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História O fim é só o começo... - 1 Os Oportunistas


Escrita por: Ssys

Notas do Autor


Olá,
Vamos começar ligando o botão "garota anti-social falando" para poder me aguentar.
Se eu não parecer simpática perdoai pois sou retardada e não sei conversar muito bem rsrsrsrs.
Bem nas notas finais irei explicar algumas coisas que comecei a fazer.
Não irei falar agora para não prolongar e deixar vocês lerem logo.
Então boa leitura a todos rsrsrsrs.

Capítulo 2 - 1 Os Oportunistas


Fanfic / Fanfiction O fim é só o começo... - 1 Os Oportunistas

 

 

 

Já tinha duas semanas que eu estava prestando atenção em Nathãn, ele sempre estava acompanhado mas não parecia que era por sua própria vontade. Tem um grupo de garotos que sempre o estava acompanhado, mas eram uns... "Oportunistas"

 

"Legal irei chama-los assim."

 

Eles só estavam perto dele para chamar mais a atenção das garotas na escola. Todos são lindos mas Nathãn ainda conseguia chamar mais atenção do que o normal. Os garotos perto dele pareciam normais.

 

"Pronto acabei de falar com o diretor, estou louca para aprender um pouco de neuro, minha próxima matéria de faculdade, depois vou dar um tempo para satisfazer minha mãe. - Olhei a minha tabela de horários. - Droga agora é aula de música."

 

—Licença Luíde, eu estava na sala do diretor, aqui está a liberação de entrada.

 

—A claro. Bem, eu já estava quase escolhendo alguém para tocar, mas já que você já está em pé, que tal ir tocar o piano para nós, senhorita Scarllet. - Soltei um suspiro. Adoro tocar e toco bem, mas ter uma sala cheia, e que a maioria ama zoar a minha cara, não é bem a plateia que eu gosto.

 

—Ok.

 

- ~ -

 

 

A aula de música passou com a professora mandando eu tocar além do piano o violoncelo, violino e a lira que eu, recentemente, tinha aprendido. Ela sempre se vingava dos meus atrasos me fazendo tocar na sua aula inteira. Mas ela disse que só fazia isso porque gostava de me ouvir.

 

"Agora é o horário vago e depois é o intervalo. Bem vou passar no refeitório fazer meu pedido e pegar algo para beber agora."

 

Quando voltei do refeitório vi o Nathãn e os "oportunistas" sentados nas belas mesas de pedra no meio do gramado. Os garotos estavam conversando entre si. Da distância que eu estava não dava para ouvir. O Nathãn não parecia ligar muito para o assunto então não fiquei com vontade de saber do que estavam falando.

 

O Nathãn respondia quando se dirigiam a ele, ria quando achava que era hora e franzia o cenho de brincadeira quando também achava que era hora. Eu não descobri muito sobre ele ainda, nem mesmo na internet.

 

Enquanto eu os observava, tomava cuidado para ninguém ver que estava olhando para eles. Quando alguém passava ou quando um dos garotos parecia olhar sem querer em minha direção, eu fingia estar olhando para outro lugar, mas sempre perto do mesmo ângulo só para fingir melhor. Virar a cabeça bruscamente do nada dava muito na cara.

 

Depois de um tempo um dos garotos se levantou e estava andando na direção onde eu estava. Era o Yan, ele parecia ser o "líder" dos oportunistas e o mais bonito deles também. Seus cabelos eram pretos e seus olhos eram e um azul vivo, sua pele era branca e ele sempre parecia ter um estilo meio rebelde, quase como de um rockeiro. Quando ele passou por mim e entrou no refeitório eu voltei a olhar para o Nathãn e os outros garotos.

 

Eu já estava olhando para eles por quinze minutos desde que o Yan passou por mim. Percebi que o mais baixinho dos garotos do grupo estava olhando em minha direção, eu já tinha desviado o olhar dele, mas vi que ele acenou com o canto do olho, mas eu não respondi o aceno, então ele fez fez um gesto como se estivesse chamando alguém para ir até ele.

 

Realmente parecia para mim mas então decidi ter certeza antes de responde-lo. Olhei para o meu outro lado, vi dois olhos azuis bem perto dos meus, era o Yan. Eu segurei o impulso de soltar um grito por pouco, mas quando tentei me afastar, por estar sentada na beirada do banco, eu estava prestes a cair. Yan me segurou pelo braço e me puxou pela cintura.

 

—Opá! Cuidado. - ele olhou para mim e me ajeitou do seu lado.

 

Ele havia sentado do meu lado direito, seu braço esquerdo estava passando por minhas costas, com sua mão segurando minha cintura do meu lado direito e me puxando para sua direção, sua mão direita que tinha usado para não me deixar cair ainda estava segurando meu braço. Não tinha nem sequer um espacinho entre nós, eu conseguia sentir seu perfume e um outro aroma que eu reconheci logo em seguida, cigarro.

 

Eu particularmente odeio o cheiro de cigarro, mas tem um em especifico que eu gostava do cheiro, era o da marca Gudang Garam. Meu pai compra sempre quando é seu aniversário por ser caro, mas se ele pudesse só fumaria dele. O cheiro bom do cigarro combinava com seu perfume e me deixou um pouco embriagada. O aroma estava realmente bom, mas logo que sai do transe do seu cheiro percebi que realmente estávamos bem próximos, e isso me deixou corada, tentei nos afastar um pouco.

 

—Desculpe ter te assustado. -ele me lançou um sorriso. Mas parecia estar se divertindo um pouco com a situação e com minha reação, que ele parecia desconhecer o por quê.

 

—Tudo bem, só fiquei surpresa. -Olhei para ele.- Obrigado por me... Ãh... salvar. - Disse olhando rapidamente para o lugar que era para eu ter caído e desviando um pouco do olhar dele.

 

—Por nada, afinal a culpa foi minha... Mas, para quem você estava olhando? - Ele disse olhando na direção da mesa que seus amigos estavam.

 

Essa pergunta me pegou de surpresa. Ele havia percebido que eu estava olhando para eles mesmo eu tomando um certo cuidado. Seus olhos estavam perfurando os meus para querer saber minha resposta, eu não conseguia desviar deles. Então decidi mudar o rumo da conversa.

 

—Você estava fumando?

 

Realmente não sabia se ele ia reagir normalmente e dizer que "sim" e voltar novamente para a pergunta que tinha feito, e isso podia realmente acontecer. Mas eu acertei em cheio, ele pareceu preocupado, soltou meu braço e começou a cheirar a roupa dele com um pouco de discrição.

 

—E-eu estou fedendo? - ele realmente parecia preocupado.

 

—Não, não está! É que meu olfato é um pouco sensível de manhã, mas eu gosto do cheiro do Gudang, combinou com seu perfume.

 

Eu olhei para ele um pouco envergonhada por ter dito aquilo. As vezes eu era sincera de mais. Ele pareceu ficar envergonhado com o que eu disse também.

 

"Então ele gostava de fazer isso - deixar as garotas sem graça - mas ele mesmo é fraco quando é feito com ele?... Hahaha... Sorte a dele que não sou do tipo que faz isso para se divertir e também não tenho ninguém para contar essa descoberta."

 

—Você também é fumante? - Ele perguntou mas ainda não estava me olhando nos olhos como antes, eu ainda estava sorrindo com a recente descoberta.

 

—Não! Não gosto de cigarros, mas meu pai é fumante e ele gosta dessa marca. Esse é diferente dos outros cigarros, tem um cheiro bom. Mas também é mais tóxico, então tome cuidado com sua saúde.

 

—Obrigado por se preocupar e poderia guardar esse segredo para mim? Nem meus amigos sabem disso. - Ele aproximou seu rosto do meu. - Isso vai ficar entre mim e você...

 

Seus olhos agora ficaram sedutores, e por um instante tentei imaginar o olhar do Nathãn daquele jeito, e por um segundo, em vez de olhos azuis vivos como o mar cristalino, vi olhos azuis acinzentados como nuvens de um dia um pouco nublado, quase conseguindo sentir a brisa que esses dias nublados tem. Mas não consegui continuar a vê-los pois o mar nos olhos do Yan ainda estava se aproximando mim, então senti urgência em falar algo, pois minha barriga parecia um campo de guerra naquele momento. E era a primeira guerra mundial.

 

—Não converso com muitas pessoas e não sou de sair espalhando as coisas que eu sei, muito menos segredos. Então não precisa utilizar do charme para me fazer manter segredo.

 

Dei-lhe um olhar amigável tentando passar a mensagem de que seu segredo estava dentro de um túmulo e me afastei um pouco. Ele retribuiu o sorriso.

 

—Não preciso usar charme? - Ele olhou para mim, e começou a rir. - Você é divertida... Obrigado por guardar esse segredo. Mas então... Para quem você estava olhando quando eu passei por aqui?

 

Droga! Dessa vez não vou conseguir escapar dessa pergunta. Fiquei em silêncio e podia sentir ele olhando para mim. Eu não queria me virar para olha-lo, mas até parecia que ele tinha um magnetismo que me fez virar para ele. Seus olhos agora estavam se aproximando de mim e ele ficando cada vez mais perto do que já estávamos. Conseguia sentir sua respiração em meu rosto e comecei sentir um frio em minha barriga. Então começou a segunda guerra mundial e uma ansiedade estranha. 

 

Seus olhos estavam me convidando para me afundar neles, e agora seus lábios estavam a um centímetro dos meus. E eu não estava conseguindo pensar em nada para evitar, não que eu realmente quisesse evitar isso, mas...

 

—Ei, Yan?

 

Ouvi um de seus amigos o chamando de não tão longe. Virei meu rosto para o lado ao contrario de onde veio a voz do garoto,  escapando em fim da "hipnose" do Yan.  Senti meu rosto queimando, com certeza eu estava vermelha como um pimentão.

 

—Por que você... Vocês... Estão aqui?

 

Ouvi Yan falando e senti a raiva e impaciência em sua voz. Virando um pouco o rosto e olhando de canto de olho vi todos bem surpresos pela maneira que ele falou. Depois de alguns segundos todos estavam com uma cara curiosa e risonha, e grande parte agora olhava para mim também. O Yan olhou para mim assim que me viu os observando de canto de olho, olhei para ele rapidamente e vi seu rosto se suavizando um pouco ao ver minha reação, senti minha bochecha queimar de novo.

 

—Te chamei... Você demorou... Então... Vim falar com você... E eles me seguiram.

 

O garoto apontou para trás para explicar que os outros garotos estarem ali não era culpa dele. O garoto parecia tomar cuidado com o que falava depois da reação de antes do Yan.

 

—O que foi?

 

Yan soltou um suspiro e sua voz estava impaciente. Parece que os outros garotos perceberam e soltaram risadinhas baixas. Mas percebia Yan olhando para mim de vez em quando, se divertindo com minha reação, se divertindo as minhas custas.

 

"Ele me paga."

 

—Eu vim ver se pegou o yorgut e a maça que eu tinha te pedido para pegar quando estivesse voltando do banheiro. Estou com fome...

 

Senti que a voz do garoto estava um pouco manhosa e suplicante, certamente não queria ser xingado. Eu estava olhando para o Yan e para os garotos de canto de olho.

 

Yan pegou do outro lado dele uma garrafinha de yorgut, e olhou para o garoto, que agora estava com um sorriso enorme e vinha em nossa direção, Yan se afastou só um pouco de mim. Então, só depois dele retirar seu braço, que percebi que desde que o Yan me salvou da queda ele estava com o seu braço ainda a minha volta e estava até a pouco tempo segurando minha cintura, e era só meu braço que ele tinha soltado antes, e isso me fez ficar ainda mais sem graça.

 

—Valeu Yan... E a maça? - Ele estava ainda se aproximando para pegar o yorgut mas então o Yan puxou a garrafinha para trás e a abriu.

 

—Ah é... você me pediu um yorgut, desculpe eu peguei só para mim e eu acho que esqueci da maça também.

 

Agora o garoto estava fazendo beicinho e choramingando. Os outros meninos estavam rindo um pouco mais alto agora.

 

—Ooh Yan, me desculpe, realmente não queria te incomodar. - O garoto olhou para mim com uma carinha tristonha e fazendo beicinho parecendo um cachorrinho pidão...

 

"Tão fofo!"

 

—Yan... - Eu sussurrei e dei dois puxõezinhos na manga de sua blusa de frio para chamar sua atenção - Entrega para ele. - Ele olhou para mim e suspirou.

 

—Mas a maçã eu esqueci mesmo, você vai ter que ir buscar de qualquer jeito. - ele disse para o garoto que pegou o yorgut bem rápido com medo do Yan mudar de ideia.

 

—Mas mesmo assim valeu Yan.

 

Ele olhou para nós com os olhinhos brilhando e nos agradecendo, sendo que eu nem fiz nada. Ele devia ter uns 16 ou 17 anos mas agora parecia uma criancinha de 8 anos feliz por ganhar algo do amiguinho que gosta... "Tão fofo".

 

—Pelo menos vou ir buscar a maça tomando o yorgut... - Ele disse fungando o nariz e indo para o refeitório.

 

Os garotos não o seguiram e quando ele sumiu de vista o Yan tirou uma maça do bolso de sua blusa de frio e deu uma mordida. Quando ele viu eu olhando feio para ele, ele lançou-me um olhar brincalhão mostrou a língua e depois devorou a maça bem rápido.

 

—Eu ainda estou com raiva por antes.

 

Ele agora me lançou um olhar que eu não pude distinguir o que queria dizer, mas havia um tipo de maldade em um sentido "malicioso" que me deixou corada, e alguns dos garotos riram.

 

"Esse Yan me paga. Eu sei seu ponto fraco, idiota."

 

—Então Yan não vai nos apresentar sua... "Amiga"? - O garoto destacou a palavra amiga de uma forma que me incomodou, mas eu não falei nada. Yan olhou em minha direção surpreso.

 

—E-eu não sei... - Ele agora parecia um pouco sem graça. Então um dos outros garotos riu alto.

 

—PERA AÍ! VOCÊ ESTAVA BEIJANDO A GAROTA E NEM SABE O NOME DELA? HAHAHA. DEPOIS FALA DA GENTE! - Ele falou praticamente gritando e disse tudo cutucando com o cotovelo seu amigo que também estava rindo.

 

—ELE NÃO EST... não estava me beijando.

 

Assim que o garoto tinha acabado de falar eu respondi quase gritando também, mas quando percebi voltei a falar baixo e senti meu rosto queimando de novo. Para alguém que nunca se envergonhou facilmente hoje está sendo estranho, muito estranho.

 

Por causa da situação, todos estavam rindo, até o Yan ria agora, mas estava com menos intensidade que os outros garotos. Eu olhei em volta para me certificar que ninguém tinha escutado, mas estava cheio de gente em volta e a maioria olhando para nós. Então eu vi ele, o Nathãn olhando em nossa direção também, ele estava sentado na mesa perto de onde os outros amigos do grupinho do Yan estava, só que agora bem perto de nós. Todos estavam dando risadinhas também.

 

"Droga, eles também escutaram."

 

Nathãn estava sem nenhuma expressão. Mas isso só fez minha vergonha aumentar. Nathãn sem expressão em uma situação onde estão todos rindo é mais estranho do que se ele estivesse fingindo achar graça, afinal ele sempre reage como todos para fingir melhor.

 

Abaixei minha cabeça e esperei todos pararem de rir. Minha vontade era de desaparecer. Nunca vi eles reagindo assim com outras garotas que as vezes ficavam junto deles. Eles deveriam achar que eu sou uma "da roça" qualquer e estão gostando de brincar comigo.

 

—Cara você é divertida. - Um dos garotos disse quando finalmente todos "pararam" de rir, e minhas suspeitas deles estarem brincando com a "da roça" parecia bem mais provável agora.

 

Esse menino estava na direção do Nathãn que agora não olhava mais para mim, ele olhava para o céu e suas nuvens.

 

—E então, "Garota que não foi beijada"... - Isso arrancou mais alguns risos de alguns meninos. - Qual é o seu nome?

 

De inicio eu não respondi não queria parar de olhar o Nathãn.

 

—Ai Yan, você deixou a menina triste, ela nem quer mais falar seu nome.

 

Senti uma respiração perto da minha orelha então ouvi a voz do Yan.

 

—Então é dele que você gosta? É ele que você olhava antes? Que pena... - Virei de uma vez para o Yan ele parecia surpreso com minha reação mas seu rosto parecia levemente triste e estava perto do meu.

 

"Será que ele por algum momento achou que eu olhava para ele? E- e-espera... 'Gosta'?"

 

Eu cheguei mais perto dele e fui em direção a sua orelha, ele percebeu minha intenção e virou um pouco o rosto.

 

—Não confunda gostar com curiosidade. Se eu fosse distinguir o que eu e ele somos no meu ponto de vista diria que é cientista e cobaia. Ele é um pouco estranho psicologicamente falando.

 

Mesmo que minhas palavras fossem sinceras e quando as disse ficaram convincentes, dentro de mim ficou uma leve culpa. Parecida com a que senti quando tentei mentir pela primeira vez. Me afastei dele lembrando a pergunta que o garoto tinha feito e me virei sem olhar para o Yan.

 

—Meu nome é Sayuri Scarllet, tanto faz qual você escolher para me chamar... - Mostrei um sorriso amigável para o garoto que havia perguntado e ele retribuiu.

 

—Já vi e ouvi seu nome em algum lugar... mas esqueci onde. - O menino que tinha gritado que Yan estava me beijando estava olhando pro alto com os braços cruzados tentando se lembrar. - Não, não consigo lembrar. - suspirei mentalmente de alívio. - Mas em fim, eu sou Thiago. Quem perguntou seu nome é o Celt. E o que foi buscar a maça é o mais novo entre nós, sem tirar que é o nosso mascote, Rsrsrs, pode chamar ele de Bey. - os outros foram se apresentando.

 

Ele podia se lembrar do meu nome no topo da lista do ranking da escola. "Não seria tão ruim, só um pequeno incomodo." Pensei comigo mesma. "Mas se ele começasse a me chamar pelos apelidos que odeio, eu iria me levantar e ir embora sem falar nada."

 

—Então Sayuri, nós vamos ao refeitório, as cantineiras já devem ter liberado os pedidos, você quer algo...? - Yan me perguntou e os garotos olharam para ele.

 

—Uhn, não precisa, eu mesmo ia pegar...

 

—Agente trás para você. - Ele não me deixou responder, e os garotos ainda olhavam para o Yan com um interesse estranho. - E vocês que estão na mesa ai, como hoje é nosso dia de buscar, falem logo o que querem, e me passem os cartões da escola.

 

—Um "Especial do dia". Hoje é batata frita com cheddar né?

 

—Três sanduíches vegetarianos.

 

—Um pedaço grande de cheesecake. 

 

—A tigela de salada de frutas grande.

 

—Dois mistos de peito de frango.

 

—Ok. Anotado. E você Sayuri?

 

—Você vai se arrepender.

 

Eu sempre como muito pelos meus dias serem puxados, e junto com meu metabolismo alto acabo realmente precisando de comer bastante. Os garotos riram como se eu estivesse brincando.

 

—Tá, sei... O que vai ser...? -Yan me olhou com deboche.- Uma tigela pequena de salada de frutas?

 

—Eu não preciso te falar, eu já fiz o pedido, é só você falar meu nome e contar que vou comer aqui fora hoje... Ah! E para beber, pega um milkshake de ovomaltine de 800ml. - Disse mexendo no bolso da minha calça.

 

—Pode deixar, as bebidas é por nossa conta também. - Yan disse me mandando uma piscadela e saindo andando, alguns garotos foram atrás dele.

 

As bebidas aqui na escola eram pagas, já os pedidos de comida era descontados dos pontos escolares que tínhamos a partir do ranking da escola. Então eu não precisava me preocupar, sem tirar que essa escola tinha de tudo, de maquina de raspadinha até especiarias marinhas. Mas como era raro hoje em dia os adolescentes, mesmo ricos, pedirem comidas requintadas acabaram deixando só o que mais era pedido por todos.

 

Esperamos por dez minutos e os garotos começaram a se animar quando viram Yan e os outros voltarem carregando algumas coisas. Eles estavam com as caras franzidas e alguns boquiabertos, comecei a rir alto. Os meninos que estavam na mesa perto de mim não entenderam a piada. Yan e os outros colocaram as coisas na mesa mais próxima de mim e eu fui até eles.

 

 

 

 


Notas Finais


Primeira coisa mudei de Ayan para Yan. Mas se eu ver que não vai dar certo mudo de novo.
Quando tiver isso... - ~ - ... Quer dizer que passou um tempinho. Quando uma frase começar com aspas é o pensamento da Sayuri.
Mais uma vez peço a ajuda de vocês para me ajudar nessa escolha afinal do nome Yan ou Ayan (se lê Eyan).
Não é exatamente para mim que quero escolher o melhor nome.
Queria pedir também que comentem o que estão achando, quem vocês preferem Yan/Ayan ou Nathãn?
O que acham que ira acontecer? (Idiota como eles vão saber toda hora você muda a história um pouco).
Bem é isso, pessoas pacientes e campeões que leram tudo isso.
Até o próximo capítulo.


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