"Jeon Jungkook um dos jovens mais bem dotados de Seoul, tendo uma fortuna de bens e herança...."
JEON JUNGKOOK
Sou filho único, tenho tudo o que quero, quando eu quero, não sou do tipo que gosta de fazer amizades, isso realmente é um fardo.
Estou na faculdade, sou conhecido como o garoto de ouro, sou o melhor nas notas, sempre fico em 1° lugar. Sou herdeiro da empressa ( JEON STYLES ) meu pai um dos maiores fundadores da empresa de estilo.
Minha mãe era estilista uma das mais famosa da Coréia do Sul. Infelizmente não é mais...perdeu esse cargo quando faleceu.
Ela morreu em uma acidente de carro, onde dormiu de bebada no banco e o volante virou para a árvore. Mas eu realmente não acredito, não posso acreditar nisso, nunca irei. Minha mãe nunca foi de beber, e além do mais dirigir bebada.
Meu pai nunca foi um homen fiel e leal pra minha mãe, mas ela sempre soube, ela só continuava com ele por minha causa. Por que mãe? Por que sempre se machucava por mim?
Eu sou um dos modelos mais famosos da Coreia, meu pai me promoveu.
Tenho muitas garotas que dizem que gostam de mim, se declaram para mim, até tenho algumas perseguidoras, é muito chato. Sempre tem alguma pra violar a lei da privacidade do ser humano.
Meus hobbies são estudar ou ouvir musica, gosto de compor tambem.
Quero ser ator ou músico compositor, mas meu pai quer que eu siga com o que ele crio e seja o presidente da ( JEON STYLE ) quando estiver na maior idade. Eu talvez faça isso, e venda por um preço bem barato.
— Senhor Jeon - Escuto a voz de Tao, meu mordomo.
— O que foi Tao? - Falo com uma voz pesada de rouca havia acabado de acordar.
— O Senhor tem que ir para a agência - Falou ele gagegando, arrumando os seus óculos.
— Mas hoje é sábado! - Falo tentando me esconder debaixo das cobertas.
— Sim, o Sr marcou hoje as sessões de fotos e também uma entrevista. - Fala o mordomo abrindo as cortinas do quarto.
Levando da cama batendo os pés no chão a procura das minhas pantufas.
— Eu realmente me esqueci disso, eu não posso faltar nessa entrevista? - Falei tirando minha blusa, e coçando a cabeça - Deus será q eu to com piolhos? - Olhos para os meu dedos vendo um pouco de caspas.
— Creio que não senhor - Falou o mordomo deixando uma bandeija de frutas sobre à mesa.
— Isso foi um não a entrevista ou aos piolhos? - Falo desajeitado coçando a cabeça novamente.
— Não a entrevista e não aos piolhos, talvez o senhor só tenha que lavar o seu cabelo - falou calmo e riu.
— Okay okay, então saia do meu quarto, vou tomar um banho e me arrumar. Daqui a pouco eu desço.
– Tudo bem, qualquer coisa me chame. - Fala o mordomo indo embora fechando a porta.
Tomo uma banho lento de cerca de 20 minutos á 30 minutos, escovos meus dentes, passo enxáguante bocal, escolho um terno perto e uma gravada vermelha vinho, coloco meu relógio que eu havia ganhado da minha mãe de aniversário, um dourado.Arrumo meu cabelo pra cima com fixador.
Então desço às escadas, vejo Tao sentando junto com alguns políciais.
Estranho um pouco mas logo raciocino a caso da minha mãe.
— O que os senhores fazem aqui? - Falo sem entender - Como posso ajudá-los?
— Queriamos falar sobre a carta que sua mãe deixou - Falou o polícial.
Carta? Da minha mãe?
Minha mãe deixou uma carta?
— Carta, que carta? - Falo em um tom ansioso estranhando a situação.
— Aqui está - Fala o polícial me entregando a carta.
Passo os meus olhos lentamente por cada letra e frase que forá escrita por minha mãe. Realmente era dela, sua letra, suas palavras.
▪︎Para: Jungkook
Jungkook, sua mãe precisa de sua ajuda, não posso te explicar detalhadamente mas preciso que cuide dele, deixe ele morar com você, sei que isso pode ser estranho, com certeza esta sendo para você querido.
Mas por favor, escute sua mãe, cuide de Kim Taehyung esse garoto precisa da sua ajuda, ele precisa se não vão mata-lo, vão sumir com ele, você é o único que pode ajuda-lo.
Ele é a chave, Kim Taehyung é a chave.
Sua mãe pode nunca mais voltar, eu irei tentar querido, então por favor cuide dele.Esse é meu último pedido. Eu sei que você irá fazer o certo, você sempre será a pessoa mais incrível que Deus deu a mim, não chore se algo aconteceu de ruim a mim, não chore.Eu estou bem.
Eu te amo muito meu filho - da sua mamãe.
Fico espantado com a carta.
Derrumo algumas lágrimas e sinto um grande aperto no peito, era a sua despedida a mim, ela sabia que algum de ruim iria acontecer, isso prova definitivamente a mim que ela foi assassinada.
O que á por trás dessa carta?
Quem a matou?
Quem é Kim Taehyung? E o que ele tem haver com a minha mãe?
O que ela quis dizer com ele ser a chave?
Em meios aos meus pensamentos, um dos polícias coça a garganta me tirando deles.
— É a letra de sua mãe? - Fala um dos políciais .
— Sim, é a letra da minha mãe. Me fale... -digo desesperado- Vocês descobriram onde esse garoto mora? Quem é ele? - Pergunto curioso.
— Fui comunicado que ele já está na delegacia prestando depoimento - Falou o polícial.
— Então por que estão aqui? - Digo receoso.
— Bem, gostariamos de saber se você sabe sobre algo - Fala o policial me olhando fixamente - Digo, ele deve ser muito importante para o caso.
— Não, eu não sabia dessa carta, estou surpreso igual a vocês - Falo devolvendo a carta.
Gostaria de ficar com ela, mas sei que é agora provas de um crime.
— Tudo bem, então já estamos indo - Falou o policial e o outro indo embora.
— Espera.... - os chamo em um grito.
Os políciais e o meu mordomo olham para mim surpreso com minha reação.
— Senhor Jeon, por que estamos indo para delegacia? - Falou o mordomo curioso.
— Quero conhecer esse Taehyung - falo olhando pelo vidro um tanto quanto ansioso.
Logo quando chegamos a delegacia corro para dentro na esperança de pelo menos de conhecê-lo. Minha mãe falou que ele era importante.
— Esse é ele - fala o policial apontando para o sujeito.
Eu fico curioso nunca havia visto ele na minha vida, o encaro tentando lembrar se já havíamos nos visto em algum momento de minha vida.
— Senhor... - Fala o policial que estava o interrogando.
— Sim - falou o polical curioso.
— Temos um problema. - Falou o policial gaguegando.
Ele parecia nervoso e preocupado
— Qual? - Falou o policial bravo.
— É que.....ele perdeu suas memórias. Ele não se lembra de nada.
O que? Como assim ele não se lembra de nada? Impossível!
— O que? Não é possivel - Fala o policial e eu juntos sincronizados.
Ambos confusos com caras de preocupados e assustados.
— Ele não se lembra de nada.Distribuimos cartazes pela cidade toda, mas ninguém o reconheceu - Falou o policial com medo - Parece até fantasma, talvez ele não seja de Seoul, mas como saberemos se ele nem se lembra direito do próprio nome.Só estava com o seu documento de identificação senhor.
Senti que aquele policial iria chorar de nervoso, então ele só tem o se rg foi por isso que descobriram que ele era Kim Taehyung.
— Então descubra um jeito de fazer as memórias dele voltar - Falou o policial irritado - E também você não pesquisou se a algo no nome dele? Quem são os seus pais, onde moram?
— Pesquisei senhor, mas não encontrei nada. Senhor temos outro problema. - Falou o policial tremendo.
— E qual é? - Falou o policial explodindo de raiva.
— Nós os encontramos na rua. Ele estava sentado aqui perto da delegacia, com o seu rg em mãos perguntando se alguém o reconhecia- falou o policial olhando os papéis - Tive a sorte de me lembrar do caso da carta e de seu nome, então pedi aos meus homens que o buscassem.
— Que merda - falou o policial sem paciência, ele pegou o seu casaco e o jogou com força na mesa fazendo Kim se assustar.
— Ele não tem casa para morar e ele não se lembra de nada - falou o policial me olhando.
— Então de um jeito. - falou o policial dando um tapa na sua própria testa.
— Ele vem morar comigo - Simplesmente digo despreocupado, interrompendo a conversa.
— Com você? - falou o policial confuso apontando para mim - Ele irá morar com vc? - aponta para o garoto que me olha e sorri.
Que estranho
— Sim , comigo - Mantenho-me firme - Na carta, minha mãe falou que eu tinha que cuidar dele, então é isso que eu vou fazer. Até a memória dele voltar e ele possa nos falar o que aconteceu.
— Na carta também diz que vão matá-lo - Diz o policial que estava o entrevistando - Não acho que seja uma boa ideia senhor.
— Você tem razão, mas então onde vamos deixa-lo? - Diz ele receoso.
— Eu tenho muitos guardas, uma equipe da delegacia pode ficar nos vigiando se necessário - Digo tentando convencê-los.
Os dois policiais se encaram, olham para o garoto que ficava falando baixando "Estou com fome", os dois suspiram e afirmam com a cabeça.
— Tudo bem, tenha cuidado, esse garoto pode ser um assasino nunca se sabe quando alguém está mentindo. - Falou o policial sussurrando para mim - Tenha muito cuidado, e tente tirar tudo o que conseguir dele sobre o caso.
— Vamos - Falo para o garoto.
— Vai garoto - fala o policial.
— Eu?. - Fala o garoto confuso apontando para si mesmo.
— Não eu - Falou o policial sarcástico.
— Ata - Diz o garoto permanecendo sentando.
— O que você está fazendo? - Falo bravo com um tom de pressa.
— Ué? Ele disse que era ele - Diz ele dando de ombros.
Esse cara é um idiota!
— Vamos logo - Falo o puxando.
Entro no carro então ele entra todo alegre.
— Você é o que meu? Primo, irmão, pai, mãe? - Diz ele sorrindo quadrado.
Qual é o problema dessa cara?
— Não mãe não dá, né? - Diz ele todo bobo rindo se sua própia piada- Talvez você seja o meu namorado, ou meu marido? Vish, me casei tão jovem! - Grita ele.
Olho extremamente confuso e assustado pra ele.
Esse cara com certeza é um idiota maluco
— Nada! - falo sem paciência.
— Senhor. - o mordomo me interrompe.
— Sim Tao - Digo suspirando fundo tentando ignorar o acontecido de antes.
— Temos que ir para a sua entrevista e depois para a sessões de fotos. - Falou ele aumentando a velocidade do carro.
— Okay, vamos logo - pego um livro e começo a le-lo ignorando a presença incômoda que sentava ao meu lado.
— Não me atrapalhe - Digo ao garoto antes de sair do carro.
— No que eu poderia te atrapalhar? - Fala ele todo bobo.
Vou em direção as eles quando de repente Taehyung começa a comer os bolinhos da mesa.
Olho um tanto com dó em um tanto com "esse garoto vai estragar tudo"
— Para com isso ta me envergonhando. - Falo o puxando - Tao controle ele.
— Mais os bolinhos são tão gostosos. - fala ele olhando pra comida, fazendo expressão de tristeza- Tô com fome! - Quase grita como uma criança.
Socorro.
— Apenas feche essa boca. - falo sussurrando e sentando na poltrona - Em casa você come!
— Em casa? - Diz ele estranhando.
Um silêncio percorre o local, a entrevistadora chega com um copo de café sem suas mãos, a coloca na mesinha a minha frente, nos cumprimentamos, ela sorri e se senta ao sofá a minha frente.
— Então Jeon Jungkook um dos jovens ricos e populares da Coréia do Sul.
— Uau você é incrível - fala Taehyung todo abobado a interrompendo.
Eu o olho mandando ele calar a boca então ela continua.
— Bem a uma pergunta que todos querem saber a resposta. Na sessão de fotos em Nova Iorque, você e Anna deram um selinho, todos querem saber qual o seu relacionamento com ela.Vocês dois estão juntos? - Pergunta ela curiosa.
— Bem....o que aconteceu na sessões de fotos foi um acidente estavamos muito próximos....por isso nos beijamos.Nosso relacionamento é só de parceiros de trabalho - Falo calmo com a voz baixa, tentando não ser grosso.
— Apenas isso? - fala ela.
Escuto alguém engolindo algo, olho para o lado e Taehyung está tomando o café da entrevistadora, arrega-lo os olhos me perguntando o que ele estava fazendo.
Estranho, esse garoto é muito estranho
E maluco
— Sim, apenas isso. - Afirmo
— Que pena - fala ela lendo o roteiro ‐ Então sobre o acidente da sua mãe....o que realmente você sentiu? Na verdade isso abalou o mundo.Deve ter sido difícil...
Por um momento não escuto mais a sua voz, suspiro fundo tentando manter a calma.
— Eu.....
Isso não fazia parte da entrevista eu estava irritado, não queria falar desse assunto.
— Isso é uma entrevista não um interrogatório. Quer falar sobre a carreia dele ou sua vida pessoal? - Fala Taehyung a olhando.
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