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História O garoto de Busan - JIMIN (interativa) - Fênix


Escrita por: jiminsgirl

Capítulo 25 - Fênix


Fanfic / Fanfiction O garoto de Busan - JIMIN (interativa) - Fênix

 

CAPÍTULO - FÊNIX

Eu já podia ver os grandes refletores vindo da arena onde seria realizada a Fênix, refletindo por sobre as poucas nuvens que pairavam, por sobre nossas cabeças. Já estava anoitecendo, tornando o espetáculo ainda mais empolgante e animador. Nos arredores da arena, havia alguma centenas de pessoas circulando; que diga-se de passagem, aquela noite não perderia nenhum pouco para uma partida de futebol entre os times mais famosos da casa, tendo a visão da quantidade de público que havia ali. Por toda sua estrutura a luzes azuis tom claro, deitavam por sobre sua base metalizada, tornando o ambiente majestosamente artístico.

Eu já estava mais que atrasada, para me reunir com todos os alunos que iriam disputar representando a nossa escola. Larguei tudo que haviam em minhas mãos em qualquer lugar, e fui logo de encontro à eles quando os avistei, logo à frente em um dos corredores restrito para os competidores.

- A cerimônia de abertura da grande Fênix irá começar! - o locutor falou, de forma animada, fazendo a plateia rugir em fervor.

Apertei meus passos o mais rápido que pude, tentando acompanhar a marcha de minha escola, até me posicionar ao lado da baixinha.

- Você está atrasada! - ela disse, me fazendo dar de ombros.

Por alguns estantes me peguei olhando, vislumbrada toda aquela maravilha que estava perante meus olhos, estávamos posicionados ao centro da arena, enquanto a plateia nos aplaudiam de pé. A luz que estava sobre nós era intensa, nos fazendo enxergar o mínimo que podíamos.

Despertei-me do repentino transe, e busquei com meus olhos em nosso grupo, se poderia achar a imagem de Jimin entre nós. Meus pés estavam o mais na ponta possível, meu campo de visão alcançar o todo da cabeça de todos ao redor.

- O que houve? - Sunny questionou.

- Você viu Jimin? - perguntei, preocupada ainda buscando-o em meio à todos.

- Hmm... na verdade, não! - ela disse, confusa, demonstrando tentar te buscar algum indício de tê-lo visto.

O presidente do festival dava as boas vindas à todos presentes; relatando o quão importante aquele momento seria tanto para a cidade quanto para cada um presente.

Meus lábios já estavam por sumir, que por conta do nervosismo, me fez arrancar quase que metade de toda sua pele que a cobria. Assim que o discurso acabou, um forte estrondo da chuva de prata, seguida de uma fumaça intensa veio por sobre nós, anunciando então, início de todas as atividades.

- Estudantes participantes da Phoenix, por favor, apresentem-se nos locais de competição a tempo - a voz que saia das grandes caixas de som, ecoou na arena, fazendo-nos seguir em fila indiana para o local indicado.

Os corredores de espera, estava completamente lotado. As mochilas dos competidores estavam amontoadas uma sobre a outra, não por não ter local adequado para deixá-las, mas por conta da quantidade de candidatos que haviam submetidos à inscrição. Os competidores exercitavam-se e traneivam seus passos, que em seguida iriam apresentar. Passávamos pelos corredores com certa dificuldade e lentidão, me fazendo ouvir parte da conversa de uma das duplas que iriam competir naquela noite.

- Temos bastante tempo para iniciação das competições em dupla - o rapaz falou.

- Mas eu ainda tenho minha apresentação solo! - logo vi a menina que o acompanhava retrucar.

- Você irá ir muito bem! confie - ele disse, em tom positivo.

Tirei meus olhos por sobre eles, me embrando no meio de todos, e andei até a saída de emergência, podendo ficar sozinha nas escadas que levavam para a saída de incêndio. Busquei meu telefone no bolso, verificando se a havia algum sinal do Jimin ou de alguma possível mensagem dele.

"Eu não escolheria outra pessoa a não ser você", estava escrito em um dos trechos de nossa conversa de ontem. Minha cabeça estava confusa, passando um milhão de possibilidades e motivos para seu atraso, não só isso, mas também, seu sumiço repentino.

- Vai ficar tudo bem! Está tudo bem.. - falei alto para mim mesma, tentando conter meu íntimo de qualquer tipo de pensamento errôneo que viesse a me cercar.

- O que está fazendo aqui _______? - Ouvi a voz questionar, me fazendo saltar em susto.

- Oh.. Olá professora Jane! - a cumprimentei logo que a reconheci.

- Vejo que você tão nervosa que chegou ao ponto de falar sozinha!  - ela disse, enquanto buscava o pacote de cigarros em seu casaco e continuou - Sabia que grandes artistas, tem um 'Q' de loucura e dupla personalidade dentro de si?!

- Ah.. entendo - Falei baixo.

- Não fique nervosa, vocês são capazes! principalmente você - ela disse sorridente, enquanto acendia com o isqueiro prateado que reluzir em sua mão, seu cigarro, e logo me perguntou - em falar nisso, cadê o Jimin? não o vi faz um tempo... pra falar a verdade eu ainda não o vi por aqui.. também esses corredores estão repletos de covers de idols, com seus cabelos coloridos e suas calças grudadas  

- Ele está a caminho.. - Falei, com um sorriso entre os dentes, tentando manter a mentira que acabara de falar, o mais verdadeira possível.

- Tudo bem então, entre e vá se aquecer! Logo começará o torneio. Aliás, esse será o número de vocês para se apresentar em dupla - ela disse, enquanto buscava alguns papéis que estavam dentro de sua bolsa, e logo entregou-os em minhas mãos.

xxx

O sistema do torneio era basicamente inspirado nas lutas antigas gregas. Ambas as duplas ficavam uma de frente para a outra no centro da arena, e começavam a disputar incançavelmente tentando atrair a atenção do público e jurado para si. Em alguns momentos, poderíamos ver até mesmo faísca saindo no meio da disputa, de tão intensa que ela poderia ficar. A apresentação das duplas 2 e 4 já estava acontecendo, e logo que terminasse, seria a nossa vez de disputar contra a dupla número 6.

Eu estava inquieta discando o número a todo tempo, e não tendo nenhum sucesso com o mesmo; andava de um lado para o outro na esperança de vê-lo chegar. Porém nada.

Cheguei até mesmo a pedir para que a dupla que disputariam conosco, que tivessem paciência, e eles educadamente atenderam meu pedido, fazendo com que fôssemos os últimos a entrar na arena e disputar. E que caso Jimin não aparecesse logo, eles seriam declarados campeões do nosso circuito sem nem mesmo disputar, alegando desistência da nossa parte

- Você pode escolher se apresentar sozinha contra eles, mas será uma tarefa árdua, imagino - um dos staffs falou para mim, enquanto passava apressadamente com seu rádio comunicador entre o backstage.

Fitei a plateia iluminada pelos holofotes internos; para apenas podendo ver borrões, tornando o intenso barulho de música e gritos se tornar o mais distante possível, e em um súbito, me vi correndo para dentro dos corredores, aonde estavam todos os outros competidores aglomerados.

- Aonde vocês colocaram nossos pertences ? - Perguntei, afobada ao me aproximar dos alunos de minha escola.

- Ali - a Sunny falou, enquanto apontava em direção à pilha de mochilas.

Fui de encontro à pilha, tentando achar nem que fosse um vestígio da minha bolsa, por todo aquele palheiro.

- Qual o motivo da afobaçao? - Sunny perguntou, ao se aproximar de mim.

Contino em minha busca, até achá-la entre blusa amarrotada e mochilas semi abertas. Abrindo seu zíper e jogando tudo que estava dentro dela no chão. Tateei meus pertences, tentando achar a chave do carro, e logo a alcancei em minha mãos.

- Onde você vai? você irá se apresentar agora! -  A professora Jane alertou, nervosa com a minha atitude.

- Não haverá apresentação se não estiver ele comigo - Falei, enquanto deixava todos de pé, perplexos e sem reação.

Por sorte a mão em direção para Busan estava livre, pois o fluxo maior vinha para Ulsan, por conta do Fênix. Meus pés que estavam trêmulos, pareciam comandar os pedais do carro por conta própria, fazendo com que tudo que eu fazia se tornasse automático e padronizado. Não sabia o que estava fazendo, só sabia que deveria ir até Busan em busca de notícias do Jimin.

Minha respiração estava cada vez mais pesada, nada mais importava, minha mente estava apenas focada em uma coisa naquele momento. Junto com a minha respiração pesada, o clima externo estava penumbre e carregado, por conta da forte neblina que fazia naquela noite. Não havia muito que se perder no caminho de volta para Busan, pois a estrada era única e sem muitos desvios.

O chegar se parecia se tornar cada vez mais longo, mesmo sendo uma cidade bem. próxima da outra. Era o mesmo sentimento de quando se vê um filme pela primeira vez, e quando o vê de novo, parece que os acontecimentos passam mais rápido; mas no meu caso, o rápido foi chegar até Ulsan, o demorado estava sendo voltar para Busan. Todos os pensamentos ruins estavam pairando por sobre minha cabeça, pensando na possibilidade de algum ruim ter acontecido à ele.

Ouvi o familiar som vindo do meu celular erradiar até meus ouvidos, alertando que havia chegado uma mensagem. Tateei por sobre o banco do carona, aonde havia o largado assim que entrei às pressas no carro, obtendo nenhum sucesso. Levei meus olhos rapidamente para o breu, que se encontrava a parte interna do carro, tentando ver nem que fosse um pedaço do reflexo de sua estrutura por sobre o banco.

Assim que retornei meus olhos para a estrada, minha visão foi atingida por uma forte luz, piscando inçavelmente, vinda do lado contrário da estrada, me fazendo saltar em susto e puxar o volante com toda força para que voltasse para a faixa correta, no qual meu carro havia se desviado a alguns instantes atrás.

Minha visão, que já não estava conseguindo alcançar seu potencial de maneira clara, fez com que, com a velocidade que eu me encontrava, batesse uma das rodas no parapeito da estrada, levantando o carro por completo e fazendo-o virar por inúmeras vezes ao longo do acostamento.

A ação havia sido tão rápida, que em um piscar de olhos, estava presa pelo cinto, de cabeça para baixo, suspensa, e sentindo minha cabeça lateja em dor, podendo sentir o gosto de sangue que vinha da minha boca, solta para fora e escorrer por sobre meu rosto.

Tonta e sem equilíbrio, via tudo à minha frente embaçado, e sem cor. Diferente da minha visão que encontrava afetada, minha audição parecia ter sido intensificada para dobro, me fazendo ouvir praticamente cada gota da chuva que caía por sobre o asfalto, tornando  aquele momento lento e passageiro.

O tempo de ação e reação foi tão pouca, que meu corpo se entregou completamente, e eu podia sentir lá no fundo, a maldição querer tomar conta do meu corpo, e eu, simplesmente não estava com forças e nem vontade para tentar lutar contra isso.

Abri meus olhos lentamente fitando o lado de fora do carro, por entre a janela completamente quebrada, me deparando com a imagem de meu irmão, sorridente, como eu sempre lembro em minha memória, com seus carrinhos de pressão na mão, brincando por sobre o asfalto molhado. Aquela alucinação parecia ser um aviso, que logo estaríamos juntos; que logo, poderia cuidar dele como nunca pude antes, aqui na terra. 



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