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História O exorcista da alquimia - Vivendo o presente


Escrita por: Lost_in_the_sky

Capítulo 2 - Vivendo o presente


Misaki's pov

Como outro dia normal, sai de casa do Usagi-san, nós já viviamos juntos a quase 2 anos desde de que ele me começou a dar explicações a pedido do irmão adotivo mais velho Takahiro. Ele tinha uma paixão por ele mas quando o meu irmão anunciou que de íria casar ele decidiu desistir dele, afinal de contas nunca conseguiria conquista-lo, a partir dai apaixonou-se foi por mim, e agora somos bem, amantes acho eu, apesar de não corresponder bem os sentimentos dele,pensando melhor acho que o faço mais por pena.
Apanhei o metro para a universidade e 20 minutos depois cheguei, sentei-me e preparei os livros para a primeira aula que ia ter, literatura japonesa.
Devem se estar a pensar o que me aconteceu depois da transmutação? Bem, acabei por perder uma das minhas pernas e um braço, mas graças a um bom amigo consegui arranjar uma maneira de colocar duas proteses metálicas para as substituir, elas são de última tecnológia por isso camufleiam-se a cor da pele. Depois mudei para o Japão onde fui adotado por uma familia japonesa, infelizmente dois anos depois os meus pais adotivos morreram num acidente de carro, só trago ma sorte aos outros não?
Sem dar conta, o tempo passou muito rápido e já eram 18:30 hora de sair.
- Misaki, hoje vai haver noite de bebida queres ir com a gente- Sumi-senpai, o meu amigo da universidade me perguntou.
- Talvez outro dia, tenho comprissos marcados-respondi, me despedindo.
Dirigi-me ao hospital de tokyo, lugar que ja estava habituado a ir na minha routina, abri a porta do quarto que já tinha decorado na minha mente, 344.
-Misaki-kun!- Satoshi me cumprimentou animado como sempre, da cama.
Pois o meu irmão mais novo, Satoshi acabou por sobreviver quando sacrifiquei o meu braço pela sua alma, mas infelizmente perdeu uma das suas pernas e desenvolveu uma doença nos pulmões muito grave. Quando nos mudamos para o Japão, ele nunca foi adotado por nenhuma familia porque sabiam que a uma doença como aquela era muito cara de tratar. Apesar de isso, ele nunca perdeu a sua inocência e alegria estando sempre positivo que as coisas se iram arranjar um dia.
- Então como te sentes ,hoje?- perguntei, sentando me numa cadeiro ao seu lado.
- Bem. Os médicos dissem que o tratamento pode manter a minha situação estável por um tempo- respondeu, passando os dedos pelo seu cabelo negro.
- E tens comido bem?
-Simmm, irmão. Estou ótimo não vês!- disse, mostrando uma posição de força para que eu pudesse ver os seus músculos.
Ri-me. Ele não tem remédio mesmo.
- E tu? Como têns estado?- ele perguntou, ajeitando-se na cama.
- Normal. Nada de especial tem acontecido desde que me mudei de casa do Takahiro.
Ele apenas assentiu. Ele sabia que era o Takahiro pelas histórias que eu lhe contava.
Continuamos a falar mais uma hora, de tudo o que nos tinham acontecido e o Satoshi mostrava-me os livros que tinha lido, até que uma enfermeira bateu a porta:
- Satoshi, venho te buscar para os tratamentos daqui a 15 minutos, ok?- ela disse, de forma gentil.
- Está bem, Oyishima-san!- ele respondeu.
- Bem, acho que é hora de eu ir-disse, me levantando.
-Misaki?
- Que foi?
- Têns de ir ao trabalho, hoje?-ele perguntou-me, receoso.
Estremeci quando ele me perguntou aquilo.
- Sim..- respondi em voz baixa.
Desde que o irmão foi internado no hospital, para puder pagar as elevadas contas médicas, eu aceitei um trabalho na organização Hellsing. Quase ninguém conhece esta organização e bom que ela continue em segredo. A Hellsing reune os mais fortes exorcistas e caçadores de recompensas, na missão de manter a ordem no mundo matando demónios.
Sim, os demónios existem e convivem connosco todos oa dias, não sabes se a pessoa que está ao teu lado pode ser um demónio pronto para te caçar no meio da noite. Com as minhas habiliadades na alquimia eu sou um dos exorcitas mais habilitados na organização apesar de odiar fazer-lo, só aceitei trabalhar lá porque as recompensas pelos demónios são muito altas e eu preciso delas para pagar as contas.
- Não te preocupes eu fico bem!- quebrei o silêncio, macuçando o cabelo dele.
- Está bem. Apenas não perdas a tua outra perna- ele respondeu, os seus olhos ambâr brilhando.
Sorri e dei-lhe costas.
Por daqueles que eu gosto, eu iria ao inferno e voltaria.


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