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História O Halloween das Fadas - A Noite Das Bruxas


Escrita por: Machene

Capítulo 4 - A Noite Das Bruxas


Fanfic / Fanfiction O Halloween das Fadas - A Noite Das Bruxas

Cap. 4

A Noite Das Bruxas

- Então Maxine planejava se vingar das fadas que estavam escondidas num refúgio no mundo humano? – Let procura confirmar.

- Exatamente. – o bruxo Flint prossegue com a explicação – E Baltazar se engraçou com Winifred nesse meio tempo. Ele queria os poderes dela, mas ao conhecer Maxine viu que podia ganhar mais, então virou seu amante. Só que Winifred não gostou disto e o transformou em um gato negro. Ela fez as irmãs de sangue, Sarah e Mary, jurarem nunca revelar seu segredo e jogou um feitiço no próprio Baltazar, para jamais dizer a verdade à Maxine, pois ela teme o que possa fazer se descobrir.

- Se essas irmãs Sanderson têm medo da Maxine e há uma rixa aí, duas coisas são certas. – Mirajane ergue os dedos – A primeira é que Maxine é realmente muito poderosa.

- Eu acho mais fácil essas irmãs serem muito fracas. – Bickslow ri.

- A segunda é que se nós contarmos à Maxine que foi Winifred quem transformou seu amado em um gato, elas podem facilmente brigar entre si.

- Eu penso o mesmo. – o guia ruivo sorri – Mas mesmo se as distrairmos para poder lidar com as outras bruxas primeiro, alguém vai precisar passar pela confusão e resgatar os reféns. – Happy voa à sua frente.

- A nossa missão era distrair as bruxas, então podemos falar pra elas essa história.

- Ah sim, os gatos que voam. Vocês se saíram bem usando aquele pó do sono das fadas para provocar a fuga dos outros. Como a fada que estava com o primeiro grupo não podia se mover sem levantar suspeitas, devia ter imaginado na hora que havia mais uma.

- Bem, eu também poderia ter usado pó, mas Astêmio gosta mais de armadilhas e truques do que eu. Não tenho a mesma criatividade que ele.

- Por isto eu sou um artesão, minha querida. Agora, continuando o assunto, existe alguma chance de ser a própria Maxine quem está conjurando um feitiço de proteção em torno dos reféns? Porque aí seria mais fácil quebrar a barreira, se usarmos a tática de falar os podres da sua história com a Winifred.

- De fato, entretanto é bem possível que nosso maior empecilho seja justamente as irmãs Sanderson. Winifred sabe que eu também conheço essa história, então se me vir o plano estará prejudicado. Ela não vai deixar que me aproxime da Maxine, por isto penso que seria melhor Conan e eu ficarmos na retaguarda. Os gatos podem distrair Maxine e as irmãs enquanto vocês atacam as outras bruxas, então nós dois nos ocupamos em chegar perto o suficiente para salvar os reféns. O que acham?

- Esta era a nossa estratégia. – Vitalina torce o nariz – Na verdade, Astêmio e eu planejávamos salvar os reféns enquanto os outros faziam isso.

- Bom, então agora podem ajudar seus amigos. – o bruxo sorri sedutoramente após ajudá-la a escalar uma rocha até o topo da serra onde se dirigem – Tudo bem, fadinha?

- Opa, vamos com calma aí! – Astêmio segura a parceira pela cintura e flutua com as asas para mantê-la debaixo do braço esquerdo – Ainda não confiamos 100% em você.

- Eu compreendo. – Flint ri, observando Conan ajudando os outros a subir enquanto as fadas discutem uma com a outra – Então, daqui teremos uma ótima vista da mansão.

- “Mansão”? – Belnika repete e se delicia com a vista seguinte – Uau!

A equipe não nota que um gato negro de olhos dourados os espiona. De repente, ele corre por um atalho na direção de onde vão e, em alguns minutos, chega numa imponente mansão escura em estilo gótico. O felino percorre o jardim cheio de ervas e frutas e salta pelas paredes, passando por amplas janelas. Do lado de dentro, no vasto salão iluminado de laranja, dezenas de bruxas riem e brindam seu sucesso com taças de cristal.

No sótão, muitas crianças assustadas choram ou olham melancolicamente para fora, abraçadas umas às outras. Diversas espécies e raças são encontradas no mesmo recinto. Finalmente, o animal entra em um aposento por uma fenda nos tijolos. Cautelosamente, ele se aproxima duma mulher parada em frente a enorme janela do quarto, destruído pelos arbustos espinhosos invadindo o espaço, e sobe numa das abóboras espalhadas no chão.

Os cabelos negros da figura feminina caem em ondas até o quadril, estando presos em tranças que se cruzam apenas no topo da cabeça, onde presilhas laranjas seguram mechas artificiais da mesma cor. O comprido vestido preto se abre em camadas abaixo do corpete, como asas de morcego, e a renda no final das luvas de couro, atadas em seus braços por fitas, combinam com o colar feito dos mesmos materiais.

Quando a bela se vira, o rubi no centro da peça cintila como seus olhos.

- Veja Baltazar, está quase pronto. Logo nós teremos todos aos nossos pés. – o gato mia em resposta, encarando-a fixamente – Ah é? Bem, não esperava que aquelas pequenas mariposas inconsequentes chegassem inteiras até aqui, mas não me surpreendo com o tempo levado. Quem está com eles? – o felino faz sons agudos, como se conversasse com ela – Flint? Esta fossa de duas caras e seu porco não sabem com quem estão lidando! – rapidamente, sua feição fica nervosa – Oh, mas se ele revelar aos outros o nosso segredo, podemos sair prejudicados. – em resposta, o animal caminha até ela e se esfrega aos seus pés, sendo pego no colo e ronronando com as carícias no pescoço – Não se preocupe Balt. Ninguém mais humilhará você. Sua Maxine vai exterminar todos eles.

Maxine caminha até um ramo espinhoso maior dentre os outros e fita com orgulho um livro preto sobre ele, decorado por uma assustadora abóbora na capa grossa. O seu companheiro pula para o chão e a bruxa folheia as páginas em busca de um feitiço. Com o balançar de dois dedos, pequenas bolas de fogo em forma de gato surgem voando. Os morcegos dormindo fogem na direção contrária.

- É hora de mostrar a todos por que as bruxas podem ser tão temidas.

...

Não muito longe da mansão das bruxas, as irmãs Sanderson se reúnem na clareira de seu território. A mais velha parece pensar sobre algo enquanto as outras se divertem esmagando sapos. Em dado momento, um deles pula na cabeça de Winifred.

- AH, JÁ CHEGA! – Mary e Sarah travam onde estão e se abaixam para desviar do sapo quando a líder o arremessa longe – Vocês não percebem a situação em que estamos, suas idiotas? A qualquer momento aquelas fadinhas intrometidas vão chegar aqui com os magos e nós temos que estar atentas! Eles não podem se aproximar da Maxine!

- Mas Winnie, eu pensei que nós odiávamos a Max.

- E odiamos, Mary. – a mais velha puxa o ar e aperta seu rosto, trazendo-a pra perto – Por isto vamos fazer parte do plano dela só até sugarmos a vida de todas as crianças.

- Para ficarmos jovens e bonitas, e podermos procurar homens humanos! – Sarah comemora saltitando – Uh, eu quero um para ser meu bichinho, como o da Max!

- CALADA! – Winifred a assusta – Você não pode repetir nada igual a isto perto da Maxine, entendeu?! Será que preciso repetir o que vai acontecer conosco se ela souber quem transformou Baltazar em um gato?

- Mas Winnie, você fez tudo. Por sua causa ele foi castigado, porque mereceu.

- Não interessa! Maxine não vai se importar se ele mereceu ou não. Ela virá atrás de mim, e também de vocês, que me acobertaram. Ela não vai poupar sequer uma de nós.

- Mas, mas Winnie... – Mary tenta falar e acaba sendo libertada – Não acha que se Max descobrir tudo ela vai ficar com raiva do Baltazar? Porque ele te traiu.

- Tola! Maxine não se importa comigo, com qualquer uma de nós! Nossa irmandade é apenas uma fachada, não compreendem?! Ela nos quer para cumprir sua vingança. Mas não tem problema por enquanto. Também vamos nos aproveitar disto, e depois... – ela sorri maliciosamente, sendo acompanhada pelas irmãs, então de repente os arbustos mais próximos se mexem – Quem está aí? – a figura se revela andando em quatro patas – Ora, ora, Baltazar. O que quer aqui, seu felino sarnento? – o gato mia no ritmo de um diálogo – O quê? Maldição! Isto vai acabar nos prejudicando!

- Oh, o Turin é perigoso! – Sarah se atiça – O que faremos Winnie?

- CALE A BOCA! Preciso me concentrar. – a mais velha junta as mãos e estala as unhas umas nas outras, de olhos fechados e cercada pelos olhares ansiosos das outras – Já sei! As nossas irmãs vão estar distraídas lutando com os outros. Eles com certeza vão mandar alguém salvar os reféns enquanto isto, e Maxine estará esperando na mansão. A única saída será ajudá-la a proteger nossa casa, mesmo não sendo do meu agrado. Porém, antes precisamos ter certeza de quantas pessoas vieram. Com quem vamos lidar?

As três se unem em um círculo incompleto; Mary à direita de Winifred, curvada pra frente e mantendo seu cajado atrás das costas, e Sarah à esquerda, segurando o bastão na horizontal abaixo do bumbum. Elas erguem os rostos para o alto e respiram fundo, neste instante recebendo mensagens visuais em suas mentes de toda a floresta dentro do seu campo sensitivo. Formas borradas surgem iluminadas pelas cores das auras de cada um.

- Doze homens: quatro do tipo humano, quatro magos, três Dragon Slayers e um transmorfo. – a de cabelos negros balbucia.

- Nove mulheres, e sete são magas. – a ruiva sorri – Uma é nossa maga estelar.

- As fadas estão com eles. – as três abrem os olhos – Pegaremos a maga estelar e a entregaremos para Maxine. Enquanto nossas irmãs se ocuparem com o ritual, ela deixará que fiquemos ao seu lado, e assim ninguém conseguirá contar a verdade sobre Baltazar.

- Ah, Winnie, ele se foi! – Mary informa dando por falta do gato.

- Não importa. Deixe que volte para sua maldita vadia. Vou esmaga-lo, e também ao Turin, como os carrapatos insignificantes que são! – o trio gargalha.

...

- Por que ainda temos que passar por esta floresta espinhosa se há uma trilha melhor indo direto para a mansão? – Bickslow resmunga tirando teias de aranha da roupa.

- Não seja tolo! – Let critica, afastando um galho com a mão esquerda – As bruxas não podem nos ver chegando. Se este é o caminho mais seguro, precisamos atravessá-lo.

- Bem, eu preferia que o percurso não tivesse tantos obstáculos para rasgar minhas roupas enquanto passo. – Belnika diz antes de tropeçar, sendo amparada por Flint.

- Tenham paciência. – ele sorri, deixando-a rubra – Neste ritmo chegaremos rápido. Mas tenham cuidado por onde passam. Algumas árvores podem ser traiçoeiras.

- A Belnika só tropeçou, não precisa de tanto exagero. – Música mal termina e Lucy grita, chamando a atenção de todos ao ser suspensa de cabeça para baixo por um cipó que agarrou seu tornozelo – Tudo bem, retiro o que eu disse.

- Mas que droga, por que sempre sou eu que caio nestas armadilhas? – em questão de segundos, Levy também é pega, tendo o corpo inteiro preso.

- Está feliz agora? – a maga das runas questiona mau humorada.

- Você não está pendurada de cabeça para baixo! – a loira tenta esconder a calcinha.

- Fiquem calmas, vamos libertá-las! – o bruxo grita – Só não se movam muito!

- Por que não? – mal a maga estelar cerra a pergunta e uma imensa planta carnívora levanta suas folhas, fechando-se na forma de ânfora com uma única passagem para comer, e elas começam instantaneamente a berrar de pânico.

- Fiquem quietas! Ela precisa pensar que não são comestíveis!

- E COMO VAMOS FINGIR ESTAR ESTRAGADAS? – a menor se sacode.

- Se finjam de mortas! – Lisanna aconselha, e bem no momento as árvores passam a se mexer – Você não disse que as árvores se mexiam!

- Eu disse que elas são traiçoeiras! Conan, liberte as duas e...! Ei! – Natsu e Gajeel tomam a dianteira e correm até as moças antes do transmorfo – Não sejam afobados! Não podem cortar qualquer...! – ele se interrompe pra desviar dos espinhos lançados contra si.

Enquanto as árvores balançam tentando capturar os membros restantes do grupo, os dois Dragon Slayers se revezam para atingir a planta e libertar as namoradas. Em dado instante, buscando se defender, o vegetal puxa Elfman e o coloca na frente dos socos. Após ser nocauteado, o homem se revolta e muda de forma, quebrando o cipó. Contudo, quando tenta puxar a planta pela raiz, Conan empurra-o e derruba no chão.

- Não podem fazer isto! – ele fala virando um tigre – Tem que cortar por dentro!

- “Por dentro”? – Julia repete pensativa – Ei, Bickslow, me passa a sua carta!

O mago obedece e joga o coringa na sua direção, que depois de pegar chama pela planta carnívora. Ela imediatamente a puxa e engole, deixando todos apavorados, mas em questão de segundos o vegetal paralisa seus movimentos e seca. Lucy e Levy caem bem em cima de Natsu e Gajeel e a salvadora fica de pé, sacudindo a gosma em seu corpo.

- Problema resolvido. – ela devolve o objeto ao dono, que faz cara de nojo antes de tocá-lo, e quando o faz acaba cortando o dedo – Melhor tomar cuidado. Esse papel corta mesmo, muito bem feito Astêmio. – o artesão sorri orgulhoso.

- Ah, para mim já chega! – Vitalina se enerva – Todos vocês, se segurem!

- Por quê? – Laxus indaga ansioso, logo sendo derrubado no chão por Astêmio.

A fada voa alto e provoca uma forte ventania, arrancando as folhas das árvores e quebrando vários galhos. Seus companheiros demoram a ter coragem de abrir os olhos, mas quando o fazem veem-na esbaforida, aproximando os punhos do corpo.

- AINDA VÃO NOS CAUSAR PROBLEMAS? – o arvoredo sacode depressa para os lados, como se negando – Ótimo. – Vita põe as mãos na cintura e volta ao chão – Qual o caminho para a mansão das bruxas? – os troncos se envergam na mesma direção.

- Você é fantástica, Vita! – Juvia diz encantada, entrelaçando os dedos.

- Tenho que admitir, a fadinha mandou bem. Tem muita garra. – enciumado, Aste entra na frente de Flint com o cenho franzido e abraça a parceira pelos ombros.

- Eu sempre disse isto. Agora, queira continuar nos guiando, por favor.

- Está bem. – o bruxo sorri maliciosamente e dá meia volta, não vendo o rapaz ser cotovelado pela moça – Um instante... Onde está a maga estelar?

- A Lucy? – o Salamandra se vira – Ué, ela está aqui... Ham? Lucy?

- Ela sumiu! – Happy se desespera – Ela foi devorada pela planta carnívora!

- Eu matei aquela erva daninha, gato. Lucy deve ter sido capturada por uma bruxa.

- Oh não! Foi a confusão que eu provoquei! Sinto muito!

- A culpa não é sua, Vita. – Charle consola – Se não tivesse feito aquilo, nós todos estaríamos em maus lençóis. O melhor a fazer agora é ir rápido até a mansão.

- Esperem aí! – Mirajane anda até perto do Dragneel e se abaixa – É o chapéu da Lucy. Deve ter caído quando ela sumiu.

- Isto não é bom. – o loiro alado diz – Eu encantei o chapéu dela para que pudesse ter a capacidade de entrar nele a qualquer sinal de perigo.

- “Entrar nele”? – Gray ergue uma sobrancelha – Como uma cartola mágica?

- Basicamente. A ideia não era tirar algo de dentro e sim colocar, algo ou alguém.

- Então ela está sem proteção. Péssima notícia. – Evergreen pausa quando Mira tira a peça do chão e mostra na outra mão o que estava debaixo dela – É uma das chaves dela.

- É de qual espírito? – Erza pergunta e Natsu se apressa em pegá-la.

- É daquele cachorro, o Plue! – Haru passa na frente dos outros e fica ao seu lado.

- Como é? O Plue não é um espírito celestial. Se fosse, eu com certeza saberia.

- Então você sabe de nada, porque eu já vi várias vezes a Lucy usar esta chave para invocar esse cachorro. Você que não deve ter dado por falta dele.

- É claro que dei! Mas espera aí... Se isto for mesmo verdade, explicaria todas as vezes em que ele desaparecia de forma estranha. Vamos testar: invoca ele agora.

- Eu não posso fazer isto, seu idiota! Só a Lucy consegue!

- Está bem, parem com isto, os dois! – Jellal pede – Entendemos que estão nervosos pelos sequestros da Lucy e da Elie, mas precisam manter a calma.

- Ele está certo. – Flint continua – Na verdade, o fato da maga estelar ter perdido esses dois itens pode vir a ser útil para nós. Eu tive uma ideia.

...

- Irmã! – com uma esbaforida de irritação, Maxine vira-se para ver quem a chamou, embora já saiba sua identidade – Desejo ter uma audiência com Vossa Excelência.

- Não precisa me chamar assim, Winnie. – ela faz uma pausa e Winifred sorri – Eu prefiro “Vossa Majestade”. Não acha um título mais adequado, Baltazar? – o gato em seu colo mia, obrigando a mais velha das Sanderson a morder o lábio inferior para não ranger os dentes na frente das demais bruxas no salão da mansão – O que quer?

- Nós exploramos o território, como nos ordenou. Temos conhecimento do grupo...

- Não precisa dizer mais. – a morena à interrompe e senta no trono sobre o pequeno pedestal na extremidade do recinto – Baltazar me contou tudo e todas aqui estão cientes sobre nossos visitantes. Ordenei que se dividam para montar guarda na entrada da mansão e preparar nosso ritual. Você, Sarah e Mary farão o feitiço de proteção em torno de nossas irmãs. Aliás, onde estão as outras?

- Bem, é sobre isto que desejo lhe falar. Acredito que nós seríamos mais úteis aqui, ao seu lado, durante o ataque dos rebeldes. Veja, temos mais capacidade que qualquer uma neste salão, e todas sabem disto. – algumas das mulheres começam a rebater.

- QUIETAS! – Max faz o grupo silenciar – Eu sei muito bem o quanto são talentosas e persistentes, minha irmã, mas muita coisa está em jogo dentro desta mansão.

- Temos consciência disto, e trouxemos uma garantia de que estamos dispostas a lutar com unhas e dentes para proteger nosso patrimônio.

- Uma garantia... Pois bem, mostre-me qual é. – Winnie convoca as irmãs de sangue e as duas entram no aposento carregando Lucy amordaçada e amarrada, uma de cada lado – Oh, a maga estelar! – as bruxas passam a vibrar e o felino negro no colo da líder desce do pedestal quando ela se levanta – Que presente mais maravilhoso!

- Ninguém nos viu pegá-la. – Sarah informa contente – E tiramos a defesa dela. – a ruiva entrega a bolsa com o molho de chaves dos espíritos para Winifred, que repassa à Maxine após se aproximar delas – Agora podemos completar nosso ritual! – as presentes riem com satisfação enquanto a maga se debate.

- Está bem, me convenceram. Coloquem ela junto da portadora do Etherion e vão para suas posições. As outras já sabem o que fazer. – todas acenam e se separam, deixando sua comandante amassando a pequena bolsa de Lucy nas mãos – Quando a Lua de Sangue estiver no auge, todos os mundos serão meus. – seu precioso amado ressurge miando e se esfregando aos seus pés – Isto é, nossos. Agora vamos Balt, preparar nosso destino.

...

- Flint, devo admitir, o seu plano parece muito promissor. – Jellal o elogia enquanto o grupo segue caminhando – Assim arquivaremos esta noite como um sucesso absoluto.

- Fico grato, contudo, não é bom arquivar algo ainda. Esperem! – ele trava de súbito e todos param logo atrás de si – Estou vendo uma luz estranha.

- Estão sentindo cheiro de fumaça? – Belnika pergunta e a maioria se vira para Let e Natsu, que acenam alegando nada terem feito.

- Não foram eles. – o bruxo sai da floresta, seguido pelos demais que se chocam ao ver um campo de abóboras flamejantes ao redor da mansão – As boas-vindas de Maxine.

Continua...


Notas Finais


Yo minna! Estão gostando da fanfic? Bem, sei que ela já devia ter terminado há bastante tempo, mas de grão em grão a galinha enche o papo, né?! Por enquanto eu estou meio ocupada com meu artigo final da faculdade e agora vou viajar neste Carnaval, mas quando puder logo estarei publicando a continuação da fic. Então, até mais!


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