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História O gosto do mamilo. - Duvide de tudo menos do meu amor.


Escrita por: AliteiaVioleta

Notas do Autor


Ai Professor vê se não faz isso. Não percebe que vai acabar nos matando do coração?

Capítulo 42 - Duvide de tudo menos do meu amor.


Fanfic / Fanfiction O gosto do mamilo. - Duvide de tudo menos do meu amor.

LÉO.

-Onde você está morando? – perguntei para Michele com um mal humor do cão assim que deixei a rua da escola e entrei na rodovia principal.

Ela mordeu o lábio, parecia sem graça e receosa. Raspou a garganta.

- Na verdade é ali naquele flete, meu pai ainda está negociando a compra de uma casa nova aqui. – sorriu mais sem graça ainda.

Fuzilei a garota com os olhos. Fazia um calor insuportável e o trânsito àquela hora estava lento.

- Esse lugar aí não fica nem a um quarteirão de distância da escola e você me pede carona? Dava para você vim a pé. – quase gritei.

Ela se encolheu, engoliu em seco comprimindo os lábios.

- Desculpa Léo. Eu só queria estar com você. – colocou a mão no meu braço com cautela. – Eu senti saudades... por que você não sobe comigo e podemos beber algo bem gelado pra refrescar...? – pôs as mãos para cima em sinal de rendição. – Prometo me comportar Léo.

Entrei na garagem do flete porque os carros já estavam buzinando atrás de mim. Michele sorria. Desliguei o carro e afrouxei o nó da gravata. Olhei para a moça linda e sexy ao meu lado, ela piscou duas vezes batendo os cílios longos com rímel os olhos cor de chocolate brilharam. Desci o olhar para sua blusa de uniforme, ela continuava com a mania de não usar sutiã e seus mamilos estavam quase furando a blusa. Eu sabia que seus seios eram siliconados por isso eram bem fartos.

Michele sorriu de orelha a orelha.

- Só para constar, não tem ninguém em casa. – disse maliciosa.

Desci e abri a porta do carona para ela.

- Desce.

Ela vibrou.

- Uau! Eu sabia que você não se esqueceria de mim caubói.

O sorriso sumiu do rosto dela a medida que o meu ia ficando duro e sério.

- Já disse que é professor Leonardo Michele. Agora saia do meu carro.

A boca dela se abriu num enorme ó de espanto e incredulidade enquanto ela descia do carro.

- Mas eu pensei que você ia...

- Querer uma rapidinha com você? Não obrigado, não vai rolar. – meneie a cabeça. – Você pode não acreditar, mas eu mudei muito Michele.

Ela continuava com a mesma expressão. Sem acreditar.

- Sério? Pessoas como você não mudam nunca Leonardo. Você é viciado em sexo e aposto que está com um brinquedinho novo, por isso está me tratando assim. – deu de ombros. – Tudo bem. Eu posso esperar logo você se cansa. – disse mordaz.

Meu estômago revirou. Ela estava se referindo a minha flor daquela maneira suja e depravada? Sem falar que as palavras dela me lembravam de Mariza, me controlei para não ser grosseiro. Meu Deus eu tinha transado com aquela garota? Não conseguia ver o por que daquilo. Ela não me atraía em nada, não tinha nada que eu quisesse nela agora. Respirei fundo.

- Você já está em casa e eu estou atrasado.

- Vai se encontrar com ela? Quem é a piranha da vez? – Michele perguntou virulenta.

- Vá a merda. – respondi e dei a volta para entrar no carro, ela correu atrás de mim me segurando pelo braço.

- Me desculpa Léo. Me desculpe eu forcei a barra. Pensei que você...

- Pensou errado. – a interrompi. – Michele aquilo que aconteceu ficou no passado. Não vai acontecer de novo. Sou apenas o seu professor fui bem claro?

Ela soltou o meu braço, fungou e abaixando a cabeça concordou.

- Tudo bem. Me desculpe, não quero que você fique com raiva de mim.

- Não estou com raiva. Eu preciso ir, tchau.

Ela olhou para mim e sorriu. E num impulso ficou na ponta dos pés e me deu um beijo no canto da boca.

- Obrigada. – disse e sem mais nem mesmo correu para o elevador.

Vai entender...? Soltei o ar pela boca e manobrei para sair do estacionamento do flete, entrei na rodovia novamente sentindo que os problemas daquele dia ainda não tinham terminado.

 

 

 

BETA.

Depois do que vi na escola, eu precisava confrontá-lo e no momento em que chegasse. Por isso peguei o ônibus e fui direto para a casa dele. No momento, não estava pensando no diria para minha mãe. Tudo o que conseguia me lembrar era daquela fulana loira e toda sorridente no carro dele. Do meu Léo. E ele parecendo estar com muita, muita pressa. Assim que cheguei a casa dele sentei na calçada e esperei. Esperaria o tempo que fosse preciso, mas Léo teria que me explicar muito bem o que tinha acontecido.

Não demorou muito e o carro dele virou a esquina. “Foi bem rápido.” Imagens de corpos nus se atracando dentro de um carro ficaram dançando em minha mente e balancei a cabeça fechando os olhos com força expulsando aquilo. “Muita calma nessa hora.” Disse para mim mesma e me levantei com os braços cruzados.

Léo parou com uma expressão de “pego no flagra”, assim que me viu de dentro do carro. Desceu e veio em minha direção mantendo uma distância entre nós.

- Beta? – sua voz era cautelosa.

Continuei com os braços cruzados.

- O que você estava fazendo com a Michele? – fui direto ao ponto. – E não minta para mim por que vi vocês dois saindo juntos no seu carro no estacionamento da escola.

Ele respirou fundo, estava cansado e desapontado ao me encarar.

- Eu nunca minto para você.

Continuei aguardando.

- Podemos entrar ou você quer conversar aqui fora com testemunhas curiosas? – ele perguntou.

Droga! Ele tinha razão.

- Está bem.

 Léo entrou no carro abriu o portão da garagem, estacionou e a abriu a porta da casa para mim.

- Então? – perguntei em pé no meio da sala. Perto do tapete felpudo onde tínhamos feito amor e senti uma dor horrível no peito.

Ele jogou a pasta e o paletó em cima do sofá e respirou pesadamente.

- Encontrei Michele encostada no meu carro, disse que estava com problemas com o carro dela, eu disse para ela chamar um mecânico na secretaria então ela me disse que na verdade o pai a deixou na escola e ela não sabia voltar para casa, pediu uma carona e eu dei foi isso.

 

 

LÉO.

Os olhos dela escureceram. O que era um péssimo sinal.

- E a marca de batom na sua camisa? – ela disparou.

Maravilhava! Michele fez direitinho e eu nem notei. Passei a mão pelos cabelos, nervoso. Aquilo não ia ser fácil de explicar.

- Ela me deu um beijo me agradecendo a carona. – disse a verdade.

Beta girou nos calcanhares rumo a porta. Corri atrás dela.

- Beta espere, estou dizendo a verdade. Ela fez de propósito para manchar a camisa.

Ela abriu a porta e eu fechei rápido segurando seu braço.

- Espere, não aconteceu nada. Ela achava que eu era como antes, mas eu disse não. Deixei as coisas bem claras para ela.

Beta fez uma careta.

- O perfume dela está em você.

Eu iria matar a Michele. No mínimo iria exterminá-la dentro da minha sala. Arranquei a camisa e a joguei no chão.

- Não aconteceu nada. Não estou mentindo. Você não confia em mim Beta?

Sustentei seu olhar esperando a resposta e fiquei com medo. Ela ficou me olhando, os olhos mareados. Ela ia chorar por minha causa. Se houvesse um troféu para o imbecil do ano eu ganharia por ter sido tão idiota.

- Eu já menti para você? – perguntei num apelo. Eu não me importava, eu só a queria de volta e fazê-la confiar em mim.

Beta negou de cabeça e engoliu em seco. Dei um passo em sua direção e ela não recuou. Então a puxei devagar e ela veio para meus braços. Respirei aliviado sentindo lágrimas quentes correndo em meu peito. Ergui seu queixo com a ponta do dedo e limpei suas lágrimas carinhosamente. Meu coração estava acelerado. Eu parecia um adolescente.

- Não chore minha flor.

Ela soluçou baixando os olhos e eu os fitei novamente.

- Eu amo você Beta. Isso é claro como o sol. Duvide de tudo, mas não duvide do que eu sinto por você, por favor.

 

 

 

BETA.

Olhei em seus olhos. Eles eram como um oceano tempestuoso e revolto, mas a verdade de cada palavra que ele acabara de dizer estava ali. Eu podia vê-las claramente. Deus esse homem lindo estava dizendo que me amava e estava... tremendo? Ele realmente tinha medo de me perder? Passei os braços em volta de seu pescoço.

- Me desculpe.

- Você não tem que se desculpar.

Seus lábios tomaram os meus e foi o suficiente para eu me derreter em seus braços quentes. O beijo suave foi ficando intenso e Leonardo me tomou nos braços se sentando no sofá comigo em seu colo. Seus lábios beijaram meu pescoço e sugaram o lóbulo da minha orelha. Gemi em sua boca acariciando seus cabelos e ele me puxou para mais perto.

- Minha flor, meu amor. – murmurou cheio de desejo e paixão. – Eu sou todo seu não percebe?

Ri prazerosamente e beijei seu pescoço onde estava a marca que eu tinha deixado. Ele riu.

- Vou ter que dar um jeito nisso, o que as aluna vão pensar?

- Que você tem dona. – respondi empinando o queixo.

Leonardo sorriu. Lindo, apaixonado e sexy.

- Como eu disse... todo seu.

O abracei forte, me sentindo protegida por seus braços a minha volta e aninhada em seu peito quente e forte. Era ali que eu sempre queria estar. Era o certo. Era o meu lugar.


Notas Finais


Não prometo, mas talves hoje ainda tem mais. Bjokas e obrigada a todos.


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