História O esquecer, o lembrar, e o viver - Lábios de caramelo

POV Nathaniel

Por que? POR QUE? Por que ele fez aquilo? Por que ele me beijou? Qual o motivo?  Nós nem nos conhecemos, o máximo que sei dele é seu nome, que ele é rockeiro (por causa do estilo dele) e que ele é um TARADO, PERVERTIDO DE MERDA!!!!!!!

-Nathaniel... NATHANIEL... NATHANIEL!!!! - escuto alguém gritar.

-Hum... S-sim professora? - pergunto morrendo de medo.

-Você estava nas nuvens em meio à aula! No que pensava tanto? - a professora pergunta indignada.

-Nada de importante professora. - respondo envergonhado.

-Então se não é nada de importante, NÃO TEM DE PENSAR  NISSO AINDA MAIS NO MEIO DA AULA! - ela berra deixando quase todos surdos.

-Desculpa professora. - falo amedrontado.

-Essa eu deixo passar, porque você está demonstrando ser um ótimo aluno. - ela diz com um sorriso, ou o mais próximo de um que ela conseguia.

Os outros alunos da turma começam a rir de mim.

-Por que estão a rir? É por que ainda não passei os temas das 27 redações de 50 linhas cada para amanhã? - a professora pergunta ameaçando.

Todos se calaram, pois sabiam que se não ficassem a professora realmente passaria essas redações.

Após as três primeiras aulas fui lanchar, evitando me encontrar com Castiel e com sucesso.

A quarta aula era artes, e, infelizmente para mim e felizmente para as fujoshis e fudanshis, Castiel também estava na MESMA aula.

Castiel logo soltou um sorriso safado para mim, com intenção de provocar-me, e eu... Já lanço um olhar de : vou te torturar até a morte seu idiota pervertido do caralho! O que não mudou nada.

Passado essa aula cheia de provocações , só tinha mais uma, e após o dia de aula acabar, não ocorreu a rotina de sempre. Ambre foi direto ao shopping com suas amigas e depois para uma festa do pijama na casa de Li, seus pais tiveram que ir a uma reunião e depois saíram comemorar a promoção deles, eu não tinha aula de boxe naquele dia, então como Ambre já havia ido com suas amigas e seus pais não iriam buscar-me, tive de ir sozinho para casa. Mas, em meio ao trajeto, me deparei com Castiel. Eu tentei fugir mas o ruivo segurou meu braço me impedindo e me deixando surpreso com tamanha força que Castiel tinha.

-Me solta Castiel! - eu ordeno.

-Não. Se eu te soltar você vai fugir. E mudando de assunto, por você estava me encarando e evitando daquele jeito? - ele pergunta e nega minha ordem.

-Não vou te falar se você não me soltar! - tento negociar.

-E eu não vou te soltar se você não me falar! - ele inverte a frase.

-Você sabe o motivo! - digo meio desesperado. (não sei porquê me desesperei mas quem tá lendo já deve tá imaginando)

-Não sei não, me fala. - ele diz com aquele MALDITO tom de voz sarcástico.

-Para com isso Castiel! - peço manhoso.

-Não. E se você não me responder, leva outro beijo! - ele ameaça.

-Certo, é por causa daquele beijo e dos seus malditos sorrisos pervertidos!  Satisfeito? Agora me solta!- eu o mando.

-Beleza então, gatinho!- ele responde de um jeito pior do que antes!

-Você não tem o direito de me chamar assim! - digo defendendo-me.

-Talvez o direito não, mas o esquerdo você não mencionou gatinho.- ele usa o sarcasmo de novo.

-Vai se foder! - respondo irritado pacas.

-Eu me foder? Por que não vamos juntos? - ele diz com um tom de voz pervertido e… sexy?

Eu dou as costas e saio, mas Castiel me puxa, me da selinho e sussurra em seu ouvido:

-Até amanhã gatinho.- com uma voz rouca e sexy pra caralho e morde o lóbulo da minha orelha.

Acabo corando na hora e saio correndo até ver que estava longe o bastante de Castiel para andar normalmente até em casa.

Ao chegar em casa, eu pesso tele entrega já que não queria cozinhar. Quando minha comida chega eu almoço e vou intercalando entre assistir televisão, mexer na internet, jogar videogames e ler.

A tarde passou e chegou a noite, depois da janta fui para a cama dormir e, como sempre pensar em meu antigo melhor amigo de cabelos negros, olhos acinzentados e...Lábios tão doces quanto um caramelo.