1. Spirit Fanfics >
  2. O garoto dos meus olhos >
  3. Não estamos namorando

História O garoto dos meus olhos - Não estamos namorando


Escrita por: amargo1918

Capítulo 1 - Não estamos namorando


Fanfic / Fanfiction O garoto dos meus olhos - Não estamos namorando

- Hey, Taylor - Chlöe gritou pra mim com aquele abuso todo na voz. - Hoje tem ensaio, vê se não perde.

- Não sei se você lembra, mas foi eu quem criou o cronograma de horários daquela bosta - berrei de volta para a loira aguada.

- Só estou lembrando - ela me olhou enojada ao me dá as costas e começar a se afastar de novo.

- E eu só quero você cale a boca - devolvi sem saber ao certo se ela tinha ouvido.

- E Heitor? Se quiser ir ver o ensaio, será muito bem vindo - a confirmação veio quando ela se virou de novo na minha direção e resmungou antes de tornar a sair, balançado com aqueles cabelos loiro falsificado platinado bonitos demais para que ela merecesse.

- Claro. Obrigado pelo convite - Heitor riu safado, me olhando depois.

- Você não vai - mandei dedo pra ele.

- Qual é, Tay? - ele protestou gargalhando. - Como se eu não tivesse te visto dançar nos jogos.

- Isso é diferente - ri quase envergonhada, peguei minha mochila que estava encostada no banco de madeira perto de mim. - Eu brigo de verdade com o lanchinho dos amigos ali - usei o meu apelido preferido para a Chlöe.

Lanchinho dos amigos. Era compartilhada. Tudo e todos.

- Isso é um prazer quase sexual - ele mordeu o lábio inferior.

- Vai dá seu cu, Crowley - rir colocando a mochila no ombro. - Ryan? - meu irmão me olhou esperando eu continuar a falar. - Me espera pra ir embora, ok?

- Chegue no horário que você vai, Taylor - o bobão me olhou sem mostrar muito interesse.

- Eu tô falando sério - o olhei irritada.

- Eu também - ele soltou beijinhos pra mim e eu revirei os olhos saindo em seguida.

Eu havia sido deposta do cargo de lider das cheeleaders a mais ou menos dois meses, mas o clima ainda era tenso. Metade das meninas ainda me preferiam, as outras cinco eram amigas da Chlöe. A nova líder.

Dona de lindos olhos azuis e cabelos loiros bem arrumados, a garota colecionava corações e má fama. Principalmente, má fama.

Caminhei rápido em direção a quadra. Depois que Chloe mexeu uns pauzinhos, ela convenceu ao treinador a levar o time de futebol para o mesmo horário do nosso treino. Assim, ele matava dois coelhos com uma só cajadada. Tinha a oportunidade de sensualizar para os melhores caras da escola, humilhar algumas garotas e treinar. Abri as portas duplas da quadra e joguei minha mochila na arquibancada mais perto da entrada, os olhares se voltaram pra mim e Chlöe revirou os olhos ao perceber que era eu quem tinha entrado.

- Cinco minutos para trocar de roupa, Taylor - ela bufou, verificando o aquecimentos das demais garotas. - E um, e dois, e três e vai. De novo.

- Vou te ignorar, Moretz - caminhei para o vestiário, um pouco irritada.

Mas antes de entrar, o jogador de número onze do time, tirou a proteção cefálica e me lançou um olhar inquisidor. O rosto tentando esconder um sorriso, travou a mandíbula. E eu assenti, sorrindo de lado e dando as costas para a quadra.

Coloquei a saia e o cropped curto branco com azul da escola, armei o cabelo fino em um rabo de cavalo e coloquei o celular desligado dentro do armário.

Voltei pra quadra e as meninas já estavam se aquecendo. Fui pra perto da Miranda e ela me olhou simpática.

- Heitor te disse algo? - ela parecia eletrizada pela pergunta e nervosa pela resposta.

- Sobre? - me fiz de desentendida.

- Sobre ontem a noite, claro - ela revirou os olhos, entendendo que eu estava me fazendo.

- Nem falou - menti.

- Francamente, Tay - ela bufou. - Heitor te conta tudo. Não me vem com essa.

- Nem tivemos tempo pra conversar.

Como falar pra minha melhor amiga que meu melhor amigo não queria repetir o fica? Ou como ele diz, o erro da noite passada?

- Quando eu cheguei na escola, você estava com Ryan, Chris e ele.

- Estávamos falando do aniversário da tia Alison hoje à noite - fiquei surpresa com a rapidez da mentira.

- Ele nem me convidou - ela parecia chateada.

- Mira, vocês não estão namorando. E você sabe que Heitor não se amarra fácil, ainda mais quando estamos falando sobre um beijo de dois minutos.

- Como sabe que só foi um beijo? - ela parou o que fazia para poder me olhar melhor. Estática e desconfiada.

- Dedução - soltei rapido, alongando as costas.

- Ele te falou, Taylor. Ele disse que odiou.

- Ele não disse nada, Miranda. Esquece o Heitor.

- Depois dos amassos de ontem? Não tem como, amiga.

- Vocês duas - Chlöe gritou -, menos conversa e mais ensaio.

Revirei os olhos (de novo) mas agradeci a Deus por isso, eu ia acabar me denunciando.

- Não acabamos essa conversa ainda - ela me olhou enfurecida.

- Ok, linda. Continuo sem saber o que falar.

- Você não me engana, Tay. Você sabe até que Heitor precisa bater 37 punhetas pra gozar.

- 28 da última vez - arregalei os olhos segurando a risada. - Quer dizer, tem muita coisa que ele não diz.

- Vai começar - Chlöe deu inicio e nós demos inicio a coreografia.



- RYYYYYYYYYAN - eu gritei e o carro parou bruscamente. Deu a ré com violência e encostou do meu lado.

- Tu ia ficando - ele murmurou quando eu bati a porta do carro e me sentei no banco do passageiro.

- Ia ter que voltar pra me buscar - dei um tapa nele. - Cadê o Heitor?

- Ia pegar a Jazzy e o Jaxon depois descia pra casa - ele respondeu seco.

- Preciso despistar a Mira - bati a cabeça no banco repetidas vezes.

- Que tipo de melhor amiga é você? - ele falou com tom de voz afetado. - Cosgrove é irritante, mas não merece falsidade.

- Ela tá me enquadrando sobre o Justin - justifiquei.

- E você não quer dizer o quanto ele odiou a experiência?

- E nem como ela completou o quadro com o Bom dia, amor.

- Alguém tem que avisar a essa sua amiga da frase Pegar e não se apegar.

- Ela tá sabendo do niver da tia Alison, tenho medo de que ela chegue aqui na intimidade, sabe? - ao falar aquilo em voz alta meu estômago revirou. Ia dá bosta.

- Acho que não.

- Eu espero - suspirei.

- Agora escuta aqui - ele baixou o som do carro quando o sinal ficou vermelho. - Ouvi boatos de que minha irmã caçula andava conversando animadamemte com um certo senhor de cabelos e olhos negro.

- Tyler? - arrisquei olhando pra fora da janela. Tudo menos encarar aqueles olhos inquisidoramente azuis.

- Tyler Posey - ele riu assentindo. - Heitor ficou chateado, tu não contou pra ele.

- Quando vocês me deixaram na escola pra voltar de pé, ele me ofereceu uma carona e eu achei ele bem legal. A gente tá conversando, mas não é nada certo - eu tentei transformar aquilo no mais desinteressante possível.

Tyler Posey era o quarteback do time, mais do que desejado, ele desejava. Apesar de acha-lo remotamente lindo, eu nem achava possível a possibilidade de ficar com ele. Pertenciamos a ordens diferentes. Ele era jogador e meus amigos mais próximos simplesmente detestavam os jogadores, principalmente por serem arrogantes demais.

Contudo, a relação entre Heitor e Tyler era seriamente precária. Eles se detestavam desde sempre. Começou com uma divergência de idéia, depois começaram a ambicionar as mesmas coisas e a competição se iniciou. As vezes por pura coincidência, outras por implicância. Só para passarem na cara um do outro quem era o melhor e o inferior.

Pode-se dizer que era um jogo impatado para ambos os lados.

Só que de uns dias para cá, eu passei a ver Tyler com outros olhos. O moreno tatuado era bem bonito e atraente. Já chamava atenção naturalmente, com um pouco de esforço era impossível não atrair alguém. A simpatia dele, porém, foi o que me surpreendeu.

- Aah, entendi - Ryan debochou. - Por isso não disse ao Heitor?

- Porra, Ryan - berrei irritada com a forma que Ryan expressou que eu precisava da aprovação de Heitor. Era meu melhor amigo, mas não era meu pai. - Eu não sou obrigada a contar tudo pro Heitor.

- Tu sabe que ele vai encanar, Tay.

- É - falei derrotada. A quem eu queria enganar? Eu me importava com Heitor e sua opinião muito mais do que me importava com a minha própria opinião. - Heitor odeia Tyler, mas ele é um cara legal. Não é como se eu fosse namorar com ele, eu só tô curtindo o momento.

Ele estacionou na entrada de casa e eu desci quase correndo. Abri a porta da frente e deixe aberta pra Ryan entrar.

- Boa tarde - chamei atenção da minha mãe que estava na frente da TV, quase imóvel.

- Olá, meu amor - ela soltou um beijo pra mim. Sentei perto dela e ela acariciou meus cabelos. - E aí? Como foi na aula? - ela perguntou distantemente interessada. Nada prendia a atenção da minha mãe por muito tempo.

- Bem legal - sorri.

- Tay tá namorando, mamãe - Ryan se jogou no outro sofá.

- Cala a boca, Ryan.

- Com quem? - minha mãe deu trela a Ryan.

- Tyler Posey. O filho do dono da Toyota, Richard Posey.

- Bem bonito, filha - minha mãe riu com os olhos fixos na tela do notebook.

- Isso é nóia de Ryan, mamãe.

- Mas bem que eu merecia um genro bem lindo. Heitor e os outros você nem cogita - ela soltou um muxoxo.

- São meus amigos. Cresci com eles.

- Por isso mesmo - ela soltou outro muxoxo.

- Tudo bem - levantei segurando a risada. - Tô indo me arrumar para o aniversário. Beijo.

Eu morava com minha mãe - Clarisse - que era designer de interiores, meu irmão Ryan e meu pai que era médico. Nós viviamos em um condominio de classe alta chamado Calabassas. Desde sempre.

Fui criada com mais três meninos Christian Beadles, Heitor Crowley e Charles Sallvant. Eles eram meus vizinhos, morávamos pertos desde sempre e por isso eramos inseparáveis. Christian tinha uma irmã mas ela era modelo e por isso morava em outro pais com o pai, enquanto ele havia permanecido com a mãe. Charles foi embora a pouco mais de um mês sem muitas explicações e vinha insistindo em acabar qualquer tipo de contato conosco. Heitor era meu melhor amigo. Como ele era o vizinho mais priximos tinhamos criado um laço de amizade inquebrável. Não tinhamos tabu com nenhum assunto e nos sentimos totalmente a vontade pra falar de tudo. Era uma das minhas pessoas prediletas no mundo. E tinha Ryan que era meu irmão mais velho.

Chris era bem mulherengo, extremamente bricalhão e nada nunca o botava pra baixo. Heitor era o que definiria como Putão. Nunca ficava sozinho, mas nunca estava acompanhado. E tinha Ryan que era o mais centrado e o mais controlado. Se ela dizia que só ia beber duas doses, ele só bebia duas doses. Era feito de regras.

E sempre houve um elo que nos unia. Unia até mesmo quem estava distante como a Cait e o Charles.

Depois que tomei o banho, sequei o cabelo e comecei pela maquiagem. Coloquei a primeira roupa que vi e acabei gostando do surpreendente resultado. Exatamente naquela hora meu celular vibrou com a chegada de uma mensagem. Por algum motivo, já sabia quem era antes mesmo de olhar.

Tyler Posey.

Tay?

Olá?


Nem te vi hoje na aula.

Treino da coreografia durante o intervalo das aulas.


Ah, entendo. Posso te ligar?

Claro :)


Arrastei o ícone da ligação e a voz de Tyler parecia animada.

- E o jogo esse final de semana? - ele inicou a conversa assim que eu atendi, sem tempo nem pra dizer Alô.

- A coreografia tá linda - coloquei o celular no viva voz enquanto pesava um pouco mais no delineador.

- Não duvido disso - sua voz sorria. - Vocês dançando são o ponto alto da minha noite... Principalmente, você.

- Que mentira - eu ri alto. - Até parece que repara em mim.

- Claro que reparo - ele riu de mim. - Você é a segunda pessoa, da segunda fileira e sempre fica no meio na hora da pirâmide.

- Muito bem observado - ele tinha acertado, obviamente.

- Observo o que eu tenho interesse - a forma direta dele conseguia me arrepiar. E eu ri tentando fingir que não tinha me afetado.

- É? - questionei.

- Não tenha dúvidas - ele suspirou. - Escuta. Sempre que termina o jogo mesmo que a gente perca, eu sempre dou uma social aqui em casa pra festejar o desempenho da equipe. Eu ia adorar que você viesse.

- Eu gostaria de ir - sorri. - Mas é que eu sempre saio pra comer com os meninos. Ou só pra zoar em algum canto.

- Custa nada fazer algo diferente uma vez que seja - ele falou manhoso.

- É que é quase tradição, eu e os meninos sem...

- Meninos? - ele me perguntou curioso.

- É - engoli a seco. - Ryan, Chris e...

- Crowley - ele falou duro.

- Heitor - confirmei.

- Não sei como você o suporta - Tyler bufou.

- Ele não é tão ruim depois que conhece - tentei.

- Então Taylor, você não me respondeu - ele cobrou.

- Eu vou ver o que eu posso fazer, mesmo que eu não fique faço questão de ir dá um beijo - olhei o horario no identificador e sabia que Ryan já estava apressado me esperando. Meus pais já tinham ido, mas meu irmão prometeu me esperar.

- Promete? - cobrou.

- Não a nada de errado em beijar uma bochecha, há? - me fiz de desentendida.

- Não - ele riu. - E na boca? Você ver maldade?

- De boba eu só tenho a mão, Posey - ele gargalhou alto perante minha afirmação.

- Outra coisa que eu quero conhecer, Butler.

- Comporte-se - eu sorri.

- Quase impossível - ele ficou sério de repente. - Tu tem o dom do descontrole.

- Me desculpe.

- A culpa não é sua.

- Só quero parecer ingênua.

- Aceitável - ele gargalhou de novo. - Sabe onde eu estou?

- Onde?

- Calabassas - ele anunciou.

- Vai vir me ver ou vou ter que me humilhar?

- Vai mandar nude ou vou ter que me humilhar? Não, brincadeira - ele era muito bem humorado pra posse que adotava quando estava na escola. - Mas se quiser mandar.

- Tyler - repudiei por brincadeira.

- Brincadeira - ele riu de novo. - Quando eu sair daqui prometo que te mando mensagem pra poder ir ai te ver, pode ser? - ele pediu.

- Eu vou adorar - sorri, mesmo imaginando as consequências horriveis que aconteceriam se Heitor visse um cena linda dessa. Eu conversando com Tyler na frente dele. E bem na minha casa.

- Beijo - ele falou se despendindo.

Desliguei o telefone e passei um pouco de perfume antes de descer até lá embaixo onde já me esperavam.



A festa estava naquela parte chata que só resta a familia do aniversariante.

Não éramos da mesma familia, mas nos conheciamos a tanto tempo que era como se fóssemos.

Heitor tinha saido a quase duas horas sem falar comigo direito, diga-se de passagem. Christian estava com a cabeça no meu colo e Ryan encarava o teto pensativo, jogado de qualquer jeito no sofá da tia Ali. Nossos pais bebiam e riam alto mais a frente. Jazzy e Jax brincavam com os papeis picados que foram jogados na hora dos parabéns.

- Onde Heitor foi? - perguntei a Ryan.

- Dá botes, no mínimo - Ryan respondeu com tédio.

- Hoje é aniversário da mãe dele. Ele devia tá em casa - falei irritada.

- Já que ele chega, relaxa essa piriquita - Christian puxou meu cabelo com delicadeza. - E a história do Tyler Posey? - Christian me olhou curioso.

- Estamos conversando, mas não é nada de sério - respondi rápido. Tudo bem que Tyler não era o predileto a cargo de meu namorado por eles, mas ainda assim devia ser uma decisão minha. A briga era dele, não tinha porque eu compra-la.

- Heitor tá puto - Christian debochou.

- Não estou namorando com o Posey - revirei os olhos.

- Heitor o odeia, Tay. Eu o odeio - Ryan berrou. O encucador maior era Heitor e Ryan, Christian cagava pra isso. Ele sabia bem que eu tinha consciência de onde colocava meus pés.

- Isso mesmo. Heitor o odeia. Você o odeia - suspirei.

- Desde quando você gosta de algo que Heitor não gosta? - isso era bem verdade. Eu e Heitor concordavamos quase sempre e por confiar demais nele, eu quase sempre alterava minha opinião.

- Desde que eu conheci Tyler.

- Tá apaixonada? - Christian riu alto.

- Não viaja, Beadles - dei um tapa na cabeça dele.

Meu celular vibrou com uma mensagem de texto e eu já sabia que era de Tyler, antes mesmo de olhar.

Tô em frente sua casa. Pode vir aqui? Me desculpa o horário, só consegui fugir agora.

Tô indo.


Levantei a cabeça de Chris do meu colo e quase corri porta a fora. Os dois me olharam sem entender ao certo e eu ignorei o olhar inquisidor. Tyler mexia no celular, escorado na sua Ferrari branca e lustrosamente linda.

- Belo carro - ele abriu um sorriso enorme pra mim assim que me viu chegando.

- Festa? - ele indicou a casa de Heitor com a cabeça.

- Pois é - assenti.

- Achei que morasse nessa casa. Errei por uma casa - ele sorriu ao deslizar o celular para dentro do bolso

- Moro ai - apontei a minha casa com o indicador. - Ali é a casa de Heitor. É aniversário da mãe dele.

- Ele sabe que eu tô aqui? - não sei se era animação pela oportunidade de irritar Heitor ou se frustração por medo que Heitor estragasse seus planos.

- Ele não está no aniversário da mãe dele - eu debochei.

- Ah.

Ele me olhou mordendo o lábio e puxou minha cintura pra perto dele. Nós ficamos nos encarando bem de perto e eu pude ver as sardas quase invisíveis no nariz dele.

- Você tem sardas - constatei.

- Previlégio para poucas.

- Porque?

- Só ver quem chega perto o suficiente - ele umedeceu os lábios rapidamente.

- Como se não tivesse ficado com mais da metade da escola - eu dei um tapinha delicado no ombro dele. O cheiro bom de perfume caro inundando meu nariz.

- Fiquei - ele sorriu envergonhado. - Mas olhar pra elas como eu tô olhando pra você, foram poucas.

Não consegui pensar numa resposta, mas mantive olhando pra aqueles olhos quase pretos que me encaravam também. Lindo.

Meus olhos se fecharam quase instantanemanete e eu senti os lábios dele nos meus. Ai meu Deus. Sua língua pediu passagem e eu não ofereci resistência. Ele juntou mais ainda nossos corpos, fazendo com que pontos estratégicos de nós entrassem em contato. Sua mão deslizou pela minha cintura e eu coloquei minha mão no bolso do short fino dele enquanto a outra passeava pelos cabelos dele. Ele sabia o que fazia. E o clima estava esquentando quando uma porta bateu com violência.

Nós nos soltamos assustados e vimos um Heitor furioso entrar no caminho da casa dele.

- Boa noite, Crowley - Tyler falou passando a língua nos lábios comigo entre seus braços ainda, o que eu mudei ao me afastar dele rapidamente.

- Vai dá o cu, Posey - Heitor se virou e começou a caminhar até nós. Eu gelei.

Ia dá merda. Das grandes.

Notas Finais


Espero de verdade que vocês gostem. Postei dois capítulos, por causa que eu já estava postando em outra plataforma.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...