Abro meus olhos lentamente, piscando várias vezes para me acotumar com a luz em meu rosto.
- Yoongi, ele acordou! - escuto a voz de alguém, suponho que seja Taehyung.
Abro meus olhos finalmente e olho envolta, não estava na minha sala, muito menos em meu quarto, sentia minha cabeça doer um pouco e um leve incômodo em meu rosto e nariz.
- O-onde e-estou? - falo com uma voz rouca e seca.
- Oi meu nenê! - Hoseok parece brotar do chão e parar do meu lado, segurando minha mão, com um olhar doce e calmo - Você está no hospital.
- O que? - anted mesmo de dar tempo para o moreno me responder, o moço - suponho ser um médico -, entra no quarto.
- Senhor Park, se sente melhor? - o mesmo-me-pergunta, chegando perto e começando a me examinar, aqueles exames de sempre: colocar aquele negócio gelado em-mim pra ouvir os batimentos e coisas do tipo, aquela lanterna no olho pra ver a visão e entre outros simples.
- Na verdade eu nem sei o que estou fazendo aqui. - sorrio envergonhado, me sentando na cama - Eu tenho que continuar com isso?
Aponto para o cano em meu nariz, igual o da menina de "A Culpa é das Estrelas".
- Acho melhor ficar com eles pelo menos o tempo que você ficar aqui.
- Mas eu trabalho e...
- Jimin, você não faz ideia do que aconteceu com você? - Yoongi, que até agora estava quieto desde que chamara o médico, fala em um tom de raiva misturada com tristeza.
- Vou deixa vocês conversando, depois lhe explico tudo, Senhor Park. - o médico diz simples e sai do quarto fechando a porta.
- Desculpe Yoon, eu não sei o que aconteceu comigo!
Eu o encaro trsite e confuso, mexo meu braço esquerdo e sinto uma leve dor, o que me faz olhar-para o mesmo que estava com o devido curativo, o-que me faz sussurrar um merda, já tinha sacado o que havia acontecido.
- Eu fui na sua casa ver se estava melhor, bati várias vezes na porta e ninguém atendeu, liguei para o seu celular e consegui escutar o mesmo tocando dentro da sua casa. Eu entrei em desespero e resolvi arrombar sua porta, quando eu entrei... - o mesmo faz uma-pausa e suspira fundo, fechando os olhos - Quando eu entrei, te achei jogado no chão, com uma grande quantidade de sangue envolta de você! Eu entrei em estado de choque, apenas consegui te pegar no colo e correr para cá. O médico disse, que se eu tivesse demorado mais uma hora, você poderia estar morto! Você tem noção disso? Morto!
Abracei meu corpo abaixando a cabeça e olhando para o lado, não queria encara-lo. Sinto pequenas gotas de água baterem em meu braço, provavelmente seriam das minhas lágrimas.
- Jimin, você ficou desacordado por uma semana. - Tae-disse, já chorando também, o que me fez fechar-os olhos fortemente.
Olho para Yoongi com um olhar de desculpa, fazendo o mesmo se levantar da cadeira onde estava e se sentar ao meu lado na cama, assim me abraçando de lado, enquanto eu encostava a cabeça em seu peito.
Assim, Tae se sentou perto dos meus pés e Hoseok do meu outro lado.
- Eu se que dói, mas não deixe sua vida se acabar por contar de um idiota... - Hoseok disse fazendo cafuné em meus cabelos descoloridos.
- Me desculpem, eu não queria...
- Não precisa se explicar, é só tentar não fazer de novo! - Tae falaa e faz carinho em minha perna.
- Bom garotos, vou pedir para me darem licença, pois preciso falar com o paciente. - o médico fala, brotando igual Hoseok no quarto.
Os três já estavam saindo,-iriam para casa descansarem, pois realmente estavam com cara de acabados.
O médico me explica como que as coisas vão funcionar, disse que passaria mais uma semana lá para ficar de-observação, ainda não estava forte-o suficiente para voltar-para minha rotina.
(19:00)
Essa esse a hora que o-grande relógio na parede esquerda marcava, pelo o que entendi, de agora, até 20:20, seria o último horário para visitas, como os três me avisaram que hoje não daria para voltarem, decidir ir dormir, eu realmente estava fraco, não tinha forças nem-para ir ao banheiro.
Fecho meus olhos já quase dormindo, porém, escuto batidas na porta, o que automaticamente me faz fala um "entra", péssima ideia.
Quando a porta se abre, uma cabeleira castanha bagunçada aparece, revelando a pessoa que eu menos queria ver. Ainda mais assim, fraco por conta dele, isso só releva o poder que aquele pedaço de mau caminho tem-por mim e aposto que ele sabe muito bem disso.
O mesmo senta na ponta da cama com um olhar preocupado, enquanto eu o encarava com raiva.
- A gente pode conversar?
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