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História O Esquecido Deus de Alódia - Capítulo IV


Escrita por: JohnVercetti

Notas do Autor


Deus é ToP

Capítulo 4 - Capítulo IV


Franco dormiu incrivelmente rápido, dormindo assim que havia deitado na cama, seu dia havia sido cansativo e irritante, havia fracassado em sua missão e iria voltar para a pátria mãe sem nenhum resultado, apenas com raiva daquela maldita ilha, que esperava sair de uma vez.

Não dormia bem faz algumas noites, antes de chegar na ilha havia ficado ansioso sobre o que acharia, e agora estava nervoso sobre o que havia acontecido na ilha.

Tudo aquilo que havia acontecido afetou sua mente, como uma colônia espanhola poderia voltar para um paganismo profano? O que havia acontecido para todas aquelas pessoas ficarem assim? Havia Deus os abandonado? Não, eles haviam abandonado Deus primeiro, a igreja estava destruída e abandonada a décadas, eles mereciam a fúria de Deus, e ela seria trazida pela amada Espanha.

Franco estava tendo sonhos estranhos, sonhava com sussurros vindo da ilha, não, eles não eram da ilha, era de um lugar próximo, Franco sentia como se algo além deste mundo estivesse falando com ele, em um idioma, uma voz incompreensível para qualquer pessoa sã, Ele conseguia se ver em outro lugar, um lugar distante, não sabia precisamente onde estava mas sabia que ainda estava na ilha, as vozes distantes ainda o chamavam, era como se as próprias estrelas falassem com ele, em seu terrível canto de horror, outra voz o chamava agora, uma voz mais forte que a das estrelas, e compreensível desta vez, Franco conseguiu saber de onde ela vinha, viu uma caverna na costa da ilha, ficava do outro lado da ilha, longe do porto, longe da vila, protegida e escondida.

--Entre, adentre o meu mundo, mortal. – Dizia a voz.

Franco estava paralisado, não sabia o que fazer, porém por uma força que ele não tinha poder começou a o mover, ele andou em direção a caverna sem querer.

Uma aura, uma espiral de loucura e terror emanava daquela caverna, mesmo ali na entrada já era insuportável, aquilo não era lugar para um mortal, e mesmo assim Franco continuava a se aproximar, cada passo era uma tortura, mas ele assim a sofria.

A voz continuava a lhe chamar, a caverna era totalmente escura, não podia se ver nem um palmo a frente, uma sensação angustiante tomava contava conta de Franco, sentia pequenas criaturas o puxando, com tentáculos, algo mental, sentia como se sua mente fosse sugada por elas, porém seu corpo estava intacto, não conseguia ve-las e nem se defender, apenas seguia.

Continuava a seguir pela caverna, a aura de terror ainda o esmagava e não parava de sentir os pequenos tentáculos sugando seu espírito, percebia que estava descendo, ouvia água escorrendo, pequenos rios e cachoeiras, não conseguia ver nada ao seu redor, porém conseguia senti-las, sentia insetos nunca vistos fora daquele lugar, mosquitos que se alimentavam de rochas, minérios que emanavam energia, e sangue sugas os cobrindo, se alimentando dessa energia profana.

Franco então chega em uma escada, A escada descia em espiral, em rumo a aquela terrível escuridão, com degraus esculpidos na pedra antes mesmo do primeiro mamífero pensar em subir em uma árvore, caso Franco parasse para pensar nisso, iria enlouquecer, decidia apenas seguir.

Sentia-se próximo daquilo que o chamava, e temia isso, não conseguia parar nem voltar, apenas seguia, não era o dono de seu corpo, e estava quase perdendo sua mente, era escravo daquela criatura, seja o que ela fosse, não sentia mais a presença dos tentáculos ou das criaturas, nem mesmo elas haviam coragem de descer aquela escada.

Havia terminado de descer, uma fonte de água aguardava-o no final da escada, e ele se sentiu obrigado a beber daquela água, a caverna acabava ali, tinha apenas outra saída além da escada, uma porta de pedra selada com poderes inimagináveis, a porta era muito bem entalhada, uma estrutura magnifica, Franco começou a andar em direção a ela, ela então se abre sozinha com a presença de Franco, a porta levava para outro corredor que possuía uma porta idêntica no final, as paredes possuíam todas inscrições, textos escritos em idiomas incompreensíveis, desenhos terríveis demais para uma mente humana.

Franco passa por tudo aquilo, tentando se manter são e não prestar atenção demais nas paredes, termina de atravessar o corredor, a aura era muito maior do que qualquer coisa que ele havia sentido, seu coração batia tão forte quanto nunca, o medo havia tomado conta de seu corpo, se desesperava e gritava para si mesmo para não entrar, porém não era o dono de seu corpo, a porta abre, e ele entra novamente.

A sala era pequena, não havia nada demais, um chão esverdeado, uma parede de tijolos, duas tochas em cada lado da sala a iluminando, um pequeno filete de água escorrendo por baixo de um vidro no chão, um caminho que levava ao principal item da sala, uma estátua, uma estátua verde, aquela estátua era toda a fonte de caos e horror que Franco havia sentido, a estátua era nefasta, ficava encima de um pilar, a estátua apoiava fortemente seus pés no chão e com suas mãos segurava o pilar, seus dedos estavam fincados dentro do pilar, seus olhos eram cinzas como o de Montizes, possuía   duas asas, não asas de um anjo cristão, mas sim de um demônio vindo da maior profundeza do inferno, seu torso era feito de uma massa horripilante, como se fosse centenas de pedaços de carne juntados em um só, tentáculos saiam de brechas.

Franco andou em direção a estátua, todo seu medo havia fugido, apenas queria ter o prazer de tocar a estátua, aproxima seus dedos para toca-la, porém logo acorda, em outro lugar, totalmente diferente de onde havia dormido.



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