História Sendo editada !!! Aparti do cap 13 - Vínculo quebrado.

Rigel caminhou para casa com a mente correndo.

Ele estava feliz por Hakon reconhecer o seu vínculo, ele estava. Mas Hakon não parecia sentir o mesmo e isso o destroçava por dentro.

Entrando em casa ele se deparou com seu pai o esperando na sala.

" Hey pai."

Sorriu. Seu pai sorriu de volta antes de o olhar bem e parar.

" O que aconteceu ?"

" Nada."

" Rigel."

" É só que. Eu pensei. Hakon aceitou o nosso vínculo e..."

Seu pai o abraçou , Rigel deixou algumas lágrimas cairem antes de as afastar.

" Acho que ele esperava mais."

" Oh filho. Não é assim que funciona. Uma vez que o vínculo se forma não há como alguém se sentir errado ou decepcionado. Você é sua alma gêmea e ele vai te amar para sempre , do jeito que você é."

Rigel tentou acreditar nisso. Ele realmente tentou.

~

Hakon voltou para o reino das trevas logo após a sua conversa com Rigel, ele não podia deixar seu pai acreditar que havia algo de valor em Floresce, assim que pois os pés no castelo seu pai mandou os serviçais o encaminhar para o seu escritório.

" Hakon. Demorou bastante para voltar."

" Pai."

" Quase quatro meses."

" Eu lamento pela demora."

Seu pai riu levemente, Hakon o encarou.

As escamas douradas em baixo dos olhos do seu pai brilharam em vermelho.

" O que você descobriu?"

" Eu... eu falhei."

Hakon sentiu o suar começar a escorrer pelas suas costas conforme a temperatura da sala começava a subir. Eiríkr tinha toda sua atenção em Hakon de forma que sempre que acontecia significava horas ou dias de dores intensas.

" O que você disse?"

" Eu falhei."

Hakon repetiu já preparado quando seu pai o jogou contra a parede.

Cuspindo sangue ele abraçou as costelas esmagadas. Ele arfou tentando respirar.

" Você falhou. Eu te dou uma missão, uma missão para o meu herdeiro e ele falha. Tão decepcionante quanto o seu irmão."

Hakon não fez barulho algum quando Eiríkr o puxou do chão pelos cabelos e o obrigou a o olhar nos olhos.

" Me mostre onde você falhou."

Hakon se recusou a abrir caminho na sua mente para que seu pai pudesse entra.

Eiríkr ronsou quando não conseguiu entra na sua mente , enfurecido bateu a cabeça Hakon contra a parede.

O mundo escureceu por um momento antes de voltar foco aos poucos. Eiríkr o soltou ele caiu no chão como uma marionete que teve as cordas cortadas.

" Fraco."

Seu pai zombou.

Hakon nem ao menos estava sentindo qualquer coisa no momento. Tudo estava zumbindo e sua visão estava borrada.

A porta do escritório do seu pai foi aberta e ele sentiu os serviçais o tirando do chão.

" O tire da minha vista."

Foi somente quando ouviu a porta se fechar atrás do servo que o carregava, o escondendo da vista de Eiríkr que Hakon se permitiu desmaiar.

~

Hakon acordou olhando para o teto do seu quarto. Ele estava surpreso ele realmente achou que Eiríkr o jogaria nas masmorras por alguns meses por sua audácia.

" O que você fez?"

Hakon se virou para vê Haki sentado na cadeira ao lado da sua cama.

Seu irmãozinho tinha um olho roxo que já estava se curando, sua testa manchada de sangue , suas roupas rasgadas e também encharcadas de sangue.

" O que ele fez com você?"

Hakon perguntou se sentando. Haki suspirou cansado.

" Me levou para caçar. Ele queria relaxar depois de todo o estresse que você o fez passar."

" Ah."

Na versão distorcida do seu pai, caçar significava pegar Haki e o jogar em uma arena com a pior criatura que pudesse encontra e deixar o seu irmão lutar até que Haki desistisse e aceitasse a morte inevitável. As vezes seu pai parava a luta a tempo , as vezes Hakon invadia o lugar para resgatar Haki. Também tinha as raras ocasiões onde Haki conseguia matar a criatura e acabava quase morrendo pelas feridas que ganhava. 

Pela raiva que Eiríkr estava sentindo era muito provável que o último tinha acontecido, seu pai não ajudaria Haki quando estava de mau humor.

" O que você fez?"

Haki perguntou novamente.

" Eu falhei."

Haki ficou em silêncio por alguns segundos antes de falar novamente.

" Ele quer você em seu escritório assim que acordasse."

Não surpreso com a ordem Hakon jogou os cobertores no chão e deixou Haki no quarto enquanto caminhava para o provavelmente seria outra sessão de espancamentos.

Seu pai estava sentando atrás da mesa escrevendo em alguns papéis quando Hakon entrou. Ele olhou para a parede onde Eiríkr o jogou e ficou surpeso ao vê que estava como nova, sem nem um buraco de onde sua cabeça atingiu.

" Sente-se Hakon."

Ele obedeceu se sentando na cadeira enfrente a mesa.

" Sabe ?Eu estive pensado em o que faria meu pequeno herdeiro tão prestativo falhar e ainda mais se recusar a me mostra. Primeiro pensei que fosse vergonha da sua própria incompetência, mas eu acho que não é o caso."

Hakon não mostrou expressão alguma quando seu pai olhou em seus olhos. Eiríkr sorriu, um sorriso grande e cheio de maldade.

Hakon se recusou a mostra medo, mesmo que seu coração disparasse de medo, não por ele, mas por Rigel.

" Você encontrou não foi?"

Hakon se recusou a responder.

Eiríkr gargalhou satisfeito com a falta de resposta.

" É claro que encontrou, o que mais faria o meu bom filho obediente se tornar tão rebelde se não a sua alma gêmea."

Hakon tremeu.

Não , isso não pode está acontecendo, por favor, tudo menos isso.

Pensou em desespero.

Eiríkr gargalhou novamente jogando a cabeça para trás.

" Isso é simplesmente ótimo. Não se preocupe filho, eu não tenho interesse na sua adorável alma gêmea humana. Mas já que você a encontrou não tenha dúvida que algumas coisas iram mudar. Agora suma da minha vista."

Pela primeira vez desde que era uma criança de cinco anos Hakon correu para longe do seu pai

Ele sabia.

Pensou com lágrimas quentes caindo.

Pelo bem de Rigel , Hakon nunca deve o vê novamente.

~

Rigel chegou perto da entrada da floresta.Ele não via Hakon a dias.

Seu pai disse que Hakon o amava incondicionalmente, mas então por quê ele se foi? Por que Hakon o abandonou?

Rigel pensou que já tinha chorado tudo o que tinha para chorar nos últimos dias, mas percebendo como os seus olhos estavam cheios de lágrimas ele notou o seu erro.

Hakon não o queria. Sua alma gêmea o rejeitou.

Secando as lágrimas ele olhou para a floresta com pesar. E por um segundo, apenas por um segundo ele pensou ter visto alguém passando por entre as árvores. A esperança floresceu em seu peito.

" Hakon?"

Chamou e novamente ele viu um movimento , sem hesitação Rigel entrou na floresta.

~

" Você não pode está falando sério?"

" Oh mais eu estou."

Eiríkr declarou feliz.

" Você não precisa de aliados ! Não há por quê me prometer em matrimônio com Bellany !"

Hakon gritou em desespero.

A Bellany é filha de um monstro da noite, o ser tem a aparência falsa de um homem normal. Hakon não tem certeza sobre o que Bellany é. A menina de sua idade parece ser humana, mas com seres como Arigor não tinha como ter certeza.

Eiríkr sorriu em seu trono de ossos e Hakon ficou em silêncio , ele o conhecia bem o suficiente para saber quando o seu pai estava prestes ao atingir.

" Sim, eu não preciso agradar Arigor com um noivado, porém não vejo o porque não deixar o general de meus exércitos mais feliz, oferecendo a mão do príncipe herdeiro em casamento a bela Bellany. Você deveria ficar feliz Hakon, a pretendentes muito mais difíceis de olhar."

Hakon tremeu em fúria. Ele nunca imaginou que essa seria a reação de Eiríkr ao saber que ele encontrou sua alma gêmea, porém ele tinha razão Bellany era bonita, uma jovem de pele morena com cabelos escuros ondulados.

Ela era bonita, porém Hakon jamais queria tê-la como esposa, sempre que imaginava alguém ao seu lado dividindo o trono era Rigel que ele via , garota ou garoto nenhum iria tirá o lugar de Rigel em seu coração. Mas como negar essa ordem se a alternativa era de Eiríkr invadir a cidade de Rigel e o matar?

Tremendo de raiva, Hakon abaixa a cabeça em submissão.

Rigel jamais estaria seguro enquanto Eiríkr vivesse, então até que Hakon se torne forte o suficiente para matar seu pai ele teria que obedecer.

Eiríkr sorriu satisfeito.

" Que bom que viu a razão meu filho."

~

Rigel entrou floresta a dentro chamando por Hakon por meia hora incessantemente, ele já estava perdendo as esperanças quando finalmente escutou um barulho entre algumas árvores e da escuridão lentamente saiu um homem com roupas e olhos vermelhos, abaixo dos seus olhos haviam escamas douradas , seu cabelo escuro. O homem, criatura olhou para Rigel com curiosidade.

" Então é por isso que minha querida Luna está tão interessada em você, eu posso vê agora."

Ele cantarolou se aproximando.

Rigel não podia se mover, todo o seu corpo gritava para ele fugir e mesmo assim ele não conseguia correr. Ele estava paralisado de medo.

" Quem é você?"

Rigel conseguiu perguntar com o corpo inteiro tremendo.

Foi o fato de que esse ser ter feito algo a Hakon que o deu força para perguntar.

O homem sorriu e se Rigel estava com medo antes, ele entrou em desespero ao vê os dentes afiados do homem.

" Eu sou Eiríkr, pai de Hakon e você é a sua alma gêmea se não me engano, meus criados porém não conseguiram pegar o seu nome. Qual é o seu nome cria de Luna?"

Rigel sabia quem era Luna, rainha do reino da Lua ou mais especificamente rainha dos elfos da noite, porém ele não podia sequer imaginar o porque o pai de Hakon acredita que ela está interessada nele.

" Rigel."

Ele conseguiu cuspir o próprio nome quando Eiríkr ameaçou se aproximar ainda mais.

" Bem ,Rigel, eu tenho que dizer que por você ser quem é, isso muda um pouco as coisas. Venha comigo garoto meu filho ficará feliz em vê-lo."

Hakon.

Mesmo assustado, mesmo sabendo que nada de bom viria em se envolver com um ser como Eiríkr ,Rigel ainda o seguiu através do portal.

Por Hakon ,Rigel estava disposto a vender a própria alma.

~

Rigel olhou para a parede fria com lágrimas nos olhos. Eiríkr o deixou nesse quarto sem janelas dizendo que buscaria Hakon para ele, isso tinha acontecido horas atrás.

Rigel se sentou na cama fria e tentou não pensar em seu pai o procurando desesperado. Seu pai não merecia isso.

O quarto parecia mais uma prisão, com paredes de concreto, uma cama pequena , um vaso sanitário e uma pia. Não tinha muito espaço para Rigel andar, porém não era pequeno o suficiente para o deixar claustrofóbico.

Suspirando ele olhou para a porta de ferro com pequenas grades no alto, alto demais para Rigel conseguir olhar por cima.

Seguir Eiríkr parecia o certo a fazer para vê Hakon novamente, porém Rigel estava começando a se pergunta se Hakon realmente viria.

~

Dias se passaram a única pessoa ou criatura que Rigel viu foram pessoas extremamente pálidas com olhos mortos, eles vinham em pequenos intervalos de tempo o alimentar como alguns pratos de comida e água.

Rigel estava literalmente preso e o quarto era a sua prisão.

Dias se passaram antes da porta se abrir novamente e Eiríkr aparecer.

" Bom dia Rigel, espero que tenha achado esses dias confortáveis. Hakon finalmente está pronto para vê-lo. Me siga."

~

Hakon nunca quis tanto chorar em sua vida.

Seu pai deixou claro quais eram as exigências, se ele quisesse que Rigel fosse libertado , Hakon tinha que machucar o seu vínculo e não importa o quanto tente pensar em o que o seu pai ganharia com isso Hakon não tinha ideia.

Machucar a sua alma gêmea de forma proposital iria contra tudo o que significa o seu vínculo, isso não machucaria apenas Rigel, Hakon também iria sofrer , iria criar uma rachadura entre eles que talvez jamais podesse ser desfeita.

Respirando fundo e tentando afastar as lágrimas , se Hakon quiser que Rigel vá embora sã e salvo ele precisa o machucam de uma forma imperdoável.

~

Rigel novamente seguiu de forma mansa e obediente à Eiríkr. O ser era infinitamente maior e mais forte do que Rigel, lutar contra ele era suicídio.

Se tudo fosse mentira e Hakon não estivesse por perto não havia nada que Rigel poderia fazer sobre isso. Ele sequer estava mais em seu reino, ninguém viria por ele, ninguém sabia onde ele estava.

Seu pai nesse momento já deve até ter enterrado um caixão fazio com seu nome escrito. Rigel estava no reino das trevas à semanas , talvez meses. Todos que conheceu já devem o ter dado como morto.

Hakon era a sua última esperança. Sua alma gêmea era o único que poderia o salvar. Isso é, se seu amigo realmente fosse filho de Eiríkr e o homem não estivesse mentido para ele desdo começo.

Mas o que Eiríkr ganharia mentido e enganando Rigel? O garoto não tinha nada de valor para dá ao homem, Rigel não era especial de forma alguma.

" Aqui estamos."

A voz de Eiríkr tirou de Rigel dos seus pensamentos.

Eles estavam parados na frente de uma grande porta de madeira.

" Hakon está lá dentro. "

E com essas últimas palavras , Eiríkr sorriu para Rigel antes de virá as costas e ir embora.

Rigel observou a porta por alguns segundos antes de criar coragem e a abrir por completo.

Ali no centro da sala estava Hakon.

E mesmo depois de dias incontáveis trancafiado em um lugar desconhecido, mesmo depois de duvidar que algum dia veria seu pai novamente , por um segundo tudo pareceu se encaixar e valeu a apenas para conseguir vê os olhos de Hakon novamente. Dourado encontrou avelã e o mundo finalmente fez sentido, finalmente Rigel estava inteiro novamente.

Hakon o observou atentamente, bebendo de cada detalhe sobre ele e Rigel fez o mesmo.

Ele observou a sua alma gêmea dos pés a cabeça, procurando por qualquer mudança , por qualquer machucado. Quando não encontrou nada errado, Rigel suspirou de alívio.

" Rigel."

Hakon começou incerto. Rigel não se importou com o desconforto de sua alma gêmea , Rigel correu e desfez a distância entre eles o abraçando com força. Por um momento ele pensou que Hakon iria fazer o mesmo, em vez disso sua alma gêmea o empurrou. Não foi forte o suficiente para o machucar , mas foi forte o bastante para o fazer se afastar vários passos.

" Hakon?"

Rigel chamou confuso.

"Por quê você está aqui Rigel?"

"Eu..."

" Não era para você está aqui. Você tem que ir embora."

" Mas Hakon !"

" Não ! Eu não te aceito como a minha alma gêmea ! Você não é bom o bastante ! Você jamais será bom o suficiente."

Tudo estava tremendo ? Não, Rigel percebeu depois de alguns segundos. Era ele que estava tremendo.

Respirar era difícil, ele tinha que fazer um esforço considerável para cada respiração e machucava. Seu peito estava doendo tanto, pior do que quando Maicon Trigon lhe deu um soco no peito na primeira série.

Rigel se joelhou no chão apertando as mãos no peito tentando fazer a dor parar.

" Hakon."

Ele chamou choramingando no chão. E foi somente assim , ouvindo a sua voz chorosa que Rigel percebeu que estava chorando.

" Vá embora Rigel."

Ele ordenou e algo em Rigel se quebrou.

O ar se foi e tudo se tornou escuro.

~

Hakon quase não viu Rigel desmaiar. Ele estava ocupado demais ajoelhado no chão tentando evitar de perder a consciência.

Ele quebrou.

Hakon tinha certeza que quebrou o seu vínculo.

Ele respirou fundo, lágrimas escorriam pelo seu rosto e doía tanto respirar.

Ele arfou tentando se recuperar. Levou vários segundos até que ele conseguisse se erguer e andar até Rigel.

Sua alma gêmea estava inconsciente no chão , o rosto manchado de lágrimas e a expressão em dor.

Outra dor aguda o percorreu ao vê quanto o machucou.

Rigel não merecia isso, ele não merecia alguém tão quebrado e inútil quanto Hakon.

Soluçando Hakon abraçou o corpo da sua alma gêmea e o tirou do chão.

Ter Rigel em seus braços ajudou a aliviar a dor. Não foi difícil para Hakon se recompor e sair da sala com Rigel.

Seu pai estava no lado de fora, ele levantou uma única sobrancelha para Rigel em seua braços.

" Está feito."

Foi a única coisa que Hakon disse ao passar por ele. Estava na hora de levar Rigel para casa.

~

Rigel acordou na entrada da floresta da sua casa.

A dor intensa que sentiu ao desmaiar ainda estava presente, pulsando sem cessar.

Hakon o negou.

Sua alma gêmea o rejeitou.

Lágrimas caíram silenciosamente pelo seu rosto. Trêmulo e cambaleando Rigel começou a caminhar para casa.

Ele precisa ir para casa. Ele precisava do seu pai.

~

Na cidade de Florencer existia um estreito caminho, que levava a um pequeno lago. O qual os humanos acreditavam ser mágico, diziam os antigos que se na luz do luar for fazer um pedido à lua, ela o realizará por um preço.

Rigel nunca acreditou em tal coisa , por que a rainha do reino da lua ofereceria tal coisa? O que um ser tão poderoso quanto ela iria ganhar com isso?

Mas agora Rigel não se importava mais com tais perguntas.

Seu pai se foi. Depois de meses o buscando sem cansar, seu pai desistiu , um túmulo foi feito para Rigel e seu pai foi embora da cidade.

Rigel perdeu tudo.

Ele abandonou a única pessoa que o amaria em todas as circunstâncias por uma alma gêmea que o rejeitou.

A lua brilhava alto no céu quando Rigel finalmente chegou até o lago místico. Se ajoelhando na frente do lago Rigel começou o seu apelo.

" Por favor, por favor se você for mesmo real, se pode me ouvir. Por favor me ajuda."

Ele implorou em lágrimas e o inesperado aconteceu.

Ele foi respondido.

" Rigel?"

Um voz doce o chama.

Rigel olha para cima e vê uma bela mulher com cabelos prateados, pele escura e orelhas pontudas.

Uma elfa negra.

" Luna ? Rainha da Lua?"

Ela sorrir.

" E sua mãe pequeno príncipe."

Rigel sequer consegue pensar em qualquer coisa para dizer, Luna se aproxima suavemente e toca seu rosto com doçura.

" Você é meu filho Rigel, minha criança prometida."

E com beijo em sua testa, Rigel vê o dia da promessa, o dia em que sua mãe prometeu seu primeiro filho em troca de finalmente conhecer a sua alma gêmea.

" O que? Eu... eu sou a criança prometida?"

" Sim, você é meu filho, assim como sua irmã."

" Irmã?"

" Isabel. Sua irmã mais velha, herdeira do meu trono. Pegue a minha mão criança, venha para casa."

E foi no silêncio da noite que Rigel pegou a mão de Luna.

Ele já não tinha nada em Florencer que valesse a pena ficar.