História O garoto do abraço - O último beijo

11° Capitulo
O último beijo

Nós estávamos dançando lentamente, eu acho que era valsa. Igor teve um trabalho maior por que eu não sabia dançar então ele teve que me conduzir. Ele pegou minha mão e colocou em seu ombro e a outra segurou no alto e com sua mão livre colocou em minha cintura. Nos ficamos rodando juntos.

- Eu quero saber o que está acontecendo? Eu achei que era uma viagem normal que eu iria me divertir.

- Eu sei que você deve estar perdida é não saber nada e nem entender nada, mas o que você mais precisa saber é que nada disso é real.

- Real? Como assim, isso não existe? Você não exite?

- Na verdade eu existo sim, mas todos os meu atos só foram real na sua mente. Você que criou todo mundo, até o meu namoro. Nem aquela festa aconteceu.

- ?

- É tudo um sonho. Você nunca viajou, nunca saiu de casa. Eu nunca fique com luiza. Você criou tudo.

- Eu não sai de casa. Então nós não...

- É... Nos não namoramos. Mas eu te amo muito... Lá fora.

- Mas e porque as pessoas foram embora?

Ele segurou minha mão no alto e me rodou. Fiquei um pouco tonta por que não esperava por isso. Opa!

- A cada melhora sua uma pessoa tem que ir embora, isso varia de acordo com o tempo que a pessoa passa com você. Passado ou presente.

- Mas... E Pedro e Jorge, eu não conheço eles. Simplesmente conversamos pela internet ou facecan, e nunca vi eles pessoalmente .

- Isso eu não sei. Acho que você também criou eles. So pra poder dar uma continuação a história.

- História?

- Sim isso que você está vivendo 3 uma história criada por você.

- E Enzo? Nunca vi ele.

- Ele é uma criação sua. Ele é praticamente você só que versão masculina. O famoso homem dos sonhos.

- Entendi, e a dor de cabeça?

- Essa dor está ligada quando você melhora.

- E as outras pessoa da pousada? Porque aqui estava cheio!

- Essas pessoas são as que você ve na rua mas não é próxima de você. Por isso elas foram embora sem.dar dor de cabeça.

- Então a dor de cabeça vem quando alguém vai embora.

- Sim.

- E porque vocês sempre falaram que era ordens? Minhas?

- Sim, você que nos fez fazer tudo. Como uma peça de teatro. So que você não sabia. Foi uma forma de pasar o tempo aqui dentro.

- Então vocês estavam só encenando e eu perdida aqui dentro. Não tô acreditando que fiz tudo isso.

- É você fez sim. Tem uma imaginação muito criativa.


Ele me encurvou para trás. Eu nem tia notado que o meu cabelo estava preso em um coque alto. Eu soltei uma mão pra poder tocar nele e quase cais só que Igor me segurou. Colando nossos rostos. Ele me reergueu.

- E a azul e a rosa ou lia e Laura? Elas também são pessoa que eu vejo na rua?

- Elas não, vieram de fora do Brasil, estão aqui somente par te ajudar a melhorar. Como um medicamento.

- Melhorar do que? Eu estou doente?

- Sim e não. Você esteve doente durante um tempo. Você achava que as dores de cabeça não era nada, mas na verdade era uma bactéria. Você foi piorando e adoeceu. Uma noite você piorou e desmaiou e foi levada para o hospital.

- E eu estou bem agora?

- Bem. Você está ótima, graças a azul e rosa você melhorou e vai sair do coma logo.

- EU ESTOU EM COMA?

- Sim, mas ja vai passar. Todos estão te esperando lá fora. Principalmente eu, ou o Igor. Como preferir.

- As pessoa que estão lá fora não sabe de nada que aconteceu aqui!

- Não. Eles nem imagina o que se pasou dentro se sua mente. Eles não sabem nada.

- Que pena!

- O pior é que quando você acordar é capaz de não se lembrar de nada.

- Você não vai estar aqui quando eu precisar? Tipo em sonhos.

- Não, mas vou te dar um presente.

- Qual?

Ele estendeu a mão e me deu um colar. Era uma pequena flor branca envolta por uma cápsula transparente. O cordão era de ouro.

- Que lindo.

- Sabia que ia gostar. Michele?

- Diga.

- Sei que passando bom momentos juntos e tal mas eu vou ter que ir embora agora. Espero que você fique bem

Eu abaixei a cabeça e deixei uma lágrima cair. Ele colocou sua mão em meu rosto e o limpou. Deslizou sua mão até o meu queixo e ergueu minha cabeça, sorriu pra mim é me deu um beijo de leve. Foi muito bom. Ele sussurrou adeus e deixou uma lágrima escorreu do seu rosto.

- Vou sentir muita saudade, mesmos que nada disso tenha sido real eu vou te amar muito. Espero que um dia possamos nos ver mais uma vez.

Eu comecei a chorar e Ele me abraçou, um ótimo abraço pena que era de despedida. Ele me rodou no passo da dança e quando eu me virei de novo ele não estava lá. Agora eu estava completamente sozinha. A floresta em minha voltar comesou fechar e ficar medonha. Meu coração bateu mais rápido. O chão na onde eu está que era branco começou a se quebrar e formar um caminho até uma porta. Eu fui até ela e a abri. Tudo ficou branco...


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- Ela acordou! Igor vem aqui ela acordou! MINHA FILHA ESTA TUDO BEM?

Eu olhei para cima, eu estava deitada em um quarto branco que parecia um hospital, era um quarto praticamente vazio exceto pelo quadro de um ônibus branco na frete da minha cama. Eu olhei a minha mãe estava em cima de mim, me olhando.

- Na onde que eu estou? O que aconteceu?

- Aí minha filha - Me abraçou forte.- Ainda bem que você está aqui com a gente. Eu entrei no seu quarto é Você estava desmaia perto da janela. Eu chamei seu nome é você não respondia eu entrei em desespero e te trouxe pra hospital. Eles fizeram vários esames e descobriam que você pegou uma bactéria e entrou em coma, por isso você sentia aquela dor de cabeça, mas agora está tudo bem por causa desses remédios.

Ela me mostrou um comprimido metade azul e rosa. Eu não me lembrava de nada que tinha acontecido, mimha última lembrança era que eu estava no meu quarto em uma tarde chuvosa e eu fui forçada a me sentar no chão por causa da dor de cabeça e acordei aqui. Eu olhei em volta. Avia uma porta fechada, acreditava ser o banheiro, derepente ela se abriu e dela saiu alguém.



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