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História O fim é só o começo... - 1 Previsível


Escrita por: Ssys

Notas do Autor


Olá, mes amours.
Bem, acho que esse capítulo ficou muito pequeno para meu gosto, mas estou a preparar outro rsrsrsrs.
Espero que gostem.
Eu decidi que irei fazer a parte do Yan, mas só depois do sexto ou sétimo capítulo, então esperem!
Então vamos lá, sem enrolar, lembrando de perdoar os erros da garota aqui.
Boa leitura.

Capítulo 6 - 1 Previsível


Fanfic / Fanfiction O fim é só o começo... - 1 Previsível

 

 

 

Nós cinco fomos até a lista de horários.

 

"Eu tenho horário livre, mas preciso pelo menos dar minha presença na sala do professor, e a chamada será em breve."

 

Ainda tinha várias pessoas nos seguindo para ver se descobriam algo.

 

—Vou ter que ir até a sala de matemática para a chamada. -Disse já me afastando.

 

—Eu vou com você, não quero ver você sozinha. Tem lobos por aqui, que só esta esperando você se afastar de nós. -Yan olhou para alguns garotos e umas meninas.

 

—Sei me cuidar. Sem tirar que vou correndo. Ninguém vai me alcançar. -Disse já me preparando.

 

—É proibido correr nos corredores. -Bey disse se aproximando de mim.

 

—Tem aquela frase cliché que diz "Só se te pegarem." -Falei encostando o dedo em seu nariz.- Então, até mais.

 

Não esperei eles falarem mais nada e corri. Achei que o salto ia me incomodar a correr mas não foi o caso, corri tão rápido que os que ficaram para trás não tiveram tempo de reagir. Antes que saísse do campo de visão dos meninos eu olhei para trás, eles estavam olhando em minha direção, Bey e o Thiago que parecia ser o mais esportivo deles, estavam com os olhos arregalados, Celt e Yan estavam rindo. Acenei e sumi de suas visões.

 

Assim que cheguei na sala, todos olharam em minha direção. Quase todos estavam presentes para a chamada. Tomei meu lugar e esperei.

 

—Ei, ela sentou no lugar da Biblioteca. -Um garoto sentado a frente cochichou.

 

—Ssh! Esqueceu que ela falou que mataria quem a chamasse assim. -Uma garota em pé de frente para o garoto o respondeu.

 

"Minha ameaça passou de 'quebrar ossos' para 'matar'? Estou bem infame em. Hahaha. Exagerados, vou dar um susto neles depois."

 

—Será que se a Bibl... Se a Sayuri, ver essa novata sentada no lugar dela, ela ira mata-la?

 

"Agora sou uma assassina de sangue frio. Kkkkkkkkk. Isso ta ficando cada vez melhor. Esses riquinhos realmente são medrosos."

 

—Vai lá! Avisa ela para sair de lá!

 

—Bom dia. Vamos fazer logo essa chamada para minha pessoa ficar livre de vocês. -O professor entrou na sala e se sentou em sua mesa.- Vou começar.

 

O professor foi falando os nomes da lista e os presentes respondiam.

 

- ~ -

 

—Sara Newalter.

 

—Tó aqui.

 

—Sayuri. -O professor olhou em minha direção.- Não está presente, que novidade. 

 

—Presente, estou aqui. -Respondi normalmente.

 

Todos olharam para mim. "Que droga ter que passar por isso de novo."

 

—Hoje estou produzida. Não sou novata nenhuma. -Suspirei. 

 

"Agora que vou ser encarada por toda a escola mesmo... Ou não..." Tive uma ideia.

 

—E gostaria que essa informação não saísse desta sala, não estou com muita paciência para lidar com fofoqueiros hoje. -Olhei para as pessoas que ainda não tinha reagido a atual descoberta.

 

Olhei em direção do garoto que falou o apelido que não gosto. Ele ainda não tinha reagido ao que falei, de eu ser a Sayuri. O olhei como se ele fosse meu próximo banquete e sorri, foi então que ele caiu na real.

 

—Fo-Foi mal... Sabe como é... Né...? São... velhos costumes... -Ele disse devagar e gaguejando. Eu olhei mais séria ainda para ele.- De-Des-Desculpa.

 

Eu olhei para frente e suspirei forte.

 

—Eu realmente não estou com muita paciência hoje, e o resto dela acabei de usar para não cometer um crime. Acho melhor vocês não saírem espalhando o que sabem pela a escola. -Olhei séria até para o professor que engoliu seco.- Bem já respondi a chamada, então eu posso ir?

 

—Cl-Claro, pode ir. -O professor demorou dois minutos para responder, o silêncio aprofundando ainda mais minha ameaça.

 

Todos ainda estavam imóveis. Levantei do meu lugar, normalmente usaria a porta de trás, mas eu realmente queria passar pelo garoto que se desculpou e que se sentava mais à frente. Andei lentamente e quando passei por ele coloquei a mão em seu ombro e me abaixei um pouco. Percebi que ele se enrijeceu.

 

—Esse seu costume, ele terá que acabar, na próxima não deixarei passar. - Falei devagar e sorri simpática e sai da sala sem falar mais nada.

 

"Não vou mentir para mim mesma, não gosto de chamar atenção, mas eu estou adorando isso."

 

Olhei o celular e entrei no grupo da escola, ninguém comentou nada. Mas as perguntas continuaram a serem feitas. Queria ser um mosquitinho para ver como está sendo a reação das pessoas lá da sala. 

 

Sai do prédio e fui em direção as mesas de piquenique perto do refeitório. E os meninos já estavam lá, bem quase todos estavam lá. Me aproximei.

 

—Oi gente. Ué cade o Yan?

 

—Não sabemos, depois da nossa chamada ele recebeu uma mensagem e sumiu, ele sempre some do nada. Então como vocês estão juntos? -Celt perguntou interessado.

 

—Pergunta pro Yan. -Eu disse lembrando do pedido dele de não falar nada.

 

—Foi ele, não foi? Ele que falou para vocês ficarem juntos. -Bey perguntou mais animado que o normal.

 

—Já disse, pergunta para ele. -Fingi ficar envergonhada.- Não gosto de falar essas coisas, mas se ele quiser falar para vocês eu não ligo.

 

—Ele não vai falar. E ele só não fala por que foi ele quem pediu. Quando são as garotas que chega nele e ele aceita o pedido, ele sempre fala para nós como aconteceu. Mas dessa vez... -Thiago falou baixo e eu o agradeci mentalmente por isso.

 

—Por que diz isso? -Perguntei sem demonstrar que eles estavam certos.

 

—Você não parece o tipo de garota que corre atrás de... "alguém". -Celt explicou com cuidado.- Nós percebemos que ele se interessou por você, e você... Bem, não parecia tão interessada, só parecia... "Tímida".

 

—O que você quis dizer é que, eu não pareço o tipo que corre atrás de homens, principalmente populares, tecnicamente por que não ligo para isso, e eu não parecia interessada, só envergonhada pela aproximação dele, e que é como se eu não estivesse acostumada com isso. -Eu o corrigi e ao mesmo tempo expliquei um pouco como sou e ele parecia um pouco receoso, como se eu fosse o xingar por ele falar isso.- Não ligo se falar isso diretamente, não vou me sentir ofendida.

 

—Então, como ele também não é burro, percebeu que se não tomasse a ofensiva ia acabar perdendo a chance de ficar com você, então ele tomou a iniciativa e pediu para que ficassem juntos. E quando...? Acho que foi ontem depois do intervalo, quando ele sumiu depois da guerra de comida. -Bey explicou.

 

Eles, obviamente para esse tipo de assunto, pareciam peritos. Até quando foi, eles acertaram.

 

—O que não sabemos e que queremos descobrir é como foi. -Celt olhava para mim com esperança de que eu abrisse o jogo.- Quem falou que gosta de quem primeiro?

 

—Eu. -Assumi suspirando pela derrotada.

 

—Sério? Pensei que tivesse sido ele. Você não parecia gostar dele assim. -Thiago falou baixo de novo para minha alegria.

 

—O que falei exatamente foi isso... Não sou apaixonada por você e muito menos te amo. Já sabia seu nome por causa de algumas histéricas da minha sala, mas hoje, foi o primeiro dia que falei com você, então não tem como eu ter um sentimento tão profundo por você. Mas sim, eu gostei de você, ou pelo menos mais que de outros riquinhos que ficam se achando nessa escola. -Dexei algumas coisas de fora.

 

—Ai, essa doeu em mim também. Isso não é bem o que esperávamos quando você disse que você falou gostava dele. -Thiago mais uma vez falou baixo, talvez ele esteja com medo de eu xinga-lo.

 

—Você ainda espera coisas normais de alguém esquisita como eu? -Eu disse fazendo careta.

 

Eles riram um pouco.

 

—Mas para você falar isso, aconteceu muita coisa antes né? -Bey me perguntou, mas já tinha decidido que não falaria mais nada.- Ah, vai, fala, por favor. -Ele fez biquinho e carinha de choro.

 

—Vocês perceberam que estão perguntando para uma garota, detalhes do acontecimento que levou ela e o amigo de vocês a ficarem juntos? -Perguntei fazendo careta.- Garotas não gostam de falar isso para meninos.

 

—Você não é uma garota normal. E não queremos detalhes, só a ordem dos acontecimentos. A nossa perícia fara o resto. -Celt disse rindo e se achando.

 

—Tá! Mas depois não vou falar mais nada.

 

Olhei para eles e eles se ajeitaram para me ouvir.

 

—Depois da confusão da guerra de comida, a moça da limpeza pediu ele para acordar uma garota que ficava no meio das arvores dormindo, por que ela ficou ocupada por culpa de alguém. -Olhei acusatória para o Bey, que mostrou a língua.- A garota era eu mas ele não sabia. Quando ele veio me acordar eu estava com a visão embaralhada e agi por reflexo, ele caiu em cima de mim. Ele não me reconheceu, que nem vocês antes, mas no caso dele foi por causa do cabelo solto e da lente que tirei para dormir.

 

—Lente? -Bey perguntou.

 

—É que eu uso lente.

 

—De grau?

 

—Não, é para mudar a cor mesmo.

 

—Para que cor?

 

—Castanho escuro.

 

Eles olharam para mim com cara que não entenderam nada. Retirei uma lente. Eles se olharam, pareciam surpresos.

 

—Posso continuar? -Eles assentiram mas percebi que eles queriam me perguntar mais sobre a lente.- Eu uso para não chamar a atenção. -Respondi já adivinhando qual era a pergunta.- Mas em fim, antes eu ouvi a conversa e o momento "friends forever" de vocês quando vieram atrás de mim. -Eles ficaram um pouco envergonhados, que fofos.- Não tava afim de falar e me escondi, e quando Yan me acordou eu quis me vingar das palavras que ele disse naquela hora, e consegui. Então ele percebeu que era eu... -Dei uma pausa nos acontecimentos e pigarrei.- Bem, depois resolvemos que devíamos ir para nossas aulas e no caminho viemos conversando mas nos desentendemos e acabamos discutindo, ai falei o que contei para vocês e depois ele deu a ideia de ficarmos juntos e é isso. Não irei explicar mais nada e nem falar o que ele falou.

 

—Então vamos a nossa dedução...

 

Quando Celt começou a falar Yan apareceu no nosso campo de visão, mas não estava sozinho. Ray estava grudada no braço dele, e estava com aquele sorriso de que finalmente conseguiu o que queria.

 

Eles já tinham ficado juntos antes, isso todos já sabiam. Mas na época, ela terminou com ele sem nenhuma explicação. Vimos ela dando em cima do Nathãn depois de um tempo que ele chegou na escola e logo a escola toda sabia o porquê dela ter terminado com o Yan.

 

—Acho inútil a sua dedução agora Celt, afinal não vou ficar. -Celt ia falar algo mas acabou não falando. Os rostos dos garotos demonstravam raiva e ódio, mas não era de mim.

 

—Sayuri, tenho certeza que tem algo errado. Deve ter uma explicação. Não estamos defendendo ele, mas nós o conhecemos. -Bey disse me mostrando um sorriso de desculpas.

 

—Se realmente tiver, irei querer ouvir depois. -Disse andando na direção em que o Yan vinha.

 

—O que vai fazer? -Bey perguntou com um pouco de medo.

 

—Fica tranquilo, não tenho ciúmes daquilo que não tenho. Só vou embora. -Disse sem olhar para trás.

 

Eu sabia que minha expressão não era das melhores. Que eu fiquei um pouco triste, não era nenhuma novidade, quem não ficaria? Mas só não entendia porque meu olho marejou. Não chorei, afinal como disse, ainda não o amava. Mas ainda assim doía ver o pingo de esperança secar. 

 

Eu estava o alcançando, mas não olhava para ele, só olhava para onde estava indo e ele percebeu pois fez o mesmo. Mas no fundo eu sabia que algo ia acontecer. Eu sabia que não ia dar certo. Nossos mundos são bem diferentes. E só tem uma palavra para descrever o desfecho que eu estava vendo agora.

 

—Previsível. -Sussurrei assim que fiquei lado a lado com Yan. Ele se virou assim que eu falei.

 

Não o olhei, continuei olhando em frente, para onde eu estava indo, apesar de não saber para onde eu iria.

 

—Ah! Realmente é a garota da foto no grupo. Desculpe querida, não é nada pessoal tá? É só que ele é meu. -Ray sabia ser irritante.

 

Eu me virei devagar.

 

—Désolé. Disse algo mon amour? -Disse usando sotaque francês.

 

—Olha! Você é francesa?

 

—Je suis à moitié. Metade.

 

—Mestiça então né? Bem eu disse que ele é meu. Então, não chega perto ta queridinha? Ainda não aceitei que vocês se beijaram.

 

—Oui, claro. Mas não ligue para o beijo mon amour, afinal para nós é um comprimento normal. -Cheguei perto dela.- E não significou nada para mim. -Essa foi direcionada para ele e acho que ele pescou.- Mas se não acredita...

 

Eu cheguei mais perto dela e a beijei na boca. Teria que escovar os dentes várias vezes quando chegasse em casa. O beijo durou uns cinco segundos e depois me afastei. Olhei nos olhos dela e lhe mostrei um sorriso. Mais uma vez peguei todos de surpresa. Todos nos olhavam.

 

—Para lhe acalmar mais, só estou de passagem tá? Então, au revoir, mes amours. -Disse despedindo de todos e não esperei responderem e nem reagirem, retornei a andar, me afastando deles.

 

- ~ -

 

Depois do que aconteceu o tempo passou se arrastando, parecia ter o peso de uma tonelada atrapalhando o tempo passar, porque demorou muito para chegar o intervalo. No intervalo fui na sala dos empregados e pedi a uma das funcionarias, algo para tirar toda aquela maquiagem e para pegar uma roupa larga para mim e outro calçado. Podia não parecer mas tinha mais roupa extra nessa escola do que em um shopping. Troquei a roupa e o calçado e guardei os meus em meu armário.

 

- ~ -

 

O resto do dia se alongou mais ainda, quando cheguei em casa a única coisa que queria era comer, tomar banho e dormir. Então cancelei todo o resto e me desviei das perguntas da minha mãe. A única coisa que não queria, e que seria obrigada a fazer é ir para aquela escola quando eu acordasse.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado,adoraria saber o que acharam.
O que será que vai acontecer em...?
Por que Yan fez isso?
Essa Sayuri...
Até mais pessoinhas, stalkers e ninjas ocultos que amo.


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