História O FILHO DO MEU MARIDO(Long Imagine Park Jimin) - 31

~(Jimin)

- Jimin, você sabe que eu te perdoo, mas infelizmente ela... ela não está mais aqui e não há nada que possamos fazer Hyung. – ele me abraça mais forte.

Por que essas palavras são tão dolorosas? Por que eu não a protegi? Por que Jimin?!

- Taehyung... – meu choro já era perceptível – me mate! Por favor! Me mate! – Tae olha assustado para mim e eu começo a entrar em desespero.- Agora! Me mate! – grito mais alto fazendo os empregados se assustarem.

- Jimin... – ele tenta me segurar por causa do meu ataque de desespero, Hoseok corre para ajuda-lo – Leve-o para o quarto! – ele ordena e Hoseok assente tentando me levar.

- Me solta! Eu quero morrer! – eu chorava e esperniava tentando me soltar. – (S/N)!

- Jimin! – escuto a voz de Yoongi da porta da varanda e ele vem caminhado em minha direção e olha com atenção para meus olhos. Nem parece que (S/N) morreu para ele – Se você tentar se matar e conseguir, isso quer dizer que (S/N) lutou por você em vão. – ele fala e eu me rendo no chão.

- Eu só queria ela de volta! Eu só queria dizer a ela... falar tudo que eu sinto! – falo

- Jimin, você sabe por que eu abri mão de (S/N)? – Yoongi pergunta – Por você. Ela quis você! – ele fala me fazendo chorar ainda mais – Acho que não precisa mais leva-lo Hoseok, ele já pode ir sozinho. – Hoseok me solta e eu fico no chão .

Levanto-me e saio da varanda com todos os empregados me olhando. Sogo o caminho até meu quarto e abro a porta. Vejo todos os papeis que preenchi com minhas letras jogados no chão amassados por mim mesmo, minha blusa que (S/N) tinha pegue por engano jogada em um canto da cama e meu violão em cima da mesa de centro do quarto.

Pego o violão, meu caderninho de letras e a caneta, que já estava quase sem tinta, sento-me no chão perto da mesa de centro e começo a compor.

Tudo rabiscado, mas depois de quatro horas escrevendo aquela letra, na verdade a semana toda, ficou finalmente pronta.

- ... Tanto quanto meu coração voa, estou preocupado, O destino está com inveja de nós, Assim como você, estou tão assustado, Quando você me vê, Quando você me toca, O universo se mudou para nós, Não havia nem uma pequena falta, Nossa felicidade, Deveria ser, Porque você me ama e eu te amo, Você é minha penicilina, Me salvando, Meu anjo meu mundo, Meu mundo, Eu sou seu gato de chita, Aqui para te ver, Me ame agora, Toque-me agora, Apenas deixe-me te amar, Apenas deixe-me... – mais lágrimas começam a descer – te amar...

Alguém bate na porta e eu seco rapidamente as lágrimas, mas infelizmente não dá para disfarçar nem a tristeza em meu rosto e nem o inchaço em meus olhos.

- Pode entrar! – falo e alguém abre a porta – O que está fazendo aqui?! – falo para meu APPA. – O que faz aqui?!

- O que você acha de fazermos um trato? – ele pergunta e eu o olho com nojo. – Filho... ela era uma prostituta e... – não o deixo terminar e levo meu punho em seu rosto.

- Nunca mais fale isso! – grito enquanto ele cai no chão.

- Você vai voltar para Busan e terminará sua faculdade. – ele fala se levantando e limpando o sangue que saia do canto de seu lábio

- Eu não quero ir embora. Eu não vou! – falo firme.

- Jimin se você demonstrar desconfiança... Você será um homem morto, nem que eu mesmo tenha que te matar. – ele fala e sai do quarto batendo a porta com raiva.

Olho para a porta que liga meu quarto com aquele que era de (S/N) e abro cuidadosamente. Vejo tudo arrumado, não tinha mais o cheiro dela, mas as paredes ainda tinham as marcas que a cama fez ao balançar demais, eu sorria ao ver aquilo, mas era triste saber que mais tarde ela não estaria comigo, cada sorriso que meus lábios não conseguiam expressar meu coração de alguma forma conseguia, cada má intenção e tudo que eu tentava fazer contra ela se voltava contra mim me rendendo ao seu encanto de paixão, ela me transformou e me deixou menos amargo como se ela fosse o leite e eu o café, alguém que chegou como um tormento e me devolveu a minha calma e ao mesmo tempo me entregava a agitação, mas me fez descobrir a cada dia um pouco mais sobre o estranho sentimento que eu sentia. Quando o seu toque acariciava minha alma , quando você conseguia parar meu tempo com um sorriso ou um “Eu te amo”, quando tudo parecia estar bem, até que eu mesmo acabei com a nossa felicidade. Eu a amava, eu a amo, mas foi tarde demais quando eu descobri que eu era feliz e não sabia. O amor pode te transformar, mas ele também te destrói e eu não estava pronto para esses pedaços de vidro em meu coração.

Mais uma vez eu olho para o quarto vazio e volto para o meu, deito na cama e mais uma vez começo a chorar. Nada mais faz sentido, nada mais importa, eu não preciso de nada, eu só preciso dela.

~(Tae)

Depois do Jimin querendo morrer, percebo quee ele realmente se arrependeu de tudo que fez, mas isso não vai trazer a (S/N) de volta. 

Acabei de voltar de Daengu, vim passar o final de semana como sempre faço, mas  agora que a casa está em guerra, acho melhor ficar neutro no meio disso tudo. Vou andando para o meu quarto e passo em frente do quarto de MiCha. Lembro do dia em ela foi dormir e wu fiquei observando-a, pois ela estava com medo de ficar sozinha.

Entro em meu quarto e vejo que minha mala já estava lá, aa desfaço e arrumo tudo dentro do closet. Tiro minha blusa pronto para um banho, já que hohe fazia muito calor, mas lembro que esqueci minha toalha dentro da mala.

Caminho em direção a mala que estava em cima da cama e de repente alguém bate na porta do quarto.

- Pode entrar. – falo enquanto estou de costas para a porta.

- Desculpa! – ouço a voz de MiCha e abro um sorriso, me viro e ela estava com os olhos cobertos por suas mãos. – Desculpa, eu não queria, não foi de propósito. Eu... – ela fala envergonhada ainda tentando tampar a visão, acho graça e começo a rir

- Ei! Por acaso você é uma pervertida? – pergunto sério, porém fingindo minha irritação, minha vontade era de rir – Em?! Explique! – falo.

- Aish! Não foi querendo! Eu não sou pervertida! – ela falla raivosa. – Desculpa okay? – ela fala tirando as mãos do rosto e ao ver meu abs suas bochechas ficam vermelhas. - Aish! Coloque uma blusa! - ela põe a mão no rosto novamente eu começo a rir e a obedeço colocando uma blusa e um casaco que não tinha tirado da mala ainda e também uma bandana em minha cabeça

- Pode olhar. - Falo e ela tira a mão do rosto.

- Desculpe. - ela fala irritada. 

- Eu te desculpo com uma condição. – falo.

- Qual?! – ela pergunta ainda irritada.

- Um beijo. – falo me abaixando um pouco para ficarmos da mesma altura e dou um sorrisinho.

~(Yoongi)

Depois que Jimin voltou para seu quarto eu e Hoseok fomos caminhando para a cozinha. Desde o dia que bebemos na grama eu tenho me sebtido estranho perto dele.

- Yoongi, o que você acha de cozinhar? – ele pergunta aleatoriamente enquanto caminhávamos em direção a cozinha.

- Não é meu ponto forte, no máximo um ovo. – falo e ele ri.

- Eu aprendi uma receita hoje, brasileira até. – ele fala, eu imaginei que fosse boa, (S/N) fazia muitas na casa

- Qual seria Hoseok? – pergunto com as mãos no bolso.

- Brigadeiro. – ele fala e eu acho estranho, essa (S/N) nunca fez – Você quer fazer comigo? – ele pergunta. – Podemos comer depois.

- Vamos! – falo e caminhamos até a cozinha.

Esperei um tempo sentando nas cadeiras da bancada. Ele começou a fazer e eu fiquei observando-o

- Yoongi, me fale uma coisa: o que você acha que (S/N) é para Jimin? - ele pergunta enquanto mexe a colher dentro da panela.

- Depende, pra mim quem ama realmente tentaria ao máximo não fazer mal, mas ele a machucou e...

- Sem querer acabou matando-a.  - ele fala me interrompendo 

- Isso. - falo, mesmo sabendo que ela estava viva era difícil esconder isso das pessoas.

- O que ela é para você? - ele pergunta

- Hoseok, eu posso adimitir que eu já amei mais a (S/N), quer dizer eu já amei muito a (S/N), mas... quando ela foi embora e eu desisti de lutar por nós dois, a partir daí eu já havia perdido todo um futuro com ela e eu não podia voltar atrás como eu tentei fazer, mas eu aceitei perder, eu aceitei o não dela porque no começo foi eu que desisti, então... 

- E eu? O que eu sou pra você? - ele pergunta e eu me espanto.