1. Spirit Fanfics >
  2. O garoto dos meus olhos >
  3. Com ele?

História O garoto dos meus olhos - Com ele?


Escrita por: amargo1918

Capítulo 4 - Com ele?


Fanfic / Fanfiction O garoto dos meus olhos - Com ele?

Um calor perto do meu corpo me fez voltar a realidade e os detalhes da noite passada começaram a voltar. Eu tinha transado com o Tyler.

Abri os olhos e ele me olhava atento.

— Que é que foi? — perguntei envergonhada. Ele me olhava sem nem piscar os olhos.

— Foi uma das melhores da minha vida.

— Obrigada — eu ri baixo. — Agora eu tenho de ir embora.

— Relaxa — ele passou a mão nos cabelos. — Vou te deixar em casa.

— Quer tomar banho comigo? — perguntei me levantando.

— Se eu tomar banho contigo, vou querer transar de novo.

— E o que te impede? — selei nossos lábios em um beijinho rápido.

O banho demorou mais ou menos uma hora, teve uns agarros bem legais mas nada de sexo, sexo, sexo mesmo. Coloquei a saia do uniforme e uma blusa dele, sem calcinha.
Sentei-me na cama esperando ele trocar de roupa e fiz questão de sentar de perna aberta. Quando ele voltou pro quarto sua visão foi diretinho .

— Safada.

— Sou? — ri.

— Muito. Eu gosto assim — ele me deu um empurrãozinho de leve e eu cai.

Levantou minhas pernas as apoiando no colchão. Ficou de joelho com a cara na minha intimidade e eu recebi outro oral.

— Acho que não vamos sair tão cedo desse quarto — Tyler riu alto do meu lado.

— Acho que eu quero sexo novo — fui sincera no meio de uma gargalhada.

— Eu também — ele já veio pra cima mas eu lembrei que tinha que chegar em casa.

— Tenho de chegar em casa — eu ri.

Descemos as escadas e ele me levou até a cozinha. A casa já estava em ordem.

— Casa tá arrumada — comentei.

— Os empregados arrumaram.

— E a festa? A gente nem ficou pra curtir — soltei um muxoxo.

— Curtir mais lá em cima — ele me puxou e deu-me um selinho. — Experiente.

— É? — eu ri.

Ele serviu dois copos de suco pra gente e bolo de chocolate que eu comecei a devorar, sentando-me na cadeira no balcão da cozinha. Tyler pocisionado do outro lado, na minha frente. Nossos rostos não se tocando por centímetros.

— E seus pais? — me afastei um pouco involutariamente.

— Eu moro só — ele riu. — Meus pais só vem a cada dois meses. É que meu pai tem outras filiais de concessionária e minha mãe o acompanha nas vistorias. Alguém tem de olhar de perto.

— Ah — sorri sem jeito.

Ele estacionou na frente da minha casa e eu olhei pra ele.

— Obrigada.

— Por?

— Tudo — o respondi sem jeito enquanto pegava meus tênis no chão do carro com a mão livre. Seu maxilar torto e sexy formava um sorriso safado ao me encarar.

— De nada, gatinha. Agradeço também.

Coloquei a mão na maçaneta pronta pra abri-la mas ele colocou a mão no meu pescoço e me levou pra mais um beijo.

— Tchau — falei passando a língua nos lábios. — Te vejo na escola.

— Com toda certeza.

Fechei a porta do carro e quando comecei a caminhar pra porta de casa, virei a tempo de ver o carro arrancar. Liguei pra Heitor pra combinar meu álibe. E no terceiro toque uma voz de mulher atender. Puta merda, era a Chloë.

— Oi? — ela falou fingindo cansaço. Claro que ela viu meu nome no identificador.

— Cadê o Heitor? — fui direta.

— Tá dormindo, Taylor — ela fingiu um bocejo. — A noite foi cansativa, sabe?

— Legalzão — debochei. — Adoraria falar com você pra tu poder me contar como foi transar com o Crowley, mas no momento, eu preciso mesmo falar com ele. Pode ser?

— Ele tá dormindo, fofa.

— Acorda esse idiota. Rápido, Chloë — comecei a me irritar.

— Me diga o que você quer com ele.

— Porra, se eu quissesse falar contigo tinha te ligado — fui até a sombra da entrada pra me proteger do sol que queimava meus pés descalços.

— Não vai... — ouvi um protesto longíguo e fiquei atenta. - Oi, Heitor? Seu telefone — ela parecia estar falando com Heitor, a mão sobre o bocal foi mal colocada e eu ouvi toda a discussão. — Achei que não tinha problema — ela se interrompeu. — Ok. É. — Outra interrupção. — É a Taylor.

Depois de um tempo ouvi um barulho e a voz de Heitor soou no telefone.

— Oi?

— Eu tava com você. A gente foi em uma festa e acabou dormindo por lá, mas eu estava com você.

— Tu transou com o Tyler? — a voz dele estava urgente.

— Transei — falei simplesmente. Nada de tabu.

— Vai tomar no teu cu, Butler — o telefone ficou mudo, mas eu não fiquei com medo que ele desmentisse. Ele podia ser tudo, mas traíra não.

Eu ri da bobagem dele e terminei de entrar em casa. A sala estava silenciosa e eu subi direto pro meu quarto. Abri a porta silenciosa, mas a porta da frente do meu quarto se abriu e em um leve tosse na garganta fez eu desmorecer.

— Onde tu tava, garota? — Ryan parecia irritado. — Passou a noite onde? Eu e o Chris estávamos loucos atrás de você e Heitor.

— A mamãe sabe que eu não dormi em casa? — me desesperei.

— Tu acha mesmo? — ele debochou. — Papai tava de folga noite passada, foram jantar e chegaram tardezão.

— Onde eles estão?

— Almoço no clube beach.

— Ahh — suspirei aliviada. — Eu estava com o Tyler.

— Transou? — ele semicerrou os olhos.

— Porra, todo mundo tá interressado na minha vida sexual?

— É o Posey — Ryan gritou exasperado.

— E?

— Ele te chamava de macho fêmea quando tu era criança.

— Isso mesmo. Crescemos — revirei os olhos irritada —, e ele cresceu todo. Por inteiro.

— Tem cuidado — ele veio até mim e me abraçou se afastando rápido. Ryan era muito carinhoso, o que combinava perfeitamente com a dificuldade que ele tinha de externar sentimentos

— Heitor já plantou a sementinha da discórdia. Não vou me apegar assim — bufei.

— Tudo bem. Heitor só tá preucupado contigo.

— Porque o Heitor costuma fazer o mesmo que Tyler com as gurias que ele pega. Sabe quem ele comeu noite passada?

— Quem?

— Chloë — gargalhei sem vontade.

— Pois é — ele suspirou. — E essa blusa?

— Do Tyler — sorri de lado. — Vou tomar banho, irmãozinho.

Entrei no quarto e fechei a porta sem passar a chave. Levei as roupas intimas pro banheiro e tomei um banho que levou menos de vinte minutos. Sai de calcinha e sutiã e encontrei Heitor me esperando deitado na minha cama.

— Oi? —  falei chamando atenção dele.

— Hey — Heitor respondeu sem vontade. — Tenho vontade de te encher de porrada.

— Porque? — dei as costas pra ele em busca de uma roupa.

— Teus peitos estão maiores? — ele se sentou e entortou a cabeça como se para ver melhor.

— Cala a boca — eu ri, mas dei uma leve conferida mesmo assim.

Não via problema em ficar de roupa íntima na frente dos meninos. De nenhum deles. A gente sempre se viu assim ou com muito menos.

— Transou com o Tyler Posey — ele sintetizou.

— E você com a Chloë — dei dedo pra ele.

— Pra tu ver como é ruim — ele me devolveu o dedo.

— Que vingança mais baixa, Crowley.

— Eu te odeio — ele se deitou na cama de novo. — E aí? Tá namorando?

— A gente transou. Só isso

— E ai? Como foi?

— Cara — coloquei um hot pant e peguei uma camiseta —, que oral bom da porra.

— Você ou ele? — Heitor se sentou interessado.

— Ambos — sorri.

— 69? Isso é muito antigo — ele gargalhou. — Devia ter chupado o cara sem pedir devolução de gozada.

— Acha que eu pedi? — gargalhei alto. — Ele se ofereceu. Duas vezes.

— Melzinho bom — ele riu fingindo surpresa. — Tem o que nessa tua pepeca?

Dei de ombros.

— É doce? — ele riu alto.

— Talvez — gargalhei.

— E como eu faço pra saber se é docinha? — ele mordeu os lábios brincalhão.

— Pergunta pra quem já me chupou.

— Babaca — ele atirou uma almofada da minha cama na minha direção, mas eu sai a tempo do caminho, fazendo com que ela batesse na minha penteadeira e derrubasse um ou dois perfumes. O encarei fuzilante. — E o pau? Tem pau pequeno?

— Pode chamá-lo do que quiser, mas o filho da puta é dotado.

— Puta merda — Heitor riu de novo e socou o travesseiro restante. — Dois orais em menos de vinte e quatro horas e cacetão? Melhor do que eu esperava.

— E a Chloë?

— Me senti numa cratera — ele falou fingindo tristeza. — E ela ainda vem com aquele papinho de toda transa, que tá com medo. Meu cu.

— Foi ruim? — zoei com ele.

— Sorte dela que chupa bem. Com Halls preto — ele riu como se lembrasse de algo memoraveomentw engraçado.

— Halls preto? —  o olhei enviesado.

— Halls preto e copo de água geladinho, tu deixa o cara bambo.

— Ok, então — eu ri e me joguei na cama com ele. — Vamos fazer o que?

— Vou almoçar aqui — ele se virou pra mim. — E espero que saiba que tem um chupão sem tamanho no teu pescoço.

— Preguiça de encobrir — me espreguicei na cama, chutando-o por zueira.

— Ok, então — ele me puxou e me apertou, dando-me um beijinho. — Vamos jogar underground?

— Vamos sempre.

Descemos pra sala e eu coloquei a fita de undergroud no x-box. E foi isso que fizemos o dia inteiro.

A noite de sábado não foi feita pra se ficar em casa. Por isso coloquei um short de cintura alta, um cropedd e completei com um quimômo de tecido. Fiz uma maquiagem pesada e ajeitei os cabelos. Desci pra encontrar Ryan que se olhava no espelho da sala.

— Pei — ele riu. — Vai acabar matando o Tyler.

— Meu cu, Ryan — eu ri pra ele. — Você e o Heitor deveriam saber que meu mundo não gira em torno dele.

— Quer dizer que se ele tiver lá não vão se pegar?

— Quem está falando isso é você — ajeitei os cabelos uma última vez e o puxei pela mão.

— Vamos no seu carro — ele declarou indo em direção a minha Bugatty Veyron.

— Porque?

— Porque, né? — ele riu. — Tu sempre inventa de ir raxar e eu não vou deixar tu fazer isso no meu carro de novo. Ainda tô tentando recupera-lo do ultimo trancão que tu deu.

— Não vou correr — eu rir. — Mas vamos no meu carro se faz tanta questão.

— Faço sim.

Ele entrou no lado do motorista e eu me alçapei no lado do passageiro. Ele parou em frente a casa do Heitor e buzinou apressado.

— Já vai, filho da mãe — ele saiu gargalhando de lá com uma calça saruel branca e um camisetão preto, a boné virado pra trás e uma sapatilha vermelha.

Ele entrou na ferrari prateada e deu a ré, virando com velocidade e saindo arrastado.

O som do telefone de Ryan tocou alto dentro do carro, e ele apertou o botão da direção pra poder atender.

— Fala — Ryan gritou.

— Vou passar na Chloë pra pegar ela — ele disse assim que atendemos. — Vão comigo ou encontro vocês lá?

Revirei os olhos ao ouvir aquilo.

— Não revire os olhos, Tay — o desgraçado me conhecia bem demais.

— Ahh — falei debochada.

— A gente vai contigo — Ryan declarou.

— Não, Ryan. A gente vai pra boate, nos encontramos lá Heitor.

— Ok, meu amor — ele riu irônico e eu senti vontade de matá-lo. Filho da puta.

Ryan parou no estacionamento da boate e entregou a chave pra um manobrista. Desci dando uma corridinha pra acompanhar Ryan, passei o braço pelo dele e ele sorriu automático.

— Você não vai ficar grudada em mim, vai?

— Até achar Tyler, eu prometo.

A boate já estava cheia de pessoas, e demoramos um pouco para achar a mesa dos meninos. Eles estavam bem no centro, uma turma menor de meninas lá perto. Em busca, talvez, de atenção de Heitor quando ele chegasse. Pobrezinhas.

Nós caminhamos até onde estava Chris e Khalil, outro amigo dos meninos.

— Olá — eu sorri pra eles.

— Tay, minha linda deusa — Khalil deu a volta até mim pra me comprimentar animado.

— Oi, Lil — dei um beijo no rosto dele.

— Estava com saudade desse rosto lindo. Dessa simpatia toda. Desse par de peitos e desse bumbunzinho tão bem feito — ele mordeu os lábios.

— Hahaha — eu gargalhei alto sentindo meu rosto esquentar. — Gentileza sua, Kha. Senti sua falta também.

— Onde está Justin?

— Foi buscar a novo lanchinho — sorri contrafeita.

— Entendo — ele ergueu um copo de bebida pra mim e eu peguei dando um gole rápido.

Meu celular vibrou rápido e eu o peguei pra ler a mensagem.

Tyler : Você tá linda.

Olhei em volta mas não vi Tyler e nem seu possível paradeiro.

Taylor : Onde você está?

Tyler : Bem perto

Taylor : Vem aqui

— Opa — ele riu no meu ouvido e eu me virei pra encara-lo. Uma blusa branca com uma jaqueta de couro preta, uma calça colada e o cabelo bem penteado. — Boa noite — ele passou mão no meu cabelo e me puxou pra um selinho.

— Tyler — sorri boba.

— Quer vir comigo?

— Pra onde?

— Pra minha mesa — ele ajeitou meu cabelo atrás da orelha. — Você vai ficar sobrando aqui. Lá vai tá mais divertido. E juro que te devolvo.

— Devolve?

— Se você quiser ser devolvida. Ou pode dormir lá em casa de novo.

— Se for pra dormir, eu vou — mordi o lábio.

— Você vem. O que acontecer a seguir é consequência.

Eu neguei com a cabeça seguido de uma gargalhada e deixei ele me levar pra onde estava sua turma. Algumas das meninas que estavam lá me encararam, com certeza morrendo de ciúmes de Tyler.

Ele passou os braço pela minha cintura e nos balançou ao ritmo da música. Eu gargalhava com a dancinha sem jeito dele e o beijava vez ou outra. Tinha quase esquecido onde eu tava. Tyler era bem divertido. O copo dele sempre estava abastecido e ele fazia questão de que eu bebesse alguns goles vez ou outra.

— Vai me embebedar?

— Vou? — ele riu.

— Me embebede, mas se eu começar a tirar a roupa me controle.

— Embebedo e cuido. Relaxe — ele sugou meu lábio inferior.

— Obrigada.

— Mas se você tirar a roupa, fodeu.

— Porque? Posso saber? — falei manhosa.

— Porque ai vão ter que me controlar.

— Não se controle — falei no ouvido dele deixando uma mordidinha.

Dei as costas pra ele dançando um pouco mais, e encontrei os olhos de Heitor que me olhavam odiado. Esticou o dedo e apontou pro lado dele como se dissesse que eu deveria está ali. Revirei os olhos, mas decidi ir só porque eu sou trouxa mesmo.

— Já volto — sussurei mais alto que a música no ouvido de Tyler.

— Já imaginava — ele revirou os olhos, bufando.

Caminhei devagar pra não esbarrar em ninguém e Heitor me acolheu em um abraço enquanto cheirava meu cabelo.

— Vai ficar lá?

— Eu estava lá, mas não necessariamente disse que ficaria lá.

— Tu vai ficar aqui?

— Com a Brenda garganta profunda? Você sabe que não.

— Olá — por falar no cão.

— Não — sorri sínica.

— Fofa, você — ela riu.

— Cala a boca — semicerrei os olhos.

— Mô? — ela falou melosa pro Heitor. — Vai pegar uma bebida pra mim.

— Ahn? — ele riu divertido. — Claro.

Heitor saiu e eu sabia que ele queria diversão. Barraco.

— Tá aqui com o Tyler?

— Não. Já que faz questão de saber, estou aqui com meu irmão.

— Ahh — ela sorriu. — Espero que não se incomode muito com a minha presença, mas acho que você não vai ser mais a única menina da turma, se é que me entende.

— Escuta aqui, fofa — fiquei olhando horrorizada e sem acreditar para o tamanho do descaramento da pessoa. — Te põe no teu lugar de lanchinho dos amigos.

— Lanchinho? — ela gargalhou. — Desde quando o lanchinho vai ser buscado em casa?

— Desde quando quem tá lanchando é o Heitor Crowley.

— Aiai, e você e o Tyler? Todo mundo sabe que ele te comeu.

— Comeu porque eu quis dá — sorri pra ela sentindo minha mão coçar.

— Eu e o Heitor também — ela sorriu, convencida.

— É linda sua persistência e sua capacidade de ver o melhor nas situações.

— Cala a boca, Taylor — ela gritou. — Você é irritante.

— Obrigada — soltei um beijinho pra ela.

Christian estava com um copo de bebida dançando de um lado para o outro e eu fui até lá.

— Oi, gatinho — peguei a bebida da mão dele e dei um gole grande. Passei os braços pela cintura dele

— Me solta, Tay. Vai assustar os esquemas. Já afastou um bote ali — ele sorriu caindo na minha.

— Eu tô afim de errar — beijei o pescoço dele de leve.

— Erra com o Tyler, porra — ele riu gostando da situação.

— Tenho que me arrepender depois, Chris — sorri pra ele.

— É? — ele deu um gole de bebida e passou a mão pelo meu cabelo me puxando pra ele. Nossas línguas traçaram uma leve dança e e me arrepiei quando sua mão passeava nas minhas costas. Dei dois selinhos e me afastei.

Era estranho beijar Christian, mas não era ruim. Ele era o único dos garotos que eu beijaria e beijava mesmo que o sentimento de irmão fosse igual ao dos outros, só que o Christian era vagabundo. Não nos levavamos a sério e vez ou outra nos beijavamos como faziamos qualquer outra coisa. Beijo na boca pra mim e Christian era como um aperto de mão. Era o nosso tipo de carinho.

— Obrigada.

— E o Tyler? — ele riu.

— O que tem Tyler? Não namoro com ele. Beijo — tomei o copo da mão dele e voltei pra onde estava o Tyler.

Posey estava de costas, mas algo me dizia que ele tinha visto meu beijo com Christian e eu sinceramente, não me preucupei. Eu encostei perto de onde ele estava e percebi que alguns dos amigos dele me olhavam, era meio desconfortável.

— Eu vi você beijando o Beadles — ele riu sem jeito. — Não sei se gostei.

— Não vamos invadir o espaço pessoal um do outro. Foi só um beijo.

— Achei que eram só amigos — ele realmente queria discutir aquilo? Eu não era assim, eu não sabia debater este tipo de assunto.

— Por isso não posso beijá-lo?

— Está aqui comigo.

— Não vamos confundir nada. A gente fica, mas eu não estou aqui com você — dei um selinho nele.

— Não é legal você está em um lugar comigo, literalmente, e se agarrar com o primeiro que você ver — ele riu, mas eu sabia que ele falava sério. — O que vão falar de mim?

— Não acredito que você realmente ligue para isso, Tyler. A gente fica faz menos de dois dias e você já está encanando? Foi só um beijo inocente no Beadles, você sabe que não tem como levar Christian a sério nesse quesito — puxei seu pescoço pra mim e selei nossos lábios. — Relaxa, bobinho.

Dançamos algumas músicas e nos beijamos mais. Já era por volta de quatro e meia da manhã quando as coisas começaram a se animar.

— Tay — me virei pra encontrar Heitor com cara de mongoloide e olho baixo. O filho da puta tava embriagadão.

— Oi — me virei pra ele sem desgrudar de Tyler.

— Vamos para ali? — ele apontava com o dedo para perto da nossa turma. Como se houvesse uma barreira invisível que só ele via. Christian e Ryan cagavam pra isso, mas Chloë não parava de bater o pé, muito irritada pelo o que eu via. — Para o nosso lado da força, TayTay?

— Eu tô bem aqui, Heitor — sorri envergonhada rezando para que o vexame não passasse disso.

— Vamos pra ali — ele segurou no meu braço, pronto para me arrastar dali assim que dissesse "sim". — O seu lugar é ali com a gente.

— Heitor, eu só estou dançando um pouco.

— Você tá é se agarrando com o Gyler que EU vi — ele berrou com o dedo na minha cara.

— Também estou fazendo isso — Heitor bêbado era mais ridículo que o normal.

— Você está me decepcionando, Taylor Karma Butler.

— Deixa de falar merda, Heitor — me aproximei dele o suficiente para falar em um tom que só ele ouvisse.

— Eu quero você lá — ele quase choramingou.

— Vem. Vou pedir para o Chris te levar — fiz menção de pegar na mão dele, mas ele a puxou de volta.

— Não — ele se afastou teatralmente e deu um tapa na minha mão. — Não vou pra nenhum canto. Você esta infectada com o lado do Tyler. Tem que ser limpa antes de tocar em mim, se não vai me infectar com a podridão do ladl escuro — eu tentei não ri, mas ele parecia demais com um bicha com essa história de "Lado" "Vai me infectar".

— Você tá bêbado e vai se arrepender — eu fiquei a mais séria possível.

— Claro que não — ele debochou. — Vamos, melhor amiga?

— Eu não vou agora.

— Então vamos apostar qual o melhor — ele cantarolou rindo — , você contra mim.

— Você tá bêbado. Não vai a lugar algum de carro — suspirei começando a me irritar.

— Pois eu te desafio a rachar com a Chloë.

— Nem vem, — eu gargalhei alto. — Ela vai perder lindamente, tu sabe.

— Desafio você mesmo assim — ele ficou sério de repente. — Meu lado é mais forte. Nós somos o lado bom.

— Heitor você está bêbado — tentei o pegar pelo braço, na expectativa de que eu comseguiria leva-lo até Chris. Porque aqueles filhos da puta não olhavam na minha direção para me ajudarem com ele e toda a cena que ele tava causando?

— Eu não bebi — ele bufou.

— Claro que não — eu o estapeei. — Vamos embora.

— Você vai disputar com a Chloë, simples assim.

— Vou correr contra a Chloë? Tá de brincadeira — eu gargalhei.

— Vamos, Tay Sabichona.

— Vamos sim — eu ri. Eu via uma linda possibilidade de sair ganhando ali. — E o prêmio?

— O que você quer? Eu pago por ela, se isso acontecer.

— Você vai despensar ela — fui objetiva.

— Tudo bem, mas se ela ganhar e isso vai acontecer, você despensa o Tyler - ele encarou Tyler com superioridade. Seus reflexos e consciência estavam bem deteriorados, ele sabia que a Chloë nem sabia onde eu entrava.

— Fechado — eu assenti.

Não preciso nem comentar o que houve. Heitor em seu estado muito louco e embriagado emprestou o carro e ela que parecia nunca ter estado em um carro de dez segundos se atrapalhou toda com as machas e tudo mais. Ganhei dirigindo a 80 por hora, foi de longe o racha mais tedioso pelo qual eu já disputei.

Mais o momento mais lindo da noite foi ver Heitor dispensando a Chloë e a cara de coitada dela.


Notas Finais


Tyler Posey e Daniel Sharman na capa, Tyler e Heitor respectivamente ❤
Será que ela assite teen wolf? Haha


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...