? E que eu poderia tê-las esquecido se Heide ainda estivesse aqui. - Sussurrei com uma voz que nem eu reconhecia. Era como se toda a angústia, fúria, dor tivessem apossado de mim, e agora eu não tinha mais controle sobre meu corpo.

Quem percebeu de imediato foi Lia, que se esgueirou das sombras e caminhou em passos ligeiros até a mim. Ela tocou levemente meu ombro, e sussurrou algo que não foi capaz de ouvir, ou talvez as palavras que atordoavam minha mente eram mais altas.

Minhas mãos foram de encontro a minha cabeça, cravando minha unha na mesma. Em um mísero segundo, os gritos que me judiavam foram proliferados com mais angústia e desespero. Eram berros presos no fundo da garganta, como se alguém me apertasse me fazendo jorrar tudo para fora.

A sensação? Uma mistura de alivies com desamparo, alguém tinha tirado meu chão naquele instante, e não foi de uma forma muito pacífica. A alguns minutos estava dizendo a mim mesma que não piraria, mas agora nada mais fazia sentido. As lágrimas escorriam descompassados pela minha pele, e pareciam nunca cessar.

Braços me envolveram, se que não eram pequenos e desajeitados como os de Liana, e sim fortes e firmes como o de James. O que me deixava mais assustada ainda. Me debatia e minha respiração era ofegante, como se tivesse corrido uma maratona sem parar um segundo, as vozes ainda me perturbavam, e meus olhos apenas enxergavam uma névoa escura, então ficou tudo escuro e eu desacordei, como de costume.

 

[...]

 

Alguém tinha aberto a sacada, pois o vento não tão quente de outono dançava pelo meu quarto, fazendo um barulho gostoso de ouvir. Demorei a abrir meus olhos, pois a claridade ainda me incomodava. Observei a cortina, que dançava lindamente.

Era manhã. O que indicava que eu havia adormecido tempo demais. Virei meu corpo, encontrando cabelos bagunçados conhecidos por mim, o que me assustou e fez um fio de ansiedade se alastrar por minha espinha. James estava deitado do meu lado, na minha cama. Seu corpo alto e magrelo se movimentou ao meu lado e se virou de frente para mim, encontrando meus olhos perdidos eu seu rosto que parecia ter sido esculpido.

Se eu acreditasse em deus, teria certeza que o mesmo demorou mais tempo nele para o deixar perfeito. Ele demorou um tempo até assimilar tudo o que acontecia em sua volta.

— Espero que não ligue de ter seu professor deitado em meio seus lençóis egípcios. — Disse abrindo um sorriso torto, típico do mesmo. Aquilo me afetou mais do que eu imaginava.

 — Por que ficou?

— Eu me preocupei. - Era estranho ter meu professor deitado ao meu lado, mas o mais estranho era o que as palavras ditas por ele faziam comigo.

— Entendi. — Virei de barriga pra frente, ainda vestia o vestido preto, e me senti nojenta. — O que você é dele? Escutei um suspiro do homem ao meu lado, que ainda prestava atenção em mim.

— Amigos, antes dele conhecer Heide éramos próximos, bem próximos.

Seria cômico se não fosse trágico, e embaraçoso. A única coisa que me vinha a mente naquele instante era se James poderia ter algo haver com a morte de Heide, mas não era possível, ele podia ser obscuro mas não a ponto de matar uma garota. Outra luz piscava na minha cabeça, ele sabia que eu era irmã de Dave? Minha pergunta foi respondida em seguida.

 — Não tinha ideia de que eram irmãos. — Coçou a garganta. — Falo sério, Dave me falou apenas uma única vez sobre a família, e que seus interesses não eram parecidos. — Ele rio. — Sempre me pareceu papo de quem quer ser o irmão rebelde. - Deu de ombros.

 — Ele sempre esteve mais para irmão babaca. — Suspirei enquanto levava minha unha até os lábios. Pude perceber o olhar de James queimar sobre minha pele, acompanhando cada movimento. Por um mísero segundo, cogitei a ideia de que ele iria me agarrar, mas então, suas palavras cruéis me atingiram em cheio.

Por partes, isso era bom. Eu ia fazer meu querido professor de literatura enlouquecer, e saber sua fraqueza sobre mim tinha um gosto mais do que bom. Me levantei, colocando as sandálias rosadas nos pés e logo escutei James se levantando. Olhei para trás, observando seu corpo comprido. Ele amarrava o cadarço de uma de suas botas de combate. Era engraça

da aquela situação. Pensando nisso, soltei uma leve risada, fazendo o homem atrair sua atenção a mim. — O que foi?

 — Nada. — Balancei a cabeça negativamente e voltei a olhá-lo. — É só que primeiro a gente se beija, depois você me humilha, o que não foi nada elegante, e agora você dorme comigo como se nada tivesse acontecido.

 Não conseguia decifrar sua emoção ao todo, mas seu rosto mostrava um pequeno fio de culpa, agora, eu não sabia se era por ter sido rude ou se importado comigo? Poderia ser os dois. Só sei que ele passou a mão pelo cabelo castanho e saiu do quarto com pressa, como se sentisse vergonha. Até caminhei atras dele, mas logo ouvi a porta do elevador ser fechado.

 Lia apareceu na minha frente, como se esperasse uma explicação. Engoli seco e me virei entrando no quarto. Era inútil fechar a porta ou tentar fugir, sabia que Liana me procuraria no inferno. Suspirei pesado e tirei o vestido, deixando o no chão. As lingeries foram para o mesmo lugar no minuto seguinte. Caminhei até o banheiro e entrei em baixo do chuveiro, o ligando em seguida. Ouvi a porta sendo fechada e olhei para Liana através do box.

— Você pode começar me explicando o porquê do seu professor de literatura ter passado a noite inteira com você. — Suspirei e comecei a contar, desde o primeiro momento em que encontrei aquele par de olhos castanhos.

 

[...]

 

 Depois da longa conversa que tive com minha melhor amiga, me dirigi até a sala, onde encontrei meu irmão. Não tinha ideia do que ele ainda fazia ali, mas parecia mais um rato encurralado, com medo. Olhei para Lia que me seguia, e a expressão de julgamento que ela sentia por mim foi mudada para confusão, pelo jeito nem ela sabia que o demônio tinha voltado.

Deixei isso para lá e ignorei por completo sua presença, liguei a TV colocando em Gossip Girl e indo até a cozinha para pegar meu almoço. Era sushi, como de costume. L me acompanhou, se sentando ao meu lado e colocou a comida em cima da mesinha de centro.

— Vai fingir que não estou aqui?

 — Fingi por dois anos que você não existia, não vai ser agora que ligarei para sua presença de merda. - Disse simples, levando um sashimi a boca. Escutei sua respiração pesada.

— A culpa não é toda minha. - Ele falou, se ajeitando na poltrona.

 — Você matou uma pessoa, então tecnicamente a culpa é toda sua. — Pela primeira vez na conversa, virei meus olhos até os seus, sentindo toda a raiva invadir meu corpo, como ontem. Porém não podia deixar isso transparecer, porque se não teria que ligar para papai avisando que tinha acabado de matar seu filho rebelde, e que ele era obrigado a me safar dessa. Tentei relaxar, bebericando um pouco da água que estava próxima a mim.

— O que você lembra daquela noite? — Disse em um fio de voz, como se tudo aquilo fosse difícil de mais para ele. Babaca.

— Não seja idiota, todos sabem que eu estava na clínica, mas não lembro de nada, os psiquiatras dizem que é estresse pôs traumático. — Falei olhando para ele seriamente. Então ele queria me questionar sobre aquela noite?. — Mas e você, querido irmão, o que estava fazendo?

Ele engoliu seco e uma lembrança preencheu sua mente, era nítido e ele lutava com todas as forças para elas irem embora. Não queria nem imaginar o que se passava em sua cabeça, mas ao abrir os olhos, havia uma fina neblina de julgamento em sua íris, o que me deixou confusa.

— Por que está me olhando assim? — Sem eu entender ao certo, o gosto metálico do medo preencheu minha boca, e instantaneamente levei a garrafa preenchida com o líquido transparente aos meus lábios, tentando a todo custo fazer aquele gosto ruim sumir. Não foi possível.

 — É ultrajante o fato de você não se recordar. — Disse com raiva escorrendo. — Você fez tudo isso, Jasmine. Você me ligou, você me obrigou a ir atrás do remédio, você fez isso, não eu.

Minha cabeça girou. Em um instante, estava de pé com as unhas cravadas na garganta de Dave. Minha respiração estava descompassada e eu sentia uma fina camada de suor sobre minha pele. O que ele quis dizer com aquilo? Por que ele me mutilaria daquela forma?

Flashs da noite que eu encontrei o corpo de Heide morto invadiram minha mente.

Não era possível.

. — O QUE DIABOS VOCÊ QUER DIZER COM ISSO?

Não escutei a resposta da primeira vez que ele disse, talvez estivesse complicado para ele falar com minhas garras fincadas em sua garganta. Então soltei minha mão, preparando pelo baque que suas palavras me trariam.

— Você a matou, Jasmine. Você matou Heide.


Notas Finais


O QUE ACHARAM? ESTÃO SURPRESOS???? Eu admito que a intensão não era essa, mas estou lendo um livro que me deu essa ideia, achei que deixaria tudo mais emocionante. O que acham que aconteceu? Por que Jasmine não lembra de nada? Bom, deixem suas apostas, vadias.

Mores, perguntinha diaria, vocês preferem capítulos mais frequentes e com menos palavras, tipo dois mil no MÁXIMO ou capítulos menos frequentes e com 3, 4 mil palavras? Me respondam.

XOXO!


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