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História Sendo editada !!! Aparti do cap 13 - Chamas azuis.


Escrita por: Mia266

Capítulo 12 - Chamas azuis.


Foi Rigel quem percebeu as chamas azuis brilhando no outro lado da cidade, queimando e devorando sua cidade natal.

" Hakon."

Ele chamou nervoso, sua alma gêmea se virou imediatamente, Hakon parou observando o fogo em descrença.

" Não é possível. Haki ?"

Haki? Haki fez isso? Mas como se Rigel selou sua magia? Imediatamente o filho de Luna fecha os olhos e se concentra no vínculo escravo só para o encontrar despedaçado, totalmente destruído e desaparecendo em um velocidade alarmante. Rigel abriu os olhos em choque.

" Ele destruiu."

" O que ?"

Hakon tem sua atenção novamente em Rigel.

" Ele se libertou. O vínculo se foi."

" Isso é impossível."

Rigel sente a raiva estalar com isso.

" Bem, não é tão impossível assim se Haki de todas as pessoas conseguiu não é?"

" Você me perdoou ?"

A raiva queimou forte em Rigel imediatamente com sua ousadia.

" Eu não. Nunca. Jamais Hakon."

" Então como?!"

" Eu não sei !"

Os gritos de medo e terror finalmente os alcança fazendo ambos calar a boca. A cidade estava em pânico.

Rigel estala a língua em aborrecimento.

" Ótimo. Temos que dá um jeito nisso. Se continuar assim não terá mais cidade."

Hakon balança a cabeça em negação, ele ainda está com raiva e não há nada em que Rigel possa pensar para justificar isso. Não era isso que sua alma gêmea queria? A tão preciosa liberdade de seu irmão. Rigel não entendia qual motivo Hakon teria para justificar sua raiva além é claro da cidade queimando. Ele começa se afastar já pensando em como parar o fogo quando a mão de Hakon se fecha em seu braço o parando.

" É impossível apagar o fogo. É o fogo de Haki, fogo mágico. Só Haki ou meu pai pode o apagar."

Oh. O sangue de Rigel gela com esse conhecimento. Então esse é o famoso fogo dos Dragomir. Não havia magia conhecida que poderia lutar contra ou se defender e nessa escola ainda por cima.

" Temos que sair da cidade."

Assim que essas palavras saem de sua boca um rugido monstruoso abalada toda a cidade, as pernas de Rigel parecem se tornar geleia quando ele lentamente se virá para vê um imenso dragão azul emergindo das chamas.

" Hakon."

Rigel diz o nome de sua alma gêmea em uma mistura de descrença e horror. Hakon não responde, porém tem um aperto doloroso em seu braço. Rigel está tão aterrorizado que nem ao menos consegue virá a cabeça para olhar para o loiro ao seu lado.

O dragão se virá e fogo é cuspido de sua boca, chamas azuis furiosas consomme tudo ao seu alcance, o puro poder que ele exala é o suficiente para quase fazer Rigel cair de joelhos. Então o pior acontece, a besta se virá em direção ao apartamento de Rigel e abre sua boca.

" Hakon ! "

Desespero. Ele consome Rigel por inteiro, a única coisa em sua mente é tira sua alma gêmea dali, porém o pavor não o deixa se concentra o suficiente para se teletransportar. Uma luz dourada é tudo o que Rigel pode vê antes de imagem do fogo azul furioso vir em sua direção, então acabou, ele está no alto de uma montanha.

Dessa vez nada o impede de cair de joelhos, Rigel cai e tenta acalmar o seu coração, ele quase morreu, sua alma gêmea quase morreu. Respira é difícil mas ele se obrigada e se acalma.

Aquele dragão, aquela besta de puro poder e destruição era Haki. Seu olhar está focado na fumaça subindo ao longe. Por alguns instantes Rigel também observa a fumaça quase invisível subir no céu estrelado.

Florencer se foi. Queimada até o chão por um dragão.

" Como isso é possível? Só o Rei das trevas Eiríkr pode se transformar em um dragão."

Hakon não responde.

Se levantando do chão Rigel para em frente a sua alma gêmea, Hakon nem ao menos olha para ele.

" Hakon ! Como isso é possível?!"

Ele ainda não responde. Raiva queima forte nas veias de Rigel. Sua cidade se foi, o lugar onde cresceu e onde restava suas únicas lembranças do seu pai se foi e porque? Tudo por que Hakon não podia aceitar que perdeu. Que Haki pertencia a Rigel e agora sua cidade se foi.

" Hakon ! Me responda ! O que aconteceu?! Como isso aconteceu?!"

Em algum lugar dentro de si mesmo, Rigel sabe que só está com tanta raiva por que tudo isso foi culpa dele. Hakon o afastou pois Rigel não era forte o suficiente para se defender de Eiríki , Hakon estava disposto ao o deixar viver em paz na sua cidade humana simplória, enquanto se acorrentava a uma vida completamente ao desejo de Eiríki. Foi Rigel quem não soube soltar, quem se agarrou a raiva, a vingança com todas as suas forças. Rigel capturou Haki e sua cidade se foi por sua causa.

Mas assim como não estava disposto a aceitar que Hakon fosse o único ferido, Rigel também não vai aceitar que foi sua culpa, então como sempre ele vai se agarrar a raiva e se recusar a aceitar a dor e a culpa.

" Hakon !"

" Silêncio."

" Não ouse me mandar ficar em silêncio ! Me de alguma explicação! Isso não pode ficar assim. O príncipe Arthur vai querer nossas cabeças em uma bandeja de prata, os humanos não vão nos perdoar."

Hakon finalmente olha para ele e a pequena parte de Rigel que fica feliz por finalmente ter arrancado sua alma gêmea daquele estado é rapidamente esmagada pela fúria em seus olhos.

" Você pode ficar em silêncio por apenas cinco minutos ?! Eu sei muito bem das consequências por esse estrago. Estou tentando pensar em como nos tira do reino humano em segurança. Eu não tenho ideia de como Haki se transformou em um maldito dragão, Rigel. Gritar e exigir respostas não vai mudar isso. Só por favor, fique em silêncio."

Ele implora e Rigel se encolhe de vergonha.

" Sinto muito."

Hakon suspira passando a mão pelo rosto.

" Tudo bem. Só me de um momento para pensar."

Rigel se senta confortável da terra e abraça os joelhos enquanto observa o sol nascer, foi uma longa noite, ele descobriu que o momento mais doloroso de sua vida foi armado e sua própria mãe sempre soube.

Isabel também sabe?

Ele se pergunta brevemente antes de descartar, sua irmã nunca mentiria para ele, na verdade ela sempre o alertou sobre Luna, que sua mãe não era tão boa ou gentil quanto parecia. Olhando para trás havia alguns sinais que ela não era tão gentil quanto pregava. Afinal Luna o parabenizou por conseguir escravizar Haki.

Lentamente, quase hesitante Hakon se senta ao seu lado. Rigel não se afasta quando o herdeiro das trevas passa o braço pelos seus ombros. Ele não perdoa Hakon por tentar quebrar o vínculo deles, mesmo sabendo que o loiro fez isso pela sua segurança, Rigel jamais vai conseguir o perdoar, ele prefere que Hakon o deixe morrer em vez de tentar algo como isso novamente, ele perdoa, mas está tão cansado de afastar sua alma gêmea, tão exausto. Então Rigel se deixa descansar ao lado de Hakon e apoia sua cabeça em seu ombro.

Ele não perdoa, assim como Hakon jamais o irá perdoar por beijar Haki, mas talvez seja hora de se deixar amar sua alma gêmea novamente.

~

Luna observa o fogo consumir Florencer com um sorriso nos lábios.

Isso foi inesperado, mas tão bom.

Quando sentiu Isabel deixar o reino, ela abandonou tudo o que estava fazendo e correu para seus aposentos para vê seu espelho mágico. Luna sabia que Isabel e o escravo de seu filho eram almas gêmeas desde que descobriu sobre seu segundo filho evo herdeiro de Eiríki. Foi decepcionante, sua Isabel merecia mais, sua herdeira merecia um futuro rei, não um inútil covarde como Haki Dragomir. Sinceramente, ela só poderia imaginar os motivos que Eiríki teve para deixar alguém tão indigno de ser seu filho viver por tanto tempo

Quando soube que sua alma gêmea desprezível teve filhos Luna sabia que deveria ter os seus próprios, afinal seriam essas crianças que trariam o equilíbrio que Luna e Eiríki não estavam dispostos a trazer. Quando ambos escolheram negar o vínculo a magia daria um jeito para que as linhagens Lunar e Dragomir se unissem de uma vez por todas. Luna estava disposta a aceitar e até incentivar o vínculo de sua herdeira com a cria de Eiríki já que assim ela estaria livre de qualquer amarra do destino , porém deu tudo errado. Não era sua Isabel , sua herdeira a alma gêmea de Hakon Dragomir e sim seu segundo filho, aquele que ela não pode levar embora quando nasceu, aquele tão desinteressante e simplório.

Oh não, Luna já havia gastado anos e muito tempo em Isabel para deixar sua herdeira com alguém como Haki Dragomir. Ele não era digno de sua filha, trocar de herdeiro também não era sensato, por mais dedicado e poderoso que Rigel tenha se mostrado ele não era o seu primeiro filho, não era paciente, não sabia aceitar está errado ou até mesmo vê um quadro mais amplo de uma situação. Não, independente de como tudo deu errado ela não poderia deixar sua Isabel com a segunda cria de Eiríki.

Então tudo se desenvolveu de uma forma inesperada, Rigel amarrou a alma gêmea de sua irmã em um vínculo escravo. Luna observou de longe as interações de Isabel com o escravo e não pode deixar de ter orgulho de sua criação, sua herdeira sabia que era muito melhor do que aquele patético escravo e nem ao menos reconheceu o vínculo de forma alguma. Satisfeita e despreocupada com a situação Luna se afastou e deixou suas criações em paz. Porém tudo desandou com a chegada da cria mais velha de Eiríki em seu reino.

Luna permitiu sua entrada em uma forma de deixar que seu segundo filho perdoasse o pequeno dragão e finalmente restaurasse o equilíbrio, para satisfazer o destino. Ela até ficou feliz quando ele levou o seu irmão inútil para longe de sua herdeira, ela nem piscou quando Rigel, imprudente como sempre correu imediatamente atrás de sua alma gêmea, mesmo alegando só querer o seu escravo de volta. Luna não se importou, não ligou, estava tudo dando certo para ela, até que Isabel se foi.

Isabel não pode e nem deve sair do reino até está pronta, até Luna ter certeza que sua filha seja completamente perfeita e indestrutível para qualquer ameaça. Sua filha se foi, sua herdeira, sua criança perfeita, sua menininha. Luna jamais admitiria que estava em pânico quando chegou ao seu quarto, que estava disposta a marcha a qualquer um dos reino e trazer uma noite eterna e repleta de criaturas tão horríveis que até mesmo Eiríki se sentiria orgulhoso de sua irá. Luna olhou para o seu espelho e viu sua filha preferida ajoelhada ao lado de sua alma gêmea moribunda , sua raiva se esvai e ela sente pena.

Sua herdeira não deveria vê isso, ninguém merece vê a morte da própria alma gêmea. Afinal a um motivo que por mais que ela odeie Eiríki jamais tentou o matar ou ferir sua alma gêmea. Pois não importa o quanto odeie ou até tenha nojo, uma parte de qualquer um sempre vai amar sua alma gêmea.

Luna se senta e observa com tristeza sua filha vê o garoto com quem compartilha a alma morrer, porém ele não morre. Em vez disso Luna vê o garoto que sempre desprezou por ser indigno de sua filha queimar em poder e um dragão renascer das cinzas. Um dragão azul, imenso e glorioso.

Luna rir encantada com toda a cena se desenrolando.

Ela estava errada, a rainha da Lua admite isso. Ela errou.

Haki Dragomir era muito mais digno de sua filha do que seu irmão jamais foi.



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