História O garoto do quarto 49 - Um só

{Juvia}

No outro dia, acabei dormindo no sofá enorme e confortável do quarto de Lucy, minha cabeça dóia, Levy e Erza estavam em um colchão no chão todas ainda dormiam. 
Levanto vou no banheiro, tomo meu banho pensando em tudo que aconteceu ontem. Ontem, eu consegui ver através de Gray, todo seu sofrimento e peso que carregava nas costas. Eu não sentia pena dele. Eu so queria naquele momento pegar um pouco daquela tristeza infinita para mim. Rouba-la e ver ele sorrindo outra vez.
Meu coração estava tão apertado, ele estava sofrendo tanto enquanto eu bebia e me divertia, sua mãe... seu pai... todos mortos. Ele deveria a sentir tão sozinho.
Depois de tudo que aconteceu, eu ainda me preocupava com ele. Eu não podia negar. 
Me arrumo e vou até o quarto de hóspedes, a casa de Lucy era tão grande, passo pelo corredor e bato na porta. - Pode entrar. - Ele diz, sua voz rouca. - Entro e vejo que ele tinha tomado banho, mas vestia a mesma roupa de ontem. Ele me encara enquanto fecho a porta e me aproximo. Ele parecia mais uma vez uma barreira impenetrável, e agora comecei a entender. E isso me machucava tanto. - Por favor... Não me olhe assim. - Sussurro, era difícil falar. - Você pode me reijeitar, pode ficar com dezenas de garotas, mas o que mais me machuca, o que mais me dói, e ver o quanto você está se fechando para o mundo, tantas pessoas te amam... Eu.. - Respiro fundo. - Não quero ver você assim. Ninguém quer, isso tão mal. - Digo com meu coração acelerado. - Eu fui tão idiota com você... Eu me arrependo tanto. Você não merece sofrer por alguém como eu. - Me aproximo. - Não é questão de merecer! Eu... Eu... Eu o amo! Eu te amo com todas as forças que eu tenho... você não faz ideia. Mas... mas... te amar e uma coisa correr atrás de você como uma cadelinha é outra! Se você não retribui o que eu sinto... Eu vou continuar vivendo. Mas quero você feliz. Mesmo que... Mesmo que seja com outra pessoa. - O peso que eu tinha em meu coração foi a esvaindo - E mesmo assim. Ainda serei sua amiga. Estarei aqui por você... Eu e todo mundo vamos ajudar você. - Fecho os punhos me aproximando, tentando diminuir a distância entre nós, já que era única coisa em que eu pensava quando estávamos juntos. - Por favor... Me deixe ajudar você... - Digo, e o beijo segurando seu rosto em minhas mãos suadas e trêmulas, ele corresponde meu beijo, me abraçando, me puxando para si, quando eu vi eu estava em cima dele, deitados na cama, paro por alguns segundos. Não estava certo. - Só me dê uma chance, se é por Lyon eu converso com ele. Nos vamos resolver tudo. - Suas mãos pousam em meu rosto, quentes e confortáveis. Ele afirma que sim... Pisco algumas vezes, não podia e verdade. Eu o beijo novamente. Mas como eu sabia, algumas coisas precisavam ser resolvidas. Paro e beija-lo. - Seu amigo deve estar preocupado com você. - Saio de cima dele me arrumando, precisa vê-lo. - Ele a levanta. - Você tem razão.

Saímos do quarto, e encontramos com todos na sala, Lyon também estava lá, ele olha para nós dois. - Eu estava preocupado com você. - Ele a aproxima. - Não precisa, não sou mais criança. - Ele da um meio sorriso. - Seu imbecil. - ele dá um soco no braço de Gray, comemos alguma coisa na Lucy e depois a tarde no domingo eu e as meninas voltamos para a escola, mas antes disso aconteceu algo estranho, Lucy estava conversando com alguem do lado de fora, voltou meio sorridente e perguntamos o que foi ela falou que não era nada. Quando chegamos no dormitorio Erza claro me pergunta o que houve entre eu e Gray enquanto fazíamos algumas tarefas de última hora, depois fomos para o banheiro ligamos o som que eu ganhei da minha mãe e ficamos fumando lá dentro.

No outro dia, na segunda feira fomos para a escola, eu ainda estava com minha cabeça cheia por causa do final de semana, é até um pouco nervosa, bem Gray tinha parado de ser um babaca é parecia tudo estar a acertando, isso me deixava nervosa, é até inquieta.
Tivemos a aula de educação física e depois que estávamos no refeiforio na hora da janta, todos nós estavam os lá, o clima entre Natsu e Lucy parecia ter amenizado, eu gostava dele dois juntos e era uma pena terem terminado. Lyon senta do meu lado, conversamos pouco depois chamo ele para dá uma volta no gramado. - Bem o que você queria conversar? - Paramos em um banco, vendo algumas pessoas também passeando pelo gramado. Eu sei que eu tinha que fazer isso uma hora ou outra. - Acho que... Eu deveria ter deixado as coisas bem claras antes, ter te dito como me sentia. - Ele coça a nuca então continuo. - Eu sei, somos amigos. Mas, eu tenho que tomar uma decisão entende? Não podemos ficar assim, eu vou acabar magoando você e alguma forma, eu não quero isso é verdade, acho que chegou a hora de tomar iniciativa em algo e cortar de uma vez. Podemos ser amigos, apenas sim? - Respiro fundo, como se tivesse tirado um peso das minhas costas. - Tudo bem, eu sei que você... Hum... Apenas me considera assim, é eu nunca iria te forcar a nada, mas já que é a sua decisão. Tudo bem... só me responda uma coisa... Você gosta dele não é? - Olho para ele, para o fundo de seus olhos azuis pareciam tristes. - Sim, eu gosto. E não é certo fazer isso com você. - Digo, ele dá de ombros. - Tudo bem.... Só corra atrás das coisas que você acredita está bem? Se você gosta dele, diga. - Afirmo que sim. - Obrigada. - Me levanto ele também, deus braços me envolvem em um abraço, depois de alguns segundos ele me solta. - Então eu já vou indo. - Ele se vai, e eu fico alguns minutos ali, me sentindo aliviada e estranhamente culpada.

❄❄❄

{Gray}

Eu estava no banheiro, fumando e tentando reorganizar meus pensamentos, tantas coisas estavam acontecendo, e eu não tinha certeza se eu queria que acontecesse.
Ja tinha feito duas semanas que meu pai tinha morrido, juntar as coisas dele foi difícil, colocar para doação também e vender boa parte dos moveis. A mãe e Lyon disse que eu poderia morar lá então iria vendê e colocar tudo no banco, eu não sabia oque fazer do esse dinheiro, o corretor iria essa semana lá, Lysa me contou. 
A sorveteria continuava normal, Gildarts continuava cuidando dela. Eu não estava interessada nisso.
E agora vinha a outra parte da minha vida, que eu preferia ter ignorado, ou deixado para lá, já que eu não sabia lidar. Respiro fundo, terminando meu cigarro. Eu a amava, sim, mas eu sabia que eu não conseguiria fazer-la feliz, nem eu estou feliz com isso tudo quanto mais fazer uma pessoa? Tudo estava tão terrivelmente fodido, o abismo da minha tristeza só me puxava para baixo, me sugando até não restar mais nada de mim. Isso era sufocante. Eu também tinha um súbito medo de perde-la como aconteceu com meus pais, ela era tão especial para mim.
Eu não sabia o que fazer, talvez eu deixasse as coisas por conta dela, ver até onde dá, se eu ver que eu a estou prejudicando nos paramos, porque mesmo com esses pensamentos de querer afasta-la eu a queria a o mesmo tempo isso era confuso pra cacete!
Estava pedido em meus pensamentos quando Lyon abre a porta do banheiro sentando de frente para mim, pegando um cigarro do maço que estava no chão acendendo com o isqueiro que estava ao lado. - Eu e Juvia conversamos... Sobre o aque estar acontecendo. - Ele pausa, meu coração bate violentamente. -Tudo bem irmão, eu só quero ver você feliz. Ela é capaz disso, você precisa. Não estou com raiva. Você é meu irmão e eu o amo ok? - Ele diz olhando para o cigarro queimando, eu sei eu o conheço o suficiente para saber que está triste e com raiva por dentro. Mas ele nunca demonstra sempre foi calmo. - Fico em silêncio, eu não tinha nenhuma vontade de me levantar muito menos de fazer algo produtivo. Só ficar ali olhando para os ladrilhos.

{Juvia}

Já era novembro, é as aulas ficaram mais chatas e ainda por cima estava frio pra cacete, durante a semana que correu como um jato, normal como sempre, nos sentávamos na mesa para tomar cafe todo mundo junto, o clima entre Natsu e Lucy tinha melhorado, por mais que eu ainda torcesse que eles voltassem mantinha a esperança Erza falou que os dois se pegaram essa semana. 
Troquei algumas palavras com Lyon, estávamos normal um com outro, sem clima estranho. Só vi Gray na segunda e quarta, nos outros dias ele não apareceu nas aulas nem sentou conosco no café, Lyon disse que ele ficava dentro do quarto calado e fumando as vezes, que trocou algumas palavras com ele sobre a venda do apartamento dele. Apenas.
Bem eu estava preocupada claro, mas queria dá espaço a ele, se ele precisar de mim irá me procurar.

No sábado de manhã, fomos para casa, fui passar mais um sábado tedioso com meu pai, mas antes fui para o Shopping com as meninas dar uma volta tomar Cappucino comer crossan e rosquinhas, onde Lucy nos conta sim que ela é Natsu se pegaram, mas foi porque ela ficou muito bêbada no quarto de Lyon com Levy e Gajeel, ela falou que Gray estava la mais dormindo já, então depois Natsu apareceu eles acabaram ficando expulsando todo mundo do banheiro. 
Mas, que só foi uma vez e que estava ficando com outro cara, ele apareceu no sábado quando dormimos na casa dela eles iriam sair hoje.
A noite caiu meus pais vieram me buscar e carro me despedi das meninas e entrei, seguindo para minha casa. Estava tão frio que entrei rapidamente em casa, indo direto para meu quarto e tirando as camadas e roupa, minha mãe falou que iria fazer o jantar e eu pedi que guardasse para mim que eu comi depois, coloco um Cd pra tocar, meu pijama desco preparo um chá depois me enrolo nas cobertas, era estranho não ter as coisas de Erza espalhadas pelo quarto nem o perfume doce demais dela exalando, eu sentia que aquele não era meu quarto, mas fiquei ali olhando tudo, me aquecendo nas cobertas quando minha mãe grita. - Juvia tem visita para você! - Me levanto aparecendo no corredor onde dava escada abaixo, não fazia a mínima ideia de quem era. - Hum... pode pedir pra subir. - Entro no quarto novamente, poderia até ser Erza querendo fugir daquela casa dela, mas não era fiquei até um pouco surpresa. Sento na cama - Gray? Aconteceu alguma coisa? - Ele coloca as mãos enluvadas nos bolsos. - Não eu só queria ver você... - Senta aqui. - Digo apontando para meu lado, me encosto no travesseiro, ele fecha a porta e senta do outro lado da cama, como eu. - Como se sente? - Pergunto a luz do abaju fazendo sombras em seu rosto. - Melhor. - Ele diz. - Lyon me contou da conversa de vocês. - Meu coração a aperta. - Ele disse que para ele o importante e ver você feliz não importa com quem, é eu falei para ele que queria... Ser. Essa pessoa. - Meu coração dispara. - Mas não sei se posso, não agora. - O que você está me dizendo? Que quer ficar comigo mas não agora? - Pergunto um pouco revoltada, ele assente encarando chão os pés ele estava de meias. - Fico a frente dele ajoelhada na cama seu joelho estava sobre o peito, pouso minhas mãos ali. - Pois bem Gray Fullbuster! Eu me declarei pra você, te dei meu coração, mas não vou ficar esperando a sua boa vontade. - Ele me encara. Seus olhos negros me fitando, me avaliando, meu estomago revira. - Não importa oque você esteja passando eu quero está ao seu lado, não importa. Eu estarei com você. Se você veio até aqui... foi porque sente o mesmo, que precisa de mim. Que me quer... Por que não admite isso? - Aperto seus joelhos em meus dedos. - Por que não nos danos uma chance? - Ele está me encarando - Você não sabe... O quanto eu quero. O quanto e quero ficar com você. - Ele sussurra, chega ate me assustar as vezes. - Me aproximo, ficando centímetros ele olha para minha boca depois para meus olhos. - Faça oque quer fazer. - Sussurro. - Fique comigo essa noite. - Só hoje? - Não... Todas as noites... - Ele se aproxima, não resta quase nenhum centímetro entre nós, agora mais nada, seus braços me envolveram em um beijo acolhedor e quente, levo um mão livro até sua nuca, e ele me puxa pela cintura me deitando na cama e ficando por cima de mim, estamos tão juntos que nada mais importa estávamos com tantas roupas que isso me encomodava, paro de beija-lo tentando tirar seu casaco depois outro, e sua camisa, seus braços nus me envolve novamente me tomando, eu o queria, queria ele todo para mim de todas as maneiras, paro e beija-lo tentando tirar sua calça, ele me ajuda ficando apenas de cueca. Ele para com os olhos fechados, poucos centímetros de mim, está com as mãos em minha camisa. Então eu a tiro acariciando depois seu rosto, sinto sua postura mudar. - Juvia... - Ele sussura, percebo que a forma que ele fala meu nome é tão sexy, tento colocar meus pensamentos em ordem, eu queria tanto ficar com ele, e agora ele está aqui, talvez eu só precise aproveitar essa oportunidade o outro dia não importa mais, essa noite é minha, e eu quero ele.

- Você é meu essa noite. - Sussurro o pegando sua mãos e passando elas por minha coxa indo até o elástico do meu pijama ele tira numa rapidez impressionante ainda me fitando, minha calcinha também foi junto, sentindo minha pele arrepiar contra seus dedos, não precisei de muito para ele me levantar, e me colocar na cama, ficando em cima dele, paramos de nos beijar enquanto eu tiro sua blusa, poucos segundos depois seus lábios estão contra os meus, tão famintos por mim, ficando por cima ele tira a calça, depois estamos sem nada, seu toque o jeito como me pega, tão únicos e espaciais para mim, são coisas que eu quero registrar em minha memória, todo aquele corpo tao sexy e lindo nu, meu deus, ele chupa meus seios por um bom tempo, depois desce fazendo uma trilha de beijos, sua língua... Seus dedos... Agarro os lençóis contra os dedos e reprimo um gemido, ele sobre depois de minutos, me deixando sem ar. Me encarando profundamente, esto perdida naquele olhos negros, acaricio seu rosto, depois escuro sua nuca, ele me beija mais uma vez ficando entre minhas pernas, se encaixando comigo. 
Ele gemeu com a boca na minha quando nos encaixados completamente, quando eu gemi tão alto que ele teve abafar com o beijo mais intenso que já me deu, nossos corpos colados se mechendo em uma sincrônica surpreendente, meu amor por ele estava tomando o controle agora, eu não consigo conter-lo, mesmo se nossos caminhos forem diferentes amanhã, eu irei lutar por ele, não posso deixar ele sair assim da minha vida, quando estamos tão juntos, tão únicos. 
Me deito em cima dele, eu estou no controle agora, ele é meu e eu sou dele, mesmo que ele não queria entender, mesmo que ele corra disso, eu sempre vou fazer ele voltar para mim, não importa as circunstâncias ele sempre irá voltar.

❄ ❄ ❄

No dia seguinte, demoro para abrir os olhos, poderia ter sido um sonho, aquilo não poderia ser real, sinto uma respiração atrás de mim foi real, braços quentes me envolve, seu corpo colado no meu, ele está aqui, não foi embora, nós dormimos juntos.

- Bom dia. - Ele sussurra com a voz rouca, a voz dele, tento reprimir as lágrimas de felicidade ao lembrar de tudo que aconteceu ontem. 
- Bom dia - Digo me virando para encara-lo, seus olhos me fitando, me analisando sempre que queriam ver o que eu estava sentindo.

- Eu machuquei você? - Ele pergunta, percebo que ele está preocupado, já que era minha primeira vez. - Não. - Respondo, o beijando, queria senti-lo comigo, queria saber se ele era real, se tudo foi tão real e maravilhoso. 
Ele corresponde meu beijo, me abraçando e vou para cima dele mais uma vez, eu quero mais dele, quero escutar os gemidos baixos dele contra meus lábios, isso era maravilhoso. 
Começamos tudo outra vez.

Depois de tomarmos banho juntos e nos vestir, olho a hora, 11:00 da manhã, desço as escadas meu pai estava na sala e mamãe na cozinha, meu pai me encara e depois Gray.

- Bom dia, Juvia, Gray. - Diz meu pai, e assim que minha mãe ouve o nome dele vem direto para a sala, com um sorriso nos lábios.

- Bom dia. - Responde Gray colocando as mãos nos bolsos. Minha mãe me olha com uma cara significativa, e eu não sei o que falar.

- Ele dormiu aqui... - Digo antes que eles perguntem, então eles ficam em silêncio, esperando outra explicação, e quando não vem, minha mãe fica ainda mais sorridente.

- Nós estamos namorando. - Diz Gray então olho subitamente para ele, minha mãe solta um grito de alegria e meu pai se esgasga com o ar se levantando e vindo até nós.

- Juvia! Como escondeu isso de nós? - ela me repreende irritada, estou sem reação, meu coração está acelerado, eu não sabia o que dizer.

- Nos queríamos uma boa hora para contar. - Ele diz e meu estômago embrulha, eu só posso estar ouvindo muito mal.

- Aí que bom. - Diz minha mãe. - Você fica para almoçar? - Olho para ele, com uma cara de precisamos conversar seriamente sobre o que acabou de acontecer.

- Outra hora, talvez mais tarde eu venha, eu preciso voltar para casa agora. - Ele diz, então dou um sorriso tímido a os meus pais e vamos até a porta eu fecho ela atrás de mim.

- Será que cada vez que você dormir aqui eu vou ter uma surpresa? - Digo e ele ri daquele jeito lindo que só ele sabe fazer, tento me recompor. - Isso é sério? - Pergunto, mas ele apenas me abraça.

- Eu fui tolo o suficiente para não escutar a mim mesmo. Escutar que eu não consigo vê-la com ninguém, apenas comigo. - Minha bochecha esquenta, meu corpo esquenta com seu abraço, mesmo a brisa fria da manhã com indícios de que choveu a noite inteira. Nós estamos namorado. Repito comigo mesma sem acreditar em tudo que está acontecendo hoje. 
Dou um beijo longo e apaixonado nele, e fico vendo ele entrar no carro e desaparece a o dobrar a rua, entro em casa sorrindo até que meu sorriso se esvai a o ver meu país sentados no sofá.

- Precisamos ter uma conversa. - Meu pai diz, e logo sinto um frio na espinha, eu sabia que uma hora ou outra isso iria acontecer.

- Filha, você já tem dezessete anos... - Começa minha mãe, então eu os interrompo, não queria ter essa conversa. - Olha mãe, pai, rolou sim ok? Não precisa conversar sobre isso, nem sobre prevenções, nos sabemos muito bem... Hum... Vou para meu quarto. - Subo as escadas sem olhar para cara dele, que provavelmente estavam surpresos, ou não, mas eu estava feliz, muito feliz, e precisava ligar para Erza enquanto ia na farmácia.