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História O Halloween das Fadas - O Feitiço da União


Escrita por: Machene

Capítulo 3 - O Feitiço da União


Fanfic / Fanfiction O Halloween das Fadas - O Feitiço da União

Cap. 3

O Feitiço da União

Embora esteja de noite quando Vitalina e Astêmio conduzem o grupo de resgate de Elie pela passagem subterrânea que interliga Magnólia e a Floresta Mística, a luz que ilumina o território depois da porta escura por onde passam consegue dar a ilusão de ser manhã. O Mercado Negro está repleto de criaturas curiosas, andando de um lado para o outro com pressa e analisando mercadorias ainda mais incomuns.

Ainda assim, as fadas andam constantemente de cabeça baixa, aconselhando aos demais que chamem o mínimo de atenção possível. Nenhum ser da luz frequenta tal lugar se não for parte da mercadoria escrava. Enquanto caminham, os guias comentam os tipos de seres da escuridão circulando pelo local. Os trolls têm variação de tamanho, embora a espécie seja naturalmente enorme, porém a mesma antipatia e a dominação da arte ilusiva.

Ogros são os grandalhões malcheirosos e gordos que possuem peles diferenciadas de acordo com elementos da terra, como os de pedra. Já os trasgos, pequenas criaturas de orelhas largas, perambulam fazendo traquinagens. A maioria anda descalça e dispersa, cheirando e devorando o que vê pela frente. Os moradores vizinhos variam entre bruxos, vampiros, lobisomens, demônios, mortos-vivos e pouquíssimos magos mercenários.

Habilidades extraordinariamente surreais, detalhes animalescos, corpos enfaixados ou desfigurados. Seja o elemento que for, muitos dos seres místicos são antropomórficos, andando mais à vontade para mudar de forma quando querem. Natsu, Haru e seus amigos procuram ficar calmos, não demonstrando empolgação ou medo. Em dado momento, para a infelicidade do grupo, um vendedor anuncia uma promoção que atiça os compradores.

O arrastão que segue leva metade dos membros para longe dos outros, separando-os a uma distância de quase dez metros. Por sorte, cada fada fica com uma parte da equipe e todos podem ser orientados a ir para o final do mercado, a fim de encontrar os aliados.

- O que nós vamos fazer se trombarmos com algum monstro?

- Calado, Gray! – Vita o repreende – Não se pode usar a expressão "monstro" aqui! Já disse: o normal aqui é o estranho lá. Se te ouvirem dizer algo assim, será cozinhado!

- As pessoas daqui não parecem tão ruins. É quase como se estivéssemos em casa.

- Só você para achar o estranho normal, Natsu. – Haru acha graça.

- Então Vita, onde fica a saída? – Mirajane pergunta baixinho.

- Deve ser por ali. – ela aponta em frente – Após as bancas de poções. Nós... – sua voz trava quando Elfman esbarra num homem cheio de piercings, ligados por correntes.

- Ei, olha por onde anda! – a enorme figura coberta de tatuagens reclama.

- Senão o quê? – o Strauss responde tão assustadoramente quanto.

- Conan, o que houve? – alguém se aproxima dele – Arrumando confusão de novo?

O rapaz de curtos cabelos cor laranja e olhos azuis traja camisa branca e calça preta debaixo da capa marrom e nevada, com capuz, bolsos e sendo mais extensa nas costas. Um lenço vermelho cobre parte do seu pescoço, e enquanto o pulso direito está enfaixado por uma tira castanha, quase todo o braço esquerdo está coberto por uma luva de matiz igual, excerto pelos dedos. Nesta mão, uma esfera tom de fogo ilumina sua pele pêssego.

- Não senhor. Foi apenas um encontro repentino com meu irmão. – Lisanna declara sorrindo – Será que poderia nos dizer onde fica a saída do Mercado Negro?

- Saída? – ele retira o capuz e analisa cada um – São viajantes?

- Sim. – Julia abre um grande sorriso simpático – Estamos de passagem.

- Então vocês têm negócios no território dos bruxos.

- Por que acha isto? – o estranho ergue uma sobrancelha.

- Bom, ninguém se aproxima destas bandas a menos que queira vender algo no Mercado Negro, e quem tem coragem de aparecer por aqui sempre conhece o terreno. Já que são viajantes e não trouxeram um guia, só podem estar indo na direção do território dos bruxos. Lá é um dos poucos lugares onde ninguém vai, a menos que precise muito.

- Ah... Pois é. Queremos chegar lá o mais rápido possível.

- Interessante. – é a sua vez de sorrir – Querem vender alguma coisa para mim? Eu sou um bruxo. – os amigos se entreolham com leve nervosismo – Meu nome é Flint, e este é o meu subordinado, Conan. – o homem com fios rastafari e olhos puxados bufa.

- Muito prazer. – Mira aperta sua mão – Sabe, já temos uma compradora, então...

- Talvez eu possa oferecer mais pelo que vocês têm. Qual sua mercadoria? – antes que o grupo consiga pensar em algo, Conan fareja no ar e puxa a capa de Vitalina.

- Eles têm uma fada! – ele a arrasta para perto pelo capuz e todos param o que estão fazendo, causando pânico nela e em seus amigos encarados.

- Uma fada?! Ora, ora... – a expressão de Flint fica mais excitada – Quem são vocês?

- Como quem? – Jellal, até então quieto, aparenta indignação e puxa a fada na sua direção pelos ombros – Somos um grupo de mercadores que vai vender esta fada para uma compradora específica, então, se não se importa, não toque na nossa mercadoria.

- Oh... – o sorriso do bruxo se torna maquiavélico – Eu quero comprar essa fada.

- Bom, é bem provável que não possa fazer uma oferta melhor por ela. – Levy interfere esfregando as mãos – A bruxa em questão tem algo que queremos, então, até.

- Esperem aí! – com o chamado dele, seu subordinado barra a passagem do grupo – Eu não posso ignorar uma oportunidade tão conveniente destas quando passa na minha frente. Vocês não vão sair daqui facilmente.

Em pouco tempo, várias pessoas cercam a equipe, estando boa parte claramente disposta a tomar Vita com seus cassetetes. O mago celestial a segura mais forte enquanto os outros fazem uma roda defensiva. Antes do ataque começar, uma nuvem de pó mágico azul se espalha acima da multidão, colocando parte dela para dormir. Vitalina se apressa em formar uma barreira de ar ao redor dos aliados, impedindo que caiam na armadilha.

Do alto, os exceeds os mandam correr, voando na direção da saída, mas todos ainda são perseguidos por alguns mercadores e compradores. Tentando bloqueá-los, Natsu sopra fogo em sua direção e Lisanna se transforma em coelha, batendo a pata rapidamente no chão para criar um terremoto. Uma grande fenda se abre e os perseguidores caem no abismo, muitos em chamas. De repente o grupo avista a outra metade dos amigos.

Astêmio acena fervorosamente e, assim que eles se aproximam, toca o círculo acima da meia-lua invertida na porta de saída. Haru provoca uma explosão em frente à passagem de ferro antes dela se fechar, facilitando a fuga. No momento em que a equipe inicia os suspiros de alívio, Flint e Conan aparecem por trás.

- Quer saber, não estou convencido de que são mercadores. – ao término da frase do bruxo, o lacaio esbraveja e seu corpo cai sobre quatro patas, fazendo os piercings da boca, do nariz e das orelhas se moverem conforme as presas de javali esticam e as feições se assemelham mais as de um animal – Mas, para a sorte de vocês, eu gosto de surpresas.

- Bom, você não vai gostar de nos atacar, colega. – Música ameaça, entrando em posição de ataque como a maioria, contudo o ruivo apenas ri.

- Relaxem, eu não vou atacá-los. Nós não vamos. Conan, sossegue. – a criatura bufa e fica mais ereta – Vamos começar de novo. Quem são vocês?

- Não temos obrigação de responder isto a você! – Juvia anuncia.

- É verdade, mas eu acho que seria mais benéfico para todos se nos entendêssemos. Afinal, se forem fazer o que eu estou pensando, vão precisar da nossa ajuda.

- E no que você está pensando? – Lucy pergunta desconfiada.

- Já que estão com duas fadas no encalço, devem estar querendo resgatar as crianças que foram sequestradas pelas bruxas, certo?!

- Como é que sabe disto? – Aste indaga – Espera aí, elas já capturaram crianças?

- Elas decidiram acelerar as coisas e Sarah começou a usar sua voz pra atrai-las com canções. A operação foi iniciada há algumas horas. Deve haver pelo menos trinta crianças aprisionadas no covil delas até agora, talvez mais. Por enquanto só há não-humanos lá. A minha estimativa é que continuarão atraindo os pequenos até o começo da Lua de Sangue, quando vão sugar a energia daquela mulher no ritual de rejuvenescimento.

- Está falando da Elie?! – Haru se pronuncia – Você a viu? Como ela está? Fizeram alguma coisa, a machucaram?

- Opa, calma aí! – Flint dá uma risada – Pelo visto, aquela moça é sua aliada.

- E você é? – Evergreen interrompe – O que quer conosco?

- O que parece: ajudar. Conan e eu estamos espionando esse grupo maldito há dias em nome dos nossos outros irmãos. Nem todos os bruxos são ruins, sabiam?!

- Espere aí, ele não é um bruxo. – Bickslow constata com estranheza.

- Conan é um transmorfo. Ao contrário de youkais, ele pode assumir forma humana sem mostrar identidade de animal. Eu o salvei de ser vendido como escravo há alguns anos e desde então ele virou meu aliado. Para todos os efeitos, nós representamos a parte boa dos bruxos que existem. Infelizmente, graças à Maxine e seu exército, nossa paz está ameaçada. As outras espécies de seres místicos querem nos banir da Floresta Mística, e se isto acontecer nós temos certeza de que não seremos bem recebidos no mundo humano. Para evitar isto, Conan e eu decidimos descobrir o plano das bruxas para impedi-las.

- Vocês vão com a gente, ou não? – o grandalhão ao seu lado pergunta.

- Ah... Já que é assim, somos aliados. Certo? – Erza sorri fitando os amigos, que aos poucos baixam a guarda – Na verdade, a maioria aqui é mago ou maga. Viemos com Vitalina e Astêmio para salvar a Elie, a namorada do Haru. – o rapaz cora ferozmente.

- Entendi. E posso perguntar por que essas fadas estão com vocês?

- Somos meio que os guias deles. – Vita diz balançando a mão direita – Entendemos como a posição de vocês aqui está prejudicada, considerando o que as fadas já passaram por causa daquela maldita Maxine, mas deixe-me perguntar uma coisa antes de darmos as mãos e andar em filinha até o território das bruxas: por que queria me comprar?

- Em minha defesa, não tinha certeza se eram confiáveis, afinal, precisávamos saber suas intenções antes. Porém, a razão óbvia é porque a maior adversária para elas é uma fada. Vocês entendem de magia branca melhor do que qualquer outro ser místico, tanto que ensinaram aos magos, mas só porque os bruxos lidam com a magia negra, que vocês também conhecem bastante, não quer dizer que somos todos ruins. Acho que já disse isto.

- Ok. Se é assim, tudo bem. Só que o seu amigo brutamontes podia ter evitado de me delatar na frente de todo o Mercado Negro!

- Se queriam disfarçar, deviam escolher outras roupas. – Conan responde.

- Não critique! Era o melhor que tínhamos na hora! – Lucy resmunga, e no momento o transmorfo cheira o ar outra vez, aproximando-se dela – Qual o problema?

- Ei javali, pare de fungar atrás da Lucy ou eu vou te dar uma surra! – o Salamandra entra na frente da loira e o ser recua um pouco.

- Ela cheira como maga estelar. – Flint não disfarça o interesse ao ouvi-lo.

- Mas qual o problema de todo mundo, heim? Eu sou fedorenta, por acaso?

- Não se sinta ofendida. – o bruxo também chega perto – Alguns seres místicos têm um olfato mais apurado para detectar características em outras pessoas, e aqueles que não possuem este dom o copiam. Quem mais sabe que você é uma maga estelar?

- Ah, acho que todo mundo que eu conheço. Eu nunca pretendi esconder isto.

- Mas agora deveria. As bruxas sabem qual seu tipo de magia?

- Sabem. – Gajeel informa em seu lugar – E inclusive querem ela para esse ritual.

- Eu sei, e por esta razão perguntei. Se elas já têm em mente uma maga estelar para capturar, não consigo entender por que a trouxeram com vocês.

- Não íamos deixar a Lucy na guilda correndo perigo. E eu posso protegê-la.

- Você? Imagino que esses chifres de demônio sejam falsos, não é, pulmão de fogo? Contudo... – ele estreita os olhos e se aproxima do Dragneel – Você é um mago mesmo?

- Claro que sou! Do que está falando? – o ruivo toca o queixo, pensativo.

- Estranho... Você parece uma mistura de Salamandra com humano.

- Este é o apelido dele. – Gray fala – É certo que as vezes ele nem parece humano.

- O que quer dizer com isto, seu picolé ambulante? – a briga é interrompida depressa quando Erza choca suas cabeças uma contra a outra.

- Bem, seja o que for, se tiver força mesmo, é melhor dosar para não gastar tudo de uma vez. Maxine tem a fama de ser dura na queda.

- Como diz o ditado, "vaso ruim não quebra". – Vitalina ofega e joga o cabelo para trás – Então, vamos sair daqui ou não? – ela questiona apontando para as duas árvores interligadas cercando o portal iluminado.

- É claro. Por favor, me acompanhem. É só seguirem a trilha de pedras até a ponte do pântano, e no final da luz estaremos no território das bruxas. Mas tomem cuidado. Esta parte da floresta não é tenebrosa apenas na aparência.

Obedientes, os resgatadores seguem o percurso logo atrás de Flint e Conan, sempre tentando evitar tropeçar nos cipós ou escorregar com os musgos cobrindo as pedras. Por sorte, a neblina da área pantanosa não chega até a ponte, o que facilita a atenção do grupo para não caírem entre as curvas tortas, acompanhando a inclinação das árvores cobertas de teias grossas. Por fim, pode-se avistar a luz branca saindo do portal circular.

Contudo, a claridade só é sentida na entrada do território, onde já é notável uma substituição dos salgueiros e ciprestes por pinheiros e espinheiros-da-virgínia. Alguns dos membros da equipe passam a andar mais afastados do restante, conversando entre si.

- Haru, você e a Elie estavam num relacionamento sério mesmo?

- Por que pergunta? – a maga estelar acha graça da timidez dele.

- Quando a Erza disse que a Elie era sua namorada, você não rebateu. E disse que ela também estava morando na sua terra natal. Começaram a morar juntos?

- Ah, é... Sim. Eu e a Elie estamos vivendo juntos tem algum tempo e... – seu rubor aumenta antes de tapar parte do rosto na tentativa de disfarçar – Eu estou pensando em... Pedir a mão dela. – Lucy faz um som de emoção sorrindo largamente.

- “Pedir a mão dela”? Eu não entendi. Para quê você quer a mão dela?

- Natsu, seu idiota! O Haru quer casar com a Elie! – Haru ri, mas logo se entristece.

- Sabem, eu tava planejando um jantar romântico e tudo pra pedir ela em casamento. Minha irmã, nossos vizinhos e amigos até estavam ajudando com os preparativos. Agora tenho medo de não ter a chance de fazer isso. – a loira se entreolha com o amado, ambos sem saber como reagir – Pensei que depois de tantas dificuldades nós íamos viver em paz.

- Não fique tão aflito. Olha, com certeza todos estão esperando sua volta. Pense que quando tudo acabar, vão poder festejar duas vezes: pelo seu retorno e pelo casamento!

- É. – Natsu concorda abrindo um de seus sorrisos característicos – Seus pais podem não estar vivos, mas aposto que estão muito felizes por estar formando a sua família.

- Nossa Natsu, que coisa mais linda. De onde saiu isso?

- Por que você acha que eu não consigo dizer coisas assim as vezes?

- Vocês combinam mesmo. – o Rave Master ri – Seus pais também devem ter muito orgulho de você Natsu, por ter a Lucy. – os dois sorriem enquanto Lucy enrubesce.

- Bom, eu não conheci os meus pais, só o Igneel que me criou, mas acho que sim. Aposto que o Igneel gostaria da Lucy e diria para termos trinta filhos!

- De novo com esta história de "trinta filhos"?! Já não falamos sobre isto?!

- Três ainda é pouco. Por que não podemos ter o dobro disto?

- Porque eu vou ter todo o trabalho tendo as crianças e cuidando delas!

- Eu não sou o Gildarts! Não vou largar nossos filhos para sair em missões sozinho!

- Bom, eu também não vou poder ir com você enquanto estiver amamentando.

- Eu levo o Happy então, mas quando der eu vou querer vocês comigo.

- Não sei se é uma boa ideia levar crianças para missões perigosas, Natsu.

- A gente pega missões leves então. Por que está botando tantos obstáculos?

- Não estou; só quero explicar que seria complicado leva-los conosco. Como eu ia dar de comer para o nosso filho dentro de um trem ou no meio de uma perseguição?

- Primeiro que a gente não viajaria de trem, porque você sabe como eu fico enjoado. Segundo, você carrega seus peitos contigo para onde vai! – Haru trava onde está e quem vem atrás também fica observando o semblante da maga alternar de envergonhado para chocado enquanto reclama com o namorado.

- Eles são assim sempre? – o jovem pergunta ao casal de gatos voando ao seu lado.

- Às vezes são piores. – Charle diz cansada – Mas todos na Fairy Tail são.

- Por isto nos divertimos. Aye! – Happy fala em seguida, provocando sorrisos.

- Nós vamos conseguir salvar a Elie e você vai poder brigar sobre isso com ela em breve, miolo mole. – Música aperta o amigo num abraço de lado, fazendo-o rir.

- A propósito...! – Flint fala mais alto para ser ouvido por todos – Vocês estão bem preparados para enfrentar o que vem pela frente? Têm um plano?

- Temos sim, e está tudo esquematizado por uma ótima estrategista. – Vita fala.

- E essa “ótima estrategista” levou em consideração as irmãs Sanderson?

- Quem são estas? – Belnika questiona – Por acaso são as que nos atacaram?

- Se já tiverem topado com elas, devem ter noção do quanto podem ser perigosas.

- Elas me pareceram mais estúpidas do que perigosas. – Julia diz torcendo o nariz.

- Winifred, Sarah e Mary podem não ser tão inteligentes, todavia são maliciosas e cruéis quando querem. Alguma das fadas já lhes contou sobre a história de Baltazar?

- Não chegamos neste ponto, mas íamos falar. – Astêmio sorri sem jeito.

- Certo, então eu posso falar. – o bruxo desce um pequeno barranco e vai ajudando os outros junto de Conan – Baltazar era um humano, um rei poderoso que governava seu reino tomando tudo que podia do povo e instigando várias guerras. Antes da sua esposa morrer, lhe deu um único filho, que foi chamado de Patrick.

- “Patrick”? Espera um pouco! Vita, este não é o nome do...?

- É Lucy, é o nosso rei do Reino das Fadas. Baltazar era seu pai.

- O mesmo pai que baniu o filho do reino por ter perdido um duelo contra ele?! – Gajeel ri – Já vi que essa história vai ser interessante.

- Pois é... – Flint prossegue diminuindo o ritmo – Depois que o príncipe Patrick roubou o pó mágico das fadas que o pai tinha no cofre da família real e foi parar na Lagoa Espiritual, onde era antigamente o território dos dragões aqui na Floresta Mística, todo o reino começou a ruir. Sem a esperança de ter um rei melhor no futuro, o povo iniciou uma rebelião contra o governante e ele, por sua vez, sem um herdeiro, decidiu fugir. Todos os habitantes partiram e Alvarez ficou inóspita por vários anos.

- Você disse “Alvarez”? Espera, então aquele país de hoje já foi um reino?

- Sim Laxus. – a fada moça responde – Aquela já tinha sido uma terra próspera, só não durou tanto tempo a ponto de crescer do jeito que está hoje.

- Continuando... – o ruivo tosse – Pelo príncipe Patrick ter convivido muito tempo com os dragões, sofreu a chamada Dragonificação e assumiu a forma de um poderoso dragão negro, o que fez a princesa Lavínia, sua amada, procurar o recurso da magia negra de Maxine. Ela o transformou em uma fada, exigindo em troca a pele de cada dragão da horda que morava na floresta, e como eles ajudaram grande parte a fugir para o mundo humano, Maxine enviou suas “irmãs” para caçá-los enquanto ela mesma se aliava a um dragão negro tão poderoso quanto foi o príncipe...

- Acnologia. – Natsu diz transparecendo raiva na voz.

Continua...



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