A muito tempo atrás, onde o mundo era tomado pela guerra, e o caos devastava impiedosamente à uma nação, surgia dentre os demais um homem, um homem na qual carregava consigo o peso de uma missão, e o dever de cumpri-la com êxito.
Ao andar por entre os destroços, o homem sentia a dor de quem vivênciou aquela situação, e a cada passo, ia podando a esperança de que aquele lugar, um dia se tornaria um lugar de paz.
- Moço. *diz um garotinho estendendo as mãos.
- poderia me dar algo para comer? *complementou a criança.
O homem comovido com a cena, tira um pedaço de pão, e alguns biscoitos de sua mochila, e entrega ao garoto.
- tome! *disse entregando ao garoto.
-Saiam daí, nao precisam ter medo.* grita o forasteiro.
duas outras crianças saíram de tras de uma lata de lixo.
- Olhem, temos o que comer! * grita o garoto para os outros dois.
- onde estão seus pais? * pergunta para as crianças que desesperadamente comiam o pouco que tinham
- Somos órfãos * diz a garotinha
vendo que o pouco que tinha contribuído nao havia acabado com a fome das crianças, ele tira da mochila o resto dos alimentos que tinha, e entrega a elas
- Moço... muito obrigado! mas não podemos aceitar.* diz o garoto que provavelmente seria o líder dos outros dois.
- Peguem, podem comer! * insiste o homem.
- Mas enquanto a você moço? ficará sem.
- Nao se preocupem comigo, agora comam.
os garotos rapidamente abriram os pacotes de biscoito, e começaram a devora-los.
- Pegue! * disse uma das crianças, oferecendo um biscoito.
- Muito obrigado.
assim o forasteiro observou pacientemente as crianças comerem.
- Como vocês se chamam? pergunta ele curioso.
- Eu sou o Yahiko!
- Me chamo Konan, e esse é o Nagato.* diz apontando para o menor dentre eles.
- Qual é o seu nome moço? *pergunta o Yahiko.
- Me chamo Jiraiya!
Assim, Jiraiya continuou a conversar com eles durante um longo tempo.
- O que faz aqui? nao sabia que esta província está na miséria? * diz Yahiko.
- Vim em uma missão muito importante, poderá levar ate anos, para que ela venha ser cumpra.
- Qual seria? * pergunta Konan curiosa.
- não posso contar. *diz Jiraiya se levantado de onde estava sentado.
- preciso ir andando * complementa.
- Podemos ir com você? * pergunta Nagato, o que surpreendeu a todos.
- Ele está em uma missão Nagato... se formos com ele, so iríamos atrapalhar.* diz Yahiko.
Então assim Jiraiya seguiu a caminho do seu destino, deixando pra trás um pouco de si com aquelas crianças.
ja um pouco distante do vilarejo, onde encontrou as crianças, pode-se ouvir uma explosão.
Jiraiya nao conseguia sustentar o fato de que poderis ter deixado as crianças para serem mortas , então desesperado , voltou em busca de encontrar as crianças que o fez ver, que a paz era necessária, não para ele, e sim para crianças que levavam sobre os ombros, um passado doloroso e amargo.
Ao chegar ao vilarejo, se deparou com uma cena que fez com que suas pernas ficassem trêmulas e a sua voz inexistente, ele via as três crianças abaixadas, cobrindo seus olhos para " se esconderem " do homem que segurava uma espada, e ameaçava mata-los.
- NÃO FAÇA ISSO! * Gritou Jiraiya correndo em direção aos garotos.
- Nao me diga o que eu tenho ou não o que fazer. * disse o homem
- Porque está fazendo isso?, sao apenas crianças, como viu, esse vilarejo foi saqueado a algum tempo atrás, elas não teem nada a lhe oferecer.
- CALA A BOCA! * Grita o homem
- irei acabar com os seus sofrimentos agora! avançando rapidamente contra as crianças.
podia-se ver sangue por todo o chão, podia-se ouvir gritos de agonia ecoando em meio aos destroços, podia-se sentir uma forte dor... de alívio.
- Você é louco?, porque se importa tanto com crianças que logo morrerão? * pergunta o homem ao Jiraiya.
- Antes de vir à esse país, eu havia prometido a mim mesmo que voltaria, pois tenho amigos, mestres... toda uma família, que está a minha espera, aceitei essa missão pois queria trazer a paz a esse mundo, e principalmente a minha família, uma simples espada cravada em meu corpo não tirará esse desejo, pois hoje, nesse vilarejo, eu encontrei o que eu mais quero proteger, essas crianças... as minhas crianças.
- como você é patético, nao existe paz, nao existe ninguém em que podemos confiar, esse mundo é o próprio inferno, choro, dor, gritos e mortes, sao tudo o que se ver, então, irei tirar a vida dessas crianças, para que não sofram mais!
o homem recolhe a espada que estava no ombro esquerdo de Jiraiya, que cai desnorteado de joelhos, o homem se aproxima das crianças e.
- Você tem razão * diz Jiraiya, o mundo e o inferno, vivemos em tempos de guerra, onde a esperança é a única que nos sustenta, essas crianças nao podem morrer, nao até conhecer o tempo de paz,assim como uma furiosa tormenta se acalma, a guerra uma hora vai acabar.* complementa Jiraiya
- como sabe disso? * pergunta o homem.
- tem que ser assim...
os olhos do homem que buscava a justiça, agora emanava esperança, a esperança de viver em um lugar pacato, e tranquilo.
- você tem razão ... mata-los agora, so estaria tirando o prazer de viver verdadeiramente, e que eu espero... que chegue logo.* diz o homem
deixando a espada cair, o homem bagunça os cabelos de nagato e diz.
- nao chorem... vocês estão em ótimas mãos, e logo logo conhecerão o lado bom de se viver. * e foi embora.
- Moço, você está bem? - pergunta Yahiko.
- não se preocupe, foi nada de mais, vamos sair daqui.
Assim eles saíram do vilarejo, em busca de algum lugar para passar o resto do dia.
- moço? porque voltou para nos buscar * perguntou Konan.
- porque somos uma família, né?* disse Nagato.
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