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História O fim é só o começo... - 1 A "Aula de Química."


Escrita por: Ssys

Notas do Autor


Sei que demorei.
Sei que é um saco esperar.
Sei que sou preguiçosa.
Mas o meu final de ano foi muito corrido e me deixou super sem tempo.
Mas aqui está! Finalmente!
Espero que gostem.

Capítulo 9 - 1 A "Aula de Química."


Fanfic / Fanfiction O fim é só o começo... - 1 A "Aula de Química."

 

 

 

Não conseguia desviar o meu olhar do dele. Soltei as mãos dele que estava segurando mas não consegui me distanciar dele mesmo as soltando.

 

—Você ouviu algo vindo desta sala? -Ouvi uma voz vindo do outro lado da porta.

 

Ergui um pouco meu corpo me apoiando no tórax do Nathãn e olhei em direção da porta.

 

—Ouvi algo mas não sei se veio daí, hoje não tem química e o professor não está na escola, então a porta sempre fica trancada. -Alguém tentou abrir a porta.- Viu? O barulho deve ter vindo do quarto andar. Vamos mais rápido eu quero ganhar aquele carro de luxo.

 

—É, vamos!

 

Fiquei ouvindo eles se afastarem e quando não os escutei mais, soltei um suspiro de alívio. Olhei para o Nathãn. Ele estava um pouco envergonhado e olhando para outro lugar. Não sei se foi por nunca ter visto aquela expressão envergonhada dele, por ele estar tão lindo envergonhado ou porque me dei conta de como estávamos, mas acabei gostando de ficar daquele jeito com ele, não senti vontade nenhuma de sair dali. O cheiro dele me acalmava e sua nova face que nunca tinha visto me distraia de tudo que aconteceu.

 

—Você poderia se levan... -Ele falava devagar mas sem olhar para mim.

 

—Não. Não quero e não vou. -O interrompi. Ele olhou para mim e parecia um pouco surpreso.- Gostei de ver seu rosto e sua expressão de garoto tímido e envergonhado. -Eu disse e dei uma risada curta. Ele ficou um pouco mais envergonhado e desviou o olhar.

 

—Só fui pego de surpresa.

 

—Mesmo? Pensei que do jeito que as garotas ficam a sua volta, você já estaria acostumado com isso.

 

—Isso é diferente. Por mais que elas fiquem atrás de mim, porto-me de forma distante, então nenhuma chegou a ficar em cima de mim. -Ele me olhou acusador mais o rubor em seu rosto o entregava e estragava a acusação que fazia.

 

—Você sendo sincero é mais lindo do que usando a máscara. -Tinha falado mais para mim mesma mas acabei dizendo em voz alta para ver sua reação.

 

Ele não disse nada, só desviou o seu olhar novamente. Se fez silêncio por alguns minutos e tomamos um susto quando alguém tentou abrir a porta. Nathãn se sentou comigo ainda em cima dele, ele colocou uma de suas mão em minha cintura para nos dar estabilidade por causa de seu movimento repentino e para não me derrubar também. Inconsciente e como uma resposta rápida, coloquei minhas mãos em cima de seus braços. Como não esperava por isso, não tinha nem tentado me afastar, e por consequência acabamos ficando com nosso corpo um colado no outro e como ele é alto meu rosto estava em seu pescoço.

 

Aquele cheiro embriagante dele me deixou inerte. Após o efeito do seu cheiro acabar, me permiti sentir seu corpo no meu. Estávamos tão colados que podia sentir as linhas do desenho de seu tórax e abdome. O contato com seu corpo, o seu cheiro e a forma que sua mão segurava minha cintura me enlouquecia aos poucos. Logo me peguei pensando como seria seu beijo, qual sensação que eu sentiria ao me entregar a aquele cheiro de brisa de primavera.

 

Afastei-me um pouco para olhar aqueles olhos e aquela boca. Ele não havia percebido nossa proximidade, parecia preocupado com algo que acontecia. Algo que naquele momento não me interessava nem um pouco. Continuei inalando seu cheiro e intercalando meu olhar de seus olhos a sua boca. Olhei seus lábios até perceber que deles saíram um suspiro de alívio, nesse suspiro pude sentir seu hálito doce tão embriagante quanto seu cheiro. Então olhei os seus olhos.

 

No momento que olhei em seus olhos, os dele também encontraram os meus. Agora ele parecia perceber nossa proximidade. Não parecia envergonhado, com desdém, que estava gostando ou que não queria. Ele colocou sua máscara de novo. Não queria mostrar sua reação a nossa proximidade. Não tinha se afastado de mim nem mesmo tirou sua mão de minha cintura.

 

—No que está pensando agora, que não pode mostrar para mim? -Perguntei voltando com meu rosto para seu pescoço e sussurrando em seu ouvido.

 

Assim que voltei com meu rosto ao seu pescoço o pouco espaço dos nossos corpos de antes acabou. Ele não me respondeu, só ficou parado sem reação alguma.

 

—Vamos ver até onde você aquenta manter a postura. -Sussurrei em seu ouvido deixando meu lábio encostar em seu lóbulo e lhe causando arrepio. -Pelo menos na reação do seu corpo não tem como colocar uma "máscara", não é Nathãn?

 

Me afastei para olha-lo, seu rosto tinha um leve rubor pela reação do seu corpo tê-lo traído. Eu também estaria morta de vergonha por tê-lo feito, mas seu cheiro e seu corpo encostando no meu me fazia entrar em frenesi e ter coragem para ir um pouco mais além. Queria fazer mais do que aquilo, queria fazer ele mostrar sua expressão, queria saber o que ele pensava e queria que ele respondesse ao meu pequeno desejo de sentir o sabor de seus lábios. Ir diretamente a eles e descobrir o seu sabor é fácil, e se tem algo que eu não gosto é de desafio fácil. Eu tenho que fazer ele vir até meus lábios e me dar o que quero.

 

Comecei a beija-lo no pescoço levemente até sua clavícula provocando-lhe arrepios. Passei uma mão minha por de baixo de sua blusa, eu contornava cada linha de seu físico. Deixei a minha mão em seu tórax e a outra coloquei em sua nuca enterrando meus dedos em seus cabelos. Me afastei um pouco para ver sua expressão, ele estava com os olhos fechados e expressão fria, que por sinal não combinava nada com o rubor que estava em seu rosto.

 

"Só mais um pouco." Eu passei a mão que estava em seu tórax para suas costas o abraçando, mantive meus dedos entrelaçando os seus cabelos lisos e loiros e passei a comprimir meu corpo no dele enquanto dava leves beijos em seu pescoço. Comprimia e relaxava o meu corpo no dele constantemente. O beijava e o via arrepiar.

 

O olhei novamente, ele continuava com a expressão suave e serena sem demonstrar nada e ainda com os olhos fechados, mas desta vez não havia rubor em seu rosto e isso me fez desistir de continuar.

 

"Parece que ainda não tenho experiência o suficiente para fazer um homem sucumbir."

 

Me afastei apoiando meus braços no seu ombro praticamente me dando por vencida.

 

—Já acabou? -Ele me perguntou olhando em meus olhos, ele parecia sério e me pegou de surpresa.

 

Fiquei calada.

 

—Você fez isso tendo em mente que sou um homem não é?

 

Aquela pergunta me surpreendeu ainda mais. Ele me olhava sério, seu rosto ainda mostrava serenidade mas seu olhar me mostrava perigo, não do tipo de machucar, um perigo diferente que não pude distinguir.

 

—S-sim... -Respondi baixo mas não entendendo o porquê da pergunta.

 

—Então também estava pronta para as consequências?

 

De início não entendi o porquê de suas perguntas. Ele mostrou ainda mais aquele olhar que estava me deixando curiosa e ao mesmo tempo receosa, e acrescentou um sorriso no canto da boca. Foi tudo muito rápido mas minha mente conseguiu acompanhar, com um braço ele me pressionava contra seu corpo, o outro segurava uma de minhas coxas, me levantando com sua força e em um segundo eu estava deitada no chão da sala com ele por cima de mim.

 

—Se você provoca um homem como fez antes, você tem que ter em mente que ira haver consequências. -Ele disse no pé do meu ouvido e ao mesmo tempo que falava a coxa de sua perna pressionava levemente minha parte íntima.- Você pode saber se defender mas os homens, em questão de força bruta, são mais fortes. Mas às vezes, pessoas inteligentes como você, sente dificuldades para entender coisas simples como essa, então tenho que te mostrar, não é?

 

Ele continuou pressionando sua coxa contra minha parte íntima. Agora ele pegava minhas mãos e as colocava acima de minha cabeça, ele conseguia as prender com uma só mão. Eu até teria resmungado e rebatido algo sobre o que ele falou, isso se eu não tivesse tão distraída com seus beijos e lambidas em meu pescoço, com o calor do seu corpo, com seu cheiro e com o movimento que seu corpo e sua perna roçava em mim.

 

Depois de um tempo seus movimentos passaram a ficar mais bruscos. Agora o aperto de sua mão segurando as minhas ficou mais forte. Não era mais sua perna que pressionava minha parte íntima e sim sua própria parte íntima, e pelo que eu podia sentir através de nossas roupas, estava bem... rígido -forcei a minha mente a não pensar palavras mais adequadas para a situação, assim me fazendo evitar pensar nas "coisas" que poderiam acontecer.- Sua mão, que até pouco tempo repousava em minha cintura, agora desabotoava minha blusa social.

 

Assim que ele terminou de desabotoar percebeu que eu estava com uma regata por baixo e ele a levantou. Sua mão foi em meu seio, ele nem se quer fez rodeio. Não pareceu satisfeito de pegar por cima do sutiã então o tirou do caminho. Eu tentei soltar uma das minhas mãos mas sem sucesso.

 

—O que aconteceu? Até a pouco tempo você estava tão quieta, aceitando tudo, e até gostando a jugar pelos seus gemidos baixos. —Ele mordiscou minha orelha tirando um leve gemido de mim. Ele riu.— Não achou que ia ficar só naquilo, não é? Achou que depois de seduzir um homem nada ia acontecer?

 

As suas palavras de agora, saiu diferente das de antes, tinha algo novo. Surpresa? Excitação? Medo? Raiva? Desconforto? Confusão? A cada palavra que ele falava eu via uma emoção diferente. Então na ultima pergunta vi a sua mascara voltar novamente. Assim que ele terminou de falar apertou o meu peito forte o bastante pra doer mas não para deixar marca. Seu corpo agora espremia o meu contra o chão.

 

—Acho que es-está passando d... -Minha voz falhou por falta de ar, afinal ele estava quase me esmagando contra o chão.

 

Fui interrompida por aquilo que eu queria desde o começo, mas me sentia um pouco triste que ele o fez só para me calar. O beijo dele até seria bom se ele estivesse mesmo afim, se ele não estivesse o fazendo falsamente. Não era o que eu queria e precisava o afastar então mordi ele.

 

—Ai! -Ele passava a língua para ver se tinha machucado onde eu havia mordido.

 

—Ai? Ai o que? É você que está apertando meu peito forte e me esmagando no chão! Foi você que passou dos limites! Não sei o que está querendo fazer, mas se for me machucar você acaba de obter sucesso. Até que você estava indo bem... até você decidir ser um idiota.

 

Ele me soltou, se levantou bem rápido e ficou de costas para mim.

 

—Olha Nathãn, eu não sei porque você não gosta de mostrar o que você sente para as pessoas, mas fingir na frente de uma pessoa que não se consegue enganar é idiotice. Sei que só me machucou para colocar essa sua "mascara idiota". Por que não se permite falar a verdade ou fazer o que quer? Pelo menos comigo, afinal consigo saber quando está mentindo. -Olhei para suas costas e suspirei.- Ok! A partir de agora fingiremos que eu caio nas suas mentiras, e vou tentar manter distância de você assim como deseja. -Disse me arrumando.

 

—Porque acha que é isso que desejo? -Ele perguntou com a voz rouca e quase sussurrando.

 

—Por qual outro motivo você teria feito o que fez, desde o início, se não foi para me afastar?

 

"Silêncio. Que novidade." Revirei os olhos e fui para a porta e sai da sala. Andava com cautela para não ver ninguém e ninguém me ver.

 

 —Talvez seja por que não estou acostumado a tirar a máscara.

 

—AAAAAH! -Dei um pulo de susto, e vi que ele se assustou com minha reação.- Que droga! Quase vomitei meu coração. Pensei que você fosse ficar na sala.

 

—Talvez seja por que não estou acostumado a tirar a ''máscara''. -Ele repetiu o que tinha dito antes.

 

—Eu ouvi da primeira vez... Então por não estar acostumado tem que agir como um idiota?

 

—Você que começou.

 

—O que eu fiz foi por que queria ver o que realmente estava sentindo, talvez também quisesse "algo a mais", mas era mais para ver sua reação... E eu vi. Bem você usou a desculpa de lição de moral, mas eu vi mesmo assim.

 

—Você disse que talvez também quisesse algo. O que você queria?

 

"Droga, não devia ter dito aquilo." Fiquei em silêncio.

 

—Não vai respon...

 

—Aqui! Eu achei ela! -Alguém gritou.

 

O garoto que gritou tinha acabado de sair de uma sala de aula atrás de nós. E em menos de 20 segundos já estava cheio de gente a nossa volta. Entre os alunos havia dois garotos que eu nunca tinha visto. Demorou um pouco mas a responsável pela confusão chegou. A Ray estava com um sorriso de canto a canto.

 

—Então minha querida Sayuri aonde estava esse tempo todo?

 

—Bem, estudei botânica, biologia e depois tive uma "aula de química". -Olhei para o Nathãn e lhe mandei uma piscadela. Ele desviou o olhar. "Seu sem graça."- Só que eu soube que estava me procurando para passar mais constrangimento, então aqui estou eu. Então Ray vai me encarar dessa vez ou vai chamar outra pessoa para te proteger como antes? -Disse olhando para os garotos que nunca tinha visto antes atrás dela e mostrei meu sorriso sádico.

 

—Por mais que eu queira cravar minhas unhas nesse seu rostinho comum e feio, não vou gastar minhas energias com você. Então minha querida Sayuri, podemos começar?

 

Assim que ela terminou de falar o Yan e cia chegaram, mas ficaram quietos, e o Bey não estava entre eles, achei tudo isso estranho no começo, mas ignorei.

 

—Sabe Ray, o pensador Maquiavel uma vez disse "Os homens devem ser adulados ou destruídos, pois podem vingar-se das ofensas leves, não das graves; de modo que a ofensa que se faz ao homem deve ser de tal ordem que não se tema a vingança." Você entende o que significa?

 

—Que você está enrolando para não levar uma surra?

 

—Não Ray, isso eu espero de você! -Revirei os olhos.- O significado para mim é que temos que, ou perdoar e até passar a gostar seja de quem for ou destruir qualquer que seja a possibilidade de uma pessoa tentar lhe fazer mal e ou brincar com sua cara, mostrando-lhe principalmente o quanto é superior.

 

Soltei minha franja e meu longo cabelo negro que descia como cascatas em minhas costas formando leves cachos nas pontas. Tão macios que eles esvoaçavam com a mais leve brisa.

 

—Se não o faz, a pessoa pode achar que no mínimo tem chance de dar o troco e se vingar.

 

Agora pegava minha caixinha onde guardava as lentes, as tirei e guardei. Olhei a minha volta com eles para mostrar a todos.

 

—As ações contra uma pessoa tem que ser de uma forma que a faça sentir medo só de pensar em seu nome.

 

Agora tirava a blusa social, a joguei no chão ao meu redor ficando só com a minha regata baby look branca bem colada, deixando minhas curvas bem a mostra.

 

—E eu acho Ray, que ainda não consegui chegar a esse ponto com você, afinal fui interrompida antes. Então vou começar mostrando que sou superior a você pela a aparência.

 

—Você nunca será superior à mim! -Ray rosnou em fúria.

 

Joguei o cabelo para trás colocando a mão na cintura no final. Dei-lhe um sorriso, fazendo uma cara de dó, como se tivesse debochando do que ela falou.

 

—Eu já sou! -Revirei os olhos.- Sabe eu não queria que ninguém sentisse inveja, por isso sempre me escondi atrás de roupas largas, tranças e lentes. -Mentira só não queria que me enchessem o saco, bajulação e atenção.- Mas as ofensas que vocês tem feito começaram a me incomodar sabe? -Olhei em volta e voltei o olhar para ela.- Observe meus olhos, olha meu rosto, minha pele, meu corpo, olha meu cabelo, inteligência e meu caráter... Apesar que agora parece que eu sou como a maioria de vocês, fúteis, mas isso foi causado por vocês mesmos, afinal não ligo para nada disso, se eu pudesse daria tudo a vocês.

 

—Mas ainda é uma pobre que só está aqui por causa de uma bolça de estudos!

 

Ray tinha um sorriso tão encantadoramente raivoso. Resolveu apelar para o dinheiro. "Coitadinha." Ray estava vermelha de raiva e todos me encaravam em silêncio.

 

—Dinheiro? Hahahaha! -Ri baixo.- Não preciso disso. Já tenho 3 mestrados e vários doutorados que valeram quando me formar. Com o tempo o dinheiro vem a mim pelo meus próprios esforços e não a dos meus pais. Me diz, a empresa do seu pai vai bem? Deve estar indo, afinal você está distribuindo carros de luxo né? Se seu pai falir, o que você vai fazer da sua vida?

 

—Tudo que você falou que tem eu também tenho! E isso nunca vai acontecer. -Ray gritava.

 

—Tem? Mas como você conseguiu ter? Porque eu posso dizer que tudo aqui é natural, eu não uso maquiagem cara, pois não preciso, não uso roupa de marca por que é bobagem. Joias? Para que? Para ficar parecendo uma árvore de natal como você? -Apontei para suas pulseiras, anéis, colar e brincos. Alguns garotos riram.- Nunca fiz tratamento de pele ou comprei cremes caros, nunca fui ao salão ficar cuidando do meu cabelo ou das unhas e mesmo assim, quando estou na sua frente sei que sou superior a você.

 

Ray rosnou e soltou um grito.

 

—Vocês dois! Peguem ela!

 

Yan e os outros pareciam querer entrar no meio, mas eu corri em direção dos garotos antes que eles se metessem, um deles derrubei logo de cara, dando uma braçada em sua garganta. O outro vinha em minha direção depois de ver que o seu colega já estava no chão, o chutei na barriga e dei impulso ao meu corpo para cima, depois dei um pequeno mortal o chutando no queixo. Ele caiu no chão mas logo se levantou vindo em minha direção mais uma vez. Quando chegou perto de mim, tentou dar-me um soco que eu broqueei e segurei seu braço, pulei o mais alto que consegui para pegar o pescoço dele com as pernas e usar o impulso e o peso de ambos para derruba-lo com tudo no chão. 

 

O segundo garoto parecia persistente, tentava se levantar de novo. Me xingava o tempo todo. Para evitar que ele "enchesse mais meu saco" fui até ele e peguei seu braço e o forcei um pouco.

 

—Tá! Tá! Eu desisto! Para! AAAAAAAAI! -O garoto agora suplicava.

 

—Sayuri solta ele, ele vai par... -Bey vinha em minha direção então agilizei o processo.

 

CRECK.

 

Um som alto soou. Assim que desloquei o braço dele ouvi o seu grito, quase todas as garotas ali presentes também gritaram de surpresa. Fui em direção ao primeiro garoto que agora levantava por causa dos gritos, pisei em seu peito para mantê-lo no chão e peguei sua perna e outro som alto de deslocamento foi ouvido. E de novo ouvi vários gritos. 

 

—Calem a Boca! -Gritei alto e com ódio por todo aquele barulho. Todos fizeram silêncio.- Eu só desloquei os membros deles. -Vasculhei a minha volta e vi a Ray.- Agora é você minha querida Rayanne.

 

A garota estava com tanto medo que nem se mexia.

 

—Sayuri, não! Alguém para ela. -Agora era o Yan que gritava e corria para tentar me parar.

 

"Não dessa vez Yan."

 

Corri e a agarrei e fui ao seu ouvido.

 

—Se tentar fazer algo a mim de novo, vou estragar muito mais que só a sua cara!

 

Eu a afastei de mim e dei um soco em sua cara, segurei-a para não cair e lhe dei outro soco e a joguei nos braços do Yan que estava a dois passos de nós agora. O nariz dela sangrava.

 

—Ela é toda sua agora. E vê se não ficam no meu caminho de novo.

 

Me virei e fui em bora sem falar mais nada.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Me desculpem por qualquer erro.
Espero que tenham gostado.
Até mais.


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