História O Espetacular Homem-Aranha - Web of Shadows - Enfeitiçado

ALERTA DE SPOILER:

SE VOCÊ AINDA NÃO VIU HOMEM-ARANHA: DE VOLTA AO LAR, NÃO LEIA ESSE CAPÍTULO

NOVA YORK – QUEENS – 02/08/2017 – 12:31

COLÉGIO MEDTOWN

-Peter… - Ned chama seu amigo, que estava totalmente distraído pensando em outras coisas. - Peter! - O garoto o chamava, mas apesar disso… o super herói aracnídeo continuava pensando em outras coisas, até que…

-Ahh! - Peter acorda quando vê duas batatas fritas sendo jogadas nele. - Por que você fez isso? - Peter pergunta a Ned se limpando.

-Cara eu tava te chamando a tipo… seis horas e você tava no seu mundo imaginário. - Ned fala chamando a atenção do amigo.

-Bem, desculpa eu… tava pensando… - Peter fala pensando novamente na noite. Ele finalmente iria sair com Felícia Hardy, a Gata Negra.

-Idiota! - Outra duas batatas fritas são jogadas em Peter, ele olha para o lado e vê Michelle Gonzales sentada do outro lado da mesa, chamando sua atenção agora. - Cara, isso é triste. Não sabia que você sofria de SDI.

-Não responde-- - Antes que Ned já terminasse de falar, Peter já havia perguntado.

-Síndrome de Idiotice. - Michelle agora volta sua atenção para seu Notebook, deixando Peter ofendido e Ned ainda não entendendo o porque daquela garota ser tão grossa.

-Então, me fala o motivo de você estar viajando a manhã inteira? - Ned fala agora curioso.

-Bem, é porque depois de tudo o que aconteceu, Peter Benjamin Parker tem um encontro, amanhã! - Peter, sorrindo, porém logo sente cinco batatas fritas sendo esfregadas em sua cabeça. - Hey!

-Então o Pinto Parker tem um encontro? - Flash chega pegando um pouco do lanche de Peter. - Então diz, qual o problema da garota? Ela é cega? Surda? Muda? Sua tia tá pagando ela? Se duvidar ela nem existe.

-Sai fora, Flash! - Peter se levanta. - Pra sua informação ela existe, é linda e não tem ninguém pagando ela. (até por isso ela é uma ex-ladra.) - Peter fala a uma parte quase cochichando.

-Tem foto dela? - Flash pergunta.

-Não. - Peter não ia mostrar uma foto da Gata Negra.

-Pode falar o nome dela? - Flash pergunta outra vez.

-Não. - Na verdade Peter nem sabia o que Felícia fazia sem ser a parte de assaltos, então achou melhor não falar o nome.

-Quantos anos? A Escola? - Flash pergunta mais uma vez.

-Eu não sei. E eu não sei. - Agora sim, a situação não podia estar pior.

-Então vamos ver… você não tem foto dela, vamos dizer que ela não tem nome, não pode falar a idade, nem a escola. Você não tem nem uma prova que ela exista. Parker… você é um cara tão triste que nem sabe criar uma garota.

-Mas eu estou dizendo! Ela existe! - Peter fala agora se sentindo discriminado.

-Então vamos fazer assim. Você tira uma foto dela com você! Apenas uma… eu não te irrito até o final do ano. Mas se você perder… você pode andar de faldra pela escola, enquanto eu te chamo do seu clássico apelido… “Pinto Parker”. O que me diz?

-Peter, não faz isso. - Ned fala para o seu amigo, não é que ele não acreditasse em Peter, é que seu amigo tinha o clássico e único azar dos Parkers.

-Feito! - Flash e Peter apertam as mãos. Apesar de Peter mostrar um sorriso confiante, ele não sabia como iria fazer aquilo, pois… na verdade, ele sabia quem era Felícia, mas Felícia não sabia quem era ele. Depois disso, Flash vai embora com Kong e Peter limpa seu cabelo, se ajeitando na mesa.

-Cara, você vai se dar mal… não pense que eu não acredito em você, é que… essas coisas sempre dão errado para o nosso lado. - Ned falava já esperando o que daria.

-Cara, vai dar tudo certo. É só confiar em mim, e a propósito… o encontro é real. Você vai ver… vou adorar esfregar isso na cara do Flash.

-Bem, se você está tão confiante, mas… então, você já sabe o que vai fazer nesse encontro com a garota misteriosa?

-Como assim? - Peter pergunta ficando assustado, com Gwen ou MJ ele não tinha pensado no que faz 99% das vezes, ele só improvisava ou elas sugeriam alguma coisa, mas… Felícia não era MJ ou Gwen, ela era rica, bem tecnicamente rica, isso queria dizer que ele iria precisar de--

-Dinheiro. - Michelle se mete no assunto outra vez. - Você vai precisar de dinheiro para levar ela em um lugar. Bem, só uma dica… não seja você mesmo. - Michelle ajeita suas coisas e vai embora. E Peter fica olhando assustado para Ned.

-Bem, hoje eu vou passar lá na sua casa pra gente fazer a Estrela da Morte de lego… - Enquanto Ned falava, a cabeça de Peter já estava no maior desafio do Homem-Aranha, dinheiro.

O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA - WEB OF SHADOWS

NOVA YORK – QUEENS – 02/08/2017 – 17:24

-NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!!! - Peter gritava desesperado ao ver que ela não tinha dinheiro nenhum, nem um centavo! Ele estava aderido na parede de um prédio, com seu uniforme de Homem-Aranha, gritando para todo o Queens ouvir. - Eu odeio isso! Me dê alguém para eu socar. Qualquer um, até o Rino! Eu preferia estar lutando contra o Rino! Não, preferia que fosse o Lagarto. Eu sou um gênio, eu sou um super herói que conversa naturalmente com Reed Richards sobre o Macroverso, mas eu não tenho nem cinco dólares para um encontro! Eu odeio o fato que nunca vou ter um centavo. Tipo, não que eu queira um prédio com as minhas inciais, até que seria legal, mas… eu não vejo o Sr. Stark ou o Hulk tendo problemas para um encontro, quer dizer… o Hulk talvez, me contaram que se ele ficar excitado… espera! Por que eu tô pensando nisso?!

-Hey, cara! - Um dos moradores do prédio põe a cabeça para fora da janela, e se surpreende ao ver o Homem-Aranha mexendo em sua carteira. - Qual é o seu problema? Tu tem demência?! De todas as janelas dessa mer#@ de cidade, tu vem na minha e grita como se alguém tivesse sido atirado de uma ponte!

-Essa doeu… calma, amigo. Eu já to indo! - Peter fala colocando sua carteira em sua mochila.

-O que você está fazendo? Que tal parar de olhar essa droga de carteira e fazer alguma coisa? Melhor, que tal usar esse negócio para pagar meu aluguel? Essa po##@ já está quatorze meses atrasada! Quer saber… tanto faz, eu já desisto dessa cidade? - O homem fecha sua janela com força e volta para sua casa.

-Arghh! - Peter começa a se balançar pelo Queens, esperando algum ladrão aparecer para ele descontar sua raiva. - Eu odeio dinheiro! E eu odeio Nova York! Eu preciso de algumas fotos, quem eu quero enganar… Sr. Jameson falou que só vai me pagar no final do mês. E o Sr. Modell também… eu poderia conseguir mais um emprego. Entregador de pizza? Nah… será que McDonald aceita o herói mais odiado da cidade pra mexer nas suas batatas fritas? Talvez… eu tenho uma ideia.

MANHATTAN – EMPRESAS SIMS – 18:20

-Não. - Ezekiel fala sério para Peter, sentado no seu escritório enquanto comia um hambúrguer.

-Vai, Ezekiel… você me deve. Só cem dólares pelo menos. - Peter falava de joelhos para seu antigo tutor. - Nós temos tanto tempo de amizade.

-Não. Peter… não é que eu não queira, talvez eu não queira mesmo, mas… eu disse que você precisa amadurecer. Pode pegar o ketchup pra mim? - Peter atira uma teia no pote e passa para o mais velho.

-Mas isso é um amadurecimento. Vai amadurecer minhas relações com outra pessoa. Só cem dólares, por favor. Eu faço o que você quiser.

-Não. Você tem que aprender a se cuidar, isso faz parte do seu treinamento. Aliás eu deveria fazer assim, só naquela janela do museu naquele caso do Diamente Qualish, você já custou setecentos dólares. Sem falar o custo que eu e o Stark tivemos que ajeitar no seu pequeno caso no aeroporto.

-Tudo bem. - Peter se levanta emburrado e começa a andarem direção da porta, enquanto olha com metade do rosto para Ezekiel. - Você não é o único bilionário com um prédio particular de sessenta andares que eu conheço.

MANHATTAN – TORRE STARK – 19:03

-Por favor, Happy! É a minha última esperança! Eu tenho que falar com o Sr. Stark! - Peter falava de joelhos para Happy agora.

-Não. E nem vem me incomodar… - Happy pensa um pouco. - Como você tem acesso a esse andar? Pensei que você tinha sido expulso dos Vingadores.

-Bem, talvez alguém tenha mexido nos fios do elevador. - Peter falava enquanto escondia com uma mão os fios no bolso de sua jaqueta.

-Tem noção que aquele elevador custa duzentos… o mecânico deve ser uns seiscentos e o elevador uns dois e duzentos. - Happy fala olhando sério para Peter, que fica com o rosto branco. - Sorte que o Tony gosta de você. - Happy fala com um tom de voz que Peter não ouve.

-Por favor. Se você me der apenas dois minutos com o Sr. Stark… eu só preciso de cem dólares!

-Não! Mesmo se eu deixasse, Tony está na costa leste, cuidando de umas coisas para os Vingadores. Se você quiser se balançar até lá. - Peter derrotado, finalmente vai embora cabisbaixo.

NOVA YORK – QUEENS – 20:43

-Eu poderia seguir o exemplo de outros caras… o Justiceiro não tem uns becos de mercenário as vezes? Sabe, eu acho que esses heróis mercenários são os verdadeiros gênios. Meu deus, acabei de perceber que o Deadpool pensa mais do que eu! Então os planos do encontro vai ser o clássico e romântico balançar de teias pela cidade. Agora… eu também tenho que pensar como eu vou tirar a foto?! - Peter estava pendurado de ponta cabeça, analisando o Queens e pensando o quão ruim de dinheiro ele e May estavam, até que… - Uhh! - Ele sente cocô de pássaro caindo em seu queixo. - ARGGH!! É BOM DEMAIS PRA SER VERDADE!!

-Dia difícil, amigo? - Peter olha para baixo, onde vê um homem de roupas surradas sentado em um monte de caixas e alguns lixos, em resumo… um sem teto. Peter limpa seu queixo e estende sua teia para ficar cara a cara com o sem teto. - Se está achando seu dia ruim, imagina o meu.

-Desculpa, cara… eu até te daria alguma coisa, mas no momento eu não tenho dinheiro nem pra mim. - O homem começa a analisar o uniforme de Peter, feito por Tony Stark, e então chega a uma conclusão.

-É uma fantasia bem legal pra quem não tem dinheiro pra si mesmo. - O homem não ligava se o Aranha tinha dinheiro ou não, mas mentir na cara dele.

-Ahn? Ah, não… isso foi o Tony Star-- - Os sons de sirene da polícia são ouvidos, e então Peter fica sem jeito. - Yey, problemas! Desculpa, cara. Parece que essa é minha deixa, quem sabe eles estão indo para um banco.

-Ah, então você está indo para o banco… boa sorte pra você. - O sem teto fala sarcástico para Peter.

-Argh! - Homem-Aranha grunhi enquanto vai em direção de onde as viaturas seguiam.

BANCO DO QUEENS

-Wow! Calma ai… ahn… do que eu te chamo? Monstro do banco? - Nova York já tinha visto todo o tipo de coisa desde de 2000, de guerra entre mutantes há invasões alienígenas, então… o pessoal do banco nem sábia mais se tinham que se assustar, ou… se pegavam a pipoca e assistiam.

O show do dia era uma mulher de cabelos brancos, com uma roupa de coura negra apertada, mais conhecida como Gata Negra, que tinha recém-dado um chute em um robô que havia sido formado com os caixas eletrônicos, que estava invadindo o banco. Enquanto Felícia lutava contra o robô gigante, um homem com uma roupa negra, que usava óculos roxos e segurava um grimório, abria o cofre do banco.

-Hey! Hey! Carinha da magia! Eu ainda não terminei com você! - Felícia fala depois de dar um mortal no ar para escapar de uma braçada que o robô iria dar.

-O nome é Ocultista! OCULTISTA! Droga, o que não temos que ter para conseguir um pouco de respeito nessa cidade?! Não é “Carinha da Magia”. Ocultista!

-Ah, bom! Entendi! É tipo o cara que cuida dos olhos das pessoas! - Felícia fala tentando irritar o homem.

-Cara-- Não! - O Ocultista se vira para olhar a Gata, que apenas se esquivava, sem conseguir atacar. - Só fique quieta e morra! Meu golem já vai terminar com você. Afinal, nada pode derrotar minha magi-- meu lance! - Ocultista se vira para o cofre e começa a abri-lo.

-Uh-oh! - Felícia nota que estava encurralada, do lado parede, do outro lado parede, a frente um golem de metal prestes a desferir um golpe na sua cara, ele pensava… esse iria ser seus últimos momentos? A última coisa que iria ver seria uma mão de ferro e o som de ferro rangendo? Além disso… o som de alguém cantando uma música?

-Tututu! TUUURURURUUU!! (MÚSICA CLÁSSICA DO SUPERMAN) – Peter chega cantando a música do Superman, se esquiva entre as mãos no golem e pega Felícia, se balançando com ela para o outro lado do banco. - Felícia Hardy, mais conhecida como Gata Negra. Se não fosse por mim ela estaria a três segundos de ser esmagada por aquela coisa, bem… pelo menos eu não teria que me preocupar com o dinheiro do encontro. Desculpe, não pude deixar de notar que a senhorita precisava de ajuda.

-Aranha! - Felícia fala levando um susto ao perceber que tinha sido puxada para o outro lado do banco. Quando Peter pousa no chão, ele nota Felícia segurando seu braço forte, fazendo o herói ficar mais vermelho do que seu uniforme, e também ficar com as pernas bambas de nervosismo. - Sentiu minha falta? - Felícia fala ao herói. - Pensei que só iriamos nos encontrar amanhã.

-Ahn… proximidade demais. O destino é engraçado, não é? Sabe o que é mais engraçado? É que não é você que está roubando esse banco? Cês trocaram de lugar por acaso?

-Ah, por favor… você acha que eu só roubo? - As lentes da máscara de Peter se ajeitam para um olhar de interrogação. - O que você pensa de mim? - Felícia fala fingindo uma voz de vítima. - Eu ouvi os gritos e pensei “O que o Homem-Aranha faria”?

-Ah, legal… e a resposta foi “ser esmagado por um golem de ferro e depois decorar o banco com as suas tripas”.

-Na verdade era mais “ver se eu podia entrar no cofre enquanto todo mundo estava distraído e pegar o dinheiro para guardar embaixo do meu colchão”. Mas eu acho que no final minha ideia era melhor que a sua.

-É, bem… tirando o grandalhão tem mais alguma coisa que eu deva saber? - Peter pergunta olhando o golem que ia em direção dos dois, ele não ia mentir… aquilo era muito maneiro.

-Ah, é… tem um carinha da magia.

-Sério, muito maneiro. - Peter fala.

NO COFRE

-OVARUMCHINOTH!! - O Ocultista proclama as suas palavras, e então o cofre começa a brilhar roxo, logo… o metal começa a derreter, enquanto a parte derretida vira várias borboletas, que saem voando.

-Sério, muito maneiro. Porém, só tem uma probleminha. - Ocultista olha assustado para Peter e Felícia que estavam atrás dele. - Você deve ter aprendido magia na semana passada. Você consegue fazer mais de um feitiço por vez? - O Aranha olha, aderido de ponta cabeça no teto. - Pois isso explicaria o porque de seu Golem ter sumido.

-Nossa, isso é realmente triste. - Felícia fala, agora mais prestando atenção no cofre cheio de dinheiro.

-Ah, você vai magoar ele, Gata. De qualquer forma, Carinha da Magia. Como você vai levar todo esse dinheiro embora? Bolsos sem fundo? - O Ocultista se vira para o Aranha e a Gata, e então abre seu livro que começa a flutuar.

-Como ousam? Eu sou um mestre das artes mágicas. E agora eu vou mostrar meu maior truque, vou fazer nossos presidentes desaparecerem! - O “vilão” paira sua mão em cima de uma das pilhas de dinheiro. - AZARACHFELNURA… - Uma energia roxa começa a rodear o inimigo.

-Hey, amigo! Fale a nossa língua! - Peter sem pensar, salta em direção do Ocultista e então quando ele encosta no “mago”, a energia roxa se torna uma bola de raios que atinge o cabeça de teia e então… simplesmente nada acontece.

-Seu idiota! Agora eu tenho que fazer outra vez! - O homem fala a Felícia e Peter, que se olham e então…

-Não vai rolar. - Peter desfere um golpe que finalmente nocauteia o seu inimigo, acabando com a confusão. Os dois se olham. - Estranho… eu não me sinto diferente. - Peter falava se referindo ao feitiço. - Ok. Eu me assustei na hora, não sei se eu deveria ter tocado no cara. E agora meu Sentido de Aranha não desliga. E pra piorar a polícia está no lado de fora, mesma polícia que quer me prender. - O Aranha e a Gata se olham e então…

-Deixe eu adivinhar, você está respondendo em nome blah blah blah blah of blah blah blah. - Felícia falava enquanto esconde uma mão atrás das costas.

-Bem, é… você acertou. - Peter fala.

-Pode ir, eu ajeito essa bagunça. - Felícia fala, mas, apesar disso, Peter não consegue deixar de se sentir meio desconfiado.

-Nada de roubar o dinheiro, Felícia. Você me ouviu? - Peter fala olhando sério, fazendo as lentes de sua máscara se estreitarem.

-Ah, querido… você não confia em mim? Como podemos ter uma relação sem confiança?

-Gata… - Peter fala com um tom de voz sério.

-Tudo bem… pode confiar. Eu juro. - Felícia fala enquanto cruza os dedos atrás das costas, os dois dão um pequeno beijo e então Peter vai embora.

-Estou confiando em você. Não me faça eu ter que te seguir antes do nosso primeiro encontro. - Peter fala se balançando para fora do banco.

-Você sábia que é tão fofo quando está desconfiado? Até amanhã! - Ela fala para Peter, que a responde falando a mesma coisa. Então ela se vira para a pilha de dinheiro, que deveria ter um milhão. - Agora, hora de levar vocês para casa-- - Quando Felícia nota, uma luz roxa circula o dinheiro e o leva embora, ela olha para baixo e o Ocultista ainda estava ali. - Uh-oh…

QUEENS – 21:09

O Aranha ia se balançando a toda velocidade até sua casa, tia May já deveria estar preocupada, já tinha passado cinco horas desde que a escola havia acabado, ele não havia dado sinal de vida. Sabe, era difícil ser um estudante, super-herói e ainda por cima ter que trabalhar para um negócio que só macha sua imagem, mas bem, essa era a sua vida.

-YYAARRRGGGHHH!! - Peter estava a uma quadra de casa, quando seu Sentido de Aranha enlouquece, ele perde o controle e cai cinco metros, caindo sem controle no terraço de um prédio. - O que foi isso? - Peter se levanta cambaleando e tirando sua máscara para respirar. Tudo estava borrado e balançando… - Esse Sentido de Aranha tá dando pane outra vez? - Fazia uma semana que seu sentido não fazia isso, ele até agora não entendia o porque, não havia nenhum inimigo próximo.

Ele balança a cabeça para tentar se ajeitar um pouco e então coloca sua máscara, voltando a se balançar para sua casa.

-Nossa. Tinha muito dinheiro ali. Eu ainda me pergunto como o Carinha da Magia ia levar tudo aquilo. Na verdade, eu me pergunto o quanto a Gata roubou. Eu também me pergunto onde ela colocou o dinheiro. Com aquele uniforme aperta-- NÃO! Pense em coisas boas… cara eu não tô me ajudando.

Peter chega na janela do seu quarto, ele olha para ver se estava tudo limpo, e então ele vê May passando e se esconde, olha outra vez e vê a barra limpa. Ele adere sua mão ao vidro da janela e abre uma fresta lentamente, ele entra e se adere ao teto, fechando a janela com seu pé, ele tira sua máscara e a atira no chão. Ele vai andando pelo teto até a porta, onde atira uma teia e a encosta, ele vai para o chão sem fazer barulho e fecha a porta.

-Missão concluída, mais cem de XP. - Peter se vira e olha Ned na sua cama, o olhando completamente pálido enquanto segurava a estrela da morte. Os dois se olham por dois segundos, até que a Estrela da Morte de Lego cai no chão e ele se levanta ainda de boca aberta. - Game over... 

-O que foi isso?! - May pergunta no outro lado da casa.

-Ahhh!! - Peter se vira assustado. - Nada! Não foi nada! - Peter agora se vira assustado para Ned.

-Você é o Homem-Aranha. - Ned fala quase desmaiando.

-Eu não sou! - Peter aperta na Aranha de emblema do uniforme, uma atualização que Tony tinha feito para ficar mais fácil. O uniforme “murcha” e fica mais largo para Peter e então começa a deslizar até cair no chão. - Isso é uma… uma fantasia!

-Você tava escalando o teto!! - Ned fala ainda sem acreditar.

-Cara, o que você está fazendo no meu quarto?!

-Eu te falei hoje na escola que eu tinha vindo aqui para nós terminarmos a estrela! Ela… a tia May sabe?! Alguém mais sabe?! - Peter olha para garantir que a porta estava fechada, ele pega o uniforme e o coloca em cima de seu armário. E no segundo seguinte May abre a porta, olhando para Ned, a estrela no chão e Peter só de cueca, ela estranha.

-Peter, eu… ahn… não tem comida para o jantar, nós vamos comer fora. Quer vir junto, Ned? - Peter olha pálido para May e depois para Ned.

-Ahn, não… obrigado, Sra. Parker. Mas eu lembrei que eu tenho que fazer alguma coisa, na minha casa.

-Ah, tudo bem, ahn… Peter.

-Sim!

-Coloca uma roupa! - May fala então fecha a porta.

-Eu também te amo! - Peter responde.

-Ela não sabe?! - Ned fala mais assustado ainda?

-Não. Quase quase ninguém sabe. - Peter pega um moletom e começa a vesti-lo. - Quer dizer, só os Vingadores, o Happy… o Quarteto Fantástico, a Mary Jane, o pai do Harry sabia… Por que eu tô falando disso?! Maldita boca de Aranha. Bem, o Sr. Stark fez a minha roupa e-- Por que eu ainda tô falando?!

-Tony Stark?! Tony Stark fez o seu uniforme?! - Ned começa a rir de excitação, aquilo estava mais incrível a cada palavra. - Você é um Vingador?!

-Bem, Ex-Vingador… mas isso-- a gente realmente tá conversando sobre isso?! - Peter pergunta colocando sua calça agora.

-Como alguém é expulso dos Vingadores?

-Bem, é só usar um uniforme alienígena do mal que faz você virar o maior babaca. Ou não assinar o Tratado de Sokovia, agora que eu pensei… eu nunca assinei, espera-- - Quando Peter nota Ned se senta em sua cama para se acalmar um pouco. - Ned. Olha para mim… você não pode falar disso para ela, não pode falar pra ninguém. Você tem que guardar segredo.

-Por que guardar segredo? Ela é quem mais merece saber e também… cara, você se tornaria a pessoa mais popular da escola, iria parar nos Trending Topics!

-Para ela não saber que todos os dias tem um cara fantasiado diferente querendo me matar! Ela nem deixaria eu fazer mais isso, nós só temos dezesseis anos!

-Ok… ok… ok. Eu vou guardar seu segredo… - Ned olha nervoso para Peter, até que… - Quem eu quero enganar, Peter… você me conhece, eu vou ferrar tudo. Você conhece o meu irmão, ele é repórter, vai saber que eu estou mentindo quando der o primeiro passo em casa. Eu não sei guardar segredo, eu não sei guardar! Isso nunca aconteceu comigo antes.

-Ela não pode saber, não pode. Com tudo o que aconteceu com ela… com o tio Ben e a Gwen. Ela não merece ter mais problemas na vida dela. Por favor…

-Certo. - Ned fala nervoso.

-Por favor, Ned… eu estou contando com você.

-Calma, você vai se encontrar com alguma super garota? Tipo… é por causa disso que você não contou quem era! É uma X-Men?!

-É a Gata Negra. - Peter fala agora se sentindo um pouco orgulhoso.

-Gata Negra?! Por favor, pede pra ela me dar um autógrafo.

-Eu não posso acreditar que isso está acontecendo.

-Eu posso vestir a roupa? Com ela funciona? - Peter segura o braço de Ned e começa a levá-lo até a porta.

-Eu te conto tudo amanhã, cada detalhe.

-Espera, Peter… a escola, o Clarim, o tempo como super-herói e o estágio na Stark. Como você cuida de tudo isso?

-Eu me pergunto a dois anos. - Peter fala.

-Espera dois anos? Tem como isso ficar mais incrível? - Peter estranha Ned e então o leva até a porta. Ele se encosta em sua porta e coloca a mão em sua cabeça.

-Isso não tem como ficar pior. - Uma luz roxa surge no quarto de Peter e então quando ele olha todo o dinheiro do banco estava largado no meio do seu quarto. - Guh?! Ok. Agora o dinheiro surgiu no meio do meu quarto. Por que a minha vida tem que ser tão azarada?!

-Peter. Está pronto? - May pergunta no lado de fora do quarto. - Está tudo bem? Eu ouvi um barulho.

-Eh, bem… eu cai no chão! Ok. Está ficando cada vez pior! - Peter pega uma grande mochila e começa a colocar o dinheiro dentro. - Tem que ser o Carinha da Magia. O feitiço veio para mim no lugar dele! Era assim que ele iria levar o dinheiro… espera ai, eu estou quase pronto, May! Mais fundo! - Peter fala quando ele tentava colocar mais dinheiro dentro da mochila, que estava praticamente cheia.

-Peter, tinha mais alguém ai sem ser o Ned? Você está sem camisa, e ele contou que você ia sair com alguém. Peter? - Peter estava tão desesperado que ele não sabia mais o que fazer. Peter estava com a sacola de dinheiro em seu colo, ele não teria tempo para levar até o banco.

-Ok. Pensepensepense! Eu não posso ficar com isso! Não pense! Trabalhe com os instintos. - Peter atira a sacola pela janela. - Instinto mal! Tô pronto! - Peter então sai do quarto.

RESTAURANTE

-Qual é o problema? A comida está boa? Ela está salgada? Ou não está salgada o suficiente? - May perguntava a Peter, que ficava sem saber o que responder. - Peter, que tal você conversar comigo?

-Está tudo bem, eu só estou… cansado, sabe… o Clarim, a escola… estágio na Stark. - Peter falava cutucando a comida.

-Eu vou falar uma coisa. Eu nunca gostei desse Tony Stark. Não sou fã dele. - Peter olha sorrindo meio confuso para sua tia. - Desde desse estágio você anda distraído o tempo todo. Sua cabeça nunca parece no lugar… - Peter para de prestar atenção quando vê na TV o jornal falando sobre a lanchonete destruída.

-“…como eu sempre afirmei desde o início esse Homem-Aranha é uma ameaça publica. É evidente nas imagens de segurança ele lutando contra os outros assaltantes? Por quê? Por que eles chegaram antes, não dando chance para aquele escalador de paredes pegar todo o dinheiro” - Peter bufa ao ouvir o que Jameson falava.

-Peter, se você ver alguma coisa dessas… corra para o mais longe possível! - May fala olhando séria para Peter.

-Sim, sim… claro que sim!

-Foi a seis quadras daqui.

-É, eu… eu vou no banheiro e já volto. - Peter vai até o banheiro para lavar o rosto, quando. - Waaahh! - Uma sacola de dinheiro cai em cima dele. - Não é possível! Esse dinheiro está me perseguindo?! - Peter olha para a sacola de dinheiro no chão sem saber o que fazer, até que ele vai na janela, joga a sacola o mais alto possível e prende ela na parede de um prédio com um pouco de teia. - Agora eu quero ver você sair dai.

NO DIA SEGUINTE

-Hhhmm… - Peter acorda em sua cama, se sentindo meio desconfortável… como se tivesse algo em cima dele. Ele abre os olhos e vê algo grande e verde, ele não sabia que tinha um bicho de pelúcia do Hulk, mas era tão macio que ele pega e se agarra como se fosse uma criança, até que ele finalmente soma um mais um e-- - Você só pode estar de brincadeira. - Ele vê a mochila de dinheiro em sua frente. Peter se levanta e guarda a mochila dentro de seu armário. - Agora… fica aí.

QUEENS

-Doeu? Eu acho que seria mordido… mais se doesse acho que não. Acho que sim. Mas se radiação tivesse entrado em meu corpo invés de dar poderes? Ah, eu acho que arriscaria? Você tem a Aranha? Seus poderes vem dela?

-A Aranha morreu, Ned. - Peter fala cortando o assunto, a verdade era que ele estava totalmente distraído, esperando uma mochila de dinheiro cair do céu a qualquer momento.

-Droga. - Ned fala, mas fica quieto junto com Peter na hora que veem a destruição que aquela arma havia feito na lanchonete. - Cara… aquilo é SHIELD? - Os dois olham para Coulson, que estava lá com o emblema da Shield em seu terno. - Peter, você podia ter morrido. - Os dois ficam quietos. - Você come formigas?

-O quê?! NÃO!

MAIS TARDE

-Agora eu já perdi minha paciência! - Peter fala se balançando com a sacola de dinheiro, aquele negócio tinha acabado com o dia dele na escola. Aquilo só podia ser porque ele tinha reclamado. Na aula de história ele foi entregar sua prova e então a mochila caiu em cima do professor, a escola começou a suspeitar de um trote. Na aula de Ed. Física, Peter estava subindo na corda quando a mochila bateu na cabeça de Peter e o fez cair três metros e meio, depois no meio do almoço ela surgiu em cima do lanche dele.

-Legal! Eu tenho um milhão de dólares aqui. E agora eu tenho que devolver isso antes que a cidade inteira pense pior ainda de mim, e olha que eu achei que isso não era possível. E agora J.J.J vai dai meio milhão para quem entregar uma foto minha nesse momento. Eu bem que poderia… eu me odeio tanto assim? - Peter chega em frente a delegacia e entrega a mochila. - Pronto, agora acabou! - E então Peter vai embora se balançando feliz, com seu problema terminado.

-AAAAHH!! - Peter sente a mochila de dinheiro batendo em suas costas e fazendo ele perder o controle da teia, quase caindo no chão, porém ele se salva no último segundo. - Eu odeio magia! - Peter volta a se balançar, pensando em uma solução, até que passa em frente ao sem teto que havia visto no outro dia.

-Não tem dinheiro, não é? EU CONSIGO VER DINHEIRO CAINDO DA MOCHILA!!

-Era só o que faltava… - Peter se balança até um beco e começa a pensar. - Vamos avaliar o meu plano. Se livrar disso de qualquer forma. Grande plano! Será que isso é um problema nível Doutor Estranho? Não. Ele só riria da minha cara e chamaria a polícia. - A barriga de Peter começa a roncar. - Cara, eu estou com fome. - O Aranha olha para o lado e vê uma barraca de cachorros quentes. - Olha só para aqueles cachorros quentes, estão me chamando! E eu estou totalmente sem dinheiro… tirando… esse bajilhão de dólares que eu tenho comigo. Talvez eu possa… não! Não! Não! Isso é errado, isso não é meu dinheiro. Eu não posso fazer isso!

MAIS TARDE

-É no final é mentira. O dinheiro não compra felicidade. Talvez uma casa. Fluído de teia. As contas. Um carro. Material. Mulheres. Dignidade. Mas nada de Felicidade. - O Sentido de Aranha é ativado e Peter se esquiva por pouco de um ataque que vinha em sua direção. - E agora tem alguém atirando em mim. - Peter se adere em uma parede.

-Está na hora do nosso acerto de contas, Homem-Aranha. - Peter olha e vê Clash, em sua frente. - Agora, você vai conhecer a fúria de Clash, o sultão do som! - Peter tira a mochila e a atira no chão.

-Cuidado com o que vem de cima. - O Aranha fala para seu inimigo.

-Com o que vem de cima? - Quando Clash menos espera, a mochila de dinheiro cai em sua cabeça, fazendo-o desmaiar.

-Certo. Isso me trouxe felicidade. Obrigado, dinheiro! - Peter volta a se balançar.

MAIS TARDE

Felícia tinha saído de mais um roubo bem-sucedido. Ela estava em um telhado olhando a sua sacola de dinheiro, quando uma teia a puxa e a faz deixar a sacola lá. Ela acaba pousando em um telhado, com o Aranha atrás de uma pilha de dinheiro.

-Ah, eu te amo. - Felícia fala sem pensar, ela se atira em cima de Peter e logo os dois começam a se beijar em cima da pilha de dinheiro.

-Ok. Esse é um bom início de primeiro encontro, mas… - Peter faz os dois pararem a sessão de beijos e então coloca sua máscara e olha sério para Felícia. - Olha, isso não é o que parece.

-Sério? Porque pra mim parece o melhor início para um primeiro encontro. - Ela fala quase babando para o dinheiro.

-Então, eu conto a história toda para ela, tudo o que aconteceu depois do assalto ao banco. Cara, ela não consegue parar de olhar para o dinheiro. - Depois de explicar. - …e agora eu tenho que quebrar o feitiço, tirando o carinha da magia de dentro da cadeia. Alguma pergunta?

-Tem como colocar o feitiço em mim?

-Qual o problema com as pessoas ao meu redor? - Peter fala batendo a mão em sua cabeça.

DELEGACIA DO QUEENS

-Isso é o que dinheiro faz com as pessoas. Faz elas roubarem bancos. - Peter entra discretamente pela janela da delegacia. - Faz pessoas entrarem escondidas dentro da delegacia de polícia e pegar bandidos que jogaram um feitiço em você. Isso acontece com as pessoas o tempo todo. - Depois de passar por alguns lugares.

-Olha, amiguinho. - Felícia fala abrindo a cela para o Ocultista. - Não comece a pirar, nós meio que precisamos de você um pouquinho.

-Nós podemos terminar isso de duas formas. - O Aranha começa a falar. - Ou com você indo para a prisão se sentindo bem consigo mesmo por nos ajudar, ou você indo para a prisão se sentindo mal por ser um mané e não nos ajudar. Você escolhe.

-HRMF! HRFF! - Ocultista tentava falar, mas Peter já havia atirado uma teia em sua boca.

-Boa escolha. - Peter fala.

TERRAÇO

-Aqui está o trato. Você tira o seu feitiço de mim e eu te coloco lá outra vez. Ouviu bem? Eu não quero esse dinheiro na minha vida! - Peter tira a teia e as algemas do “feiticeiro”. - Gata, fique pronto para quando ele-- - Peter olha e Felícia não estava mais ali. - Gata?

-DESCULPA! - Felícia já estava a dois prédios de distância, levando a mochila de dinheiro consigo.

-Cara, eu deveria ter visto isso chegando. - Peter fala com decepção, e sua decepção aumenta mais ainda quando a mochila de dinheiro cai em seu colo. - Também deveria ter visto isso.

-Seu idiota! - O Ocultista se levanta totalmente libertado, e logo depois Felícia surge.

-Desculpa, Aranha. Eu não pude resistir. - Ela fala, vendo algo sendo criado.

-AGORA ENFRENTE O MEU VERDADEIRO PODER! - As mãos do Ocultista começam a brilhar roxo e então o dinheiro começa a se juntar e tomar forma. - VALNOK QUIN TELLUM!

-Maldito seja, Benjamin Franklin! - Peter fala enquanto um monstro gigante feito de notas de dinheiro havia sido formado.

-Isso é tão uma reviravolta. - Felícia fala olhando para o golem de dinheiro feito, tendo cerca de três metros.

-Em toda minha vida, um dos maiores problemas foi dinheiro. E agora eu tive, só não pude usar, como se mesmo dinheiro quer me matar! - O golem olha bufando para os dois e então ataca com um soco. - Gata, sai! - Peter empurra Felícia e leva o soco em cheio.

-Aranha! - Felícia não acreditava naquilo, ela havia traído ele e ainda assim o Aranha tinha se sacrificado por ela. Ela estava olhando totalmente assustada.

-Eu… eu consegui! O meu deus, eu consegui! Eu matei o Homem-Aranha! Eu só aprendi mágica na semana passada e já matei o Homem-Aranha! SIM! - O Golem começa a agir estranho, até que o punho usado para acertar Peter é desfeito.

-Uma curiosidade bem engraçada sobre o dinheiro. É feito de papel! Aprenda isso, Carinha da Magia. Você fez um grande golem feito de papel e por causa disso… - Peter dá uma voadora que atravessa o peito do golem e acerta o seu inimigo. - …você ganha um chute na cara. Por que você é um idiota. - Apenas com um chute o Carinha da Magia cai ao chão. - Boa notícia. Já que esse cara fez o Golem e só sabe fazer um feitiço por vez, significa que eu não tenho mais que me preocupar. - Peter olha para o lado e vê Felícia dançando para as milhares de notas que caiam do céu.

-Eu já tive um sonho igual a esse! Vamos dançar! - Felícia fala pegando várias notas. Ela vai até Peter, remove metade de sua máscara e o beija. - Tenho que dizer, foi o melhor primeiro encontro da minha vida.

Peter agora não tinha muitas reclamações, ele tinha a garota, o cara mal foi derrotado e havia um monte de dinheiro.

-Isso seria tão fácil, daria para ajeitar tudo… Tia May não teria mais que se preocupar com nada. Não…

-Eu tenho que dizer, eu adoro essa sua pose de certinho… bem, eu vou te dar uma coisa. - Peter se assusta pensando que Felícia queria fazer aquela coisa, na delegacia, porém ela pega um saco e entrega a Peter algumas notas. - Pegue aqui, três mil dólares.

-O quê? Eu pensei que você gostava da pose de certinho?

-Tome isso como um presente? - Ela fala piscando para ele. - No final eu tenho certeza que você vai usar melhor do que eu. Mas eu fico com tudo isso, afinal… é meu último roubo.

-Último roubo? - Peter pergunta estranhando.

-Tem que ser se eu quero namorar um super-herói? Não é?

-… - Peter fica quieto, ele não sabia o que falar, mas logo mostra um sorriso.

MAIS TARDE

-Dinheiro é a rota para o mal. Talvez para todo o mal. Eu vou ficar melhor sem ele. - Peter pega mil dólares e entrega para o sem teto que tinha visto antes.

EM OUTRO LUGAR

Lamar estava olhando a destruição da sua lanchonete, ele não tinha dinheiro para consertar aquilo, ele não tinha que o desse um começo. Ele não sabia o que fazer, até que… um saquinho bate em sua cabeça, escrito “Para recomeçar, cortesia do amigão da vizinhança.” No saco havia dois mil dólares.

MANHATTAN

-Tá bom, eu vou mentir se disser que não peguei um pouco do dinheiro para mim! - Peter estava se balançando por Manhattan, enquanto pegava seu celular para usar os únicos 20 dólares que tinha ganho para pegar uma pizza, ele liga para o número, porém…

-“Serviço indisponível. Você não efetuou seu pagamento!”

-POR QUÊ?!

NO DIA SEGUINTE

-CORRE PINTO PARKER! - Flash gritava enquanto Peter corria na quadra da escola apenas usando uma fralda, no final ele tinha esquecido de pedir a foto a Felícia.

O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA - WEB OF SHADOWS

-Sr. Toomes… tem visita para o senhor. - Um homem gordinho falava a Adrian no seu esconderijo.

-Visita? - Toomes não entende, mas logo vê na mesa central de seu esconderijo um tentáculo mecânico pegando um copo com Vodka.

-Muito prazer, Sr. Toomes. - Octopus se vira para Adrian, e um dos tentáculos coloca o copo na boca de Octavius, e logo ele bebe.

-Você deve ser o tal do Dr. Octopus, certo? Intrigante… qual a razão de estar aqui?

-Ouvi dizer que sua pequena operação tem sido atrapalhada por um inimigo em comum? Não quer que uma coisa de oito anos acabe, não é?

-Estou ouvindo. - Toomes dispensa o Consertador do local e pega um copo de Vodka, e brinda com Octavius.

-Escute bem. E se eu dissesse que nós estamos formando uma equipe.

-Nós quem? - Toomes fala agora ficando curioso. Então a porta é aberta e outras quatro pessoas são mostradas.