História O Espetacular Homem-Aranha - Web of Shadows - Tarântula

MÚSEU DE NOVA YORK – 10/08/2017 – 10 HORAS APÓS A BATALHA DO HOMEM-ARANHA CONTRA O SEXTETO SINISTRO

Depois de umas das maiores batalha que Nova York presenciou, o Homem-Aranha contra o grupo de vilões que se autodenominavam Sexteto Sinistro, eles pensavam que não teria de mais nada acontecendo na cidade, mas se enganaram. No meio da noite do museu de Nova York, um vulto passa pelas câmeras de seguranças, alertando os seguranças sobre alguma sombra misteriosa.

-Na sala Egípcia, foram roubados dois amuletos e uma tabuleta! Chame a polícia! Eu irei lá verificar. - Um dos seguranças corre em direção do local do crime, enquanto outro começa a ligar.

Chegando no local, o guarda começa a procurar, contudo… não havia um sinal de vida, até que o guarda ouve um som, olhando para trás ele vê um borrão vermelho e azul. Um homem que usava roupas semelhantes ao do Homem-Aranha, porém, contendo uma máscara de pano, onde haviam lentes brancas.

-Quem é você? - O ladrão não responde, apenas dá um grande salto em direção do guarda, desferindo uma voadora com uma bota que continha um ferrão, que deixa o guarda paralisado. O ladrão começa a pegar o dinheiro, até que ouve passos.

-Aquilo é o Homem-Aranha? - Um dos seguranças pergunta, mas ao ver que tinha sido notado, o homem sobe ao teto, onde se camufla na escuridão. Os seguranças começam a procurar, até que um é puxado para o teto, e depois só é ouvido um grito.

-Spike? - Dois seguranças olham o corpo do primeiro atacado, ele estava vivo, mas não conseguia mexer nada, além dos olhos. Os dois ouvem um som, e então notam uma sombra que parecia segurar algo atrás deles.

-Muito prazer, meus amigos! - O homem estava segurando um totem Egípcio, que joga nos dois seguranças, que conseguem saltar a tempo. Os dois tentam se esquivar, mas o homem vai até eles e apaga um deles com incríveis movimentos de luta, já o outro é acertado com um chute na cara, onde o ferrão raspa em seu rosto, fazendo o último segurança cair. - Foi ótimo conhecer vocês! - O homem pega um saco que continha tudo que havia roubado e começa a ir embora, mas antes de ir, olha para a câmera e dá um tchau para ela.

O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA – WEB OF SHADOWS

13/08/2017- QUEENS – RESIDÊNCIA DOS PARKERS

-Uaah… - Peter acorda bocejando e esticando seu corpo na cama. - Sinto como se tivesse dormido por um dia inteiro… - Ele pega seu celular e nota que já fazia um pouquinho de tempo a mais que ele estava dormindo, eram três dias e 22 mensagens e 30 ligações de Ezekiel, Happy, Tony, Ned e MJ. - …ou talvez três dias. Aquela batalha contra o Sexteto acabou comigo… sorte que eu tinha minha regeneração. - Peter nota que ele ainda estava com algumas partes doendo, mas, pelo menos ele conseguia mexer seu corpo direito. Ele sente o cheiro de comida e sai do seu quarto. - Bom dia…

-Bom dia. - May fala fazendo a comida, olhando com um olhar que Peter nunca tinha visto dela antes, parecia… desconfiança. - Dormiu bem?

-Siiim… - Peter fala estranhando sua tia, ele liga a TV e se senta no sofá. - Então… você não viu nada enquanto eu estava dormindo?

-Eu, não… Peter, você esqueceu que eu viajei com a Anna Watson nos últimos dias. - Mentiu May, a verdade é que ela encontrou Peter acabado em seu quarto, com o uniforme do Homem-Aranha no chão, ela deduziu tudo e começou a tomar conta do seu sobrinho, que continuou dormindo.

-Ah, é… verdade… - Peter mente, ele não se lembrava de nada disso, mas se ela tava dizendo. - Me pergunto o que aconteceu nesse tempo… - Ele liga a TV e vê uma notícia.

-Nada de interessante aconteceu… só os tals sexteto maluco e um cara fantasiado roubou o Museu de Nova York, disseram que ele era semelhante ao Homem-Aranha.

-Homem-Aranha?! - Peter dá um pulo do sofá.

-Sim, sim… parece que era um tal de Tarântula, o Clarim está dizendo que ele está relacionado ao Homem-Aranha, mas os outros jornais não dizem a mesma coisa. - Peter olha as gravações que apareciam no jornal, o cara não era o Kaine, então quem era? Antes que o herói pudesse continuar sua linha de pensamento, seu celular começa a tocar, era um número desconhecido. - Al--

-“PARRRRKKKEERRRR!!” - Jameson grita do outro lado da linha, quase ensurdecendo Peter, que cai no chão e deixa o celular no sofá. Peter se levanta rapidamente e pega o celular.

-Se-- Senhor Jameson? - Peter fala ofegante, se recuperando do susto.

-“Onde você estava nos últimos três dias? Sem fotos do Sexteto Sinistro e nem nada! Tá bom! Sem tempo para explicar, se você me interromper ou falar qualquer coisa vai ser demitido, entendeu?” - Jameson fala quase gritando.

-Cer-- - Antes que Peter terminasse ele é interrompido por Jameson.

-“IDIOTA! O que eu disse sobre falar?! Despedido! - Peter tenta se defender, porém. - Tem sorte que eu gosto de você, tá contratado de novo. Agora escuta, o que sabe sobre a alta sociedade? - Antes que pudesse proferir um som, Jameson já o interrompe. - Nem responda! Meu fotografo da coluna social foi atingido por uma bola. Só tenho você. Uma festa para o novo ricaço da cidade, Roderick Kingsley.

-Pode me pagar adiantado? - Peter pergunta a Jonah, o silêncio fica por dez segundos, depois uma risada que quase ensurdece Peter sai do celular.

-AHAHAHAHHHAAAAHHAHAHAHAHAH!! É sério? Pagar para ficar parado lá? Vai ser amanhã as oito na Mansão Kingsley, a Betty te manda o endereço. - Antes que Peter fala-se mais algo, a ligação é acabada.

-Tia May, eu acho que tenho uma festa hoje… - Peter fala rindo da ligação.

MANSÃO KINGSLEY – 20:16

-Posso? - Peter pergunta ao ver duas pessoas passando, ele saca sua câmera e tira sua foto, mas nota uma coisa curiosa logo depois… estava com sua lente na frente da lente. - Espere-- - Antes que Peter falasse qualquer coisa, o casal já havia ido embora. - Azar dos Parkers…

-Parker! Onde você está?! - Jameson vai até Peter atropelando pessoas, então pega Peter pelo terno e o puxa pelo salão. - Venha! Você acha que eu pago você para ficar dormindo? Tire uma foto minha com Ezekiel Sims. - Peter ficou surpreso em encontrar Ezekiel, mas antes de qualquer coisa já teria que tirar a foto dele e de Jameson apertando as mãos. - Ótimo! Venha! - Jameson puxa Peter mais uma vez e o leva até um homem de cabelos grisalhos, com uma pequena barba. - O anfitrião da festa, Roderick Kinsgley.

-Muito prazer, Sr. Kingsley. - Peter aperta a mão de Kingsley, e por algum motivo, sente seu Sentido de Aranha detectando alguma coisa, mas não via ameaça naquele homem, com certeza tinha dado pane outra vez.

-Muito prazer… - Roderick olha o crachá de Peter. - Sr. Parker-- - Jameson separa os dois e se arruma para a foto com Kingsley.

-Parker, não pago bem a você para ficar tentando fazer amigos.

-Você mal me paga… - Peter sussurra e então tira a foto. Jameson sai a procura de mais pessoas para reclamar ou paparicar e Roderick vai embora. Peter vê uma bandeja com docinhos e anda até ela, mas quando estava prestes a pegar, um homem chega antes o último doce. - Azar dos Parkers… - Peter sente uma mão em seu ombro, olhando para traz vê Ezekiel.

-Parabéns pelo show do trem.

-Engraçadinho… eu ainda mal movo meus braços, e agora estou sem uniforme. As pessoas ficaram bem? - Peter perguntou enquanto andava com Ezekiel pela sala.

-Ficou tudo bem, na verdade, aquelas pessoas estão mais do que bem. Você se lembra que no gráfico falava que menos de 1% da cidade lhe aprovava? - Peter faz sinal de concordância. - Com sua brincadeira com Doc Ock e seus amigos, sua aprovação cresceu para 10%. Estamos tendo progressos… Peter? - Peter nem prestava mais atenção em Ezekiel, invés disso estava olhando de boca aberta para outra coisa.

Uma mulher de cabelos brancos entrou, ela olhos verdes e um corpo que chamava a atenção de qualquer homem no salão, usando um vestido negro com um decote chamativo. Essa mulher era Felícia Hardy, a namorada brigada do Homem-Aranha.

-Peter. - Ezekiel estralou os dedos, dando um susto em Peter. - Acho que adolescentes da sua idade ligam mais para outras coisas do que para gráficos. Por que não vai lá falar com ela?

-Eu… - Peter pigarreia. - Nós meio que brigamos… e ela nem sabe quem eu sou.

-Eu sei. Mas, então você vai desaparecer para sempre e ficar evitando ela. Pelo o que entendi Felícia só quer sua confiança, por que tirando isso você só não deu uma coisa a ela.

-O que eu não dei a el-- você sabe que eu só tenho dezesseis anos. Não é? - Peter fala com um olhar engraçado para Ezekiel. Ele olha para Felícia outra vez, e depois de ficar a encarando por um tempo, nota que ela começa a retribuir o olhar. Antes que a coisa ficasse mais estranha, três janelas da mansão são quebradas, entrando seis homens.

A atenção de todos se voltam para homens com uniformes vermelhos e negros, ele usavam símbolos de uma grande aranha vermelha no peito, com luvas, máscara e botas vermelhas. O salão vê um segurança sendo atirado do segundo andar, e então um homem começa a descer pelas escadas, usando um uniforme semelhante aos outros homens, essa pessoa era Tarântula.

-Senhoras e senhores… que prazer ver vocês aqui hoje, com suas melhores joias. Vamos direto ao assunto. - As pessoas ficam caladas enquanto Tarântula desce da escada, ele vai até a moça das bebidas e pega uma taça de champanhe. - Obrigado, querida. Joias, brincos, anéis, cartões de créditos… não vou repetir o mesmo texto chato de sempre… MEXAM-SE!

-YAAAHHH!! - Um dos seguranças corre até Tarântula, mas o ladrão apenas se vira e desfere um soco que joga o segurança, que bate em uma base que voa. Peter olha a mesa indo em direção de Ezekiel e se atira no chão com ele.

-Eu distraio eles. Dá um jeito de virar herói. - Peter entrega sua câmera a Ezekiel e se arrasta até abaixo de outra mesa, onde ele procura algo para usar, ele atira seu palito longe rasga uma parte do pano da mesa, fazendo dois buracos, criando uma máscara improvisada.

-E é por isso que eu peço pra vocês se agilizarem. Colaborem e ninguém ira se machucar. - Dois seguranças avançam para cima de Tarântula, que se apoia no chão e levanta suas pernas, acertando seus ferrões nos dois seguranças. - Parece que vocês são surdos.

Enquanto isso, Peter discretamente escala o teto, onde ele vê dois capangas de Tarântula, ele se abaixa e com toda sua agilidade, desfere um tapa para nocautear um dos capangas e atirar um em direção do outro, porém, o gatilho da arma é ativado e chama a atenção de todos.

-Tarântula, estamos sendo atacados! - Todos olham para cima e se estranham com o que veem.

-Eu sou o Espetacular Garçom! - Peter salta em direção de Tarântula, até que dois capangas tiram no herói, que é obrigado a se segurar em um lustre se esquivar dos tiros. - Ah, lançadores de teias, que saudade de vocês. - Peter se atira até o chão e atira uma mesa em direção do capanga que mirava, acertando-o em cheio. Ele salta até Tarântula e o olha no rosto. - Agora o assunto é entre nós.

-É mais preciso do que garra para me enfrentar, mascarado. - Peter sente seu Sentido de Aranha o avisando de alguma coisa, então no momento que Tarântula se abaixa para acertar uma rasteira surpresa, o cabeça de teia dá um salta mortal de costas e se adere em uma parede. - Ninguém pode ser tão ágil assim.

-Engano seu, meu chapa! Eu posso! - Peter se atira até o lustre e gira para dar impulso em direção de Tarântula, chegando no inimigo desferindo uma voadora poderosa. - Estou curioso a respeito de você. Achou que podia pegar meu charme aranha e se safar? - Quando Peter ia atacar Tarântula, um dos capangas pula se surpresa, sendo um pouco mais rápido que o Sentido de Aranha.

-Ótimo, Hudalgo. Segure o mascarado!

-Sinto muito, meus caros… mas será preciso de meia dúzia de vocês para me derrubar. - Peter segura o capanga e o atira em direção de Tarântula. - É melhor se renderem e-- YARGH! - Tarântula aproveita a guarda aberta para acertar seu ferrão na perna de Peter.

-Não pensou que eu fosse tão indefeso? - Tarântula acerta o ferrão, fazendo o herói cambalear.

-Minha perna! - Aproveitando que Peter estava cambaleando, Tarântula tenta acertar um chute, que Peter se esquiva graças a sua agilidade.

-Agora o golpe de misericórdia! - Quando o inimigo estava pronto para o golpe final, Peter segura a perna de Tarântula, impedindo que o ferrão atingisse seu peito. O herói solta o pé e salta para se esquivar.

-Já pensou em tomar um banho, seu chulé está insuportável. - Peter se esquivava dos chutes e Tarântula, até que ele vê um dos seguranças correndo. - Essa não!

-ESTOU CANSADO DE VOCÊS! - Quando Tarântula ia acertar o segurança, Peter se mete na frente do homem, sendo acertado no seu braço. Ele olha irritado para Tarântula.

-EU estou cansado de você! - Peter concentra toda sua força em seu punho e desfere um cruzado que nocauteia Tarântula. Porém, após o soco, Peter começa a se sentir fraco. - Droga… eu ainda não estou 100% recuperado da batalha contra o Sexteto… - O herói sente a fraqueza no seu corpo, e os olhos se fechando. - Tinha alguma droga… naquele ferrão… eu vou desmaiar… - Peter cai no chão, vendo um grupo de pessoas borradas o rodeando, até que a multidão parece ficar assustada, e um homem vai até Peter. O herói olha para a pessoa, e forçando seus olhos, ele a reconhece. - Você… não pode ser…

-Parece que não nos encontramos a um bom tempo, garoto. - O som de uma arma sendo carregada é ouvido. - Mas, desta vez, Frank Castle é quem dá as cartas! - Castle começa a apontar a arma para a cabeça de Peter, enquanto alguns capangas de Tarântula o levam embora.

-Não tem nada a dizer? - Castle pergunta a Peter, que estava fraco até mesmo para falar. - Não se finja, eu me lembro da sua voz, agora… eu sugiro que reze, porque ninguém me engana duas vezes. Acreditei em você, então você mata aquela garota e Osborn.

-O QUE ESTÁ FAZENDO, CASTLE?! TIRE LOGO A MÁSCARA PARA VERMOS O ROSTO! - Jameson grita do outro lado da sala.

-Ele não percebeu que eu só queria impedir o assalto… eu nem mesmo vou ter chance para explicar.

-Isso mesmo, Sr. Castle! - Peter fraco e Frank olham para Tarântula, que já estava de pé. - Esse ladrão tentou me enganar também. Queria pegar o lucro do assalto só para ele!

-Ah, ótimo… toda a cidade já acha que eu sou um ladrão, agora imagina com o Tarântula confirmando… - Peter sentindo que o veneno/droga já estava saindo de seu corpo, usa suas forças para se levantar de surpresa e chutar a arma de Castle. - Então, Sr. Castle, vai me deixar explicar ou não?

-NÃO! Você já me enganou uma vez, inseto! - Castle tenta acertar um golpe em Peter, que se esquiva rapidamente e acerta um soco no tórax do Justiceiro. - Não vou te dar outra chance! - Castle rapidamente revida, dando uma joelhada no herói.

-Urgh! - Peter cansado de todas as acusações contra ele sobre a morte de Gwen e Norman, reúne boa parte da sua força e desfere um gancho que faz Castle ser atirado dois metros de distância, fazendo-o o Justiceiro cair em uma mesa. - VOCÊ VAI ME OUVIR DE QUALQUER JEITO! Será que não está vendo o que aconteceu enquanto nós lutávamos?

-Obrigado pelo show, amigos! - Tarântula falou enquanto saia da mansão. - A contribuição de todos os presentes será muito útil! - Peter e Frank correm atrás de Tarântula, que no lado de fora da mansão, entra em um helicóptero e vai embora. - ADIOS AMIGÓS! E MUCHAS GRACIAS!!

-Está contente? - Peter perguntou para Castle.

-Isso não vai ficar assim. Parece que quanto a este caso me enganei sobre você, Aranha. Mas ainda tenho dúvidas para tirar mais tarde. Agora vou atrás do Tarântula até o inferno se for preciso!

-Ei, espere! Eu também estou nessa. - Peter falou.

-Você é só um garoto.

-Um garoto que pode levantar um ônibus com as mãos! - Castle dá um suspiro e olha para Peter.

-Me encontre a meia-noite no museu, em Fort Tryon! - Justiceiro vai até uma moto e vai embora. Peter ouve sirenes de polícia se aproximando e então joga sua “máscara” fora, e seu terno junto. Voltando a festa ele vê Jameson indo em sua direção.

-PARKER! Por favor diga que tirou uma foto! Pelo menos uma! - Jameson falava só imaginando o jornal do dia seguinte, com a primeira página sendo a foto do suposto Homem-Aranha e Tarântula, com o assaltante dizendo que ele o cabeça de teia eram cúmplices.

-Desculpe, Sr. Jameson, mas eu fui atingido pela mesa e--

-NÃO! POR QUÊ?! VOCÊ NÃO PRESTA!! ESTÁ QUERENDO ME MATAR, NÃO É?! - Jameson fala de joelhos, gritando e chamando a atenção de todos.

-O que faço agora? Tarântula fugiu e o dinheiro das fotos iriam ajudar a pagar as contas do mês… ótimo, sem uniforme, sem foto e sem dinheiro. Azar dos Parkers!

QUEENS – RESIDÊNCIA DOS PARKER'S

Peter chegou cansado da festa, ele foi andando até seu quarto, pensando em descansar até a meia-noite, mas como era sua vida, no máximo o Rhino iria aparecer roubando um banco. Quando Peter chegou no seu quarto, ele se deparou com algo estranho, uma maleta semelhante a que Sr. Stark tinha dado em seu primeiro uniforme, o herói fechou sua porta e abriu a maleta.

Abrindo a maleta, Peter viu uma versão nova do seu uniforme. Era muito parecido com o primeiro, mas não havia mais faixas pretas, o azul estava mais claro e os lançadores de teias eram mais simples.

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Quando Peter retirou o uniforme, ele viu um pequeno tablet, com a logo dos vingadores, que estava embaixo da roupa nova. O herói pega e então uma luz começa a piscar na ponta do tablet, até que a luz começa a iluminar o rosto de Peter.

-“Identidade confirmada: Peter Benjamin Parker.” - O tablet se liga e mostra Tony Stark.

-Sr. Stark… - Peter fala, mas Tony não o responde.

-“Olá, pirralho. Antes de qualquer coisa, essa mensagem está sendo gravada, então não tente falar comigo e nem nada. Vi seu grande ato no trem, que estrago… seis milhões de dólares, bem, as vítimas dizem que você as salvou, então eu decidi lhe dar um presentinho. Eu fiz esse novo uniforme, com uns upgrades bem interessantes, acho que você vai gostar. Ah, só mais uma coisa, não estrague dessa vez.” - A tela se apaga e Peter olha maravilhado para o novo uniforme, até que ele distraído por um “bip” que o tablet estava fazendo.

-“Essa mensagem vai se auto destruir.” - O Sentido de Aranha de Peter é ativado, ele atira o tablet no ar, que explode dentro de seu quarto. Peter abre a janela, onde uma cortina de fumaça sai, ele olha para fora e vê um vizinho lhe olhando assustado.

-MACONHEIRO!!! - O homem grita. Peter dá de ombros e entra no quarto, ele vê o horário, eram 23:30, ele olha sorrindo para seu uniforme e então começa a se vestir.

00:00 – FRENTE DO MÚSEU EM FORT TRYON

Uma figura em vermelho e azul se balança até um prédio em frente ao museu em Fort Tryon. Peter pousa agachado na ponta desse prédio e então se levanta, fazendo uma visão digna de foto com a lua cheia atrás dele.

-Vamos acabar com isso. - Ele atira uma teia e vai em direção do múseu.

00:02 – NO LOCAL

-Castle não é o meu maior fã, eu tenho que estar pronto para qualquer armadilha. - Peter se balança até ver Frank o esperando. - Espero não ter atrasado o meu acompanhante.

-Sempre com piadinhas. - Castle começa a andar e faz sinal para Peter seguir. - Venha, tem uma coisa que você vai achar interessante. - Castle leva Peter até uma sala, onde havia um data show. - Estou usando esse museu como base a alguns dias. Descobri isso num arquivo da cia. - Castle liga os slides, mostrando a foto de um homem.

-Hmm… sim, compreendo. Uma sessão especial de slides. Cadê a pipoca?

-Já pedi para me poupar das suas piadas. Este homem na imagem é Tarântula a seis anos atrás. Ele era conhecido como Anton Migúel Rodriguez, membro do grupo revolucionário. Lutavam contra a ditadura em um país do continente Sul-Americano. - Frank passa um slide, onde mostrava Anton e várias explosões.

-Parece que eu estou assistindo um filme do Schwarzenegger. - Castle simplesmente solta um suspiro e volta a passar o slide.

-Eles espalharam o terror entre inimigos, explodiram trens de suplementos. - Agora outro slide de Anton e seu grupo levando um homem de terno. - Sequestravam políticos, inclusive o irmão do ditador, exigindo altos resgastes. Também praticavam roubos, dos pobres até os ricos. Mas, como era fanático… às vezes perdia o controle. Matou guarda a sangue frio sem necessidade. Ato que fizeram até mesmo seus companheiro o renegarem. Eles não queriam um assassino desenfreado. Mas o exército do ditador sim. - Agora muda para um slide de Tarântula assassinando vários rebeldes. - Então Rodriguez se tornou um “Super-Herói do Mal”, Tarântula.

-“Super-Herói do Mal”, olha, Sr. Castle… vocês deveriam marcar um encontro uma hora dessas.

-Continuando. Ele foi usado contra os seus companheiros… e agora parecia mais homicida do que antes. Mas o poder e a loucura atingiram ele de tal forma que matou um soldado do exército que não concordava com seus métodos de tortura. O ditador se hostilizou com Rodriguez, fazendo ele ter que sair do país as pressas. - Então mostra um homem em um avião vagabundo. - Essa é a última imagem dele. O resto você já sabe.

-Certo! Tem alguma ideia de onde ele está escondido? - Peter pergunta.

-Sim! O plano é o seguinte…

QUEENS – 00:29 - PROXIMIDADES DO ASTORIA PARK

Um guarda estava fazendo ronda no esconderijo de Tarântula, até que ele ouve algo vindo do teto.

-Psiu! Ei gracinha! - O homem olha para cima sacando sua arma.

-Quem está aí? - O homem apenas vê a teia indo em sua direção.

-O amorzinho de sua vida! - Logo mais duas teias veem e puxam o homem para cima. E então Peter desce.

-Tudo isso é emoção de me ver? Eu devo ter ficado famoso entre os mais procurados! - Peter se adere a parede de fora e fica sentado.

-Agora, deixa comigo! - Castle fala enquanto vai correndo em direção de Peter.

-O plano é seu, Sr. Castle… fique há vontade! - Tarântula estavam na sala principal de seu esconderijo, contando o dinheiro, até que eles ouvem um barulho de grito vindo do lado de fora. Eles se olham, e então ficam observando a porta. O silêncio predomina, até que uma mesa é atirada para dentro da sala, quebrando a porta. A mesa fica ali, e o silêncio volta, até que outra mesa é atirada, e junto nela vinha Frank Castle!

-CASTLE! ATIREM NELE! - Tarântula fala. Um dos capangas pega um revólver, enquanto o outro pega um chicote.

-Você já causou problemas demais! Vá para o inferno! - O capanga tenta prender Castle, mas ele pega o chicote.

-Me faça um favor… - Ele usa toda sua força e consegue atirar o homem no chicote no capanga com o revolver. - …E digam ao demônio que a minha hora ainda não chegou! - Tarântula sai correndo, e quando Castle ia atirar nos capangas.

-Sem mortes! - Pega atira uma teia na arma e fica na frente de Tarântula, que estava tentando fugir.

-Que falta de educação! Você nem se despediu da gente! - Tarântula olha o Aranha preparando seu punho, e depois a última visão dele é de um borrão vermelho indo no seu rosto.

QUEENS – 00:53 – RESIDÊNCIA DOS PARKER'S

-Tudo termina bem, quando acaba bem. - Peter fala entrando pela sua janela e guardando cuidadosamente dentro de seu armário. Ele veste um pijama e abre a porta para ver a se May estava dormindo, vendo as luzes desligadas, ele anda até a cozinha onde vê um bolo.

Peter começa a comer o bolo até que a luz é ligada, ele entra em posição de defesa, com uma mão segurando o bolo e com a boca toda suja.

-Oi, Peter… - May fala olhando preocupada para ele.

-Ti-- Tia May, oi… eu tava… eu tava… bem você viu… - Peter olha May se levantando, com uma expressão ruim.

-Precisamos conversar. - Peter já ouvido essa voz séria, as únicas vezes que ela tinha falado assim foi quando Ben ou Gwen haviam morrido. Nesse momento, várias coisas se passavam na cabeça de Peter.

-Peter, eu tenho seis meses de vida? - Peter imaginou May falando isso, ficando com uma expressão arrasada.

-Peter, Mary Jane tem seis meses de vida. - A expressão de Peter continuou a triste.

-Flash Thompson tem seis meses de vida. - Peter ficou com uma expressão normal.

-O planeta tem seis meses de vida? - Então Peter ficou com uma expressão “Nada mal”.

-O Doutor Octopus tem seis meses de vida. - Peter ficou sorrindo. - Você quer sair para comer uma pizza?

-Esta saia combina com a blusa? - Antes que Peter pensasse mais alguma coisa, May fala.

-Eu sei que você é o Homem-Aranha. - Peter congela na hora, e então May mostra o traje rasgado de Peter. - Não venha dizer que isto é uma fantasia de carnaval, Peter. Por favor.

-Não, espera aí! Não sei como você chegou a essa conclusão, ma-- mas eu posso explicar. - Quando May ouve isso, ele abaixa o rosto, e Peter ouve um pequeno som de choro.

-Não pode, não, Peter. E nem precisa. Você não tem mais que se explicar, ou mentir pra mim. Eu sei o seu segredo… - May fala levantando o rosto, chorando. - Você é o Homem-Aranha. Eu vi aqueles negócios com teias. Vi você caído na cama… tão machucado. Como pôde fazer isso comigo, Peter? Como pôde mentir pra mim? Mentir pra mim três anos.

-Olha, tia. Eu sei que você está chateada, mas tem uma explicação… - Peter fala colocando as mãos nos ombros de May. - Uma explicação decente para--

-PARE COM ISSO! Pare de mentir pra mim! Por que você me enganou todo esse tempo? - Ela falou atirando o uniforme em Peter. Ele fica quieto, e então finalmente fala.

-Porque eu te amo. E não quero nada nem ninguém te fazendo sofrer. Muito menos eu.

-O que você achou que fosse acontecer? Que eu fosse cair de joelhos e morresse?

-Tia May--

-Eu te criei depois que os seus país morreram. Carreguei esse fardo sem me abater… embora, as vezes, tenha achado que não fosse suportar. Quando seu tio Ben morreu, parte do meu mundo foi junto. Teria sido fácil desistir de tudo e morrer. Mas, você precisava de mim. Por isso, enfrentei a situação e segui em frente. Vi muitos parentes já morrerem, Peter. Vi você sofrer com suas próprias perdas, sabendo que não podia fazer nada a não ser ficar do seu lado. Se já aguentei tanto… você achava mesmo que eu teria um colapso por causa disso?!

-Sinceramente, May… - Peter se sentou. - Eu não sabia, eu… eu só quis te proteger.

-Se isso acontecesse, você ficaria divido entre me amar e fazer o que tanto queria, e preferiu não ter de escolher. Daí, você me evitou todos esses anos, me afastando do que seria uma parte importante de sua vida.

-É, é mesmo, tia…

-Foram três anos perdidos. Perdidos, Peter… por causa de uma mentira.

-Eu sei, e tem mais… foi por causa do que eu te contei, sobre a morte do tio Ben. Por causa disso eu quis ser o Homem-Aranha. Eu poderia ter parado o ladrão, mas não parei… não importa o que você diga, eu fui o culpado.

-Peter… você andou todos esses anos se culpando, mas… a culpa não é sua. Não mesmo, Pete… está na hora de eu falar a verdade. A culpa é minha?

-Tia May… não…

-Peter, escuta… no dia, nós discutimos por causa de uma besteirinha, depois de tantos anos de casados, as discussões não costumavam acontecer. Ben era muito gentil e não gostava de discussões. Ele saiu do apartamento para tomar um ar e não quis voltar para dentro, achou que eu fosse continuar a briga. Eu quis descer e dizer que estava tudo bem, para ele esquecer aquilo, mas não disse… ele decidiu sair para dar uma volta e… nunca mais vi meu marido. Se eu tivesse saído para ele entrar, tudo… tudo não teria acontecido.

-Tia May… eu sinto muito. Não sabia disso.

-Claro que não, eu também escondi isso por tanto tempo… mas quando você me contou, eu não aguentei mais. Nós dois carregamos tantos segredos e culpa por tanto tempo. Talvez seja hora de um perdoar o outro pelos segredos… - Peter faz sinal de concordância com a cabeça. - Eu te perdoo por não falar dessa parte de sua vida, porque aquilo nunca foi sua culpa.

-May, eu…

-Você é meu sobrinho, não… um filho, Peter. Não importa o que eu faça, eu sempre vou te amar.

-Eu sinto muito, tia May. - Os dois ficam quietos e então se abraçam. Até que May começa a rir. - Qual é a graça? - Peter pergunta estranhando.

-Desde os seus quatorze anos eu achei que você estava escondendo alguma coisa. Além disso, você era muito quietinho e sensível. Não gostava de esportes, e não tinha jeito com as garotas. Pra falar a verdade, eu achei por um tempo que você era gay. Eu estava preparada para aceitar isso… afinal, você ainda era meu sobrinho. Quer dizer, eu sabia que tinha alguma coisa no armário, mas quem diria que era aquilo… - Peter começa a rir, até que ele pega May e a levanta.

-Sabia que é muito bom poder conversar com você como antigamente? É como se eu tivesse… - May olha como Peter estava forte e se impressiona.

-Como se tivesse tirado um peso dos seus ombros?

-COMO SE EU TIVESSE TIRADO UM PESO DOS MEUS OMBROS!!

-Muito bem, agora me coloca no chão, por favor. Nossa, vou ter que me acostumar com isso… sempre vi você tão frágil. Vou demorar pra aceitar essas coisas. Ah, precisamos resolver outra coisa, Peter.

-Eu já sei. Tia May, eu não posso desistir… as pessoas dependem de mim. Eu tenho honrar a memória do tio Ben e ajudar os outros. Ele costumava a dizer que “com grandes poderes--

-Vem grandes responsabilidades…” É… ele usava essa frase para quase tudo. Mas eu, não quero que você se machuque. Eu podia mentir e dizer que, por mim, tudo bem, mas chega. Não gosto de você sair por ai como Homem-Aranha. Sempre vou me preocupar por causa disso. Vou fazer o maior bolo do mundo no dia que você desistir dessa vida. Pensei muito no assunto, e eu não vou pedir para você deixar de ser quem você é… mas tem uma coisa que eu quero saber…

-Pode perguntar qualquer coisa. - Peter pegou um copo com água e entregou para May.

-Como isso aconteceu? Que eu saiba você não puxou ninguém dá família do seu pai.

-É uma longa história.

DUAS HORAS E CINQUENTA E UM MINUTOS DEPOIS – OU SEJA, TRÊS TEMPORADAS E CINCO EPISÓDIOS.

-E aqui estamos. - Peter falou enquanto comia um pedaço de pizza que ele e May tinham pedido. - Nossa, é muito bom colocar isso pra fora. Alguma pergunta?

-Ainda não acredito no Sr. Osborn… ele parecia alguém tão bom. E você encontrou o Capitão América… não. Bem, sem perguntas por agora. Já ouvi demais para um dia. Preciso pensar em tudo que descobri antes de perguntar qualquer outra coisa.

-Sabe, você está levando isso melhor do que eu imaginei…

-Passou mais de três dias desde que eu vi o seu uniforme. Quando vi pela primeira vez, eu não tinha aceitado muito bem. Aliás, eu pensei em te expulsar de casa na mesma hora. Na verdade, eu não entendo por que você deixa as pessoas pensarem que o Homem-Aranha é mau.

-Não foi ideia minha, sabe… com a Gwen e o Osborn. Mas não é assim, pelo que me falaram pelo menos 10% pensa que eu sou o mocinho. Mas os outros 90, bem… você já sabe.

-Bem, precisamos fazer alguma coisa. Não é justo que o povo pense que meu sobrinho é mau.

-Na verdade, é exatamente o que o Sr. Stark e o Zek estão tentando resolver.

-Eu sei. Eu sei. Mas é uma questão de princípio, Peter… quero que você leve esse programa de ajuda do Sr. Sims e Stark o mais a sério possível.

-Claro, claro… mas podemos dormir? Foi um longo dia e eu tenho escola amanhã.

-Tudo bem, mas a conversa ainda não terminou… vamos estabelecer algumas regras. Você só pode ficar fora até as 2:30 e meia da manhã, se algo acontecer você vai me ligar.

-Claro! Claro! Eu prometo que vou respeitar tudo que você pedir. Mas vemos isso amanhã.

-Sim… - May dá um beijo na bochecha de Peter e vai se deitar, e Peter também.

QUARTO DE PETER

-Foram três anos. Por três longos anos eu sempre tive medo dessa conversa. E tudo resolveu em um bate-papo de menos de quatro horas. Tia May foi forte, e agora eu não posso decepcioná-la. E agora… está na hora de eu fazer umas mudanças.

O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA – WEB OF SHADOWS

HOMEM-ARANHA (PETER PARKER)

FORÇA: 14.370 KG

VELOCIDADE: 72,4 KM/H

QI: 133

IDADE: 16 ANOS

PESO: 57 KG

JUSTICEIRO (FRANK CASTLE)

FORÇA: 112 KG

VELOCIDADE: 31 KM/H

QI: 100

IDADE: 35 ANOS

PESO: 90 KG

TARÂNTULA (ANTON RODRIGUEZ)

FORÇA: 89 KG

VELOCIDADE: 32 KM/H

QI: 83

IDADE: 38 ANOS

PESO: 94 KG