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História O Halloween das Fadas - Perigosa Lua de Sangue


Escrita por: Machene

Capítulo 2 - Perigosa Lua de Sangue


Fanfic / Fanfiction O Halloween das Fadas - Perigosa Lua de Sangue

Cap. 2

Perigosa Lua de Sangue

- Alguém se importaria de me lembrar por que eu estou fazendo isto?

- Não seja rabugento, Laxus. – Mirajane ri e põe uma pele sintética de lobo marrom sobre a cabeça dele – Pronto. Agora combina com as luvas e meias. Está bonitinho.

- Não diga isto com essa expressão. – o loiro exige baixinho, observando o rubor dela enquanto apoia o braço direito na perna levantada do mesmo lado do corpo.

- A Mira ficou fofa de “Chapeuzinho” rosa. – Cana comenta encarando o vestido branco de corpete preto, levemente coberto pelo capuz rosado – Não a devore, Laxus.

- Sua...! – muitos dos presentes riem conforme Laxus rosna.

- Vamos vocês, não enrolem! – a impaciente voz da fada Vitalina soa – E já que os dois aí estão arrumados, levantem do chão e procurem roupas nesse baú de fantasias para os outros. Precisamos nos apressar, considerando que ainda vamos atravessar o Mercado Negro para chegar ao território das bruxas.

- Vita querida, todos estão ansiosos, mas você não precisa gritar com todo mundo.

- Não estou gritando Aste, estou incentivando. NATSU, LUCY, SAIAM LOGO DESSE DEPÓSITO! – o casal finalmente cede à insistência de Vita e abre a porta, vendo-a parada logo em frente de braços cruzados – Oh, essas roupas ficaram muito satisfatórias.

- Bom, eu ainda não tive tempo de amarrar o meu chapéu, já que você nos apressou. – Lucy declara e a loira menor suspira, tomando o objeto e prendendo a fita ao redor do rosto da maga – Este vestido preto é comprido demais. Está me deixando com calor.

- Mas o estilo é perfeito. – a fada afirma, descendo as mangas para os finos braços – Falta alguma coisa... Ah, já sei! – ela pega o botão de rosa vermelha do terno de Gajeel, aferrando no laço da mesma cor acima da pequena cartola e usando magia para abrir a flor – Divino. E quem diria que com uma simples capa preta você ficaria bem-apanhado, senhor Dragneel.  – Natsu sorri vaidosamente – Agora vejamos: luvas iguais da mesma cor, olhos vermelhos... Estão combinando, excerto... Ora Natsu, precisa pôr seus chifres!

- Ah, eu esqueci! – o Salamandra pega os enfeites e prende no cabelo.

- Melhorou. Lembre-se de que precisa se passar por um demônio. – a maga estelar troca um olhar misterioso com Vitalina e ambas tentam disfarçar – Vejam: Gajeel e Levy estão fazendo um perfeito par. Esses terno e vestido vermelhos combinam com vocês.

- Obrigada. Eu me sinto um pouco mexicana assim. – a pequena ri abrindo seu leque amarelo, condizente com o tom das flores na fita em seu cabelo e no laço à esquerda do quadril – E mesmo estes sapatos sendo de salto são bastante confortáveis. Encaixaram perfeitamente com a meia-calça. Mas me sinto esquisita com esta maquiagem branca.

- Mesmo parecendo uma caveira, você continua bonita. – seu namorado diz.

O público olha surpreso enquanto ele segura as mãos dela, cobertas por longas luvas carmesim, com as pontas dos dedos, escondidos sobre as próprias peças brancas menores. Provavelmente o Dragon Slayer tenha começado a aprender a ignorar o mundo ao redor.

- Então... Próximo casal a se trocar, por favor. – Kinana continua a coordenação.

- Somos nós! – Juvia agarra Gray pelo braço e entra no depósito com uma fantasia de bruxa debaixo do seu outro braço, envolta em várias faixas brancas.

- Vocês deviam ter um provador aqui, já que passam tanto tempo na guilda.

- É uma boa sugestão Música. Estou começando a pensar nisto, já que ultimamente estamos sempre fazendo coisas assim. – Makarov brinda com ele e ambos viram os copos de cerveja – Quem mais falta se preparar?

- Faltam poucos, pelo visto. – Astêmio analisa – Bickslow e Lisanna estão vestidos de... Que fantasias são essas mesmo?

- Acho que devia ser uma versão de “Alice” e “Chapeleiro Louco”. – a Strauss puxa o relógio de bolso preso ao colete azul de seu macacão verde, com babados nas pontas das mangas e se igualando às meias 7/8, antes de se inclinar na direção do amado.

- Seja o que for, nós estamos arrasando! – o rapaz pisca o olho direito.

Como parte do personagem, ele apresenta uma carta coringa na sua mão esquerda, quase coberta pelo casaco roxo listrado de preto. Os detalhes amarelos da peça têm o tom das correntes decorativas, do brinco esquerdo e das esferas na coleira preta, sendo esta cor da tonalidade da calça e das mechas em seu cabelo. Pelo movimento com o braço, o bolero de pele sintética se solta da faixa igualmente escura na cintura e cai pra esquerda.

- É claro que estão. – o artesão concorda – Vão continuar se estiverem devidamente arrumados. – e dito isto, o mago corrige o problema do vestuário – Elfman e Evergreen me parecem a dupla de uma professora sádica e um aluno encrenqueiro. O que houve?

- Eram as únicas roupas que ainda não tinham sido escolhidas do estoque que nós recebemos. – Lucy explica – Mas eles não estão exatamente de uniforme, então...

- Vamos passar despercebidos pela multidão, fiquem tranquilos. – a mulher garante, produzindo um rabo de cavalo alto antes de tomar uma ponteira na mão direita para fixar no penteado – E com esta quantidade de acessórios que Astêmio encantou, podemos nos livrar de qualquer arruaceiro. – Evergreen guarda um giz, branco como a blusa, na saia preta, apoiando o braço no balcão de madeira e inclinando as pernas vestidas pelas meias de rede cinza – Excerto, talvez, se o Elfman fizer uma careta.

- Pior. Com essa cicatriz enorme debaixo do olho direito, essa faixa branca na testa e esse cabelo armado, ele parece mesmo um delinquente.

- O que você disse? – o homem encara Haru de punho cerrado, segurando por cima do ombro esquerdo a jaqueta que faz par com a larga calça preta, sobre a blusa vermelha.

- Nada não. – o jovem desvia o olhar – E está tudo bem eles irem fantasiados e nós usarmos só roupas preto e branco normais?

- Sim. – Vita responde – O Mercado Negro, que faz parte do território dos ogros, trasgos e trolls, está repleto de diversos seres místicos, e quase todos os comerciantes já devem ter conhecimento de que Maxine quer as nossas cabeças, mas a Fairy Tail é muito mais conhecida do que vocês pela inúmera quantidade de eventos desastrosos. Claro que com disfarce ou sem disfarce, vão precisar tomar cuidado. O normal lá é o estranho aqui.

- Juvia, quer fazer o favor de me largar?! – Gray de repente sai de dentro do depósito de suprimentos coberto do pescoço para baixo pelas mesmas faixas brancas que estavam com Juvia, e a própria trata de puxá-las com a vassoura em mãos para segurá-lo perto.

- Olha só, a bruxinha e sua múmia. – Música faz graça.

- CALA A BOCA! – o mago do gelo grita corado, fitando de relance o amplo decote do vestido tomara que caia de cor cinza azulado da amada.

- Juvia achou esta vassoura lá dentro. Ela pode ser útil, não é?!

- Perfeitamente. – Aste concorda passando as mãos pelo objeto e devolvendo a ela – Mas também podemos aproveitar o seu chapéu, Juvia.

Dito isto, ele toca o interior do adorno, dourado como a faixa que o decora por fora, a outra na cintura da mulher chuva e as que circulam seus pulsos, estando seus braços cobertos por luvas pretas. O brilho que salta de seus dedos recai até o colar de renda preta da moça, fazendo-a espirrar graciosamente.

- Ah, Gray... Se você for vestido desse jeito, não tem como eu encantar algo.

- Acho que não vou precisar da ajuda de qualquer objeto mágico.

- Tem certeza? Não devia subestimar aquelas bruxas. Escolha algo que seja útil.

- Você diz isto, mas eu nem sei como um crucifixo poderia me ajudar.

- Vai ajudar se a Erza te atacar, Jellal. – Bickslow ri, provocando o rubor do jovem padre e a ira da vampiresa de longas unhas vermelhas, brincos pretos largos e extenso vestido roxo decotado de gola alta, ajustado às luvas rasgadas detalhadas no tom rubro.

- Bickslow, pelo amor do Criador, feche a boca. Não quero que você morra. – sua namorada pede receosa, tentando sorrir para acalmar a titânia.

- Bem Jellal, respondendo a sua dúvida, vocês só precisam usar a criatividade. O limite para um artesão é a imaginação, algo que não me falta. Vou dar um exemplo. – o rapaz caminha até Haru, retira o anel em seu dedo médio na mão direita e consegue fazê-lo flutuar a centímetros de sua palma, logo amolecendo e alargando o metal a ponto de laçar Vitalina pela cintura e trazê-la para perto – Viram? Fácil. Uh, Vita, está cheirosa.

- E você está ficando mais abusado. Tem cinco segundos para me soltar. – o artesão ri e a libera, transformando o anel de volta ao normal e devolvendo ao Rave Master – Os outros podem fazer o que quiserem com seus objetos encantados, mas esse anel com Haru, que faz par com o que está no dedo médio da mão esquerda do Música, são para ajudar na localização. Isto significa que quando estiverem separados em equipes, vão poder usar os anéis para dizer aos outros onde estão através da luz prateada que eles emitem.

- Então, finalmente, estão todos prontos? – seu parceiro fada pergunta.

- Sim. Nada restou no baú de fantasias. – Belnika informa – Foi uma gentileza desse casal de professores da Escola Primária de Magnólia oferecer essas roupas antigas das peças de teatro. Mas eles se sentiram em débito por causa de um serviço comunitário?

- Na verdade, não foi bem pelo trabalho, foi mais pelo que aconteceu depois. – Lucy sorri sem jeito – Aquela guilda das trevas atacou, então nós tivemos que salvar os alunos e outras pessoas na peça da qual Natsu, Happy, Charle e eu participamos. Acabou que nós ficamos amigos do professor de história e da professora de teatro, então eu resolvi pedir ajuda. Agora eles estão noivos, mas já eram parceiros bem antes, trabalhando nas peças infantis da escola, o que explica a grande quantidade de roupas masculinas antigas.

 - Muito romântico, mas não temos tempo para isto agora.

- Na verdade Vita, acho que é uma ótima hora para falar disto. Eles sabem como funciona o feitiço de proteção das bruxas e a magia de proteção das fadas?

- Só para responder, eu estou boiando sobre o que vocês estão falando. – Gajeel diz.

- Viu? – Astêmio estende a palma na direção do grupo confuso de ouvintes da guilda e a fada suspira com as mãos na cintura.

- Está bem. É o seguinte: as bruxas e as fadas usam poderes similares, mas ainda assim diferentes. Da forma mais simples de se explicar, a magia é a habilidade de mudar o curso das coisas, de produzir efeitos não naturais e manipular princípios ocultos ao seu redor. Por exemplo, como uma fada das estações, eu posso fazer nevar em Magnólia antes do inverno chegar. Astêmio consegue, praticamente, dar vida a objetos inanimados. Natsu faz fogo com as mãos, reproduzindo numa parte do corpo a força mágica dentro de si.

- Nem todos têm este tipo de poder, por isto ser um mago ou maga significa tanto. – Aste continua – Agora, a feitiçaria é uma prática levemente distinta. O feitiço é o recurso que se usa quando não pode reproduzir magia por conta própria. Quando se tem o dom, mas não consegue liberá-lo, as feitiçarias emitem uma reprodução falsa da magia. Neste caso, poderíamos ver um exemplo perfeito se os dois grupos se enfrentassem.

- Em outras palavras, quer dizer que eu não venceria o Natsu numa briga porque a força produzida pela minha espada é falsa comparada a magia de Dragon Slayer dele?

- Não exatamente, Haru. – o loiro alado sorri – Para início de conversa, eu nem seria louco de apostar numa briga entre vocês, se os dois estivessem em suas melhores formas. Eu quero dizer é que a espada Decaforça pode emitir poder de acordo com a pedra Rave que você utilize nela, e o Natsu não precisa de artifícios para usar sua magia. Desta forma, o que você utiliza é um objeto mágico, ou encantado, como os que eu encantei para vocês. Você não pode provocar uma explosão com suas mãos nuas, mas a espada faz isto.

- É deste tipo de recurso que as bruxas se utilizam. – sua parceira prossegue – Elas usam objetos mágicos, ou evocam uma magia conjurando um feitiço verbalmente. É por isto que um sinônimo para feitiçaria é bruxaria. Maxine tem um livro com vários feitiços nele que, se forem lidos, podem reproduzir magias falsas. Não é como se fossem ilusões, mas sem esses artifícios, nenhuma bruxa consegue se dar bem numa luta.

- Ah, então é por isto que as bruxas precisam de vassouras para voar?!

- Exato, pequena Wendy. De fato, elas só precisam de um objeto mágico para isto.

- Ok, mas até aí, nós também não sabemos voar. – Erza constata.

- Claro que não. – Vitalina revira os olhos – Mas você tem uma armadura que te possibilita isto, certo?! E o Natsu pode usar suas chamas para ganhar altitude também.

- Em resumo, a grande diferença da magia para a feitiçaria é que nós temos a maior vantagem de poder fazer coisas que elas não podem sem um objeto mágico.

- Exatamente Levy. Ah, isto e a conjuração de feitiço! Se elas souberem feitiços de cor, e podem acreditar que sabem, não podem deixa-las abrir a boca!

- Pois então, esta conversa toda está me dando dor de cabeça. – Julia reclama – Iam nos contar das diferenças de magia de proteção e feitiço de proteção, não é?! Falem!

- Ah sim. – Astêmio limpa a garganta – Justamente pela feitiçaria ser uma prática derivada da magia, é bem mais fácil derrubar um feitiço de proteção do que uma magia de proteção. A diferença é que se as bruxas estiverem usando um feitiço de proteção para impedir que alguém se aproxime da Elie, nós podemos desestabilizá-lo procurando o seu ponto fraco. Alguém conjurando um feitiço, ou um objeto encantando por perto.

- E para vocês se protegerem, precisam usar magia de proteção. – Vita conclui – A maneira mais eficaz para tanto é unindo seus pensamentos e emoções. Eu não disse isto a todos, mas posso repetir, porque nada me custa: a magia suprema é o amor, e quanto mais amor se oferece, mais amor se recebe. Isto quando recíproco, é claro... Então, quem não quiser tomar uma pisa daquelas criaturas peçonhentas, terá de começar a compartilhar muito amor no coração. – a multidão se entreolha receosa e confusa – Estou falando um idioma alienígena ou o quê? Querem que eu escreva?

- O que a Vita está querendo dizer... Sem tudo isso... – Aste ri quando ela cruza os braços e o fuzila com os olhos – É que para formarem um escudo de proteção ao redor de vocês, precisam compartilhar entre si os dez atributos do amor: benignidade, compaixão, confiança, coragem, esperança, fé, fidelidade, paixão, paz e respeito. Independente da ordem, o que vale é se estiverem tranquilos consigo mesmos e com os outros. Se acharem que falta algo dos atributos para praticar entre si, tirem as dúvidas antes de irmos.

- Ninguém aqui tem tempo de praticar isto agora. – Let retruca.

- Pois lamentamos, mas não pretendemos deixar alguém morrer nesta operação só porque não conseguiu dizer se está feliz ou não; e a felicidade plena é alcançada somente praticando isso. – a fada declara – O mínimo que pedimos é: ter coragem e ser gentil.

- E os solteiros daqui, fazem o quê? Chupam os dedos? – Wakaba resmunga.

- Se você não ama seus amigos e família, por mim tudo bem, mas eles vão ficar bem chateados. – alguns riem do rubor do homem – Vou facilitar as coisas para vocês. Quem aqui é benigno com quem ama, ou seja, faz coisas boas para essas pessoas, mesmo se não estão merecendo? – uma boa parte levanta a mão – Certo. E quem tem compaixão pelos problemas dos outros? – alguns respondem com o mesmo gesto – Quem confia nos seus amigos, na sua família, seja quem você amar? Quem tem coragem de lutar por eles, os respeita, acredita nessas pessoas e num amanhã melhor por elas? Quem nunca poderia abandoná-las por estarem sempre conseguindo superar desafios, tudo pelo puro desejo de estar eternamente ao seu lado? – desta vez, todos levantam as mãos e sorriem, o que faz as fadas sorrirem largamente também – Viram? Não foi tão difícil.

- A verdade é que todos vocês têm a força para alterar o rumo da sua própria história, e esta mágica começa a ser cultivada de dentro. – o artesão explica – Assim sendo, para os que nos seguirem em nossa missão de resgate e para os que ficarem, mantenham em mente a razão pela qual vocês costumeiramente enfrentam adversários mais fortes de um jeito tão insistente. A partir do momento em que desistirem de si mesmos e de lutar pelo que acreditam, a próxima batalha estará perdida. Não podem deixar qualquer um tirar de vocês o direito de acreditar no que acreditam! Façam os descrentes enxergarem a vida pelos seus olhos, para que eles os conheçam e vocês também se conheçam! Está claro? – o grupo confirma com alegria e mais empolgação – Ótimo.

- Para todos os que aceitaram nos ajudar nesta missão, fiquem sempre atentos! Não tenham o orgulho de continuar lutando se for necessário escapar! Vocês só têm uma vida para viver, então não desperdicem de maneira estúpida! Entenderam? – a turma menor concorda, desta vez mais seriamente – Muito bem. Com os irmãos Strauss e seus pares, agora estamos em 21 pessoas na operação. – uma leve tosse de Pantherlily interrompe a jovem – Oh bem, 24 contando com os exceeds. Lembrando que nossa prioridade é salvar a Elie, contudo, também devemos impedir as bruxas de conjurar seu feitiço antes do fim da Lua de Sangue, além de manter a Lucy em segurança. E isto eu não vou repetir.

- Tudo bem, todos já entenderam. – Laxus afirma – Podemos ir quando quiserem.

- Então vamos. – a loira alada abre caminho com seu parceiro – Aos outros que ficarem, tomem cuidado! Se essas bruxas forem tão espertas quanto imagino, podem vir até aqui procurando reféns ou simplesmente para um ataque vingativo!

- Sem problemas, nós cuidaremos das coisas por aqui! – Makarov garante antes dos membros da operação saírem – Ah... Gostaria que o Gildarts estivesse aqui para ver isto.

- Aquele velho podre. – Cana bufa corada e de braços cruzados – Ele deve estar se enrabichando com alguma mulher nessa missão prolongada que pegou. Quando voltar, nós já vamos ter terminado o trabalho sujo. Aí eu vou poder esfregar na cara dele a sua inutilidade. – alguns dos presentes sorriem, sabendo que não há determinação no que ela fala enquanto caminha para seu próximo barril de bebida.

...

- Ei, eu tenho a impressão de que estou tendo um déjà-vu agora mesmo.

- Por quê? – Vita ri – Por que estamos em frente à árvore Sola no parque Portão do Sul no meio da noite? Ah sim Lucy, acabei de lembrar! Não foi aqui que o Natsu um dia marcou de se encontrar com você para desenterrar um tesouro? Algo como um álbum com fotos vergonhosas dos membros da Fairy Tail? – o cenho da maga estelar franze de imediato, assustando muitos ao seu redor.

- Ah é! Ei Vita, então você e o Aste descobriram isto também? Mas a gente não precisa cavar esse buraco antes de ir resgatar a Elie; podemos deixar para depois. A Lucy pede para a Virgo fazer isto. Na verdade, ela devia ter feito naquele dia que eu pedi para nos encontrarmos, mas ela apenas me bateu e foi embora. – o Salamandra resmunga de braços cruzados enquanto a aura ameaçadora da namorada aumenta.

- Estou com a impressão de que rolou um mal-entendido aqui. – Belnika sorri com medo – Por acaso era para ser um encontro?

- É, eu pedi para a Lucy me encontrar aqui. Espera aí, de que tipo de encontro vocês estão falando? – os demais se entreolham com pesar pela loira enfurecida.

- Natsu, seu idiota, estou agora mesmo me perguntando por que eu namoro você.

- Certo, certo, deixe para mata-lo quando voltar, Lucy. – a fada pede, olhando ao redor do parque e se certificando de estarem sós – Escutem: é essencial que ninguém mais saiba do que vamos mostrar a vocês. Se em algum lugar deste parque foi enterrada alguma coisa eu não sei, mas debaixo desta árvore tem, de fato, um grande tesouro: uma passagem subterrânea secreta para a vasta Floresta Mística. Eu levei Mavis para o Reino das Fadas voando, mas com um grupo grande seria arriscado se nos vissem, então vamos por aqui.

- Além disto, esta passagem dá mais perto do Mercado Negro, nossa meta. – Aste diz, observando a parceira usar magia para abrir um buraco no chão – Não é por acaso que o solo aqui é duro. Ah sim, é importante que não nos reconheçam quando estivermos lá, por isto Vita e eu continuaremos com nossas capas. Então, quem vai primeiro?

Haru não pensa duas vezes e logo é seguido pelos outros. Astêmio passa por último, esperando Vitalina fechar a passagem antes de ir para a frente da fila e guiar o grupo pelo caminho escuro. No fim da trilha uma luz se projeta, vinda de uma grande porta escura. Quando o loiro alado a abre empurrando o círculo do meio, todos se extasiam.

Continua...



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