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História Sendo editada !!! Aparti do cap 13 - Uma missão.


Escrita por: Mia266

Notas do Autor


Editado no dia 20/05/2022

Capítulo 2 - Uma missão.


Fanfic / Fanfiction Sendo editada !!! Aparti do cap 13 - Uma missão.

Hakon Dragomir é um sangue de dragão, o príncipe do reino das Trevas o primeiro herdeiro. Hakon nasceu com grandes expectativas sobre ele, seu pai não aceitava nada além do impecável.

O fato se sua mãe, Elara ter morrido no nascimento de Hakon e seu irmão Haki, seu gêmeo mais novo. Não incomodou seu pai, se qualquer coisa o rei ficou lívido sobre o quão fraca sua esposa foi ao morrer no primeiro nascimento de um filho seu.

Seu pai Eiríkr Dragomir , o rei do reino das trevas era o primeiro e único em toda a história.

Hakon as vezes tinha dúvidas sobre qual seria o seu papel como herdeiro já que o seu pai governaria o reino para sempre, eternamente.

Independente de qual seria o seu papel como herdeiro, Hakon conhecia o seu como irmão mais velho. Seu pai odiava fracos e por mais que doesse em Hakon admitir , seu irmão era fraco. Haki nunca seria um guerreiro forte e temível no campo de batalha, por isso coube a Hakon deixar a existência de seu irmãozinho longe da mente de seu pai.

Hakon vestiu sua túnica de pele de dragão por cima da blusa de algodão e se olhou um última vez no espelho para ter certeza que nada estava fora de lugar. Seu cabelo loiro estava brilhante e limpo, seus olhos dourados não tinham qualquer sinal de sono. Ele estava apresentável.

~

" Demorou muito meu filho."

Eiríkr repreendeu assim que Hakon entrou pelas portas.

Seu pai estava na mesa comendo carne vermelha que ainda pingava sangue de tão fresca.

Hakon tentou não pensar de qual criatura era, preferindo não jogar com o humor do seu pai , Hakon se sentou na cadeira oposta a dele.

" Desculpe, perdi a noção de tempo."

" Me lembre novamente quantos anos você tem?"

" Doze pai."

" Ainda doze, parece que o tempo está custando a passar."

" Eu sinto muito por isso."

Respondeu inexpressivo mordendo uma maçã verde.

Seu pai olhou para ele e Hakon parou todos os movimentos quando os olhos vermelhos de seu pai pousaram nele.

Não importava o quanto todos digam que Hakon era a imagem mais nova de Eiríkr, ele escolhia morrer do que algum dia ter esse olhar no rosto.

" Não se culpe por algo que não pode controlar meu filho."

Engolindo em seco Hakon voltou a comer sua maçã assim que seu pai voltou a se concentra na carne a sua frente.

" Eu tenho uma pequena missão para você Hakon."

" Uma missão?"

Isso era novo.

Seu pai muitas vezes o mandava para pequenas florestas do reino infestadas de criaturas que faziam fila para rasgar a sua pele e comer sua carne, Hakon se acostumou a ser abandonado dias a fio lutando por sua vida e de Haki desdos cinco anos de idade.

" Sim, uma missão. No reino dos humanos. Tenho ouvido alguns boatos que Luna tem estado visitando uma cidade simplória por lá. Quero que você descubra qual é o interesse da minha adorável colega."

Oh. Hakon entendeu.

Tudo que despertasse a curiosidade da reclusa rainha da Lua era digno de atenção para Eiríkr.

" Entendido pai."

Seu pai acenou com a mão em desinteresse, Hakon entendeu o gesto pelo o que era.

Vá logo.

Se levantando Hakon virou as costas para o seu pai e saiu da sala de jantar.

Ele tinha muitas coisas para preparar.

~

Haki não gostou disso, ele não gostou nada mesmo disso.

Seu irmão mais velho Hakon estava indo embora e por mais que ele estivesse feliz por desta vez seu pai ter ordenado em vez de simplesmente o jogar no lugar onde o queria, Haki não pode deixar de temer o tempo em que seu irmão estivesse fora.

Ele sabia que Hakon era forte, seu irmão era tudo que ele não era , forte, poderoso, inteligente e acima de tudo temível.

Hakon ficaria bem, o mundo pode jogar tudo o que tiver no seu irmão e ele somente iria sacudir a poeira e rir. Já Haki não.

Haki era fraco, inútil, burro e patético. Lágrimas encheram os seus olhos só em imaginar o inferno em que seu pai o faria passar enquanto Hakon não estivesse por perto para o entreter.

" Por favor me leve com você."

Implorou em lágrimas.

Seu irmão suspirou irritado jogando mais algumas coisas na bolsa.

" Já disse que não. Não sei o que irei enfrentar e não posso me dar ao luxo de te proteger."

" Por favor irmão. Papai-"

" Não vai te matar ! Vai se doloroso, não tenho dúvidas, mas você vai aguentar ! Não posso te manter embaixo das minhas asas para sempre. Você tem que crescer Haki !"

Haki soluçou tentando secar as lágrimas.

Ele não queria ficar sozinho com papai.

Hakon suspirou o abraçando com força.

" Desculpa Haki, mas eu não posso te proteger de tudo. Ele não vai permitir que você vá."

Haki choramingou escondendo o rosto no ombro do irmão.

Por quê ele podia ser mais como Hakon?

~

Hakon deixou o castelo com o estômago embrulhado, ele não queria ir, mas jamais teria qualquer escolha sobre qualquer coisa enquanto Eiríkr vivesse.

Jogando a mochila por cima do ombro ele admirou a paisagem.

O céu do reino das Trevas era o mais belo na opinião de Hakon, o avermelhado escuro que predominava, trazia uma sensação maravilhosa para quem o olhasse , para quem não temia o vermelho do sangue ou a violência desenfreada pela sobrevivência pelo menos.

Respirando o ar contaminado pelos vulcões do seu reino Hakon começou a esculpir as runas de viagem espacial no chão.

Uma vez terminado ele cortou sua mão e deixou o sangue real cair nas runas cuidadosamente escritas , elas brilharam em dourado e Hakon Dragomir se foi.

~

Hakon seguiu boatos e sussurros para descobrir onde ficava a cidade na qual a rainha Luna visitava.

Foi difícil e ele acabou em mais becos sem saídas do que gostaria, mas depois de dois meses de busca ele encontrou.

Florencer. Uma cidade chata e sem graça como qualquer outra humana , porém assim que pisou na cidade ele sentiu.

Havia poder nessa cidade, a algo poderoso por ali.

Se sentindo mais confiante do que a meses ele caminhou pela cidade escondido nas sombras dos moradores. Ele procurou por dias até chegar perto do que estava causando pulsações de magia. No fim , era um garoto.

Um menino magricela de cabelo castanho com olhos de avelã e pele morena por passar muito tempo no sol.

Rigel Virtuosos.

O garoto não era humano. Hakon percebeu assim que olhou para ele.

Agora com a própria curiosidade despertada Hakon se instalou na sombra de Rigel e observou o outro garoto.

Rigel parecia para todos os efeitos um garoto normal, em nenhum momento enquanto se escondia com o garoto Hakon viu qualquer coisa suspeita.

Ele estava a quase uma semana escondido na sombra de Rigel o vigiando quando o confronto com Harmony Gryn aconteceu.

Hakon estava curioso e ficando impaciente, isso sempre tirou o melhor dele. Por isso ele resolveu vê o que aconteceria se Rigel fosse confrontado , o que o castanho faria ao se vê em uma situação mais agressiva? O garoto finalmente mostraria alguns poderes?

Foi tão fácil entra na mente de Harmony e encher sua cabeça de pensamentos que não existiam, construir uma rivalidade e ódio latente apartir do nada foi tão ridiculamente fácil que Hakon quase gostou da atividade, quase.

A garota ferveu e Hakon se aplaudiu em silêncio pelo êxito.

Já a mente de Rigel foi outra história. A cabeça do garoto era uma parede impenetrável, tudo o que Rigel disse na discussão foi ele e somente ele, Hakon não teve influência alguma nisso.

Porém ele ainda podia vê os sentimentos de Rigel. Hakon querendo ao não magoou profundamente o outro garoto.

Isso por algum motivo incomodou muito Hakon.

~

Hakon olhou para o outro garoto adormecido no chão da floresta, ele tinha saído da sombra de Rigel e pela primeira vez em quase uma semana o olhava de fora da escuridão das sombras. Rigel tinha os cabelos castanhos em um perfeito emaranhado de fios, seus olhos pareciam inchados e suas bochechas, vermelhas de tanto chorar.

Hakon não deveria se sentir culpado, ele já tinha feito muito pior com muitas pessoas, ele definitivamente não estava se sentindo culpado.

Olhando para o céu ele amaldiçoou o seu próprio coração mole e começou a sacudir o garoto com mais força do que o necessário, mas funcionou.

Rigel gemeu franzindo a testa por um momento antes de abrir os olhos tonto.

" Hã? onde..."

O garoto parecia confuso enquanto olhava em volta.

" Hey garoto, sabia que não é seguro dormir na floresta?"

Hakon começa suavemente o olhando nos olhos.

Rigel o olha de cima embaixo tentando entender o que estava acontecendo, Hakon praticamente podia vê as engrenagens do seu cérebro girando.

" Quem é você?"

" Hakon."

" Certo Hakon , então por favor cuide da sua vida."

Exclamou se levantando.

Hakon o deixou se virá sozinho. Rigel parecia bastante irritado com toda a situação. Hakon observou divertido o outro garoto sair andando furioso, ele o deixou dar vários passos antes de falar.

" A saída é para o outro lado."

Rigel parou, ele ficou assim por vários segundos antes de lentamente se virá com o rosto vermelho de raiva e começar a andar na direção oposta da qual estava indo.

Hakon não escondeu o sorriso quando falou novamente.

" Ainda está indo na direção errada."

Cantarolou.

Rigel parou, o outro garoto estava definitivamente tremendo agora. Hakon soltou uma pequena risada com a frustação do outro, isso até Rigel soluçar.

A diversão desapareceu e Hakon correu para ficar ao seu lado.

" Hey ! Me desculpe, eu não queria te fazer chorar !"

Rigel apenas soluçou mais alto tentando secar as lágrimas.

Hakon se sentiu um idiota.

Ele realmente não queria o magoar ainda mais.

Suspirando ele pegou a mão de Rigel que surpreendente não lutou contra isso e começou a caminhar em direção a saída da floresta.

Eles ficaram em silêncio por um bom tempo com apenas os soluços de Rigel ecoando na floresta até o castanho se acalmar.

" Desculpa a forma em que falei com você."

Rigel sussurra.

" Tudo bem."

" Eu sou Rigel."

Eu sei, Hakon quase diz, mas se impede antes e responde outra coisa em vez disso.

" Sou Hakon."

Hakon pensa por um momento antes de continuar.

" Quer me dizer o porque estava dormindo no meio de uma floresta perigosa?"

" Eu... eu briguei com alguém que pensei gostar bastante. Foi muito ruim e ela não era quem eu pensei que fosse."

" Ah."

Hakon sente a culpa aumentar, a menina não teve realmente culpa na situação.

Hakon foi o culpado de tudo.

" Bem, não fique muito chateado com isso. Ela provavelmente vai vê a razão e se desculpar na próxima vez que se virem."

" Eu acho que não."

" Você pode se surpreender."

Rigel cantarola não convencido e Hakon suspira.

Ele para assim que passam pelas últimas árvores e a floresta fica logo atrás deles.

"Desculpa novamente pela forma que te tratei quando você me acordou."

Rigel se desculpa novamente e Hakon é rápido em afirma que não há nada pelo qual se desculpar.

" E obrigado por me trazer até aqui."

Rigel termina com um pequeno sorriso.

Hakon sente o rosto esquentar e desvia o olhar.

" Não precisa me agradecer."

Ele resmunga tentando se livra o rosto corado que ele sabe que sem dúvida está.

" Eu... Você vai está aqui amanhã?"

Rigel pergunta timidamente.

" Claro !"

Hakon não sabe por quê ele concordou, mas ele fez e o sorriso que Rigel dá não o deixa se arrepender da escolha.

" Está bem, então eu vou passar aqui então depois da escola, se estiver tudo bem para você então."

" É claro que está !"

Hakon concorda com a voz estridente.

Por sorte Rigel não fica muito mais tempo para vê Hakon se humilhando assim.

Quando vê o castanho se afastando ele não pode deixa se perguntar que merda ele estava pensando quando decidiu se aproximar de Rigel.

~

Rigel estava nas nuvens ou quase.

Dia tinha sido tão agridoce.

Todo o drama com Harmony o fazia querer correr e se esconder nas montanhas e chorar até que não tivesse mais água em corpo. Porém conhecer Hakon foi tão incrível.

Ele não sabia explicar essa empolgação e desejo inexplicável de simplesmente se apoiar no loiro e derramar todos os seus segredos e sonhos, mas ele se sentia melhor em saber que não era o único.

Rigel era inteligente, incrivelmente perspicaz e observador.

Hakon também estava sentindo alguma coisa e a forma em que o loiro parecia perdido em suas gentilezas e demonstrações de afeto , faz Rigel acreditar que isso não era próprio de Hakon.

Hakon não era uma pessoa dócil e gentil de natureza, pelo menos não como foi com Rigel.

Talvez , apenas talvez eles fossem como os pais de Rigel foram, eles talvez fossem almas gêmeas.

Era uma teoria apenas e Rigel não tinha provas suficientes, porém todos os sintomas estava ali. O sentimento de conexão, empatia mútua e essa empolgação que fazia seu coração martelar sem parar e seu rosto cora furiosamente desde que se afastou de Hakon.

Rigel arfou tentando se acalmar.

Era só uma teoria. Ele se lembrou.

Ao chegar em sua casa, seu pai estava furioso e preocupado. Ele tinha recebido uma ligação sobre o ocorrido e procurou Rigel em todos os lugares antes de desistir e o esperar em casa. Rigel sabia que seu pai era super protetor, mas o assustou o quão intenso ele estava sendo sobre tudo.

No fim ele foi mandando para o quarto sem jantar.

Seu pai o acordou alguns minutos depois com sanduíches e suco pedindo desculpas por ter gritado tanto com ele.

Com seu pai mais calmo Rigel o contou tudo sobre o seu dia , excluindo o fato que foi para a floresta e em vez disso disse que estava em um parque perto da escola. Seu pai parecia furioso com o fato de Harmony ter colocado a mão nele, mas também ficou empolgado quando Rigel confeçou que achou ter encontrado sua alma gêmea.

" Se você sente dentro de você e sem nenhuma dúvida que achou, é porquê é ele."

E Rigel sentiu como se o mundo inteiro finalmente estivesse certo pela primeira vez.

~

Ir para a escola parecia quase um desejo masoquista. Seu pai disse que não haveria problema se Rigel não quisesse ir , mas o castanho sabia que teria que aparecer em alguma hora.

Seu pior pesadelo parecia está se concretizando , assim que pisou no lugar Harmony praticamente correu em sua direção. Arrumando sua postura Rigel levantou a cabeça esperou que a garota viesse até ele.

" Rigel eu sinto muito."

É a primeira coisa que ela diz.

" O que ?"

" Eu sinto muito. Eu não sei o que deu em mim, eu estava com tanta raiva e..."

Ela soluçou e Rigel não soube o que fazer.

Uma parte dele queria a confortar, porém outra muito maior ainda estava machucado por todas as palavras que ela cuspiu.

" Harmony."

Ele diz sem saber como continuar.

Uma das amigas de Harmony, uma ruiva cujo nome Rigel não lembrava abraça a menina e olha para Rigel com pesar.

" Ela realmente sente muito. Depois que você foi embora ela caiu em prantos. Eu não sei o que aconteceu para ela fazer o que fez , mas ela se arrepende."

" Está tudo bem."

Rigel garante mesmo que não esteja. Harmony o humilhou e uma pequena parte dele nunca irá esquecer.

Ficando cada vez mais desconfortável Rigel se afastou das garotas com uma última garantia que estava tudo bem.

Aula foi um verdadeiro desconforto com todos os outros alunos o encarando e sussurrando.

O diretor o chamou na sua sala para conversa e Rigel foi firme ao dizer que estava bem e que não queria levar todo o incidente mais adiante.

Harmony foi suspensa.

~

Seu coração palpitava enquanto Rigel caminhava até a entrada da floresta da cidade, Hakon estava esperando calmamente por ele.

Rigel invejou o quanto o outro garoto parecia confortável o esperando, enquanto Rigel se sentia uma pilha de nervos.

Hakon sorriu quando o viu se aproximar e respirar se tornou mais difícil.

Rigel olhou para a sua alma gêmea e sentiu o rosto esquentar. O que ele fez para merecer uma alma gêmea tão perfeita.

" Hey Rigel."

" Hey Hakon."

Até dizer o nome dele enviava ondas elétricas de euforia pelo seu corpo.

Hakon sorriu ainda mais e Rigel sentiu o rosto queimar.

Estúpido sorriso lindo.

" Então, eu encontrei um belo lago não muito longe daqui. Você quer vê?"

" Sim ! Digo, na floresta ?"

" Sim, não se preocupe , nada vai te machucar comigo por perto."

Hakon garantiu e Rigel acreditou de todo coração. Sorrindo para o loiro Rigel se aproximou segurando a sua mão.

" Me guie então."

~

Hakon sentiu todo o alto controle que tinha pelo próprio corpo escorregar.

Seu rosto queimou em um vermelho brilhante, seu coração disparou e tudo em que ele conseguia pensar era que suas mãos não estivessem suadas.

" Claro."

Sussurrou apertando a mão do castanho. Sem olhar para Rigel, Hakon se virou e começou a entra na floresta.

Eles caminharam em silêncio até Hakon decidir matar a sua curiosidade.

" Então, como foi com a garota?"

Rigel ficou em silêncio por alguns segundos e Hakon deixou que ele organizasse os pensamentos.

" Foi como você disse, ela se desculpou."

" Mas..."

Hakon o induziu a continuar.

" Mas eu não quero a perdoar. Machucou, ela me magoou e acho que uma parte de mim nunca será capaz de esquecer isso."

" Eu sinto muito Rigel."

Rigel riu sem nenhuma felicidade e pertou um pouco mais forte a sua mão.

" Você não precisa se desculpa Hakon, não foi culpa sua."

A culpa bateu tão forte que por um momento Hakon pensou que fosse vomitar.

Ele respirou fundo acalmando as náuseas.

O suspiro encantado de Rigel vendo o belo lago o tirou da espiral de culpa.

O castanho observou o lago encantado e um pequeno sorriso se formou nos lábios de Hakon com a felicidade de Rigel.

" Vamos !"

Hakon chamou o puxando para a água e sem menos pensar muito ele joga o castanho na água cristalina.

Rigel grita assustado afundando na água, Hakon ri e sem perde tempo joga sua túnica para longe junto com os seus sapatos e pula atrás do castanho.

Em baixo da água ele vê Rigel nadando para a superfície, o olhar que o castanho o dá assim que seus olhos se encontram faz o estômago de Hakon embrulhar de alguma coisa boa.

Rigel o olha diferente do que qualquer um já fez e isso trás um calor no seu peito que faz Hakon desejar abraçar o outro garoto com força e nunca soltar.

Rigel desvia o olhar e sobe para tomar ar, o momento acaba. Hakon o olha ainda em baixo da água por um momento antes de começa a nadar para cima.

Hakon riu tomando ar. Rigel está gritando alguma coisa com ele.

Provavelmente o xingando enquanto o castanho tirá os sapatos e camisa para os deixar pegando sol.

"Idiota."

Hakon finalmente entendeu o que o outro está dizendo e solta outra risada.

Ele assim como Rigel acaba tirando a camisa para a deixar no sol antes de pular novamente no lago.

Aquele era o melhor dia da sua vida.

~

Horas depois ambos estão se secando no sol enquanto olham para o céu.

" Hakon?"

" Sim?"

" Você sabe o que são almas gêmeas?"

É claro que Hakon sabia, ele era um príncipe, sua educação era de ponta.

Todos no mundo tem uma alma gêmea que estão fadados a encontra antes de morrer, era um certeza absoluta tanto quanto a morte.

Todos iriam encontra a sua um dia e iriam saber no momento em que os olhasse nos olhos e o vínculo surgisse. Era muito maior do que apenas um carinho ou afeto, era amor, puro e cru, um amor incondicional e eterno.

O sorriso de Hakon caiu e a percepção o atingiu com tanta força que ele não conseguia respirar.

Não.

Não !

Rigel não poderia ser a sua, mas era.

Hakon sabia com uma certeza tão absoluta que o assustou. Uma parte dele talvez sempre soubesse e só não quisesse admitir, pois Rigel era o que estava chamando a atenção de Luna e tudo que atraia a atenção de Luna , tem a atenção de Eiríkr, seu pai.

Hakon se levantou se sentando no chão, ele podia vê Rigel fazendo o mesmo o olhando preocupado, mas Hakon não deu atenção no momento.

Seu pai nunca poderia saber.

Se ele descobrisse Rigel e visse a sua conexão com Hakon, Rigel seria um prisioneiro assim como Hakon.

Nunca livre, não de verdade.

" Hakon !"

Rigel o chamou segurando o seu ombro.

Hakon respirou fundo se acalmando antes de olhar para Rigel.

Rigel, sua alma gêmea estava preocupado, aflito.

" Você está bem?"

" Sim, sim , eu só, foi muito surpreendente. Sempre achei que saberia na hora."

" Oh, as histórias são um pouco mentirosas não é? Dizem que saberíamos na hora,mas eu tive minhas dúvidas."

Hakon riu, a felicidade não estava em nenhum momento por perto da sua risada.

Rigel franziu a testa preocupado.

" Pelo menos você descobriu sozinho."

" Hakon..."

" Rigel. Eu... eu não sou daqui."

" Eu sei."

" O que ?"

" Eu não sei como você não notou, mas as suas roupas não são tão normais por aqui."

" Oh."

Hakon exclamou olhando para a sua túnica. Fazia sentindo. Ele supôs.

" De onde você é?"

" Do reino das trevas."

" Oh."

Foi a vez de Rigel exclamar.

Eles ficaram em silêncio por um tempo, ambos organizando sua própria mente , Rigel foi o primeiro a encontra uma pergunta.

" Quando você vai embora?"

" Logo."

Muito embreve, Hakon não diz, mas ambos ouvem.

Rigel quase que hesitante segura a sua mão. Hakon a aperta com força.

Ele encontraria um jeito de eles ficarem juntos.

Hakon pensaria em alguma forma.



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