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História O fim é só o começo... - 1 Culpa


Escrita por: Ssys

Notas do Autor


Oi pessoinhas e ninjas ocultos.
Pronto refiz o cap, esse tem uma imagem e revisei o melhor que pude.

Capítulo 13 - 1 Culpa


Fanfic / Fanfiction O fim é só o começo... - 1 Culpa

 

 

 

 

 

Percebendo minha reação ao seu carinho ele olhou nós meus olhos.

 

—Apesar de estar tentando me afastar com suas mãos seu corpo diz outra coisa. -Ele disse aproximando seu rosto mais do meu.- Você me seduz, praticamente diz que se importa, e depois fala que não sabe o porquê eu fiz aquilo? Acho que as vezes você não é lá muito inteligente. -Ele disse zombeteiro.

 

Eu ia refuta-lo mas ele não deixou. Ele juntou seus lábios com os meus e me pedia passagem passando suavemente sua língua nos meus lábios. Há muito eu já não sabia mais o que pensar, ou o que fazer, e o Nathãn só estava piorando ainda mais meus pensamentos. Abrir passagem para o seu beijo só ia piorar ainda mais meu estado.

 

Ele separou nossos lábios e então me olhou nos olhos.

 

—Já que é assim... -Ele meio que me ameaçou com um olhar travesso. O que me surpreendeu, pois ele não usava seu disfarce, e foi um olhar bem sedutor na verdade.

 

Ele começou me a beijar, passando da minha boca para o canto da minha boca, pela linha do meu maxilar, depois perto da minha orelha, logo após passou seu lábio no lóbulo da minha orelha, bem devagar me causando arrepios e tirando de mim um suspiro baixo, que inicialmente era para ser um gemido, mas me controlei por pouco. 

 

—O... q-que... você está fazendo? -Gaguejei enquanto seu lábio inferior subia pela minha orelha.

 

—Devolvendo o tratamento que você me deu mais cedo, seria grosseria se eu não te tratasse igualmente. Não acha? -Como ele já estava perto do meu ouvido ele sussurrou mais baixo do que eu, fazendo sua voz mais rouca, magnética e agradável, assim me fazendo arrepiar e sentir um frio na barriga.

 

E mais uma vez ele não perdeu minha reação. Ele tirou meu cabelo do seu caminho, enquanto me fazia carinho por onde seus dedos passavam, e meu maldito corpo me traia a cada toque dele. Então seus beijos desceram pelo meu pescoço agora a mostra após retirar o meu cabelo. E então ele chegou a minha clavícula e ia descendo aos poucos.

 

—N-Nath-Nathãn... A porta pode abrir... a- qualquer ins-instante. -Eu disse enquanto sentia seus lábios indo para meu ombro e seus dedos removendo as alças da minha blusa e meu sutiã do seu caminho.

 

—E? -Ele respondeu como se tudo isso não tivesse nada haver com ele.

 

—Alguém pode ver. -Eu disse tentando não gaguejar mais.

 

—Aquela porta só abre quando não tem ninguém por perto por uns três minutos em um alcance de 15 metros, e ele dá de frente para uma parede em vez de um corredor, então não a chance de alguém ver... e esse elevador de serviço fica perto da diretoria, e você deve saber que o movimento está bem alto por sua culpa, né? A gente ainda tem um bom tempo a sós aqui.

 

Ele falou tudo perto do meu ouvido, então a tortura à minha mente, com seus beijos, começaram da minha orelha de novo e estava preparado para fazer o caminho todo de novo, mas agora minha regata e meu sutiã já estavam soltos do meu ombro. Senti um frio na barriga quando eu antecipei o que poderia acontecer agora.

 

—Eu disse mais cedo Nathãn, eu preciso pensar em muita coisa ainda, isso só vai piorar as coisas para mim.

 

—Então que pena para você. -Ele me mostro um meio sorriso malicioso e sexy.- Não vou te dar tempo para pensar direito.

 

Eu revirei os olhos e tentei empurra-lo mais uma vez.

 

—Ok, entendi Nathãn, eu comecei, então a culpa é minha. Mas agora eu realmen-...

 

Então ele parou com os beijos no meu pescoço e então passou para meus lábios mais uma vez, só que dessa vez eu não consegui bloquear sua passagem.

 

Seu beijo era melhor que o segundo mas menos contido também, sem todo aquele cuidado de antes. Tão invasivo quanto o primeiro mas menos agressivo, e isso me fez ficar tonta.

 

Seu corpo há muito já estava colado no meu trocando seu calor com o meu. Seu braço abraçava-me na cintura para que eu não pudesse me afastar, a outra ainda na minha nuca me impossibilitando de me afastar de seu beijo, coisa que agora eu já tinha perdido a vontade de fazer.

 

Não sei quando eu realmente comecei retribuir seus beijos mas agora nós já estávamos explorando o corpo um do outro. Na sala de química ele já havia explorado meu corpo, mas agora foi diferente, ele não me machucava, pelo contrario, ele me tocava e apertava com cuidado e de um jeito bom que me causava arrepios. 

 

Eu passei a mão pela sua barriga que era bem definida e subi minha mão para sentir cada linha de seu físico, mas sua camisa me limitava bastante, percebendo isso ele desabotoou ela deixando seu corpo a mostra. E que corpo.

 

"O maldito sabe que isso meche com qualquer garota e fez isso de proposito." Levantei meu olhar mordendo levemente meu lábio inferior.

 

—Mostrar esse corpo para mim é um apelo bem efetivo e algo muito desnecessário, isso só vai perturbar minha mente ainda mais. -Disse fingindo dor de cabeça massageando minha fonte.

 

Ele riu um pouco. O que deixou sua aparência ainda mais tentadora, e o melhor de tudo, era verdadeiro. 

 

—Esse é o objetivo. -Ele disse se aproximando mais.

 

Então para a nossa surpresa o elevador finalmente abriu. E como esperávamos, não havia nem uma alma por perto.

 

—Finalmente! -Eu disse já me ajeitando e saindo.

 

—Tsc... -Escutei o Nathãn reclamando enquanto abotoava a camisa.

 

Eu soltei um risinho e fui na frente, não tinha muita coisa para colocar no lugar então fui rápida. Virei no corredor a caminho da diretoria mas Nathãn ainda não tinha saído do elevador. Vi um grupo de pessoas ao longe quando eu fui puxada por alguém, tentei falar mas colocaram a mão sobre minha boca. Como já tinha passado por experiência parecida decidi não agir até saber quem era. Eu estava de costas, sua outra mão abraçava minha cintura me fazendo ficar bem perto dele. Senti um perfume almiscarado misturado com um pouco de cigarro, mas era impossível ser ele, afinal ele ficou na estufa. Então a porta fechou atrás de mim. Quando me virei para ver quem era fiquei surpresa ao ver que era o Yan mesmo.

 

—Tá uma bagunça lá, o diretor me pediu para avisar pra você sair pela saída de emergência atrás da sala particular dele. E falou que depois vai querer explicações. E... -Ele parou de sussurrar e então ele olhou para minha cara de surpresa.- Tem uma saída de emergência na estufa que esquecemos antes, é como se fosse um escorregador. O elevador estava demorando muito, mas não foi muito agradável estava muito tempo sem ser usada então... -Ele disse após adivinhar porque eu estava surpresa.

 

—Se tinha outra saída porque não me contou? -Bati levemente com a mão na testa.

 

—Como disse, tínhamos esquecido, e também ficou muito tempo sem ser usada e acabou cheia de poeira, insetos, aranha... -Yan estremeceu quando disse dos insetos.

 

—Entendo, então agora você pode me solt-

 

—Você está estranha... -Yan me cortou.

 

—Hm? -Não entendi o que ele quis dizer.

 

—Quero dizer seu cheiro está estranho... -Ele disse enterrando seu rosto no meu pescoço, e o acontecimento do elevador passou por minha cabeça de novo e me senti um pouco culpada.- Seu cheiro está definitivamente estranho. -Ele disse com certeza dessa vez e olhou para mim, e eu estava com um leve rubor no rosto.

 

—O que você é? Um cachorro por acaso? Me solta! -Disse me livrando do seu abraço, só para ele me virar e me beijar.

 

O empurrei.

 

—O que você está fazendo?! -Perguntei com tom de indignação. 

 

—Tirando o cheiro dele de você. -Essa me pegou de surpresa.- Você nem me deu tempo para explicar e foi logo dando chance para outra pessoa.

 

—Quem seguiu em frente antes mesmo de ter me falado alguma coisa foi você. -O acusei.- Só fiz o mesmo depois que você e a Ray quase fez um programa educativo entre as árvores.

 

—Acho que você esqueceu que eu estava por um tempo a mercê dela. Se eu quisesse ficar com ela não teria que ser ameaçado por isso, e já teria ido atrás dela em vez de ir atrás de você. -Ele suspirou angustiado.

 

—Nossa deve ter sido uma tortura não é? Ter uma garota bonita em cima de você daquele jeito.

 

—E foi mesmo! Afinal não era você... -Ele ficou com o rosto um pouco vermelho.- Naquela hora não parava de pensar o que aconteceu entre a gente naquele lugar e então você chegou.

 

Fiquei um pouco chocada e então senti meu rosto um pouco quente e sabia que eu estava corada. A minha culpa estava cada vez maior. Mas não sei porque continuei a jogar a culpa para ele.

 

—Mas ainda assim tinha que tentar fazer tudo sozinho. -O acusei de novo.

 

—Desculpe tentar proteger a garota que gosto. Desculpe tentar resolver tudo para não precisar envolver você nessa confusão toda, não era você que disse que não gostava de chamar a atenção? O que você acha que aconteceria depois que todo mundo olhasse a foto e ligasse os pontos quando visse você comigo? Sem tirar todo o problema que a Ray ia causar chamando advogados e afins... -Ele suspirou e olhou para mim agora com um pouco de impaciência.- E desculpa se esqueci que você é a "Dona Perfeitinha" que consegue fazer tudo, não sei se você lembra mas sou humano e não tenho nenhum dom como você, sabe? Tsc...

 

Cada coisa que ele falou acertou no ponto, a culpa indo lá nas alturas.

 

—E hoje vejo você e o Nathãn ficando no corredor. Sei que eu demorei para tentar resolver tudo e no final não consegui nada, mas precisava ter tanta pressa? -Ele me olhou nos olhos.- Vocês ficaram só aquela vez?

 

Desviei o olhar.

 

—Quando mais? -Ele olhou para mim mas percebeu que eu não ia falar.- Antes ou depois de ter visto vocês na escada?

 

—Yan eu...

 

—Mesmo você falando que tinha que descansar, sério? -Yan me soltou agachou-se e então sentou no chão com as pernas dobradas para cima tirou um cigarro e o acendeu. Ele fechou os olhos.- Eu sabia que ele ia tentar algo, mas pensei que você ia afastar ele, afinal eu já tinha dado a sua "querida" explicação que tanto queria. -Ele deu mais um trago e olhou para mim. Não sei a expressão que eu estava fazendo, mas não era bonita, agora além de culpada também estava um pouco triste com uma pontada de arrependimento, mas ainda nervosa, porque apesar de ter realmente ficado com o Nathãn após saber de tudo, não tínhamos mais nada um com o outro ainda.- Passei o recado do diretor, pode ir agora.

 

Queria dizer algo, mas não sabia o que falar. Então decidi ficar de boca fecha em vez de falar alguma bobagem. E decidi sair.

 

—Realmente pensei que você fosse diferente, mas agora não vejo diferença entre você e a Ray. -Ele disse assim que toquei a maçaneta da porta.

 

Concordava com tudo até agora, mas nessa ele passou dos limites. 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Revi alguns errinhos e adicionei algumas coisinhas, quem já leu e está com preguiça de reler não vai perder muita coisa.


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