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História O fim é só o começo... - 1 Crianças grandes não devem brigar.


Escrita por: Ssys

Notas do Autor


Oi pessoas, sentiram saudades?
Há muito tempo que eu não entro e posto um capitulo...
mas é porque fiquei desmotivada, depois que eu perdi tudo que eu tinha escrito tanto a versão anterior quando a versão nova, os capítulos que eu ia postar, a versão do Yan e dos meninos (ia fazer surpresa antes mas tinha decidido colocar uma mistura de pensamentos do Yan, Nathãn, Bey, Celty e Thiago.)
Mas o meu HD bateu agulha e não consegui salvar nada, nada mesmo, acabei ficando depre e me distanciei um pouco mas meu sonho é terminar pelo menos uma história que eu já tenha imaginado todo o desfecho kkkkkk... então tomei coragem e voltei, não tenho muita coisa pronta, mas tentarei postar pelo menos 2 capítulos por semana, não tenho certeza se vou conseguir mas é isso, voltei então se preparem para ligar o botão que ajuda a relevar pessoas anti-sociais e bola pra frente... Desculpem não ter imagem ainda vou procurar umas boas para colocar aqui então até lá imaginem uma linda imagem de capa...

Capítulo 10 - 1 Crianças grandes não devem brigar.


Fanfic / Fanfiction O fim é só o começo... - 1 Crianças grandes não devem brigar.

 

 

Depois de toda a confusão decidi ir embora mais cedo. 

 

Descendo as escadas me deparei com alguns seguranças da escola subindo as escadas. "Atrasados como sempre." Assim que passaram por mim olhei para trás e vi o Nathãn ainda me seguindo.

 

—Tem algo em que possa ajuda-lo Nathãn? -Falei indiferente e friamente.

 

—Responder minha pergunta seria um bom começo.

 

Olhei para ele como se tivesse colocado uma máscara, assim como ele sempre faz.

 

—Estamos no meio de uma escada, as coisas estão um pouco agitadas, tem certeza que quer falar de algo tão "intimo" como minhas intenções e suas "mascaras" aqui?

 

Ele fechou os olhos e assentiu para mostrar que entendia o que eu queria dizer.

 

—Podemos voltar a sala de qu-...

 

—Não, obrigado! -O cortei e cruzei os braços.- Não quero mais ter "auto estudo" com você de novo. Quem sabe outro dia, com uma pessoa diferente, que não vá pagar carinho e brincadeira com dor e falsidade.

 

Continuei sem lhe dar chance de falar.

 

—Tudo o que fiz foi mexer um pouco com você e paguei o preço, -Mostrei meu pulso que tinha uma marca, era bem leve mas estava lá. - Se você quer ficar quieto e usar essa porcaria de máscara para o resto de sua vida ao ponto de preferir machucar quem não te julga mas está tentando te entender melhor, então não me envolva, prometo ficar longe.

 

Me virei e comecei a andar.

 

—Tudo isso porque não quer responder uma pergunta? Ou porque você está nervosa com o que aconteceu com a Rayanne?

 

Parei meus passos e olhei para trás.

 

—Porque você não considera que o motivo seja você e o que você fez?

 

—Porque antes de gritarem que te acharam você não estava tão na defensiva, e ainda brincou que estava tendo uma "aula de química" e piscou para mim. -Ele disse apontando para o próprio rosto.- Então por mais incrível que pareça não está zangada comigo... Sem tirar que você é péssima usando uma "máscara".

 

Isso me irrita. Apesar dele está certo, eu não estou brava com ele, me irrita ele não ficar nem um pouco abalado com o que eu falei. Ou ele se sentir culpado depois que eu o acusei.

 

Soltei um suspiro pesado.

 

—Já que não liga dessa conversa ocorrer aqui... Mas você não está nem um pouco arrependido do que fez?

 

Ele fechou os olhos e depois os abriu, quando pensei que ele ia dizer algo um dos professores subiu correndo. Então olhei de novo para o Nathãn, ele olhou para o lado desviando o olhar. Eu esperei pacientemente. Então ele voltou o olhar para a frente ele esfregou a sua nuca com uma de suas mãos.

 

—Um pouco... Eu não esperava reagir daquele jeito com você, quando dei por mim e o que tinha feito, acabei entrando um pouco na defensiva e exagerei um pouco. Eu realmente não precisava agir daquele jeito. -Ele, a todo momento, olhava direto nos meus olhos.- Não sei como me expressar melhor que isso então espero que tenha ficado satisfeita com a resposta. Esse é o meu máximo por enquanto.

 

Fiquei calada por uns bons 3 minutos. Não porque não gostei do que ele falou, mas não esperava ele falar tão sinceramente. Mas acho que ele entendeu algo errado por causa do meu silêncio.

 

—Não vou dizer que não estou mentindo, afinal você sabe melhor que ninguém que não estou. Sei que te machuquei então peço desculpas. Mas espero que me perdoe e que você me fale sobre o que você queria. -Ele me olhou com um pouco ansiedade nos olhos.

 

Eu suspirei derrotada. Não sei porque ele está tão curioso com isso afinal, geralmente ele não liga para nada e nem demostra curiosidade com nada. É a primeira vez que o vejo ansioso.

 

—Queria fazer você me beijar. Não me pergunte o porquê, nem eu sei. Você é bonito e tudo mas nunca tinha realmente pensado em você desse jeito. Mas ter visto você envergonhado daquele jeito quando te derrubei despertou um pouco meu lado travesso, algo que eu nem sabia que tinha a alguns dias atrás. Mas sua reação...

 

—E o que você achou quando...? Ah vai, você sabe... -Olhando para ele percebi um leve rubor aparecendo. Não sei por que pergunta mas...

 

—Decepcionada. -Antes de criar algum mal entendido continuei.- Tipo, com como e porque você me beijou. -O rosto dele escureceu um pouco mas o rubor ainda estava lá.- Sem tirar que não sei se foi bom ou ruim, estava preocupara se eu ia me transformar em um com o chão ou não, afinal você estava me esmagando nele. -Dei de ombros.- Mas sei porque fez isso então está perdoado. Sei que em outras circunstâncias seu beijo com certeza seria bom, então tente não ser assim com a próxima garota com quem for ficar.

 

Virei de costas e voltei a descer as escadas. 

 

—Se é só isso já vou indo, não se preocupe Nathãn, não irei mais chegar perto de vocês. Ade-...

 

Então estava prestes a terminar a palavra "Adeus", mas alguém me puxou e me encostou na parede, quase ao mesmo tempo que senti os lábios de outra pessoa encontrando com os meus. Fui pega desprevenida, então sua língua já estava explorando por entre meus lábios e se encontrando com a minha própria. Por reflexo o tentei empurrar, então os olhos que estavam fechados a minha frente se abriram, e então vi os olhos azuis acinzentados como um dia levemente nublado no fim da tarde, e o cheiro de uma brisa fresca que trás consigo todos os cheiros de onde passou. Seu hálito era doce e estimulante, me fazia querer beija-lo ainda mais. É de longe melhor do que imaginei.

 

Seu beijo era calmo e carinhoso quase como se estivesse tomando cuidado ao máximo, e seu aperto que me havia puxado e levado para a parede era agora suave. Minha mão que agora o tentava empurrar com todas as suas forças a alguns segundos atrás, apesar de ter diminuído a força, ainda o empurrava.

 

 

—Uau! Por essa eu não esperava! -Uma voz alta, quase gritando, soou no alto da escada. Parecia o Thiago.

 

Por reflexo empurrei o Nathãn mais uma vez, e invés de dizer que tive êxito em afasta-lo, é mais fácil dizer que ele também decidiu parar. Então quando estava virando o rosto para a direção que veio a voz, vi Yan levantando o punho em direção ao Nathãn que também foi pego de surpresa.

 

Tanto Nathãn quanto o Yan caíram da escada, mas como já estávamos quase no final dela a distância do chão não era tão grande.

 

—O que ele pensa que está fazendo?- Perguntei com indiferença e olhando para os dois recém acidentados agora.

 

—Ele... quer dizer, nós viemos avisar para você ir embora mais cedo hoje... -Bey disse calmamente.

 

—Então não vieram fazer nada, já estava indo mesmo. Pensei por um breve momento que iria receber alguma explicação. -Suspirei.- Sou sempre ingênua quando se trata disso. 

 

—Bem, uma vez que a bomba já estourou não tem nada a ver agente te contar né?. Quer ter as honras Yan? -Celty olhou para o Yan que já estava sentado no chão e me fuzilava com olhares acusadores.

 

—Bem, parece que ele não vai querer contar, mas primeiro porque não vamos para o terraço? -Thiago disse indo em direção ao elevador.

 

Pensei que só o Bey sabia daquele lugar, então olhei em sua direção. Percebendo meu olhar acusador ele colocou a mão atrás da cabeça.

 

—Bem lá tem 6 lugares, e apesar da minha mãe ter tido a ideia e ter começado o projeto ela e os seus outros cinco amigos participaram e um desses amigos são os pais dele. Então é compreensivo que ele saiba daquele lugar, mas eu iria avisa-los de não irem mais lá por enquanto, Nathãn e o Yan também sabe, as mães deles também eram do antigo grupo.

 

—Você realmente levou ela lá né? -Thiago falou meio chateado.- Você realmente é um trapaceiro, queria ter feito isso primeiro. 

 

—Não é querendo ser chato, mas acho melhor irmos rápido até o elevador da área de serviço.

 

Ouvimos os passos chegando perto vindo lá de cima, então os segui por reflexo. Nathãn e Yan não se olharam mais até chegarmos no elevador. Quando entrei, fiquei em um dos cantos no fundo e os acidentados Yan e Nathân estavam vindo em minha direção, então lancei um olhar mortal para ambos e puxei Bey para ficar ao meu lado mas sem ficar grudado em mim.

 

Os dois se encararam e depois olharam para o Bey como se fossem bater nele.

 

—O que mais odeio são homens que já estão quase atingindo a idade adulta agirem como crianças brigando por um brinquedo. Desse tipo, eu quero distância. -Depois que disse isso os dois ficaram com seus rostos vermelhos como pimentão, e foram cada um para um canto, cada um ao extremo oposto do outro. Os outros garotos soltaram risinhos baixos mas não falaram nada.

 

Depois que terminei de falar percebi duas coisas inéditas. Primeiro, o Nathãn, apesar de usar uma mascara para suas feições, estava agindo bem mais honesto que o normal. E segundo o Yan que tinha a fama de não correr atrás de nenhuma garota, e que até depois que terminava com elas não ligava de seus amigos ficarem com as suas ex, na verdade ele dava sempre sua aprovação agora além de bater no Nathãn está me encarando com olhos suplicantes, como se tivesse pedindo para mim ir até ele.

 

O elevador chegou ao seu destino, todos os garotos saíram e estavam olhado em minha direção esperando que eu saísse também. Eu não sei como tudo acabou comigo sendo arrastada até aqui, mas acho que se eu ir com eles, algumas coisas serão esclarecidas. Mas também me sinto um pouco nervosa com o que vão me falar. Por que agora eu me sinto com uma leve consciência pesada? 

 

 

 

 


Notas Finais


Não sei se vai estar do agrado de vocês mas adoraria saber... Então para deixar claro, eu estou de volta.
Tenho muito o que fazer e muito o que pensar a partir de agora então mais que nunca quem puder dar uma forcinha vou estar super feliz... até a próxima pessoas... e ninjas.


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