História O Haras da Minha Vida - Capítulo 21

Pov. Luke Castellan 

Depois de levar Bianca para a cantina do hospital e ter jantado com ela em absoluto silêncio, toda hora estava com a mão em seu rosto ou em seu cabelo fazendo carinho, tentando transmitir para ela um pouco de segurança e de que tudo vai ficar bem. Levo Bi para a sala de exames e deixei ela com Roberta para fazer o exame de compatibilidade com Christopher, enquanto isso vou falar com Richard que é o médico responsável pelo caso do Chris.

Aquele baixinho com seu jeito quieto e tímido conquistou todos aqui, apesar de gostar de ficar mais no seu canto quando as outras crianças estão com seus pais ou quando tem muito adulto por perto, ele quando gosta de alguém é muito falante e fica mais aberto, assim como foi com a Bi e comigo. Quando comecei a vir aqui com a turma ele ficava escondido entre os corredores e salas me observando, até que um dia Anthony nos liberou para fazer um lanche e resolver alguns questionamentos sobre os medicamentos mais qualificados para cada tipo de doença, alergia ou tratamentos, fingi que ia virar o corredor oposto ao dele, mas no último momento passei por Christopher e o peguei nos braços.

Desde aquele dia sempre arranjava um jeito de ficar um tempo com ele, pois naquela tarde eu consegui entrar em seu pequeno coração e ganhar sua confiança, assim como ele ganhou um espaço no meu e minha confiança também, além da minha admiração. Desde pequeno esse menino viu a maldade do ser humano com a rejeição e abandono dos pais, pelo que eu soube com a diretoria seus pais eram usuários de drogas e se vendiam para conseguir dinheiro para as drogas e se sustentar, mas quando Christopher nasceu às coisas ficaram mais difícil, e muitas vezes o deixavam de lado e saiam da pequena casa onde moravam e iam para a rua se prostituir, foi em uma dessas saídas que tudo aconteceu. Tinham deixado Christopher há quase um dia inteiro trancado sozinho em casa com apenas um ano e meio, ele estava desnutrido e chorava muito, isso atraiu uma mulher que passava na rua escutou e ligou para a polícia explicando o que estava acontecendo, logo depois a viatura da polícia chega ao local ela presta depoimento e vai embora. Os policiais demoraram cerca de vinte minutos para chegar na pequena casa em um bairro pobre e esquecido de Nova York, mas esse foi o tempo necessário para os pais de Christopher voltarem.

Nem a diretoria e nem os PM’S sabem direito o motivo do crime, mas assim que os pais dele chegaram entraram na casa e foram para a sala, dois homens entraram no local e mataram eles com um tiro na cabeça e outro no peito. Ninguém sabe o motivo pelo qual eles pouparam a vida de Christopher e nem vamos saber, já que eles fugiram um pouco antes da viatura chegar, Chris como era muito novo seu estado de saúde não era nada favorável. O caso foi arquivado cinco meses depois e como ninguém veio reconhecer os corpos, eles foram enterrados como desconhecidos e colocaram na lápide apenas o nome de Christopher.

Chris foi mandado para um orfanato após sua recuperação, desde então ele vive lá, o que me conforta é que o orfanato é um projeto de vários empresários e artistas famosos, e isso faz com que todas as crianças tenham cuidados especiais. Mas como o amanhã é escuro, ano passado ele deu entrada no hospital com uma hemorragia e febre alta, depois de controlada a situação fizeram uns exames e constataram as células de leucemia em sua corrente sanguínea, desde esse dia ele está internado aqui se tratando com a medicação adequada, mas o melhor método é o transplante de medula óssea, pois há três meses atrás os medicamentos começaram a não fazem mais efeito.

-Richard acho que encontrei uma pessoa compatível com Christopher, mandei ela ir á sala de exames para podermos conferir.- digo afobado quando o encontro saindo do banheiro, ele toma um pequeno susto comigo, mas logo se recupera.

-Luke filho, você não tem certeza se ela é compatí...- eu o interrompo.

-Eu sinto que Bianca é Richard! –digo exasperado. Ele suspira e aperta o nariz com a ponta dos dedos.

-Tudo bem Luke, quando o resultado sair você leva ele para a minha sala e se ela for compatível começo o procedimento para realizar a cirurgia hoje mesmo. –diz, falo que sim e vou voando para a sala que Christopher está.

Como seu organismo está fraco e consequentemente seu sistema imunológico também colocamos ele em uma sala especial onde ele vai ficar em regime de isolamento para não ficar exposto a nenhuma bactéria. Em uma sala fechada e toda higiênica livre de qualquer vírus ou bactéria que possa prejudicar ele, antes de entrar coloco uma roupa toda higienizada e depois entro. Ele está sentando na cama que parece uma ilha de tão grande que é comprado ao seu corpo pequeno, ele está brincando com um boneco do Homem de Ferro e do Capitão América, e mais para frente tem um urso de pelúcia branco. Alguns brinquedos que comprei para ele enquanto Bianca o fazia de boneco nas lojas de roupas, claro que antes de entrega a ele aqui no quarto mandei esteriliza todos eles.

-E ai campeão? Tudo bem? -pergunto me sentando na cama ao seu lado, minha voz sai um pouco abafada por causa da máscara que uso, tudo por causa do protocolo do quarto.

-Minha cabecinha tá dodoi tio, e o meu peto tambe. -diz largando os bonecos e se vira para mim.

-Logo logo vai passar amigão, a tia Bianca está fazendo um exame para ver se é compatível com você ai vamos poder curar você. –digo e o abraço tomando cuidado com o seu braço com a agulha do soro que continha vitaminas e varias outras substancia para fortalecer seu organismo.

-Iso e bom não e tio? –me pergunta com a voz abafada por seu rosto está contra o meu peito.

-É Chris, é muito bom. –digo o apertando mais contra mim.

É impressionante o tanto que amo esse menino, sinto como se ele fosse do meu sangue, como se fosse o meu filho. Sim um filho meu e da minha Bi, eu e ela temos o mesmo amor por ele e pelo que parece ele também tem. De repente uma ideia me surge. Se der tudo certo e a Bi for compatível com ele, a cirurgia for um sucesso e a Bi concorda eu posso contrata um advogado e entrar com um pedido de adoção para Christopher se torna meu filho e da Bi oficialmente, pois, de coração ele já é.

Duas horas e meia depois...

Os resultados deram positivo, todos do hospital ficaram felizes quando souberam, Christopher era muito querido por todos e assim que teve a confirmação Richard se reuniu com outros médicos e começaram a discuti como seria a cirurgia, enquanto Bianca foi levada para uma sala junto com Christopher para serem preparados para o procedimento. Depois de retirarem a medula ósseo de Bianca começaram a se preparar e em menos de meia hora começaram o transplante em Chris. 

Bianca vai ficar internada por pelo menos dois dias aqui para poder se recuperar da doação com acompanhamento, pois, pode sofrer desconforto e internada vou poder ficar de olho nela pessoalmente. Agora ela está sob efeito da anestesia ainda por causa da doação que foi feita, isso já faz uma hora e pouco, assim que tiraram a medula dela que vai está nova em folha em quinze dias, levaram Christopher para a sala de cirurgia e começaram a uma hora atrás. O procedimento se não me falho a memoria leva em torno de duas horas, depois que acaba ele será levado novamente para o isolamento, pois, seu organismo ainda vai está exposto a bactérias e vírus, ele vai ficar lá até a medula começar a produzir glóbulos brancos e vermelhos saudáveis novamente, o que antes não acontecia por causa da leucemia.

Dois meses e alguns dias...

-Será que ele vai aceitar Luke? -me pergunta Bianca impaciente e nervosa ao meu lado enquanto termina de vestir a roupa para entrar no quarto onde Christopher está em isolamento. Eu já estou pronto, apenas esperando minha namoranda nervosa acaba para podermos entrar e conversar com o Chris sobre uma proposta que temos para ele.

-Não sei amor, mas espero que sim. Pronta? –pergunto já impaciente.

-Pronto, vamos. –diz e pega na minha mão me puxando para o quarto.

Bianca não tinha contato com ele desde o transplante, apenas eu, mas sempre com maior cuidado e respeitando os cuidados que se deve ter com pacientes após o transplante. Durante esses meses que se passaram, nos dois tivemos uma vida “normal” , íamos a faculdade, saímos as vezes juntos como um casal de namorados que somos e víamos visitar Christopher, que na verdade era só olhar pela janela de vidro da parede do quarto já que não podia se receber muitas visitas por conta da seu organismo está bem fragilizado pelo procedimento e se adaptando a nova medula que foi introduzida em seu corpo.

Nesse meio tempo também eu chamei Bianca para morar comigo. Eu tinha certeza que a amava a muito tempo, é depois de saber que ela também pensei que não podíamos perder mais tempo, por isso a chamei e para a minha alegria ela aceitou. Nico, o irmão mais velho da Bi, aceitou de bom grado o que me fez respirar aliviado, mas foi por pouco tempo, pois logo depois ele me falou as seguintes palavras.

Eu quero muito ver minha irmã feliz Luke, é se caso acontecer de ela não ficar assim por sua culpa a gente vai ter um problema, e eu sinceramente não quero ter que ir parar na cadeia e deixar minha mulher e filha sozinhas.

Claro que eu não vou machucar nunca a minha Bi, eu a amo demais para isso é e por isso que entendo Nico, ele só quer o bem dela. Passamos o dia na casa dos Di Angelo quando fomos contar que iriamos morar juntos, Thalia com seis meses, quase sete, de gestação e o quarto da pequena Lia estava quase concluído, uma graça que só ainda mais por ter a cara dos pais com as cores escolhidas. Tenho que confessa que eu me emocionei um pouco quando fiz carinho no barrigão da Thals e Lia começou a chutar a minha mão, e como eu sou parte da família agora ela vai ser a minha sobrinha que com certeza vai ser muito mimada por mim. Eu amo crianças e foi por isso que vou me especializar em pediatria, para poder der cuidar desses anjos que Deus coloca nas nossas vidas.

Foi naquele dia que tive a certeza do que queria. Assim que chegamos em casa e fizemos amor conversei com a Bi sobre adotarmos o Christopher. Ele não ficaria para sempre no hospital, quando seu organismo ficar forte seria liberado e voltaria para o orfanato e eu me apaguei tanto aquela moleque, não queria ficar longe dele, todo dia durante as aulas ou no estagio eu passa pela janela do seu quarto e o vi dormindo ou fazendo os exames diários para verificar suas taxas. Eu sei que seria muita responsabilidade cria uma criança ainda mais nessas condições, mas eu não queria e nem aguentaria ficar longe daquele garoto e para minha surpresa Bianca também se sentia do mesmo jeito que eu.

No inicio desse mês de julho eu e a Bi fomos num escritório de advocacia e conversamos com o Dr. Dantas sobre a nossas situação e a de Christopher, ele nos explicou que não podemos adotar ele agora, vai entrar com um pedido de Foster Parent, para que eu e Bianca podermos ser pais temporários dele e depois de um tempo comprovaremos que somos aptos para sermos os pais dele para uma assistente social, ai sim ele entrar com o pedido de guarda definitiva. Ele disse que no final dessa semana vai entrar em contato comigo avisando a decisão do juiz sobre a guarda temporária, mas o que tudo indica e que ele vai ceder por causa da nossa condição financeira que não é tão alta, mas dá perfeitamente para cuidar do Chris, a apartamento em que moramos e nosso mesmo e temos um emprego além de estudar em um curso elevado comigo em medicina e a Bi em medicina veterinária.

-Oi pequeno, ai que saudades que eu estava de você. –diz Bianca correndo para abraçar Chris que estava brincando com seus bonecos , que são deixados de lado quando escuta a voz dela.

-Titia, tambe tava com sadade. –diz ele nos braços dela. Sorrio vendo a cena.

-Eu também quero abraço campeão. –digo com bico me aproximando deles.

Bianca se senta na cama e eu vou para o seu lado e puxo Christopher para o meu colo, com um braço puxo Bi e logo estamos em um abraço triplo. Depois de um tempo nos separamos e com Chris no meu colo começamos a conversa com ele que nos contou que não está gostando nada de ter que ficar sendo furado todo dia e sozinho nesse quarto, explico que é para o bem dele e que os exames de sangues diários são para saber como está o seu corpinho está. Olho para Bi e ela está me olhando e já sei que sobrou para mim.

-Chris, olha aqui para o tio. –peço para ele que está brincando com a mascara de Bianca, ele para e olha para mim. –Você sabe que eu e a tia Bia gostamos muito de você, não sabe?

-Tambe goto muto de oces, asim. –diz e estica os bracinhos o máximo que pode fazendo Bi e eu darmos uma pequena risada. Ela pega ele do meu colo e passa para o dela, ele coloca a cabeça em cima dos seus seios, e se aconchega no abraço dela ainda olhando para mim.

-E o que você acha da gente ser mais que seus tios? Você gostaria que a gente fosse seus pais? -pergunto receoso afinal se ele não querer tudo vai para o ralo.

-Oce ia se meu papai? -pergunta.

-Sim, e a tia Bi iria ser sua mamãe. Você quer isso? -pergunto começando a ficar nervoso com sua resposta. E se ele dizer não?

-Queio. -diz e se joga nos meus braços.

Quase não seguro ele, pois, estou processado ainda a informação.

Ele aceitou!

Eu vou ser pai!

Bianca está chorando baixinho, mas sei que é de felicidade, sei porque quero fazer a mesma coisa. Aos poucos estamos construindo uma família, para outras pessoas podemos está indo rápido demais, pois, ainda estamos na faculdade e começamos a namorar não tem nem um ano, mas já perdemos muito tempo escondendo nossos sentimentos, perdemos várias momentos que poderíamos ter vivido, agora vamos aproveitar nos dois e o nosso filho, Christopher.

-Podi fala papai e mamãe? -pergunta se afastando um pouco para me olhar.

-Pode, claro que pode filho. -digo com a voz embargada pelo choro que seguro.

-Papai é mamãe, poque tao cholando? -pergunta vendo as nossas lágrimas. Não consegui segurar, é muita felicidade.

-Felicidade filho, felicidade. -diz Bia e a puxo para mais um abraço, mas esse é diferente pois e o primeiro de muitos da nossa família.

Pov. Nico Di Ângelo 

Cara o dia não podia estar melhor, eu e Thalia tínhamos a poucos dias finalmente terminado por completo a organização e decoração do quarto de Lia, estava tudo cuidadosamente feito. Estão resolvemos aproveitar o dia em casa, comendo pipoca e vendo filme até porque Thalia estava tão pesada que não conseguia andar muito, tínhamos chegado aos nove meses e a nossa pequena Lia podia nascer a qualquer momento.

Eu tinha conseguido diminuir meu horário de trabalho para poder ficar mais tempo com a Thals, Percy me disse que eu usasse o tempo que fosse necessário. Thalia não podia ficar sozinha o dia inteiro e eu adorei poder ficar mais tempo em casa, com as duas mulheres da minha vida.

- Amor traz suco pra mim, por favor? - Thalia pediu sobejando a pipoca que já não queria mais.

Ela está bem tranquila esses dias, acho que tava sentindo que a hora se aproximava e estava tentando controlar os nervos, as vezes ela chorava, dizia que não iria aguentar e chorava sentindo falta da mãe dela que não estaria apresente para ver a neta. Eu ficava ressentido por não ser o suficiente, mas entendia isso era coisa de mulher. As vezes eu ficava com dó dela por chorar tanto ou se desesperar. Thalia estava sozinha e só podia contar comigo, eu não poderia ser fraco ou egoísta, tinha que pensar somente nela e em minha pequena que estava a caminho. Ela tinha a mim e eu não iria decepcioná-la.

Voltei minutos depois com um suco fresquinho de laranja, Thalia estava escorada no sofá com um cara de dor, o que já era bem comum nesse estágio da gravidez.

- Pronto amor, beba o suco e tente relaxar um pouco. - Falei lhe entregando o copo e acomodando-a ainda mais confortável no sofá.

- Obrigada, eu te amo. Sei que estou inchada, chorona e um pouco chata, mas te amo mais que tudo.

- Ei, você não está sendo chata – sentei ao seu lado e segurei seu rosto com minha mão – você está gravida da nossa princesa, bem perto de dar a luz é normal que esteja estressada e cansada. Eu que te amo mais que tudo, vou fazer o que for possível para lhe manter bem. Não se preocupe com nada apenas descanse.

Deixei-a onde estava assistindo suas séries e fui para a cozinha preparar alguma comida para a noite e dar uma organizada na bagunça. Se Thalia viesse aqui com mais frequência iria enlouquecer com a bagunça que faço quando estou cozinhando.

Resolvi fazer algo leve, um sopa cairia bem já que a noite estava prometendo um frio agradável e propenso a uma ótima noite de sono. Thalia estava muito inchada e no fim da gravidez, por mais que o tesão se mantivesse o mesmo eu não podia tentar nada com ela agora.

- Amor a sopa já está quase pronta, você quer vir pro banho comigo?

- Com essa cara de cachorrinho sem dono é claro que eu aceito! - Ela respondeu super animada.

Caminhei com Thalia e ao chegar ao banheiro fiz questão de despi-la cuidadosamente. O corpo da minha mulher era fantástico, mesmo grávida ela mantinha as curvas lindas de sempre. Acariciei sua barriga e Lia chutou, o que nos fez rir e marejar os olhos.

- Espero que ela tenha seus lindos olhos azuis. - Falei e Thalia sorriu carinhosamente para mim enquanto deslizava suas mãos em meu corpo espalhando o sabonete liquido.

- E eu espero que ela tenha seu sorriso angelical e seu temperamento doce e forte.

Thalia mesmo prestes a ter bebê era extremamente sexy, os olhos sempre penetrantes me faziam perder os sentidos facilmente. Deixei minha mão deslizar meu sua bunda e apertei com força no final imediatamente colando nossos lábios, em seguida. A barriga não era impecílio já que eu era bem maior que ela, então me curvei um pouco mais e intensifiquei o beijo. Thalia aproveitava a distancia entre nós causada pela barriga e acariciava meu membro rígido. Ela parecia não estar a fim de parar então resolvi aproveitar e deixá-la terminar o que começou. Terminamos o banho e fomos direto pra cama, Thalia nem mesmo esperou que nos secássemos, ela sentou na cama e me posicionou de pé na sua gente, suas mãos não deixavam meu pau por nada e então ela começou um carinho excitante e gostoso, chupando meu membro  deliciosamente. Eu não pretendia transar com e acho que nesse estágio ela nem podia mais, por isso aceitei muito feliz esse oral gostoso. Ajudei-a nos movimentos e ela continuou me chupando quando ela intensificou eu aproveitei para aumentar o tesão e soquei junto, segundos depois eu gozei tudo na boca dela, que em seguida engoliu meu liquido e sorriu de forma vulgar como ela sempre fazia depois do sexo.

- Está de parabéns amor – falei enquanto sentei na cama recuperando as forças – que boquete gostoso.

- Você que é gostoso de chupar. Agora vamos, to morrendo de fome e vou comer o dobro depois de agora.

Desci as escadas com Thalia nos braços, posso dizer que ela já está bem acostumada a isso. A sopa estava muito saborosa até eu repeti, depois que jantarmos fomos para o quarto, eu iria ler alguma sobre o campeonato que se avista e Thalia provavelmente iria assistir um pouco de TV antes de dormimos.

Pov. Thalia Di Ângelo 

Acordei no meio da noite com fortes dores nas costas, parecia que eu ia morrer sem fôlego suficiente para chamar meu marido que estava bem ao meu lado. Consegui respirar por um segundo e gritei seu nome sacudindo Nico fortemente.

- Nicolas! - ele acordou assustado e pulou da cama ao ver meu estado.

- Thalia! Ai meu Deus! O que você tem?

- Me leva pro hospital, eu acho que chegou a hora.

Nico parecia ligado no 220w, ele me levou nos braços até o carro, assim que sentei meu liquido escorreu pelo banco e me molhou. Nico trouxe as bolsas, minha e da bebê, e deu partida e saiu arrancando com o carro .

- Amor calma, dirigi devagar ou eu vou parir aqui só de medo.

- Ok, desculpe. Fica calma, respira. Lembra daquele exercício, respira pelo nariz e solta pela boca.

- Eu to respirando agora dirigi ou você vai fazer o parto da Lia.

- Não! Aguenta aí eu não tenho estrutura pra isso!

- Você é veterinário, faz parto de animais o tempo todo!

- Você é minha mulher e não uma vaca ou égua do Haras! - ele gritou e sua voz ecoou pelo carro.

Não sei se isso é normal mais eu tive um ataque de riso mesmo sentido dores que pareciam a morte mais cruel. Nico me olhou estranho e perguntou se eu estava bem.

- É claro que estou, eu te amo Nicolas. Agora dirigi rápido!!

- Chegamos! - Ele gritou ao estacionar o carro.

Imediatamente dois enfermeiros já estavam a caminho quando nos viram e trouxeram uma cadeira para mim. Nico pegou as bolsas no banco de trás do carro e guiou a cadeira comigo choramingando até o hall do hospital. Os enfermeiros me tiraram de perto de Nico e estavam me direcionando a sala de parto enquanto meu marido fazia minha ficha. Eu não queria ficar longe do meu marido, não queria ter um bebê sozinha.

- Nicolas, não me deixa só! - gritei e o hospital inteiro olhou pra mim.

- Calma meu amor – Nico disse correndo ao meu encontro – vá com os enfermeiros que eu chegarei lá em alguns minutos, eu jamais deixaria você sozinha nesse momento. É o nosso momento, nossa princesa vai chegar.

De alguma forma aquelas poucas palavras me confortaram, por mais que eu sentisse falta de uma mulher aqui comigo, minha mãe ou mesmo uma amiga, eu sabia que não estava sozinha.

- Tudo bem, te vejo na sala de parto.

Pov. Nico Di Ângelo 

Eu não sei quem estava com mais medo se a Thalia ou eu. No meio do nervosismo peguei meu celular e liguei primeiro para Bianca que começou a gritar na minha orelha e acordou Luke com eles, dei uma risada da sua animação e isso aliviou um pouco o nervosismo e o medo que estava sentindo. Depois de Bianca se controlar disse que já estava vindo e que Luke viria depois, pois, tinha que ficar com o Chris, o meu novo sobrinho, desligamos e liguei para Percy que avisa a Annie e o resto da família já que eles estavam na casa de Sally. Percy me deu os parabéns e logo depois disse que já chegaria com todos, concordei e desliguei.

Caraca!

Eu vou ser pai!

Eu tive nove meses para me acostumar, mas agora vi que não me acostumei nada. Minha filha vai nascer dentro de poucas horas, é muita emoção. Respirei fundo e entrei na sala de parto onde tudo já estava preparado, Thalia estava suada mas um pouco mais calma. Me posicionei ao seu lado e segurei a sua mão.

- Pronto meu amor eu estou aqui. Fique calma e faça como o médico lhe pedir.

- Fica aqui comigo. Com você eu não tenho medo.

                Sorri ao ouvir aquilo e me dei conta de que eu era a família dela, de que era comigo que ela contava.

                - Eu não vou sair de perto de você.

                - Muito bem senhora Thalia, faça força agora! Mantenha a calma e respire, você está indo muito bem. Você tem totais chances de conseguir um parto normal. Vamos lá, eu já estou vendo o bebê chegando! - disse o médico.

                Thalia estava quase sem forças, eu segurava sua mão e podia ver a exaustão em seu rosto.

                - Vamos meu amor você consegue. A nossa Lia está nascendo!

                Thalia recuperou o fôlego e com um gritou ensurdecedor ela apertou minha mão e fez força. As lágrimas já escorriam pelo rosto da Thals quando um choro agudo e fino invadiu a sala e todos olharam encantados para criança linda nos braços do médico.

- Nasceu! - gritou o médico emocionado – É uma linda e perfeita menina.

- A nossa Lia nasceu, amor. –falo emocionado no ouvido de Thalia que está do mesmo jeito que eu. A nossa filha nasceu, é só o que importa agora.