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História O florista - Prólogo: O garoto das flores


Escrita por: Kiriaki

Notas do Autor


Eu estou muito feliz em começar com essa história ♥ O plot me veio do nada e eu não poderia demorar. É tudo narrado pelo Yoongi, fazia tempo que eu queria trabalhar com ele sendo um personagem doce, mas vamos lá.

Capítulo 1 - Prólogo: O garoto das flores


Ele era tão bonito quanto as flores que carregava naquela cesta. Seu sorriso era uma das poucas coisas que tornava meu dia um pouco mais feliz e saber que ele passava por aquela rua movimentada todos os dias era motivo para eu me sentar no banquinho de madeira da minha avó, posto na frente de nossa humilde casa. Os cabelos tão escuros quanto os meus pareciam brilhar quando expostos ao sol e sua pele clara e de aparência delicada me fazia questionar se eu já havia visto ser mais lindo que ele. Hoseok passava com sua bicicleta todos os dias, carregando diversas flores naquela cesta. Era conhecido na vizinhança como o garoto das flores e trabalhava com sua tia na floricultura perto do centro. Estava sempre sorrindo e comprimentando todos, as vezes parando para afagar algum animalzinho que cruzava seu caminho, outras, para conversar com dona Carmen, minha vizinha da frente, sempre deixando um narciso.

Quando o vi pela primeira vez fiquei mais do que encantado. Estava consertando o varal de roupas que havia quebrado e minha avó observava o movimento da rua, sentada em seu banquinho de madeira. “O Hoseok está vindo” disse ela e eu, que não fazia a mínima ideia sobre quem ela estava falando, ergui o olhar. Então ele virou a esquina em sua bicicleta azul; a cestinha estava repleta de flores das mais variadas cores e um sorriso bonito e gentil estampava seu rosto. Usava roupas claras e simples, que o deixavam com ar leve e doce, os óculos de armação redonda chamavam a atenção para seus olhos escuros e bonitos e ele parecia sorrir com o olhar. Por um momento nem me movi, apenas encarando quando ele parou a bicicleta perto da minha avó. “Bom dia” sua voz doce soou e sua mão foi levada até a cesta de flores, escolhendo uma tulipa e oferecendo-a. Seu olhar se virou para mim, me deixando tão nervoso a ponto de não fazer nada mais do que retribuir o sorriso estampado em seu rosto. E depois daquele dia eu soube que não queria seguir minha vida sem ver aquele rosto novamente

 

Eu não gostava muito de sair afinal, não havia muitos motivos. Nada fora do meu quarto me importava muito, lá era meu cantinho pessoal, além de local de trabalho. Desde minha adolescência sempre fui tranquilo e todos se perguntavam o porquê de eu preferir assistir filmes em casa do que sair com os amigos para festas. O tempo me fez enxergar que aquele era simplesmente meu jeito, que jamais mudaria e que isso não é necessariamente ruim. Com vinte e dois anos eu não me preocupava em sair de casa, morava com minha avó desde os cinco e tinha um carinho enorme por ela, pretendia viver ali por alguns anos. Trabalhar como desenhista me deixava confortável, pois podia ganhar dinheiro fazendo o que mais gostava, além de poder continuar no meu ambiente de conforto e todos os dias se seguiam igual para mim. Isso até ele aparecer.

Todos as manhãs eu pegava um dos meus cadernos de desenho favoritos e me sentava naquele banco de madeira e com o sol gostoso da manhã banhando meu rosto, eu esperava ele passar como sempre. Virava a esquina com a bicicleta azul e cumprimentava todos, esbanjava seus sorrisos e suas lindas flores e eu o desenhava. Tanto, que em poucos dias já havia preenchido páginas e páginas daquele bloco, todos retratando seu semblante doce. Todas com os sorrisos que ele dava para mim.


Notas Finais


Espero que gostem e me digam o que realmente acharam. Beijinhos


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