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História O Fantasma Que Roubava Flores - Capítulo Único


Escrita por: Park-YoonHee

Notas do Autor


Eu sei, eu se, deveria estar escrenvendo capitulo novo das minhas outras fanfics, mas eu não resisti de participar desse concurso, me matem, jvejnjkvbeajrsdj, mentira! bom, espero que vocês gostem da estória <3

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction O Fantasma Que Roubava Flores - Capítulo Único

 

 

Adónis - Recordação amorosa

 

 

Baekhyun amanhecerá com o sol batendo em seu rosto na manhã fria de sexta feira por conta de ter se esquecido da cortina aberta. Seus olhos tentaram abrir em uma tentativa falha por conta da luz forte nos mesmo, então em um movimento rápido, o garoto de cabelos castanhos caminhou até a janela e fechou-a rapidamente, se jogando novamente em sua cama, voltando a dormir até a hora que pretendia ficar no acolchoado macio de sua então acolhedora cama, sem um pingo de vontade de levantar. Porém, por mais que quisesse, fora obrigado a acordar lembrando que teria algo para fazer naquela manhã. Cansado e sem nenhum pingo de vontade, se arrastou até o banheiro para dar início a sua higiene pessoal.

Ainda com a vista embaçada, acabou dando de encontrou com a porta que estava fechada e na mesma hora acordou sentindo sua cabeça latejar ao sentir a dor do impacto fazer efeito. Baekhyun soltou alguns palavrões baixos enquanto abria a "maldita" porta a sua frente e entrava no banheiro.

Ligou a água quente juntamente com a fria, fazendo com que a mesma ficasse na temperatura ideal como sempre gostava de deixar. Enquanto a temperatura se estabilizava, Baekhyun ia se despindo de suas roupas e entrando vagarosamente no box já com a “neblina” presente no vidro de todo o local ali. Deixou seu corpo relaxar com as gotas de água caindo sobre o mesmo e cantarolava uma de suas músicas favoritas, fazendo o tempo passar.

Ao sair do banheiro com os cabelos molhados e uma toalha enrolada em sua cintura, caminhou até seu guarda-roupa e pegou a roupa mais confortável e quentinha que viu em sua frente vestindo rapidamente, logo indo em direção a sua cozinha preparar seu café da manhã de todos os dias.

Sua mesa já estava pronta, porém Baekhyun não havia estranhado tanto pois sabia que sua secretária deixava tudo arrumado para o dia seguinte. O acastanhado estava indo em direção a geladeira pegar as coisas para preparar seu café da manhã, mas no meio do seu caminho, se deparou com uma flor em cima da bancada onde preparava suas comidas. O menor sentiu um arrepio passar por seu corpo e sua intuição aguçar ao olhar aquela pequena adónis ali, como se alguém tivesse posto-a de propósito para que o mesmo visse.

Ainda meio receoso, Baekhyun pegou a pequena flor em suas mãos e sentiu uma sensação estranha ao toca-la e olhar ao redor como se estivesse relembrando um passado que não conseguia lembrar, nem acreditar no que estava vendo diante de seus olhos. Respirou fundo e tentou se acalmar a fim de entender o que ocorria consigo naquele exato momento.

Sua vista começou a ficar turva e fraca, fazendo com que Baekhyun fechasse automaticamente seus olhos e finalmente conseguisse ver algo como um passado não tão distante que ocorria dentro de seu apartamento onde morava sozinho.

 

A lembrança do passado ficava cada vez mais clara o acastanhado que se encontrava parado perto da bancada apoiando-se com uma mão, enquanto a outra ainda segurava a flor. Ouviu a sua porta sendo aberta por um rapaz alto de cabelos pretos e orelhas maiores que o normal. Baekhyun observava tudo aquilo como se fosse um telespectador assistindo seu programa de televisão favorito.

— Pequeno? Cheguei em casa. – A voz vinha do cômodo principal da casa, onde o mesmo deixava suas coisas arrumadas num canto do sofá da sala.

Baekhyun caminhou em passos rápidos até a sala encontrando a figura de cabelos castanhos e corpo esquio a sua espera. Andou até o homem e rodeo seus braços em torno do corpo magro e definido, apertando-o no abraço como se quisesse nunca mais soltar.

— Você demorou, achei que não iria chegar hoje. – Brincou o baixinho de olhos caídos, enquanto sorria alegre para o homem a sua frente, este que tinha expressão alegre e ao mesmo tempo cansada por conta de seu trabalho.

O executivo de orelhas chamativas caminhou até o sofá, levando Baekhyun consigo pela mão, o puxando para se sentar em seu colo e fez um pequeno carinho em sua coxa, como forma de dizer que sentia falta do seu pequeno enquanto esteve fora da casa.

— Desculpe, eu tive alguns imprevistos, mas como pedido de desculpas, lhe comprei isso. – Esticou o braço comprido até a mesa de centro, ali pegando um buquê de flores de adónis, o entregando em seguida para o pequeno que sorriu bonito ao ter o buquê em mãos.

— Amor, elas são lindas. – Disse cheirando as flores desabrochadas de forma elegante e bonita, e brincou com as pontas dos dedos nas pétalas suaves e finas, que tinha como seu tom de cor o mais belo. – Eu te amo, sabia? - Perguntou dando um pequeno selo nos lábios carnudos do outro. – Você é tudo para mim Cha-....

 

BaekHyun acordou do transe meio zonzo e perdido, ainda não entendia o porquê de tudo aquilo, só se perguntava quem era aquele homem. O que o acastanhado não sabia direito, era que ele possuía o dom do sexto sentindo, permitindo-lhe ter visões do passado, muitas vezes, tentando fazê-lo lembrar de algo que esteve perdido por muito tempo e agora precisa ser encontrado.

Soltou a flor em cima da bancada e voltou seu olhar para o que iria fazer, o jovem de cabelos castanhos e olhos cor de mel, teria que entender muitas coisas que foram deixadas para trás, nunca lembradas e nem dadas a atenção devida.

 

 

Sálvia Azul - Penso em ti

 

 

Baekhyun bebericava seu café com leite na cafeteria que ficava em frente a uma floricultura, que na primavera ficava linda com todos os tipos de flores enfeitando o local. Seus olhos passeavam por todo o local notando a felicidade das pessoas naquela manhã de sábado normal e um tanto fria, mas o clima estava bom para quem não gostava tanto de calor e nem tanto frio.

As horas haviam passado-se rápido ao olhar na tela de seu celular que marcava exatamente dez horas da manhã. Baekhyun levantou de seu lugar e caminhou até caixa do local para então pagar o que havia consumido. Sorriu para a atendente e saiu em direção a porta após ter pago tudo.

O moreno decidiu ir em direção a praça mais próxima de onde estava para ficar apenas admirando a paisagem e respirar o ar puro que tinha no local que estava indo. Baekhyun sorriu involuntariamente enquanto andava e sem perceber acabou esbarrando em alguém fazendo o dois irem ao chão e o menor reclamar de dor ao cair de bunda.

— Oh! – Baekhyun apresou-se em ajudar o rapaz que havia caído, estendendo sua ao mesmo. – Me desculpe por isso.... Está tudo bem com.... – o menor se calou rapidamente ao ver que o homem a sua frente parecia muito com o da sua visão do dia anterior.

— Ah sim! Estou bem... obrigado por me ajudar, mas agora tenho que ir, adeus. – O mesmo saiu correndo a direção oposta à de Baekhyun e sem perceber havia deixado seu buquê que levava em mãos no chão e o de cabelos castanhos percebeu, juntando no mesmo momento para entregar ao o rapaz que ele considerou estranho demais, mas ele já havia sumido de sua vista.

— Estranho... – Baekhyun olhou para o buquê em suas mãos e novamente sentiu que algo estranho e a tontura do dia anterior voltou, fazendo que o mesmo quase fosse ao chão, porem o moreno se segurou em um poste que havia ali perto e fechou os olhos tentando respirar direito.

Sua vista começou a ficar turva e fraca novamente e Baekhyun tentava não se desesperar, até que um cenário se formou em sua cabeça e aquilo lembrava muito o escritório onde trabalhava.

Baekhyun estava sentado em sua mesa de trabalho resolvendo alguns problemas que teve com designers novatos, fazendo sua dor de cabeça aumentar e se perguntar se era tão difícil de fazer uma simples capa de revista.

O coreano estava com seus cabelos loiros penteados em topete enquanto mordia a tampa de sua caneta demonstrando estar mais nervoso que o habitual. Suspirou fundo e mandou chamar seu fiel amigo e funcionário Kyungsoo para levar o pen drive que continha tudo até o impressor da revista.

— Mandou chamar Senhor Byun? – Kyungsoo apareceu atrás do amigo assustando-o e logo rindo do mesmo que havia dado um grito igual a de uma garotinha. – Desculpa pelo susto kkkkk.

— Tudo bem... – respirou fundo. – Você pode levar isto até o impressor da revista? A capa e tudo já está pronto para ser impressa e vendida. – O mais novo concordou com a cabeça e saiu em direção aonde Baekhyun manda-o, mas não antes de avisar o chefe de algo importante.

— Ah! O orelhudo deixou um buquê de flores para você e disse que vai vir te buscar para um jantar. – Baekhyun sorriu com a fala do amigo e acenou positivamente enquanto por dentro gritava de felicidade ao saber daquilo.

O mais velho caminhou até a recepção vendo o presente ali como o mais novo havia dito, e pegou em mãos, era um buquê simples e pequeno, e havia também um pequeno bilhete junto às sálvia azuis. Que dizia assim:

 

"Tudo bem meu pequeno? Mandei esse pequeno buque de flores como prova de meu amor por você. Sempre faço isso né? Mas desta vez tem um significado.... Sálvia azul significa: Penso em ti, então, eu sempre penso em você, todo dia, hora, minutos e segundos.

Nos vemos mais tarde meu amor!

Com amor X"

 

O passado começará a ficar turvo novamente e tudo voltou ao preto, ao nada.

 

Baekhyun não conseguirá ver novamente o nome deste homem que dominava seu pensamento, parecia que eles estavam ligados um ao outro, mas o moreno não sabia como, nem o porquê de tudo aquilo. Abriu os olhos vagarosamente e percebeu que o buquê ainda estava em suas mãos.

— Sálvia azul... certo? – Cheiro o perfume que as flores exalavam e foi em direção à sua casa.

Baekhyun chegará cansado em sua casa e deixou-se relaxar ao se sentir o cheiro que somente seu apartamento tinha. Caminhando pelo corredor até seu quarto, deixou o buquê em cima de sua escrivaninha e jogou-se em sua cama, suspirando levemente cansado e confuso ainda. O moreno sentia que seu dia ainda seria longo, afinal, o pequeno coreano ainda teria que terminar os trabalhos para a semana que vem e prometeu sair com seus melhores amigos na sexta-feira à noite.

O coreano levantou de sua cama, e caminhou até o seu banheiro à fim de trocar a roupa que estava ficando cada vez mais desconfortável ficar vestido a ela (na percepção de Baekhyun). Olhou-se no espelho e suspirou cansado ao ver sua aparência exausta. Jogou suas peças de roupa pelo chão do banheiro enquanto vestia outras.

— Parece que alguém não anda dormindo devidamente nos últimos dias... – falou para si mesmo terminando de se vestir e jogar as peças de roupas sujas no cesto que havia ali no cômodo, caminhando de volta para sua cama.

E lá Baekhyun puxou seus lençóis para cima de seu corpo que tremia de frio à fim de passar o mesmo que se instalava ali em seu quarto, fazendo com que o menor dormisse mais rápido do que o habitual, finalmente descansando devidamente como não acontecia a dias.

 

 

Miosótis - Amor sincero, memórias

 

 

Aquela manhã de sexta-feira amanhecera chuvosa fazendo com que o pequeno Byun ficasse cada vez mais encolhido entre seus lençóis, não desejando levantar-se tão cedo daquele local confortável, porém para sua infelicidade, seu celular começara a tocar constantemente irritando seus ouvidos. Logo o mesmo esticou-se até seu criado mudo pegando o aparelho ainda meio sonolento.

— Alô? – Baekhyun atendeu o celular sentindo sua voz fraquejar por conta do sono que ainda estava presente e com raiva da pessoa do outro lado da linha ter interrompido seu sono. – Qu... Quem está falando?

— Olha quem finalmente decidiu acordar! A bela adormecida. – Riu a pessoa do outro lado da linha, quem Baekhyun não conseguiu identificar ainda por estar dormindo de olhos abertos com o celular no ouvido. – Sou eu criatura! O Kyung. – Suspirou ao perceber que o amigo não havia acordado totalmente. – Te liguei para falar uma coisa.

— E o que seria? – Baekhyun finalmente havia acordado e já estava se perguntando o que tinha feito para o seu melhor amigo querer falar algo importante.

— Primeiramente... eu não vou poder ir sair com vocês hoje, houve um imprevisto e não tem como eu ir. - O mais velho já estava desanimado para sair de casa com seus amigos, agora mais ainda ao saber que o Kyungsoo não iria poder ir. – A outra coisa é.... Bom, eu não sei se você lembra do JongIn, mas eu ele me chamou para sair, então, será uma boa oportunidade de...

— Você desencalhar? Hahahahaha! – Baekhyun soltou uma gargalhada alta e o mais novo já estava irritado do outro lado da linha, não só pelo moreno ter lhe interrompido, mas também dizer que todo esse tempo o de cabelos pretos estava encalhado.

— Se você não parar de rir, vou jogar uma praga em você e quem não vai desencalhar nunca é o senhor, Byun Baekhyun! – Baekhyun parou de rir no mesmo instante e engoliu em seco com a fala do mais novo. - Ah! E se falar mais uma vez, não verás mais a luz do dia novamente.

O de cabelos castanhos sentiu um arrepio percorrer por seu corpo e estremeceu, não de frio, mas sim de medo do seu amigo que mesmo sendo quieto e de poucas, era o verdadeiro "demônio" em pessoa, se alguém tentasse o desafiar. Baekhyun disse um "Okay", enquanto balançava freneticamente sua cabeça tentando afastar os pensamentos de que poderia ser quase morto por Do Kyungsoo.

— Tudo bem Kyung.... Então, só tenho a dizer para se divertir no encontro e me contar tudo que acontecer no dia seguinte. – O mais novo riu do amigo e disse que iria contar do mesmo jeito, afinal, eles eram melhores amigos – Até logo Kyung!

Baekhyun finalizará a chamada e levantou de sua cama rapidamente como se quisesse que as horas passarem rápidos, porém o pequeno Byun ainda tinha que ir trabalhar naquele dia. O moreno foi tirando a roupa durante o caminho para o banheiro, apenas restando sua cueca e deixando seu quarto uma zona de guerra.

Assim que o mesmo terminou seu banho, vestiu uma roupa de trabalho e foi em direção a saída do apartamento enquanto pensava na possibilidade de voltar para sua tão aconchegante cama. Saiu em direção a garagem do prédio e entrou em seu carro dando a partida.

Seus olhos cansados denunciavam que Baekhyun ainda estava exausto por conta da semana corrida que teve. Até o momento, o coreano só pensava em terminar o seu trabalho rápido e voltar para sua casa. Sua cabeça estourava de tanto que doía, mas logo passaria.

O pequeno ao chegar em frente ao prédio de sua empresa, estacionou o carro e andou em direção a porta de entrada do local.

Entrou na recepção e saudou todos os funcionários que ali se encontrava, entrou no elevador e apertou no botão de seu andar, ficando dentro do cubículo até o mesmo indicar que chegara em seu andar.

 Novamente falou com todos e entrou em sua sala, podendo relaxar por alguns segundos antes.

Ficou trabalhando por alguns minutos antes de ser chamado para uma reunião, soltou um suspiro desgostoso e se levantou da sua mesa endireitando seu terno. Em seguida, suspirou novamente, porém cansado saiu do escritório e foi para a reunião.

Horas se passaram e a reunião já havia acabado, todos os funcionários voltaram para seus afazeres e outros saíram dizendo que já estava na hora de irem para suas devidas casas, afinal, já era mais de quatro horas da tarde.

Quando tudo foi finalizado, Baekhyun dispensou seu amigo barra funcionário e disse que iria para casa. Kyungsoo concordou com a cabeça e disse que era para o moreno aproveitar a noite, o mesmo acabou por sorrir para o amigo e saiu para fora do prédio.

Assim que BaekHyun chegou em casa, fora direto para o banheiro tomar um banho quente e se preparar para sair com seus amigos. Como o trânsito, em especial naquele dia, estava ruim, chegou em casa mais tarde do que pretendia e por este motivo estava correndo contra o tempo.

Após se enrolar sobre a toalha fofinha, caminhou até seu quarto, se secando e por fim colocando sua roupa íntima. BaekHyun não sabia muito bem o que vestir e por esse motivo, optou por algo simples, colocou uma camiseta preta de manga comprida que ficava um pouco grande para si, dessa forma cobrindo-lhe a cintura e o início de sua bunda e uma calça jeans justa de lavagem clara, destacando assim suas curvas.

Enquanto colocava seu tênis, recebeu uma ligação em seu celular, quando viu que se tratava de Luhan decidiu por colocar no alto falante, colocando o celular sobre seu lado na cama, enquanto continuava a se produzir.

— BaekHyun, aonde você está!? – Perguntou Luhan logo de cara, e bufou quando demorou para receber uma resposta do outro lado da linha.

— Eu já estou chegando Lu, se acalma. – Falou se levantando e calçando os sapatos em seus pés

— Minseok e JongDae estão aqui... e você sabe que eu odeio segurar vela. – Bufou mais uma vez e BaekHyun jurou ter ouvido a risada de JongDae no fundo.

— Eu já estou chegando Lu, não se preocupe.

 

 

Já se passava de uma da manhã, BaekHyun havia deixado Luhan em casa e por esse motivo havia demorado mais que o desejado para chegar em sua residência.

Quando estacionou sobre sua calçada, suspirou cansado, suas costas doíam e sua garganta dava sinal de falha. Depois de rir e se divertir muito com seus amigos naquele pequeno bar, BaekHyun se sentia feliz, porém, exausto.

Andou em passos arrastados e lentos até a porta de seu apartamento e se surpreendeu ao olhar para o seu tapete de boas-vindas, um buquê simples de flores miúdas se encontrava ali, as pétalas grossas e de aparência delicada, de um degrade do azul mais escuro ao branco mais limpo.

Baekhyun se abaixou para pegar as flores e abrindo a porta de seu apartamento e calmamente fechando a porta, jogou as chaves de seu carro em cima da mesa de centro. Logo voltando sua atenção para o buquê em suas mãos.

O moreno sentiu sua tontura de dias atrás voltar e sua vista embaçar, sua intuição atiçou e o mesmo se assustou ao sentir que estava fraco por conta de seu mal pressentimento.

A dor que Baekhyun sentia era insuportável, era tanta que o coreano não aguentou, tendo desmaiado ali mesmo no chão de sua sala, deixando o buquê voar de sua mão e tudo escurecer.

Uma paisagem formava-se, em poucos detalhes dava para enxergar que ali havia algumas pessoas, crianças correndo e brincando umas com as outras, sol brilhando na sua intensidade normal e o vento fresco batendo no rosto.

Um homem de cabelos negros, orelhas grandes e traços semelhantes à de uma criança, estava ao seu lado. Baekhyun estava de mãos dadas com o mesmo que o levava aparentemente para um lugar afastado das pessoas em volta. O cenário agora se concentrava em um campo de flores de todos os tipos, seus olhos brilharam ao ver todas aquelas cores e cheiros.

Baekhyun sorriu para o maior, deixando selares em seus lábios, sentando-o no chão florido.

— Amo-te tanto Chanyeol...

— Eu também...

 

Rosa – Amor eterno

 

 

O pequeno Byun ainda encontrava-se no chão gélido de sua sala acordando vagarosamente. Olhou em volta procurando algo que nem ao menos lembrava-se. Avistou o pequeno buquê jogado no chão ao longe, sentou-se no mesmo ficando a fintar as flores lembrando-se de seu sonho da noite anterior.

— Como um fantasma que rouba flores... – Baekhyun questionava-se – Quem é você Chanyeol?

Então Baekhyun decidiu pegar seu celular e ligar para um de seus amigos perguntando se sabiam de algo, porém depois de muito tentar procurar respostas, desistiu exausto e foi tomar seu banho matinal.

Após o banho, Baekhyun colocou uma roupa confortável para caminhar um pouco pela praça. Ao sair do seu apartamento, andou pela cidade à procura de algum lugar para distrair-se, mas é claro que parou na soverteria antes.

Andando mais um pouco até chegar em uma praça e com seu sorvete na mão, caminhou para espaço público que não tinha muita movimentação, apenas para relaxar, estava tão entretido com o seu sorvete que acabou enfiando o seu pé, sem querer num buraco, fazendo com que o mesmo torcesse seu tornozelo.

— Puta que pariu... – O coreano rosnou ao sentir a dor do estado de seu pé que se encontrava roxo.

Alguns minutos depois de tentar levantar-se, Baekhyun encontrava-se um tanto desesperado por não conseguir contatar nenhum de seus amigos e estar com seu pé imóvel.

— Aish...

— Meu Deus! Você está bem? – Um rapaz alto perguntou assustando o menor que quase morreu pelo susto.

— N-não... – Baekhyun falou ainda meio sem graça. – Meu pé...

— Deixe-me ajudar você... – o homem até então desconhecido pronunciou-se e levantou com cuidado Baekhyun do chão. – Ah.... Me chamo Chanyeol.

Baekhyun sussurrou um “Obrigado” baixo que só Chanyeol pode ouvir. O menor agarrou-se no pescoço do mesmo e perguntou onde estaria levando-lhe, sendo respondido apenas com um "não sou nenhum tarado ou algo do tipo, só vou lhe ajudar".

Quando chegaram na casa de ChanYeol, o maior ajudou BaekHyun a sentar-se no sofá da sala avisando que iria buscar o kit de primeiros socorros. ChanYeol sumiu escada acima deixando o Byun sozinho com seu pé latejando de dor. Tentando distrair-se o mais velho olhava ao seu redor, observando a decoração um pouco antiquada do local. Antes que terminasse sua análise, ChanYeol volta com a maleta em mãos.

— Pega. – O maior estendeu um pano em sua direção. – Vai doer um pouco então sugiro que coloque na boca. – Balançou o pano na frente do rosto de BaekHyun que estendeu a mão trêmula e hesitante para pegá-lo.

— Já fez isso antes? – O menor indaga ao assistir ChanYeol retirar seus tênis cuidadosamente. Acabou soltando um chiado ao ver que seu pé estava roxo.

— Uma vez. – Olha para BaekHyun sorrindo.

— Se eu precisar amputar meu pé, espere uma indenização como presente. – Brinca tentando esconder seu pavor.

— Se fôssemos para um hospital, eles fariam a mesma coisa que eu vou fazer, a diferença é que iriam cobrar.

ChanYeol espera até BaekHyun colocar o pano entre os dentes e agarrar as almofadas que estavam ao seu lado no sofá.

— Vou fazer isso de uma vez, Okay? – ChanYeol avisa recebendo um aceno de um Byun de olhos arregalados.

Sem esperar mais nenhuma reação do menor, Park puxa o pé de BaekHyun fazendo um estalo ser ouvido junto com o grito abafado do mais velho. ChanYeol pega um gel para dor e passa no tornozelo de BaekHyun delicadamente vendo o rosto do outro ser banhado por lágrimas de dor. Após fazer uma leve massagem no local para desinchar ele pega uma faixa e a enrola no pé de BaekHyun.

— Eu vou pegar um remédio para dor, tudo bem? – BaekHyun não exala nenhuma reação, apenas continua com os olhos fechados fortemente.

O maior volta dessa vez com um comprimido e um copo d'água em mãos.

— Beba.  – Estende ambas as mãos em direção ao outro, que tira o braço do rosto revelando os olhos inchados.

— Obrigado. – Sussurra com um fio de voz. Em resposta ChanYeol apenas dá um sorriso maior do que o anterior.

— Quer ir para o meu quarto? – Pergunta sem qualquer indício de malícia.

— Eu posso estar levemente alterado por causa da dor, mas eu ainda posso me defender. Sabe disso né? – BaekHyun arqueia uma sobrancelha tentando ser ameaçador.

— Eu não vou fazer nada com você. Se não eu teria dado uma droga ao invés de um remédio para dormir. – Riu

— Está bom. – Se deu por vencido, aceitando a oferta de ChanYeol subindo em suas costas, para subir as escadas.

Chegando ao quarto do maior, ChanYeol depositou BaekHyun em sua cama devagar.

— Tem certeza que você não é nenhum tarado ou...? - Questiona mais uma vez encarando o mais novo.

— Tenho. – Afirmou se sentando ao seu lado. – Parou de doer? - Aponta para o pé enfaixado.

— Um pouco. – Encara seu próprio pé mexendo os dedos. – Está mais latejando do que doendo de verdade.

— Isso é bom. – ChanYeol olha para o rosto de BaekHyun e seu lábios se abrem na intenção de falar algo, mas seu ato é interrompido por seu celular vibrando.

Ele pega-o e olha rapidamente para a tela e depois para o perfil de BaekHyun.

— Eu preciso atender. - Aponta para o celular que continuava a vibrar. – Um minuto. – E sem esperar uma resposta, ele levanta-se da cama e caminha para fora do quarto já com o aparelho em sua orelha.

BaekHyun olha ao redor percebendo o quarto pela primeira vez. Ele levanta-se com cuidado e mancando sem encostar o pé lesionado no chão ele anda até a escrivaninha para olhar de perto os mangás e alguns enfeites. A primeira gaveta estava um pouco aberta, mas foi o suficiente para Baekhyun ver uma fotografia e o caule de alguma flor.

Curioso, BaekHyun não se segurou e abriu o restante da gaveta. Seu queixo caiu e seus olhos arregalaram-se quando viu a foto que continha uma rosa posta ao seu lado perfeitamente. Com seus dedos trêmulos, rumara até a mesma, a pegando e trazendo-a para mais perto de seu rosto para ter certeza do que estava vendo. E de fato era ele e ChanYeol ali, com o maior rodeando seus ombros com um braço, enquanto ambos sorriam para a câmera. Ficou encarando a imagem sem conseguir raciocinar direito.

Olhou mais uma vez para a gaveta e viu novamente uma rosa que agora jazia solitária, pegando-a e levando até seu nariz, Baekhyun deixou seus olhos fecharem-se aproveitando aquele aroma tão bom.

Baekhyun virou a fotografia para ver o que havia de escrito no verso da mesma e surpreendeu-se ao ver que fora ele ao escrever ali. Poucas palavras, mas que agora faziam sentindo na cabeça do pequeno Byun.

 

"Uma simples foto e uma rosa cor de rosa e branca, para dizer-te que nosso amor é eterno.

Lembre-se sempre de mim,

Baekhyun"

 

Então Baekhyun lembrou de tudo que havia passado com Chanyeol. Todas as carícias, beijos, quando se amaram tantas vezes, as declarações de amor, as flores que marcaram suas memórias e finalmente o mais velho lembrara-se de como foi bom ter o mais novo sempre ao seu lado, sentia que seu coração poderia pular para fora de seu peito.

Porém seu pequeno momento foi interrompido por Chanyeol, que entrou no quarto assustando Baekhyun, que rapidamente guardou os objetos na gaveta, porém sem muito sucesso pois a foto acabou caindo no chão deixando o menor cada vez mais desesperado.

— O que você está fazendo aí? – Chanyeol perguntou aparentemente com certa raiva em seu tom de voz, mas ele olhava apreensivo para Baekhyun que engoliu em seco tentando arranjar uma desculpa.

— Bem... eu... Chanyeol, posso te fazer uma pergunta? – O mais novo pensou em responder um não logo de primeira, mas sabia muito bem como o menor era teimoso, pois se lembrava muito bem de suas birras quando estavam juntos, então, ele apenas concordou com a cabeça e viu o mesmo abaixar para a pegar a fotografia caída no chão. – Nós éramos...

— Namorados? – Baekhyun arregalou os olhos e logo balançou a cabeça. – Como vou te explicar isso....

— Era você que mandava todas aquelas flores para mim? Você lembrava de mim, mas porque eu não conseguia lembrar de você? Como eu me esqueci de alguém importante para mim!? – Baekhyun queria chorar, mas não choraria, pois ele sabia muito bem o motivo de não lembrar até aquele momento onde se encontrava com Chanyeol.

— O acidente Baekhyun…Você perdeu as lembranças que passou comigo e eu sabia que não podia forçar, apenas me afastei e planejei uma forma melhor de lembrares que nos amávamos, e eu ainda te amo, mas acho que isso já é demais para absorveres, afinal o médico...

— Médico? UM MÉDICO IDOTA DISSE PARA VOCÊ SE AFASTAR DE MIM? OU VOCÊ TEVE MEDO? – Baekhyun já gritava e chorava. Ele não conseguia entender o motivo de Chanyeol, então aproximou-se do mais novo devagar por conta do seu pé ainda dolorido e deu vários tapas no peitoral do maior. – Por que você quase desistiu de mim?

— Desistir de você? Em nenhum momento disse que desisti de lhe conquistar novamente, não falei que nunca mais queria olhar para você, apenas esperei o tempo chegar e dizer: É agora, você precisa dele e ele de você. – Levantou o rosto do menor e enxugou as lagrimas persistentes no rosto de Baekhyun. – Byun Baekhyun, eu nunca desistiria de você e pretendo estar aqui para sempre, pois quero te ver feliz, porém ao meu lado. – Respirou – És meu príncipe, minha flor, meu pequeno, meu tudo e não trocaria por nada nesse mundo.

Sem perder mais tempo, ChanYeol acariciou o rosto delicado do menor, e deu um início a um beijo calmo, que em poucos segundos arrepiou BaekHyun por inteiro. O mais novo sentia que seu coração poderia explodir, tamanha à felicidade.

BaekHyun cruzou os braços em volta do pescoço de ChanYeol, e em poucos segundos encontrava-se sendo carregado pelo maior, que sorria bobo em meio aos beijos. Sentiam necessidade daquele beijo e agora Chanyeol poderia dizer que tinha Baekhyun só para ele. Para sempre.

— Eu amo você Baekhyunniee... – ChanYeol declarou em sussurros ao menor, que logo sorriu.

— Eu amo você Channie... – BaekHyun falou colando sua testa junto à do maior – Muito mesmo.

E depois de muito tempo, os dois aprenderam a amar-se novamente e como já dizia Camões: “Amor é fogo que arde sem se ver. É ferida que dói, e não se sente..., mas como causar pode seu favo nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor? ”

 

E a última flor roubava por Chanyeol fora a Orquídea, significa: Luxúria, perfeição. Então o maior sempre fora o seu fantasma que roubava flores.

 


Notas Finais


<3 até logo little sunshines <3


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