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História O Filho do presidente - Sombra na escuridão


Escrita por: lightwood_bane

Notas do Autor


Oie, amores, eu só queria agradecer pelos comentários de vocês, são muito importantes pra mim e saber que vocês não desistiram de ler me deixa muito muito feliz ❤❤😘✔

Leiam as notas finais ❤🖐❤

Capítulo 27 - Sombra na escuridão


Fanfic / Fanfiction O Filho do presidente - Sombra na escuridão

Magnus estava em uma mistura de sensações. Por mais que quisesse sentir raiva, ele estava morrendo de saudades de Elizabeth e queria muito ver ela, nem que fosse para discutirem depois. Mas assim que adentrou a casa aquela vontade súbita diminuiu gradativamente.

Ele havia voltado algumas vezes ao longo do mês para cumprir sua parte no trato que tinha feito com Harry. Mas harry não mandava nada a mais do que assinar alguns papéis, dizendo que o que ele realmente precisava não era pra agora.

E assim que a porta atrás de si foi fechada, os vários seguranças que estavam lá o olharam, provavelmente pelo horário, mas o único que sustentou o olhar foi Ragnor e Magnus fez sinal com a cabeça pra ele o seguir enquanto ia em direção as escadas.

- eu sabia que você queria alguma coisa - disse Ragnor convencido assim que chegou perto o suficiente para Magnus o ouvir.

- eu não quero nada, só preciso saber se meu pai está aqui - esclareceu enquanto subia as escadas com Ragnor ao lado.

- eu acho que ele tá resolvendo alguma coisa sobre o conselho no escritório - respondeu dando de ombros - não sou pago pra te informar sobre isso.

- você me deve uma - Magnus lembrou se virando no estante que Ragnor revirou os olhos - pelo Raphael.

- vai ficar jogando isso na minha cara até quando ? - perguntou cruzando os braços quando pararam no topo dá escadaria.

- Até quando eu precisar. Ou quando eu esquecer - deu de ombros e seguiu até o final do corredor.

- Você não era assim, Bane. essa faculdade te mudou - Ragnor falou alto indo pro lado oposto.

Magnus colocou a mão na maçaneta dá porta e se esquivou vendo Ragnor resmungando sozinho ? Riu baixo adentrava ao quarto.

Ele espera encontrar o quarto uma zona, que foi como havia deixado dá última vez que esteve ali, já que ninguém tinha autorização para mecher em suas coisas, mas entendeu assim que viu uma movimentação na varanda junto com o som de saltos andando de um lado para o outro que reconheceria em qualquer lugar.

Andou até a varanda parando de frente a porta dupla que fazia a divisória do quarto e observou Elizabeth encostada na barra de proteção encarando o céu distraidamente. Ela estava a mesma de seis meses atrás, não havia mudado nada. ainda em cima de seus saltos altos e visivelmente inabalável.

- Magnus - Elizabeth chamou se virando pra ele, como se tivesse sentindo sua presença e sorriu o encarando por longos segundos - você demorou.

- acabei dormindo e sai atrasado - esclareceu de uma forma meio monótona e sem expressão alguma.

Elizabeth asentiu sorrindo minimamente pra ele e Magnus viu o quanto soou frio e deixou todos os pensamentos que o mandavam ficar na defensiva pro espaço e caminhou até ela que em questões de segundos já estava o abraçando.

- a gente nem teve tempo de conversar dá última vez - Magnus falou com a voz abafada pela roupa dá mesma - eu estava com saudades.

- eu também, meu bebé - disse se afastando, mas só o suficiente para o olhar nos olhos e dar um beijo na testa do mesmo.

- mãe, não sou mais um bebê, sabe disso.

- mais pra mim continua sendo - Elizabeth falou arrumando seus cabelos, em um  gesto materno - eu estava lembrando de que quando você era menor e te trazia aqui e tentava te ensinar sobre as estrelas...

- e eu sempre dormia - Magnus completou sorrindo com a lembrança e se soltou dela encostando na barra de proteção e a vendo fazer o mesmo.

Desde sempre eles foram muito unidos e Elizabeth tentava ao máximo se manter o mais perto possível de Magnus, não queria que ele ficasse um garoto mimado e achando que tudo se resolvesse com dinheiro, e por conta de tudo que aconteceu ela percebeu que adiantou muito.

- então... - Elizabeth começou - eu sei que você está chateado ou até mesmo com raiva de como foi a nossa última conversa, até porque eu te ensinei a não ser assim e te pedi o contrário...

- porque fez aquilo ? - Magnus a interrompeu. Ele tinha planejado mil formas de começar essa conversa, mas assim que a olhou novamente nos olhos tudo que tinha gravado para falar agora pareceu sem sentido. Falso. - e nem tenta mentir pra mim outra vez.

- o que quer dizer ?

- eu quero dizer pra você não achar que vai encontrar o Magnus de seis meses atrás, porque graças a faculdade e as pessoas que eu conheci lá, eu mudei muito e não vou mais fechar os olhos pras coisas que você e o papai fazem - falou e viu Elizabeth arquear as sobrancelhas e revirou os olhos antes de continuar - sei que não teve viajem alguma a negócios e a pergunta é; aonde você ficou durante seis meses, porque mentiu e o que isso tem haver comigo ?

- o que Harry te falou ? - Elizabeth perguntou. Por mais que estivesse calma e tentando não transparecer, Magnus percebeu que ela estava surpresa e hesitante.

- Nada, parece que ele não tem tempo pra conversas longas, mas em compensação ele disse que você sim. O que ele tentou dizer com isso ?

                         XXX

Alec estava se sentindo estasiado, não sabia o que tinha acontecido, e a única coisa que conseguia ver era a escuridão dá noite e o sangue de seu antibraço escorrendo contra o banco do carro com a palpitação do seu coração acelerando chegando aos ouvidos.

Estava com a respiração entrecortada e em pleno desespero, como se tivesse em um sonho por não saber como chegou ali. Em um momento estava dirigindo e no outro havia acordado ali, só conseguindo ver a frente do carro destruída o que o fez ficar mais apavorado.

Droga, não poderia  ter  um ataque de pânico agora.   

Alec tentou afastar o pensamento de que estava sangrando para destravar o cinto de segurança, quanto ouviu os vidros quebrados que estavam no chão serem estilhaçados por o que pareciam passos e em seguida alguém tentando abrir a porta emperrada.

Por um segundo Alec respirou normalmente pensando ser algum paramédico ou alguém pra ajudar, mas assim que a porta foi aberta ele só conseguiu constatar pela sua visão embaçada que eram dois homens, e que estavam gritavam um com o outro e nenhum deles estava uniformizado.

Foi a única coisa que percebeu e conseguiu pensar antes de apagar.


Notas Finais


Então... quem não entendeu o final levanta a mão ? 🖐🖐🖐🖐🖐
Calma, eu posso te dado a louca um pouco, mas eu não estava encontrando um final e me veio essa ideia louca e agora VOCÊS são detetives e eu vou desenrolar o que aconteceu ao longo dos capítulos.

Preciso muito dos comentários pra saber se vocês gostaram dá ideia.


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